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I.INTRODUÇÃO
No presente trabalho de português que tem como tema a evolução da língua portuguesa pretende-se abordar toda sua história desde os tempos mais antigos até aos dias de hoje; começando por dizer que a língua portuguesa é a 8.ª língua mais falada no mundo (por cerca de 200 milhões de pessoas), e a língua oficial de 9 países. Como língua viva, dinâmica, o Português resultou da evolução e influência de várias línguas de povos invasores da Península Ibérica, desde a língua dos primeiros povos, como os Lusitanos, até à dos Romanos. Apesar de a língua deste povo, o Latim, ter sido de grande influência para o nascimento do Galego-Português, invasões do território lusitano pelos Visigodos e pelos Árabes deixaram marcas na língua. Por exemplo, vocábulos iniciados por al- são de origem árabe, como alcaide e aldeia.
Há outras línguas, como o Francês, o Catalão, o Italiano e o Romeno, que são muito semelhantes ao Português. Deve-se isso ao facto de terem todas a mesma origem e, por isso, são chamadas de línguas românicas.
II.DESENVOLVIMENTO
1.SURGIMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA
O surgimento da Língua Portuguesa está profunda e inseparavelmente ligado ao processo de constituição da Nação Portuguesa. Na região central da actual Itália, o Lácio, vivia um povo que falava latim. Nessa região, foi posteriormente fundada a cidade de Roma, esse povo foi crescendo e anexando novas terras ao seu domínio. Os romanos chegaram a possuir um grande império e, a cada conquista, impunham aos vencidos os seus hábitos, as suas instituições, os seus padrões de vida e a sua língua.
Existiam duas formas de expressar o latim:
O latim vulgar era somente falado. Era a língua do quotidiano, usada pelo povo analfabeto da região central da actual Itália e das províncias: soldados, marinheiros, artífices, agricultores, barbeiros, escravos, etc. Era a língua viva, sujeita a alterações frequentes e por isso apresentava diversas variações.
O latim clássico era a língua falada e escrita, apurada, artificial, rígida, era o instrumento literário usado pelos grandes poetas, prosadores, filósofos, retóricos. A expressão do latim que os romanos acabavam por impor aos povos vencidos era a vulgar; estes povos eram muito diversificados e falavam línguas muito diferentes, por isso em cada região o latim vulgar sofreu alterações distintas, o que resultou no surgimento dos diferentes romanços (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"), que deram posteriormente origem às diferentes línguas neolatinas ou românicas.
2.A EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Como língua viva, dinâmica, o Português resultou da evolução e influência de várias línguas de povos invasores da Península Ibérica, desde a língua dos primeiros povos, como os Lusitanos, até à dos Romanos. Apesar de a língua deste povo, o Latim, ter sido de grande influência para o nascimento do Galego-Português, invasões do território lusitano pelos Visigodos e pelos Árabes deixaram marcas na língua. Por exemplo, vocábulos iniciados por al- são de origem árabe, como alcaide e aldeia.
Há outras línguas, como o Francês, o Catalão, o Italiano e o Romeno, que são muito semelhantes ao Português. Deve-se isso ao facto de terem todas a mesma origem e, por isso, são chamadas de línguas românicas.
A língua é um elemento importante de união entre os povos. Contrariamente a outros países, como a Espanha, Portugal é um país que beneficiou, desde a sua fundação, em 1143, de uma língua comum e de fronteiras estáveis.
Só no reinado de D. Dinis é que se começaram a escrever documentos em Português.
Os séculos XV e XVI, período da expansão marítima, foram importantes na medida em que permitiram a consolidação da língua portuguesa, mas também a colonização de outros continentes onde a língua lusa foi implantada. Por isto se explica a variação linguística do Português.
Em Portugal, há vários dialectos. Lindley Cintra, linguística e dialectólogo, destacou dois principais, os dialectos portugueses setentrionais e os dialectos portugueses centro-meridionais.
Por razões sociais ou culturais, há uma variedade que é considerada como referência. É a chamada norma que, actualmente, corresponde à variedade lisboeta.
Do mesmo modo que o Português europeu foi influenciado por outras línguas como o Italiano, o Francês, Inglês, também os Portugueses introduziram vocábulos noutras culturas como, por exemplo, “obrigado”, “trigo” ou “martelo”. Pode dizer-se que, actualmente, a língua que mais influência a nossa é o Inglês.
Os “mass media” e a escola são as instituições que, hoje, mais contribuem para a instituição de uma norma linguística. Apesar disso, continuam a existir diversos dialectos, com mais tendência a manterem-se em zonas rurais que urbanas. Aliás, é daquelas que ainda hoje o país mantém um rico património literário nacional de transmissão oral como os contos tradicionais, as lendas, os provérbios, os pregões ou os responsos. Não é estranho, pois, que encontremos, neles, regionalismos.
Do romance constituído, há séculos, no Ocidente da Península Ibérica, nasceram duas línguas nacionais, o Galego e o Português. Ao longo da sua história, o Português evoluiu, transportou-se para outros continentes, transformou-se em contacto com outras línguas, ramificou-se em duas normas linguísticas que servem culturas diferentes, em Portugal e no Brasil, e pode, no futuro, dividir-se ainda mais, com a criação de normas africanas.
O mundo mudou, a língua muda. O Português evoluiu e diversificou-se. Porém, a diversidade não impediu a unidade. E é ainda a língua portuguesa que une, hoje, povos que os oceanos separam.
A língua portuguesa uniformizou-se a partir do século XVI e adquiriu as características do português actual. A rica literatura renascentista portuguesa, nomeadamente a produzida por
Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. As primeiras gramáticas e os primeiros dicionários da língua portuguesa também datam do século XVI. Existe um período na evolução da língua portuguesa a que também se denomina PERÍODO PSEUDO-ETIMOLÓGICO e que se inicia no século XVI e se prolonga até 1911, ano em que é decretada a reforma ortográfica, fundada nos preceitos da gramática de Gonçalves Viana, publicada em 1904.
A grande reforma seguinte, em 1945, resultante de um acordo ortográfico entre Portugal-Brasil, sofrendo algumas alterações em 1971, continua a ser norma oficial da ortografia por que nos regemos ainda hoje. Hoje o português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas) e "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac. Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".
A língua portuguesa tem uma das histórias mais fascinantes entre as línguas de origem europeia. Em razão das navegações portuguesas nos séculos XV e XVI, tornou-se um dos poucos idiomas presentes na África, América, Ásia e Europa, sendo falado por mais de 200 milhões de pessoas.
Nos demais países africanos de língua oficial portuguesa, o português é utilizado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais e nas situações da vida quotidiana.
5.FASES HISTÓRICAS DO PORTUGUÊS
Fase proto-histórica
Anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade do latim usado apenas em documentos e por isso também chamado de latim tabaliônico ou dos tabeliões).
Fase do português arcáico
Do século XII ao século XVI, corresponde dois períodos:
Fase do português moderno
A partir do século XVI, quando a língua portuguesa se uniformiza e adquiri as caracteristicas do português atual. A rica literatura renascente portuguesa, produzida por Camões, teve papel fundamental nesse processo. As primeiras gramáticas e dicionários da língua portuguesa também surgiram do século XVI.
O actual quadro das regiões de língua portuguesa se deve as expansões territoriaais lusitanas ocorridas no século XV a XVI. Assim que o língua portuguesa partiu do ocidente lusitano , entrou por todos os continentes: América (com o Brasil), África (Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, República Democrática de São Tomé e Príncipe), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), e Oceania (Timor), além das ilhas atlânticas próximas da costa africana ( Açores e Madeira), que fazem parte do estado português.
Em alguns países o português é a língua oficial (República Democrática de São Tomé e Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde), e apesar de incorporações de vocábulos nativos de modificações de pronúncia, mantêm uma unidade com o português de Portugal.
Em outros locais, surgiram dialetos originários do português. E também regiões em que essa língua é falada apenas por uma peguena parte da população, como em Hong Kong e Sri Lanka.
O Português vem do Latim vulgar, sabe-se que o latim era uma língua corrente de Roma. Roma, destinada pela sorte e valor de suas bases, conquista, através de seus soldados, regiões imensas. Com as conquistas vai o latim sendo levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos colonos, pelos homens de negócios. As viagens favoreciam a difusão do latim.
Primeiramente o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e Sardenha, plenas províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela Espanha, pelo norte e nordeste da Récia, pelo leste da Dácia, surgindo daí as línguas românicas ou novilatinas.
São línguas românicas porque tiveram a mesma origem: ao latim vulgar. Essas línguas são, na verdade, continuação do latim vulgar. Essas línguas românicas são: português, espanhol, catalão, provençal francês, italiano, rético, sardo e romeno.
III.CONCLUSÃO
Chegado ao fim desse trabalho, conclui-se que a língua portuguesa surgiu do latim vulgar e o latim classico; Como língua viva, dinâmica, o Português resultou da evolução e influência de várias línguas de povos invasores da Península Ibérica, desde a língua dos primeiros povos, como os Lusitanos, até à dos Romanos. E concluindo, a língua portuguesa uniformizou-se a partir do século XVI e adquiriu as características do português actual.
IV.BIBLIOGRAFIA
Internet:
yahoo.com.br/respostas;
Wikipédia.com/pesquisas;
Superescola.com.br/trabalhos;