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Apontamentos e Resumos de Geografia - 10º Ano |
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Clima Autores: Carlos Filipe Costa Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 12/12/2011 Apresentação: Resumo/Apontamentos sobre ó Clima (altas e baixas pressões, contrastes regionais, tipo clima em portugal, etc...), realizado no âmbito da disciplina de Geografia (10º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.
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AS ALTAS E BAIXAS PRESSÕES Ar Frio Anterior . Nuvens altas e finas; . Início do agravamento do estado de tempo. Frente Quente . Céu muito nublado, nuvens de grande desenvolvimento horizontal; . Chuvas contínuas e de longa duração (chuviscos). Ar Quente . Melhoria temporária do tempo; . Diminuição da nebulosidade; . Curtos períodos de chuva alternados com boas abertas; . Temperatura relativamente elevada; . Decréscimo da pressão; . Vento moderado. Frente Fria . Agravamento do estado do tempo; . Aumento da nebulosidade (nuvens de grande desenvolvimento vertical); . Chuvas intensas e de curta duração (aguaceiros); . Descida da temperatura; . Subida rápida da pressão atmosférica; . Aumento de velocidade e mudança do rumo do vento. Ar Frio Posterior . Melhoria progressiva do estado do tempo; . Diminuição da nebulosidade; . Queda de alguns aguaceiros dispersos; . Temperatura relativamente baixa. Centro de altas pressões (Latitude 30º N/S e pólos)
. Ar descendente e divergente; . Aumento da pressão para o centro. Centro de baixas pressões (Latitudes temperadas N/S e equador)
. Ar convergente e ascendente; . Diminuição da pressão para o centro. A FORMAÇÃO DOS CENTROS DE ALTAS E BAIXAS PRESSÕES Baixas Pressões – estas podem ter dois tipos de origem: . térmica – o aquecimento do ar, devido ao contacto com uma superfície muito quente, torna-o mais leve e este eleva-se. Esta situação é frequente ocorrer no Verão (onde as temperaturas são mais elevadas) e no interior dos continentes (ausência do efeito amenizador do mar – Oceano); . dinâmica – a subida do ar é provocada pela convergência do mesmo vindo de direcções opostas (ver caso das baixas pressões equatoriais, devido à convergência dos ventos alísios). Altas Pressões – estas podem ter dois tipos de origem: . térmica – o arrefecimento do ar, quando contacta uma superfície muito gelada, torna-o mais denso e não sobe. Esta situação é frequente ocorrer no Inverno (onde as temperaturas são mais baixas) e no interior dos continentes (ausência do efeito amenizador do mar); . dinâmica – resulta do movimento descendente do ar frio que se encontra a maiores altitudes. CONTRASTES REGIONAIS DA TEMPERATURA EM PORTUGAL
DIFERENÇAS ENTRE JANEIRO E JULHO . Quantidade de isotérmicas; . Disposição das isotérmicas; . As isotérmicas de Janeiro estão mais espaçadas, enquanto as de Julho estão mais juntas. HUMIDADE NA ATMOSFERA A humidade na atmosfera é medida em gramas por m³ de ar. A humidade absoluta é a quantidade de vapor de água contida num determinado volume de ar, num determinado momento e a uma determinada temperatura. A capacidade do ar para reter vapor de água tem um limite que aumenta com a temperatura. Quando a humidade absoluta atinge esse limite, significa que o ar ficou saturado, isto é, atingiu o seu ponto de saturação – quantidade máxima de vapor de água que um determinado volume de ar pode conter a uma determinada temperatura. Quanto mais baixa for a temperatura, maior a probabilidade de ocorrer precipitação. A humidade relativa é a relação entre a humidade absoluta e o ponto de saturação a uma dada temperatura; varia entre 0% e 100% no sentido inverso ao da temperatura. Quando a humidade relativa é de 100%, significa que o ar está saturado. Não esquecer que para haver precipitação, tem de haver, necessariamente, duas situações: . humidade (ou vapor de água); . subida do ar OS TIPOS DE CLIMA EM PORTUGAL Clima temperado mediterrânico de influência atlântica – no Norte Litoral (Porto e Aveiro, por exemplo) . Temperaturas médias amenas ao longo do ano; . Amplitude de variação térmica anual moderada ou fraca; . Precipitação abundante, sobretudo no Outono e Inverno; . Dois meses secos. Clima temperado mediterrânico de influência continental – no Norte Interior (Vila Real e Castelo Branco, por exemplo) . Temperaturas relativamente baixas no Inverno e elevadas no Verão; . Amplitude de variação térmica anual acentuada; . Precipitação fraca; . Três a quatro meses secos. Clima temperado mediterrânico – em todo o Sul do País (Évora, por exemplo) . Temperaturas médias suaves no Inverno e elevadas no Verão; . Amplitude de variação térmica anual moderada; . Precipitação fraca; . Quatro a seis meses secos. REGIÕES AUTÓNOMAS Arquipélago dos Açores (clima temperado marítimo) . Temperaturas médias amenas ao longo de todo o ano, com uma amplitude da variação térmica anual moderada ou fraca; . Precipitação abundante, sobretudo no Outono e no Inverno; . Estação seca nunca superior a dois meses e só nas ilhas mais orientais. Arquipélago da Madeira (clima predominantemente mediterrânico) Na Ilha da Madeira, devido à orientação E-O do relevo: . na vertente norte, os ventos húmidos do Atlântico tornam a precipitação mais elevada; . a vertente sul, mais abrigada e exposta a ventos provenientes do Norte de África, é mais quente e seca. A Ilha de Porto Santo, de relevo quase plano, apresenta temperaturas mais elevadas, precipitações fracas e uma estação seca mais prolongada.
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