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Textos de Apoio Física - 10º Ano |
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1ª e 2ª Lei Da Termodinâmica Autores: Maria Antonieta Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 27/09/2011 Resumo do Trabalho: Textos de Apoio sobre a 1ª e 2ª Lei Da Termodinâmica, realizado no âmbito da disciplina de Física (10º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.
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1ª LEI DA TERMODINÂMICA A energia interna pode variar se entrar ou sair energia através do sistema como W, Q e radiação. Estes 3 parâmetros não estão nos sistemas, não são propriedades do sistema, passam de um sistema para outro (em trânsito). A energia interna é propriedade de um sistema. Num sistema isolado : ΔEint= 0 Em sistemas não isolados : ΔEint= W + Q + R = ou ≠ 0 W + Q + R são equivalentes porque são grandezas que têm a ver com energia (J). Um exercício: Água aquecida numa chaleira. Recebe energia do disco eléctrico, emite energia por radiação. Não se realiza trabalho. ΔEint= Q – R Q – entra ; R – sai Comparar com os movimentos bancários (saldo energia interna, os 3 parâmetros. Dinheiro, cheques ou transferência bancária). Radiação Quando se faz incidir luz proveniente de uma fonte de laser dentro de um cilindro de material isolador, toda a luz é absorvida pelas moléculas de gás que ficam com maior Ec , o que se traduz por um aumento de energia interna e aumento de temperatura. Um ex: muito comum é o aquecimento em forno microondas. Trabalho Trabalho útil e trabalho dissipativo Trabalho útil é o trabalho que se aproveita trabalho dissipativo transforma-se em calor Foi Joule (lei de Joule), para circuitos eléctricos. Para aquecer um líquido tanto se podia utilizar calor como trabalho. Dentro de um vaso calorimétrico (paredes isoladoras), contendo água, monta-se um conjunto de pás que giram juntamente com um eixo, quando um corpo cai preso a um fio. A água vai aquecendo. O ΔEint é igual ao W dissipativo. Exp. que permitiu fazer a equivalência entre calor e trabalho. (Aumento de Ei). Outro tipo de W dissipativo – W eléctrico responsável pelo aquecimento de uma resistência eléctrica (efeito Joule). Calor Fluxo de calor da vizinhança para o sistema ou vice-versa. Capacidade térmica mássica e calor de transformação mássico Capacidade térmica mássica (c) Unidade SI – JKg-1 ºC-1 Quando se aquece um objecto a pressão constante Q é directamente proporcional à variação de temperatura. Q = mcΔt M – massa do corpo; c - Capacidade térmica mássica; Δt - variação de temperatura Para a água c = 4,18Jg-1 ºC-1 ou c = 4,18 x103 J Kg-1 ºC-1 Esta energia também é conhecida como uma caloria (1 caloria = 4,18 J). 2ª LEI DA TERMODINÂMICA No Universo , a quantidade de energia útil nunca aumenta, ou a quantidade de entropia vai aumentando. As máquinas nunca têm um rendimento de 100%. Devido ao atrito nas peças, que provoca energia dissipada (ou degradada), pelo calor, pelo desgaste, deformação, vai alterar a sua energia interna. Perde a capacidade de realização de trabalho. Energia útil = energia fornecida – energia dissipada Apesar de tudo, há conservação da energia (1ª lei da termodinâmica). A quantidade de energia útil irá diminuir tanto na Natureza como no funcionamento das máquinas. Evolução dos fenómenos Há uma evolução natural dos fenómenos. Dão-se num sentido de modo espontâneo, são irreversíveis. Há aumento de energia interna. Também há processos reversíveis mas é necessário que não haja atrito, nem transferência de energia como calor, nem diferença de pressão e temperatura. Mas não é muito fácil. Ex: comprimir uma seringa, se largarmos, volta à posição inicial. O trajecto do pêndulo, mas há sempre um pouco de atrito – Epg → Ec e vice-versa. Ex: para içar uma pedra, é preciso uma máquina (não é espontâneo), mas o contrário já é natural. Um corpo quente colocado num ambiente mais frio arrefece e não o contrário. Durante a queda de uma bola a Epg passa a Ec. quando atinge o solo, a Ec macroscópica passa a energia interna. A situação inversa nunca se dá (subida da bola quando se larga uma bola), uma máquina não pode converter em W todo o calor que recebe de uma fonte. O sentido natural das mudanças na Natureza é o que origina uma diminuição da qualidade da energia. Na evolução do Universo quer ocorra espontaneamente ou com recurso a máquinas, verifica-se uma contínua degradação da energia (diminuição da energia disponível para realização de trabalho). ENTROPIA (S) Grandeza introduzida por R. Clausius e que determina o sentido em que um processo natural evolui. ΔS – sua variação. Esse sentido é o da perda da energia para as vizinhanças sob a forma de calor/radiação (degradação). À medida que a entropia aumenta, vai diminuindo a energia útil disponível. E vai aquecendo, por causa da energia degradada. Só não aumento de entropia quando o corpo está em equilíbrio térmico com as suas vizinhanças. Só alteração do estado do sistema quando há diferença de temperatura entre o sistema e as suas vizinhanças. A tendência é o equilíbrio. Gotas coloridas em água, vão fazer com que a água passado pouco tempo fique homogénea. O contrário não se verifica. Entropia - Capacidade de mudança, transformação. Pode-se inverter o processo, utilizando máquinas, mas há à mesma degradação de energia. Em qualquer processo natural irreversível, um sistema evolui no sentido em que há aumento de entropia do sistema e sua vizinhança. É uma medida da desordem do sistema. ΔS = 0 reversíveis ΔS > 0 irreversíveis ΔS < 0 impossíveis . Se o sistema recebe calor, aumenta a Ec das partículas, maior será a desordem do sistema, maior será a entropia. . Se a um sistema retirarmos calor, a sua temperatura diminui. A entropia da vizinhança aumenta para compensar. . Se a temperatura não variar, a entropia mantém-se. MÁQUINAS TÉRMICAS É impossível converter integralmente o calor libertado na queima dos combustíveis em trabalho necessário para movimentar as pás de uma turbina. Há degradação de energia. A energia degradada é transferida para um “reservatório” que se encontra a temperatura inferior à temperatura da caldeira. Designa-se por fonte fria. Só é possível transferir calor de uma fonte fria para uma fonte quente através da realização de trabalho. Ex: frigoríficos, bombas de calor, etc. Um exemplo de máquina térmica é a locomotiva a vapor (James Watt) O combustível é queimado na fornalha. O calor libertado durante a combustão aquece a água contida numa caldeira até à ebulição. O vapor de água faz movimentar um êmbolo que está associado às rodas da locomotiva, movimentando-as. Os gases saem pela chaminé. A energia transferida à máquina como calor não é integralmente utilizada para realizar trabalho mecânico. Parte desta energia é libertada como calor na chaminé – energia dissipada. η= 4% A realização de trabalho faz-se a partir da transferência de calor entre 2 fontes. Quente – câmara de combustão; Fria – ambiente Rendimento de processos termodinâmicos Não é possível construir máquinas de movimento perpétuo, ou seja, máquinas que realizem trabalho sem consumir energia. Sistema termodinâmico em interacção com 2 fontes térmicas
Rendimento (máquina térmica) = Wrealizado ou n= W calorfornecidopelafontequente Q1 sendo W = Q1 – Q2
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