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Textos de Apoio

Geologia - 12º Ano

 

Dinâmica da Litosfera e Grandes Estruturas Geológicas

Autores: Henrique Santos

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 16/09/2011

Resumo do Trabalho: Textos de Apoio sobre a Dinâmica da Litosfera e Grandes Estruturas Geológicas, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (12º ano).

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Dinâmica da Litosfera e Grandes Estruturas Geológicas

1.1 – A convecção do manto terrestre e o movimento das placas litosféricas

Geotermia – Energia produzida no interior da Terra

Fontes de energia interna da Terra – Radioactividade, Contracção gravitacional e Bombardeamento Primitivo.

Movimentos de Convecção – As quantidades de calor existentes no interior da Terra seriam suficientes para criar no manto correntes de convecção térmica as quais poderiam ser as grandes responsáveis pela ruptura, separação e posteriores deslocamentos laterais dos continentes.

Modelo A – Modelo de Holmes – tem um nível de convecção profunda dos materiais rochosos do manto, assumindo que o seu sobreaquecimento ocorre na proximidade do núcleo.

Modelo B – Existem dois níveis de convecção. Um no manto inferior e outro no manto superior. O ramo ascendente do manto inferior aquece as rochas do manto superior, as quais iniciam por sua vez o seu movimento de ascensão.

Modelo C – Modelo mais complexo. Os materiais rochosos do manto inferior, durante o seu movimento de convecção, na proximidade da transição do manto inferior-manto superior, transferem calor para as rochas do manto superior que iniciam o movimento de convecção. A submersão, no manto inferior corresponde a direcção da ascensão do manto inferior.

1.2 – Movimentos verticais da litosfera. Equilíbrio isostático

Isostasia – Tenta explicar como se mantém o equilíbrio entre a litosfera e a astenosfera.

Ajustamento isostático – Movimentos verticais da litosfera, de levantamento ou de afundamento de forma a encontrar o equilíbrio com a astenosfera.

Anomalias isostáticas negativas – Ocorrem quando existem levantamentos verticais da litosfera. Tende a recuperar o equilíbrio, elevando-se. Ex: erosão e degelo

Anomalias isostáticas positivas – Ocorrem quando existem afundamentos verticais da Litosfera. Tende a afundar-se na astenosfera. Ex: Sedimentação

1.3 – Movimentos horizontais da litosfera – da formação de riftes à formação de cadeias montanhosas.

Dorsais oceânicas - A morfologia dos fundos oceânicos é muito importante do ponto de vista geológico, uma vez que a erosão nessas zonas é praticamente inexistente e certos relevos aí existentes são reveladores de intensa actividade geológica. Um dos relevos mais interessantes dos fundos oceânicos é a dorsal médio-oceânica. Esta dorsal apresenta uma largura de 1000 a 2000 km, erguendo-se de fundos com 4000 a 2500 m, podendo alguns dos picos mais altos destas estruturas atingir a superfície, originando ilhas oceânicas, como, por exemplo, os Açores e a Islândia. Esta dorsal não é uma estrutura contínua mas sim retalhada transversalmente por fracturas e falhas transformantes, essa é a razão de ter um traçado muito irregular. A análise da dorsal, apoia a existência de movimentos litosféricos horizontais e divergentes a partir do vale de rifte.

Arcos insulares intra-oceânicos – são alinhamentos de ilhas vulcânicas que se encontram associadas a uma fossa submarina paralela ao alinhamento das ilhas. São um tipo de relevo onde ocorrem fenómenos sísmicos e vulcânicos. Este tipo de relevos, frequentes em muitas zonas oceânicas, aparecem, muitas vezes, devido a fenómenos gravíticos, uma vez que à medida que nos afastamos da dorsal a litosfera oceânica, ao ficar mais fria, torna-se mais pesada, ficando mais densa do que a astenosfera, que, tendo uma composição química próxima, está no entanto mais quente. Devido a este tipo de relação entre densidades das duas zonas, o equilíbrio torna-se instável, fazendo com que a existência de uma fractura no oceano permita que um dos bordos da placa bascule e mergulhe na astenosfera, onde será incorporada progressivamente. A integração desta litosfera fria e densa numa zona onde a temperatura é muito superior origina fenómenos de fusão parcial na zona do manto que fica por cima da zona de subducção, que vão, por sua vez, originar magmas que ascendem à superfície, originando um arco insular vulcânico. Ex: Ilhas Marianas

Riftes Continentais – Distensão da litosfera conduz a falhas, e a conjugação do movimento relativo entre os blocos pode originar grabens (depressões) ou hors (relevos)

Bacias sedimentares – São depressões da superfície terrestre, nas quais se depositam sedimentos, ou por vezes materiais vulcânicos. Estas estruturas formam-se devido a abatimentos da litosfera devido a processo denominado subsidência.

Cadeias montanhosas – Criadas através de forças compressivas que actuam sobre uma placa continental. Pode formar cadeias montanhosas de margem continental e cadeias montanhosas intracontinentais

Cadeias montanhosas de margem – formam-se em zonas de convergência, e podem ser de três tipo subducção, obducção e de colisão.

Subducção – litosfera oceânica mergulha sob a litosfera continental

Obducção – litosfera continental mergulha sob a litosfera oceânica

Colisão – colisão entre duas litosferas continentais

Cadeias montanhosas intracontinentais – Montanhas que se formam no interior dos continentes. Formam-se através de forcas compressivas. Ex: Himalaias

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