Trabalhos de Estudantes  

Trabalhos de Área de Integração
12º Ano

 

Ficha do trabalho:

Jogos Infantis

Autores: Daniela Santos

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 12/03/2013

Resumo: Trabalho sobre Jogos Infantis, realizado no âmbito da disciplina de Área de Integração (12º ano). Ver Trab. Completo

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Jogos Infantis

Introdução

Iremos trabalhar a exploração do jogo como veículo da dinâmica corporal, serve de propósito a este módulo, que pretende preparar o aluno para o uso de jogos com regras pré-definidas, assim como a situação espontânea que, corretamente pesquisada, servirá o mesmo fim.

Jogos Tradicionais

Jogo da Macaca

Material: Um sítio plano para jogar, um giz para desenhar a macaca e uma pedra.

Jogadores: Numero variável.

Jogo: Procura-se um sítio plano para jogar. De seguida desenha-se a macaca com o giz. O primeiro jogador pega na pedra e começa a jogar, atira-se a pedra para uma casa da macaca e ao pé-coxinho percorre-se a macaca sem pisar os riscos e apanha-se a pedra ao passar por ela. Joga-se até que a pedra tenha sido atirada para todas as casas. Se ao atirar a pedra não cair na casa certa ou cair fora da macaca, perde-se o jogo e dá-se a vez a outro jogador.

Jogo da Serpente

Material: Nenhum.

Jogadores: Número variável.

Jogo: As crianças formam duas equipas que se dispõem em fila, agarrando-se uns aos outros pela cintura, formando uma serpente.

Colocam-se frente a frente as duas serpentes e, à indicação do professor, a criança da frente de uma equipa terá que tocar na última criança da outra equipa. Ganha a equipa que tocar em primeiro lugar no último jogador da outra serpente.

Jogo da Vara

Material: Varas

Jogadores: Número ilimitado.

Jogo: Espetar as varas no chão, os participantes alinham-se todos atrás de uma marca de costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de partida e o jogo contínua com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.

Jogos que desenvolvem capacidades condicionais

Jogo da corrida de sacos

Material: Sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes.
Jogadores: Número variável.
Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma meta.

Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entre para dentro do seu saco, segura as bordas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.

Jogo da corrida ao tesouro

Material: Um tesouro (rebuçados) e corda.

Jogadores: Numero Variável

Jogo: É marcado um percurso dentro do estabelecimento de ensino e uma meta, a meio do percurso vão ser colocadas cordas onde cada criança tem de saltar 5 vezes. A primeira criança a chegar á meta receberá o tesouro. Convém ser o mais rápido possivel, mas no final os rebuçados serão para todas as crianças.

Jogo da corda

Material: Uma corda.

Jogadores: Número variável.

Jogo: Formam-se duas equipas. Dois jogadores seguram a corda por cada uma das pontas e fazem-na girar. Cada jogador entra na corda que gira e tenta fazer o maior número de saltos. Quem fizer mais saltos sem pisar a corda ganha. Pode-se saltar de várias maneiras: ao pé-coxinho, com os dois pés juntos, entre outros.

Jogo do Cabo de Guerra

Material: Corda longa e forte.

Jogadores: 6 ou mais e um adulto para supervisionar.

Jogo: Os jogadores dividem-se em duas equipas, as mais equilibradas possíveis em tamanho e força.

O centro da corda pode ser marcado com um pedaço de pano, sendo posicionado sobre uma linha central marcada no chão com uma varinha. Os membros de cada equipa fazem uma fila, um atrás do outro, em pontas opostas da corda, deixando uns centímetros da corda livre ao meio.

Os participantes seguram a corda. Os jogadores em cada ponta podem atuar como apoio, dando um laço fraco a volta do peito. Os apoios devem ser os jogadores mais fortes da equipa.

Depois da equipa estar posicionada, o adulto da inicio á competição e grita: "Um, dois, três e já!", e imediatamente a equipa começa a puxar a corda com toda a força possível, tentando arrastar a equipa adversária para o centro da linha. Se o primeiro membro de uma equipa cruzar a linha central ou deixar cair a corda, a equipa adversária será a vencedora.

Jogo do “Passa a bola”

Material: 1 bola.

Jogadores: Número variável.

Jogo: Faz-se uma roda entre as crianças e cada criança tem de passar a bola ao seu colega do lado, é uma forma de brincarem mas também para trabalharem a sua motricidade grosseira e também treinar a velocidade, pois a cada rodada a bola tem de circular cada vez mais depressa.

Jogo do “Autocarro”

Material: Pedaços de fitas amarela e azul.

Jogadores: Número variável.

Jogo: A turma será dividida em dois grupos, sendo que cada grupo terá de segurar uma fita de cor diferente (uma amarela e outra azul). Assim, os autocarros serão formados por duas filas de crianças interligadas pela fita da mesma cor. O professor começa a brincadeira, o som da buzina do autocarro, é imitado pelas crianças. A seguir, cada autocarro desloca-se do lugar bem devagar, aumentando aos poucos a velocidade e o som. Após percorrer um determinado trajeto, sempre a imitar o autocarro, diminuir a velocidade até parar, e finaliza-se assim a brincadeira. Variar os grupos e o percurso, enquanto houver interesse dos alunos.

Jogo da “Galinha”

Material: Nenhum.

Jogadores: Número variável.

Jogo: Inicia-se a brincadeira com as crianças a imita o andar de uma galinha, abrindo e fechando as asas, muito devagar, como se estivesse com preguiça. A seguir, o coordenador da brincadeira oferece comida às galinhas, que devem correr para apanhar o milho. Após terem comido bastante, as galinhas reiniciam a caminhada, devagar, até que fiquem com fome outra vez. Novamente lhes será oferecido milho e todos irão correr para comer.

Jogo das “Borboletas”

Material: Fitas coloridas.

Jogadores: Número variável.

Jogo: Deve-se amarrar as fitas nos punhos das crianças, de modo a que as pontas fiquem soltas. Para isso, amarra-se o elástico nos pulsos de cada aluno e passar a fita por baixo, deixando que fiquem presas pela parte central. Ao sinal do professor, os alunos devem correr livremente pela sala, movimentando os braços como se fossem asas de borboletas. Deixar que as crianças criem os movimentos, de acordo com sua vontade.

Jogos que desenvolvem as capacidades coordenativas

Jogo da “Bola à parede”

Material: 1 bola.

Jogadores: Número variável.

Jogo: Cada criança bate a bola com a mão sucessivamente contra a parede, sem parar e sem a deixar cair no chão. Se jogam em equipa, bate uma criança e depois outra, alternadamente. 
Quando a bola cai no chão, começa, o adversário ou a outra equipa a jogar. Ganha aquele que conseguir bater maior número de vezes com a bola na parede.

Jogo do “Arco que falta”

Material: Arcos

Jogadores: Número variável.

Jogo: Distribuir os arcos aleatoriamente pelo chão.

Iniciar com menos um arco do que a quantidade das crianças.

As crianças devem caminhar entre os arcos e ao sinal do professor: “coelho vai para a toca!”, Devem entrar no arco. Os arcos devem ser eliminados um a um a cada rodada.

Convém entrar no arco que estiver mais perto e prestar atenção a quem estiver a organizar o jogo.

Jogo da “Trilha Circular”

Material: Arcos.

Jogadores: 2 jogadores.

Jogo: Escolhe-se duas crianças, segundo critérios já estabelecidos (sorteio, sexo, etc...). Dado o sinal do início, os dois participantes apanham o arco e colocam-no no chão à direita, à esquerda ou à sua frente, como quiserem. De seguida, o orientador ordena à coluna que se movimente, de acordo com as sugestões:
Rodar por fora do arco.
Rodar aos pares, um fora e um dentro do arco.
Saltar sobre o arco com um pé.
Saltar com os dois pés juntos, dentro e fora do arco.

Conclusao:

Na minha opinião, este trabalho foi muito útil, na medida em que me deu a possibilidade de explorar um tema que acho interessante e do qual posso aprender mais ainda.

Deste modo tive que, em primeiro lugar, definir e perceber o conceito de jogos tradicionais, capacidades coordenativas e condicionais. Cheguei então à conclusão que, apesar de haver inúmeras definições dadas por várias pessoas, podemos afirmar que, de um modo geral que jogos tradicionais fazem parte do nosso legado cultural e representam um património vivo que tem perdido força, expressão e notoriedade ao longo dos tempos e desempenham um papel fundamental no desenvolvimento psicomotor da criança.

As capacidades condicionais são as capacidades ligadas à eficiência do metabolismo energético. Estão associadas aos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, aos processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos.

As capacidades condicionais são:

- Força;

- Velocidade;

- Resistência;

- Flexibilidade;

As capacidades coordenativas são as capacidades determinadas pelas componentes onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central. Estas capacidades possuem uma grande importância, uma vez que constituem a base para a aprendizagem, a execução e domínio dos gestos, pois são elas que permitem organizar e regular o movimento.
 

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