Tecnologia

Introdução

Este tema surgiu no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Existiam vários temas e as nossas professoras sortearam-nos pelos vários grupos. Ficámos contentes por termos ficado com este tema. As nossas expectativas são dar a conhecer a história da tecnologia, explicar o que é a ciência, mencionar várias fontes e objectos tecnológicos, falar sobre a engenharia, elaborar um friso cronológico sobre a evolução tecnológica e enumerar algumas curiosidades.

A Tecnologia

O que é a ciência?

A ciência é aquilo que sabemos sobre o mundo que nos rodeia. A ciência ajuda-nos muito a procurar informação do nosso mundo.

Os cientistas usam os seus conhecimentos para ajudá-los a investigar coisas, como os telemóveis.

Também usam o conhecimento que têm do mundo para desenhar e inventar coisas novas.

Sem a ciência, não existiriam muitas das máquinas e dos recursos que hoje conhecemos. Neste contexto, a ciência chama-se tecnologia.

História

A história da tecnologia tem introduzida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas todas as ferramentas, precisaram, antes do uso, de um recurso natural adequado. As tecnologias mais antigas converteram matérias-primas em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como a arte rupestre e a raspagem das pedras, as ferramentas mais primitivas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para converter matérias-primas em produtos úteis.

A descoberta do fogo foi um ponto-chave na evolução tecnológica, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis.

As ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca, o parafuso e a polia, até à maquinaria mais complexa como o computador, os meios de comunicação, entre outros.

A maior parte da tecnologia mais recente é aplicada na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar.

Tipos de tecnologia

. Ciências aplicadas

. Arte e linguagem

. Tecnologia da informação

. Tecnologia militar e tecnologia de defesa

. Tecnologia doméstica ou residencial

. Engenharia

. Tecnologia medicinal

. Tecnologia do comércio

. Tecnologia digital

. Tecnologia educacional

Lista de tecnologias

Fontes e objectos tecnológicos

Internet

A Internet é um conjunto de redes em escala mundial de milhões de computadores. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs).

Os jogos de aposta, a pornografia e os jogos multi-jogadores são as áreas mais utilizadas na Internet.

As informações que existem na Internet contribuem para que as pessoas tenham acesso a elas sobre vários assuntos, mas nem todas as informações existentes na Internet são autênticas. Há uma grande força no termo “liberdade de expressão” quando se fala de Internet, e por isso, qualquer indivíduo mal-intencionado consegue publicar informações falsas prejudicando o conteúdo dos dados.

Um dos factos negativos é o plágio – é muito comuns as pessoas copiarem o material disponível.

Crime na Internet

Muitos crimes na Internet estão relacionados com a pedofilia, abrangendo a prostituição e a divulgação de fotografias pornográficas de menores.

Também têm sido constantes os problemas sobre calúnia em sites de relacionamento, vulgarmente conhecidos como chats, bem como a defesa de actos proibidos e também a divulgação dos mais diversos tipos de preconceitos.

Os crimes mais usuais na rede incluem o envio de     e-mails com pedidos de autorização de dados bancários e senhas. Da mesma forma, e-mails relativos a listas negras ou a falsos prémios também são hábitos comuns, bem como o envio de arquivos anexados. Especialistas referem que é melhor não abrir arquivos com extensões consideradas perigosas (“.exe, “.scr”, ou qualquer outra extensão desconhecida) por servirem de passagem de vírus de computadores. No entanto, os chamados cookies são inofensivos, uma vez que o intuito deles é reunir dados estatísticos. 

Televisão

A televisão é um sistema electrónico de recepção de imagens e sons de forma instantânea. Funciona a partir da análise da conversão da luz e do som em ondas electromagnéticas e da sua reconversão num aparelho – televisão. O televisor capta as ondas electromagnéticas e através dos seus componentes internos converte-as novamente em imagem e som.

Tipos de programas:

. Programas de conversa

. Telejornal

. Vídeo clipe

. Programas seriados

. Telenovelas

. Debates

. Documentários

. Desenhos animados

. Filmes

A televisão moderna divide-se em três tendências distintas:

. Aparelhos de TV somente.

. Sistemas integrados com aparelhos de DVD e/ou videojogos montados no próprio televisor

. Sistemas independentes com tela grande para o usuário montar as peças como um home theater. Este sistema interessa aos videófilos e cinéfilos que preferem componentes que podem ser trocados separadamente.

Robôs

Um robô é um dispositivo electromecânico capaz de realizar esforços de forma autónoma, pré programada, ou manualmente. Os robôs são habitualmente utilizados na execução de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou arriscadas para os seres humanos. Os robôs mais comuns são os industriais.

A indústria automóvel é um dos campos que mais se utiliza desta tecnologia, onde os robôs são programados para substituir a mão-de-obra humana em trabalhos repetitivos ou perigosos.

Foguetão

Um foguetão é uma máquina que se desloca soltando atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. O tipo mais comum, que inclui todos os foguetões, é o foguetão químico, que trabalha libertando a energia química contida no combustível através do processo de combustão. Estes foguetões também precisam de carregar um comburente para fazer reagir o combustível. Esta fusão de gases sobreaquecidos é depois espalhada numa tubagem, de forma a direccionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguetão para a frente.

História

A origem do foguetão é provavelmente oriental. A primeira notícia que se tem do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora. Os foguetões foram introduzidos na Europa pelos árabes. Durante os séculos XV e XVI foram utilizados como arma incendiária. Depois, com o aperfeiçoamento do material de guerra, o foguetão de guerra desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleónicas.

Inicialmente foram desenvolvidos foguetões especificamente destinados para uso militar, normalmente conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais. Os programas espaciais que os americanos e os russos colocaram em marcha basearam-se em foguetões projectados com finalidades próprias para a astronáutica derivados destes foguetões de uso militar.

Princípio do funcionamento

Imaginemos uma câmara fechada onde exista um gás em combustão. A queima do gás vai fazer pressão em todas as direcções. A câmara não se vai mover em nenhuma direcção pois as forças nas paredes opostas da câmara irão anular-se. Se introduzirmos um bocal na câmara, onde os gases possam escapar, haverá um desequilíbrio. A pressão praticada nas paredes laterais opostas continuará a não produzir força, pois a pressão de um lado anulará a do outro. Já a pressão exercida na parte superior da câmara produzirá atracção, pois não há pressão no lado de baixo (onde está o bocal). Assim o foguetão deslocar-se-á para cima por reacção à pressão feita pelos gases em combustão na câmara de combustão do motor. É por isso que este tipo de motor é chamado de propulsão por reacção.

Como no espaço anterior não há oxigénio para queimar com o combustível, o foguetão deve levar armazenado em tanques não só o propelente (combustível), mas também como o oxidante (comburente).

Tipos de foguetão

Foguetão de combustível líquido – em que o combustível e o comburente estão armazenados em tanques fora da câmara de combustão e são bombardeados e misturados na câmara onde entram em combustão;

Foguetão de combustível sólido – em que ambos, combustível e o comburente, estão já misturados na câmara de combustão em estado sólido.

Foguetão de um estágio – neste caso o foguetão é "monolítico";

Foguetão de múltiplos estágios – possui múltiplos estágios que vão queimando em sequência e sendo descartados quando o combustível acaba, permitindo aumentar a capacidade de carga do foguetão.

O futuro

O foguetão convencional deverá passar por alguns avanços nos próximos anos, embora ainda deva ser o maior responsável, por muito tempo, pelo envio de astronautas e satélites artificiais ao espaço.

Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia astronáutica, é o motor Scramjet, capaz de atingir velocidades hipersónicas quinze vezes a velocidade do som. Este motor não possui partes móveis, e obtém a compressão necessária para a combustão pelo ar que entra pela frente, impulsionado pela própria velocidade do veículo no ar. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004.

Os computadores

Os computadores são máquinas de informação. Podem armazenar números, palavras, fotografias e outras informações e depois processá-las ou transformá-las.

Os computadores possuem muitos circuitos. A informação viaja através deles como um código feito de sinais eléctricos.

O equipamento que constitui o computador chama-se Hardware. Para funcionarem os computadores também precisam de instruções; a isto chama-se Software.

Os computadores podem ser ligados uns aos outros formando uma rede chamada Internet, de forma a poderem partilhar as informações.

Arquitectura do Hardware

Mesmo que a tecnologia utilizada nos computadores digitais tenha mudado dramaticamente desde os primeiros computadores, quase todos os computadores ainda usam a arquitectura de Von Neuman.

Os computadores possuem quatro secções principais. Essas partes são incorporadas por barramentos.

Poucos computadores, utilizados principalmente para pesquisa e computação científica, têm diferenças significativas, mas eles não têm grande aplicação comercial.

Arquitectura do Software

A principal característica dos computadores modernos, o que os distingue de outras máquinas é que podem ser programados.

As instruções executadas pela ULA (unidade lógica e aritmética) não são um rico conjunto como a linguagem humana. O computador tem apenas um limitado número de instruções bem definidas.

O conjunto particular de instruções que um computador possui é conhecido como a linguagem de máquina do computador. Na prática, as pessoas não escrevem instruções directamente na linguagem de máquina, mas numa linguagem de programação, que é posteriormente traduzida na linguagem de máquina através de programas especiais, como interpretadores e compiladores.

A execução das instruções é tal como ler um livro. Apesar da pessoa normalmente ler cada palavra e linha em consequência, é possível que algumas vezes ela volte para pontos anteriores do texto de interesse ou passe a secções não interessantes. Da mesma forma, um computador que segue a arquitectura de Von Neumann executa cada instrução de forma sequencial, da maneira como foram armazenadas na memória. Mas, através de instruções especiais, o computador pode repetir instruções ou avançá-las até que alguma condição seja satisfeita.

Os computadores não conseguem pensar, eles somente executam as instruções que lhes fornecemos.

Memória

A memória é um dispositivo que permite ao computador armazenar dados por um certo tempo.

Nos computadores modernos, cada posição da memória é configurada para armazenar grupos de oito bits. Cada byte consegue representar 256 números diferentes. Para armazenar números maiores podem-se usar diversos bytes consecutivos.

A memória do computador é normalmente dividida entre a memória primária e secundária. Normalmente a memória primária comunica com a ULA - Unidade Lógica e Aritmética - por meio de um barramento ou canal de dados. A velocidade de acesso a memória é um factor importante de custo de um computador, por isso a memória primária é construída de forma hierárquica num projecto de computador. A memória secundária ou memória de massa é usada para gravar grande quantidade de dados que não são perdidos com o desligar do computador, por um período de tempo.

Meios de transporte

Durante muitos milhares de anos, o homem não conheceu outro meio de transporte e locomoção para além das próprias pernas. Até que um dia o homem descobriu a tracção animal. Aos poucos aprendeu a capturar e domar animais fortes, utilizando-os para se transportar e aos seus objectos.

Durante os últimos anos do século XVIII e os primeiros do século XIX, vários meios de transporte fizeram triunfalmente a sua aparição. A “mala-posta”, que surgiu em 1789, foi como que o grande “expresso” da época para as viagens de longo curso.

Na época ainda se viviam muitos medos da vagabundagem, os crimes e os roubos pelos trajectos que seguiam de umas povoações para as outras. Mas foi nos princípios do século XX que se iniciou uma profunda transformação nos meios de transporte com a incorporação da máquina a vapor ao caminho-de-ferro e ao barco.

O grande impulso que os transportes registaram na primeira metade do século XX permitiu a ampliação dos mercados, solucionou o abastecimento de matérias-primas à indústria e, portanto, contribuiu para a expansão da produção mercantil. Com isto confirmou-se um grande desenvolvimento internacional.

Outro problema era que não havia meios de transporte que resistissem às péssimas condições em que se encontravam as estradas portuguesas, mesmo após a criação do Ministério das Obras Públicas, em 1852, onde o ministro Fontes Pereira de Melo, ao tomar conta dessa pasta, deu grande incremento à construção e reparação de estradas, cujos percursos macadamizados ainda na época não atingiam três centenas de quilómetros.

Com outras alterações políticas no país, a Câmara Municipal começou por proceder à abjudicação à firma Projectoplano e Consultores económicos com sede em Lisboa na avenida Fontes Pereira de Melo, à elaboração de um projecto destinado ao “Centro de Coordenação de Transportes de Peniche”. Este projecto vinha a ser abandonado e substituído por outro mais modesto, elaborado pelos Serviços Técnicos Município, em face dos elevados custos da obra prevista e reduzido valor da compartição estatal que era possível obter para a sua concretização.

A Câmara Municipal procedeu a uma construção de uma estação rodoviária, cuja escritura foi lavrada a 9/10/1991.

Em 1993 procedeu-se à inauguração do “CENTRO COORDENADOR DE TRANSPORTES DE PENICHE”, designação da nova estação rodoviária, com uma cerimónia simples que consistiu na apresentação de uma placa a assinalar o acto ocorrido praticamente ao mesmo tempo em que o Centro entrava ao serviço público. A Câmara Municipal de Peniche decidiu abjudicar à Sociedade Anónima “Rodoviária do Tejo, SA”a concessão de exploração daquela Central de Camionagem de Peniche, pelo prazo de dez anos, prorrogáveis por um período de tempo.   

Engenharia

A engenharia é a arte, a ciência e a técnica de bem conjugar os conhecimentos especializados científicos de uma dada área do saber com a sua viabilidade técnico-económica, para produzir novas utilidades e/ou transformar a natureza em conformidade com ideias bem planeadas.

Com as engenharias, conhecimentos científicos técnicos e a experiência prática são aplicados para exploração dos recursos naturais para o planeamento urbano e ambiental, entre tantas aplicações.

Actualmente a exigência de soluções mais precisas para diversos problemas abrangidos pela engenharia exige a aplicação de modelos físicos e de modelos matemáticos, incluindo o tratamento de equações diferenciais, que fornecem sistemas de equações algébricas, após tratamento por método das diferenças finitas.

Áreas da engenharia

1. Engenharia Acústica;

2. Engenharia Aeroespacial;

3. Engenharia Aeronáutica;

4. Engenharia Aeroviária;

5. Engenharia Agrícola;

6. Engenharia de Agrimensura;

7. Engenharia Agronómica;

8. Engenharia de Alimentos;

9. Engenharia Ambiental;

10. Engenharia de Aquicultura;

11. Engenharia de Áudio;

12. Engenharia Automóvel;

13. Bio engenharia;

14. Engenharia Biofísica;

15. Engenharia Biológica;

16. Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia;

17. Engenharia Biomédica;

18. Engenharia Biónica;

19. Engenharia Bioquímica;

20. Engenharia Canónica;

21. Engenharia Cartográfica;

22. Engenharia Civil;

23. Engenharia de Computação;

24. Engenharia de Comunicações;

25. Engenharia de Controlo e Automação;

26. Engenharia de Custos;

27. Engenharia Económica;

28. Engenharia Eléctrica;

29. Engenharia Eléctrica e Electrónica;

30. Engenharia Eletromecânica;

Curiosidades

Sabias que os cientistas suspeitam que os robôs serão capazes de atingirem uma inteligência semelhante à humana na primeira metade do século XXI?

Sabias que os filósofos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas directamente a partir dos recursos naturais?

Sabias que o primeiro computador electromecânico foi construído por Konrad Zuse?

Sabias que foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores actuais?

Sabias que…

Computador digital – um computador que opera com amplitudes numéricas variáveis baseadas em correntes eléctricas, voltagens e resistências.

Hidroplanador – uma embarcação muito rápida cujo casco é equipado com estruturas em formas de asas.

Radiotelescópio – em vez de recolher as ondas luminosas, tal como acontece nos telescópios ópticos, o radiotelescópio utiliza uma antena direccional para captar sinais de rádio vindos do espaço.

Neutrão – partícula sub atómica não carregada que se encontra no núcleo de todos os átomos, excepto os de hidrogénio.

Fotão – um quanto de energia electromagnética, tal como a luz.

Electrão – pequena partícula sub atómica estável carregada. Cada átomo de carga neutra tem tantos electrões em órbita quantos neutrões no núcleo.

Positrão – um electrão positivo. Uma partícula elementar com a mesma massa do electrão e com uma carga eléctrica igual, mas de sinal contrário.

Conclusão

Ficámos satisfeitos com este trabalho, aprendemos coisas novas e atingimos os nossos objectivos. O que nos custou mais a decidir foi a capa, tínhamos duas e cada elemento de grupo tinha uma opinião diferente por isso foi difícil chegarmos a um consenso.

Sabíamos que a tecnologia envolvia muitos temas, dos quais tivemos de excluir alguns.

Gostámos de fazer este trabalho em todos os parâmetros e esperamos que tenham gostado da nossa apresentação.

Bibliografia

Google – wikipédia

Beal, George, “Século XX – Resposta a tudo”, Grisewood e Dempsey Ltd, 1985, pags. 119-126.

Folhas do programa de eficiência energética – EDP

“A minha primeira enciclopédia”.

Revista National Geographic Portugal, edição de Maio de 2008

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