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Trabalhos de Estudantes

Trab. da Área de Projecto- 8º Ano

 

Desportos Aquáticos

Autores: Inês

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 04/08/2011

 

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre alguns dos Desportos Aquáticos (canoagem, kitesurf, mergulho e remo), realizado no âmbito da Área de Projecto (8º ano).

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Desportos Aquáticos

Introdução

O grupo elaborou este trabalho com o propósito de ficar a conhecer melhor alguns desportos aquáticos. No trabalho que iremos apresentar, falaremos sobre a canoagem, o kitesurf, o mergulho e o remo. No seu conteúdo constará a história, as várias técnicas e manobras, entre outros.

Canoagem

História:

Desde os tempos mais remotos, o homem tem utilizado distintas formas de embarcações para navegar nos rios, nos lagos e nos mares. A canoa foi criada pelos índios da costa Este do Canadá, que a utilizavam como meio de transporte para a caça, para a pesca e para a guerra. Os colonizadores, caçadores de peles e pesquisadores utilizaram, desde logo, esta embarcação como meio de transporte, para se deslocarem pelos rios e lagos do Canadá.

O caiaque, termo que proveio de ka-y-ak (bote dos homens), é originário dos esquimós da Gronelândia. Esta embarcação era o meio de sobrevivência mais importante destes pequenos homens, pois possibilitava-lhes deslocarem-se sobre as águas geladas em busca de caça e de pesca. Muita das vezes emprega-se o termo “canoa” para designar canoa ou caiaque. No entanto existem diferenças entre ambos.

A canoagem utilizada como desporto:

A canoagem começou a ser praticada como modalidade desportiva a partir de 1840, pela mão do escocês John Mac Gregor.

Fabricou um caiaque com 30Kg, com a armação em madeira e revestido com tela impermeável, baptizando-o com o nome de ‘’Rob Roy’’. Com esta embarcação percorreu os rios de vários países, tais como a Inglaterra, a França, a Alemanha, a Suíça e, inclusivamente, o Rio Nilo, no Egipto, tendo organizado várias competições na Europa.

Mais tarde, outros pioneiros lhe seguiram os passos nas mais diversas travessias. Desta forma começaram a aparecer os primeiros clubes e a organizarem-se competições. 

O caiaque difundiu-se no continente Europeu a partir de 1890 na Suíça e na Alemanha. Inicialmente, esta embarcação era utilizada somente com excursionistas, mas rapidamente passou para a competição.

Os modelos de caiaque foram evoluindo na tentativa de se tornarem o mais rápido possível em forma de peixe: largas na proa e estreitas na copa e compridos, até que em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim se introduziu comprimento máximo e largura mínima.  

Introdução ao desporto:

Independentemente do tipo de embarcação, dá-se o nome de canoísta ao seu tripulante. Este impulsiona a embarcação através de uma pagaia, que não está fixa ao barco. O canoísta é obrigado a dominar o meio aquático e a adoptar medidas de segurança de forma a evitar os acidentes, bem como utilizar a embarcação para os fins que lhe são próprios.

Na canoagem, existem várias especialidades:

Águas tranquilas: pratica-se em águas totalmente tranquilas, sem correntes;

Águas bravas: pratica-se em rios e canais artificiais com correntes fortes, obstáculos e dificuldades;

Descida de rios desportivos: provas em que os canoistas percorrem distâncias geralmente superiores a 10km, competindo contra as correntes e obstáculos;

Turismo náutico: especialidade fora de competição que possibilita aos canoístas conhecer novos sítios ao longo da costa rios ou lagos;

Canoa á vela: especialidade pouco divulgada e com um número reduzido de praticantes.

Equipamento:

O equipamento varia consoante a época do ano e a especialidade praticada. Normalmente deve-se utilizar roupa de material térmico, justa ao corpo, que permita a transpiração e mantenha uma boa temperatura corporal. Durante o transporte da embarcação, deve-se usar chinelos, que serão retirados após entrar na mesma.

Partes da embarcação:

Nem todas as embarcações possuem as mesmas partes, no entanto, pode-se generalizar e distinguir as seguintes partes:

. Proa: parte dianteira da embarcação;

. Popa: parte traseira da embarcação;

. Casco: metade superior da embarcação;

. Poço: abertura onde o canoísta se coloca;

. Quebra-mar: parte saliente da embarcação que se encontra em volta do poço e que permite segurar o saiote;

. Banco: parte mais elevada onde o canoísta se senta;

. Finca-pés: instrumento que se encontra fixo ao casco onde o atleta apoia os pés;

. Leme: parte móvel, situada na parte posterior da embarcação que permite alterar a sua direcção;

. Pegas de segurança: corda ou material resistente que se encontra na proa e na popa da embarcação.

Manobras e técnicas:

Manobras de propulsão: realizadas de forma a conseguir um deslizamento da embarcação sem que haja uma rotação da mesma. Podem ser movimento de avanço, de retrocesso ou de deslocam neto lateral;

Manobras de equilíbrio: realizadas com o objectivo de manter ou restabelecer a estabilidade do conjunto pagaia-canoísta-embarcação;

Manobras de condução: realizadas de forma a provocar ou corrigir rotações sobre o eixo vertical da embarcação;

Manobras combinadas: são manobras que respondem a mais que um objectivo, tracção-condução, condução-equilíbrio e tracção-equilíbrio.

Kitesurf

História:

As primeiras tentativas de se utilizar o kite foram durante os anos 70. “De lá para cá muita água se passou” e o desporto, hoje em dia, é uma febre.

Os principais responsáveis pelo desenvolvimento do desporto foram os irmãos Legaignoux. Estes franceses foram os primeiros a desenvolver os protótipos do que conhecemos hoje como kite.

O reconhecimento do desporto aconteceu realmente quando famosos windsurfistas passaram a utilizar o kite para diversão. Entre eles, o que mais se destacou foi Robby Naish que gostou tanto do desporto que, nos dias de hoje, é dos maiores divulgadores.

O que é o kitesurf?

O kitesurf é um desporto que consiste em ‘’voar’’ sobre a água puxado por um kite. Este é o princípio do kitesurf (uma mistura de surf e windsurf), um desporto relativamente novo, embora vá ganhando novos praticantes em todo o mundo.

A segurança é essencial no kitesurf pois qualquer engano pode causar sérios acidentes, entre eles, o enrolar das linhas do kite à volta do corpo durante a queda. Para isso convém estar sempre acompanhado quando pratica o desporto. Se bem que, quem torna o desporto perigoso, é o próprio praticante.

Equipamentos do kitesurf:

Kite: ou pipa, é feito com o mesmo tecido de um pára-quedas, bastante simples de usar. Sem o kite, não existe kitesurf, sendo o principal equipamento do desporto. O seu formato é em asa o que facilita o voo;

Linhas: elo de ligação do kite ao atleta onde existem três tipos: A linha de voo que serve para ligar o kite à barra de controlo. A linha de travagem, que serve para travar e as linhas principais, conhecidas por Kevlar que são usadas para o controlo do kite;

Barra de controlo: utilizada para controlar o kite. O atleta tem a possibilidade de controlar a direcção e a velocidade. Mede aproximadamente 90cm de comprimento e tem um sistema para travar o kite em caso de emergência;

Prancha: o tipo de prancha vai depender do tipo de atleta. Como os saltos são frequentes, as pranchas necessitam de ser resistentes;

Cinto: tem a função de ligar o atleta ao kite.

Manobras do kitesurf:

As manobras utilizadas no kitesurf são uma mistura das técnicas usadas no surf, wakeboard e windsurf. Essas manobras adaptadas criam novos conceitos e nomes, mas o princípio é o mesmo.

O kitesurf apresenta três tipos de manobras:

Manobras de transição: mudanças de direcção feitas pelo atleta. Como manobra deste tipo, o atleta muda a direcção que estava a seguir;

Manobras de salto: feitas no ar e, visivelmente, as mais impressionantes, podendo algumas atingir 7 segundos. É neste tipo de manobra que, literalmente, o atleta pode voar;

Manobras feitas na onda: manobras adaptadas do surf. O grau de dificuldade é alto, já que em caso de queda é perigoso o atleta enrolar-se nas linhas do kite.

Para cada uma destas três opções existem termos e pontuações diferentes.

Dicas e curiosidades:

Nunca subestime a Natureza, pois em caso de ventos fortes é melhor não entrar na água. O controlo do kite fica dificultado e como consequência poderá sofrer um acidente.

Escolha e cuide bem do seu equipamento. Ele é o seu maior aliado na hora de praticar kitesurf. É de extrema importância que se verifique a qualidade do material antes deste ser utilizado.

Mergulho

Curiosidades do desporto:

Aristóteles, o notável filósofo da Grécia antiga, narrou a descida de Alexandre, o Grande, num aparelho de mergulho primitivo para observar a vida marinha.

Em 1679, o padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. O seu passeio subaquático, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, um dos grandes problemas dos mergulhadores.

No ano de 1899, Besnoit Rouquayrol patenteou o primeiro aparelho de respiração autónoma. Mas faltava uma válvula de alta pressão. A solução foi encontrada pelo francês Jacques-Yves Cousteau, em 1943 que o baptizou de aqualung.

Tipos de mergulho:

No mergulho, podemos dizer que há três tipos de mergulho:

Mergulho livre: tipo de mergulho onde não se usa o cilindro de ar comprimido. O mergulhador utiliza apenas a máscara, o respirador e as barbatanas. Quando está no fundo conta apenas com a força física e fôlego.

Mergulho autónomo: neste tipo, é usado o cilindro com ar comprimido, o regulador de ar e o colete equilibrador que servem para controlar a flutuabilidade.

Mergulho dependente: praticado por mergulhadores amadores, uma vez que não há limitação de ar para a permanência do homem sob a água, exigindo assim diversas paragens programadas para descompressão. É utilizado por profissionais, especialmente os que trabalham em plataformas de petróleo e na construção civil.       

Equipamento:

O equipamento necessário à prática de mergulho é:

. Fato isolante: evita a perda de calor e impede o contacto da água na pele;

. Colete equilibrador;

. Regulador;

. Máscara e Tubo: permite respirar sem retirar a cabeça de dentro de água;

. Barbatanas: feitas de borracha ou silicone;

. Garrafa de ar comprimido: pesa de 12 a 15 kg e leva, em média, 2400L de água;

. Cinto de chumbos;

. Faca de mergulho.

Equipamento especifico de mergulho:

. Lanterna principal e traseira.

Riscos do mergulho:

Nitrogénio residual: é o nitrogénio remanescente no corpo após um mergulho, cujo tempo de demora para ser eliminado depende do tempo de mergulho e da profundidade atingida. O tempo de segurança entre um mergulho e outro é de 12 horas. Esta ocorrência é chamada de Doença Descompressiva.

Embolia traumática: Este acidente acontece se o ar contido nos pulmões ficar bloqueado. O mergulhador nunca deve prender a respiração enquanto sobe à superfície. Os gases expandem-se dentro do corpo e os pulmões acabam por explodir.

Ataques de animais: Apesar de pouco comuns, podem causar lesões nos mergulhadores exigindo socorro imediato. São geralmente lesões causadas por animais que possuem espinhos, como raias ou ouriços-do-mar, ou que produzem substâncias urticantes, como por exemplo, as águas vivas.

Remo

História:

O remo é um desporto aquático organizado a partir de meados do século XIX e desde muito cedo integrado no programa oficial dos Jogos Olímpicos. É um desporto de velocidade, praticado em barcos estreitos, nos quais os atletas se sentam sobre bancos móveis, de costas voltadas para a direcção de movimento, usando remos para mover o barco o mais depressa possível, geralmente em rios, lagos ou pistas construídas especialmente para a prática de remo, mas por vezes também no mar. Pode ser praticado em diferentes categorias de barcos desde barcos para uma pessoa, duas ou mais.

Funções dos atletas:

. Voga: dá o ritmo ao barco e não tem ninguém á sua frente;

. Sota-Voga: situa-se imediatamente atrás do voga, responsável pela voga do outro bordo;

. Proa: atleta mais próximo do barco, responsável pelo equilíbrio;

. Sota-Proa: Aquele que está antes do proa;

. Timoneiro: O que comanda o barco e controla o leme;

. Meia Nau: Conjunto de atletas do meio do barco.

Componentes dos barcos:

. Aranha;

. Falca;

. Forqueta;

. Travinca;

. Caverna;

. Patilhão;

. Slide ou carrinho;

. Calhas;

. Pau de voga ou finca pés;

. Caixa de ar;

. Quebra-mar.

Clubes:

. Associação Naval de Lisboa (o mais antigo da Península Ibérica)

. Clube de Regatas Vasco da Gama;

. Clube de Regatas do Flamengo;

. Clube Náutico Capibaribe;

. Real Clube Fluvial Portuense.

Praticantes mais conhecidos:

Mundiais:

. Ned Hanlan;

. Pertti Karppinen;

. Steve Redgrave;

. Viatcheslav Ivanov;

. Thomas Lange.

Portugueses:

. Henrique Capela Baixinho;

. Rodrigo Duarte;

. Inês Cruz;

. Carlos Oliveira.

Conclusão

O grupo concluiu que os desportos aquáticos, quando praticados com segurança, podem ser bastante criativos e engraçados. Gostámos de fazer o trabalho pois foi uma maneira criativa de aprender.

Bibliografia

www.wikipédia.com

Educação Física 3ª parte, Paula Romão e Sílvia Pais, Texto Editora

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