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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Artes - 9º Ano |
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Estátuas de Diferentes Épocas Autores: Patrícia Ramalhete Escola: Escola B/B 2,3 da Venda do Pinheiro Data de Publicação: 30/04/2009 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Estátuas de Diferentes Épocas, realizado no âmbito da disciplina de Artes (9º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Vénus de Milo
Nome: Vénus de Milo Autor: Alexandros de Antioquia Data: Cerca de 130 a.C. A Vénus de Milo é uma famosa estátua grega feita em mármore, com 203 cm de altura, que representa a deusa grega Afrodite (ou Vénus, a única diferença é que Vénus e romana e Afrodite é grega). Esta estatua tem uma longa história e passou por muitos locais antes de chegar ao museu do Louvre em Paris, onde está agora. A história desta escultura começa em 1820, na ilha de Milo (no Mar Egeu) foi lá que foi encontrada por um camponês chamado Yorgos Kentrotas, que poucos dias depois de a ter encontrado ofereceu-a a uns oficiais franceses, que estavam a explorar a ilha, por um preço baixo.
Nessa altura a escultura
estava partida ao meio, mas ainda possuía braços, fazia também parte
dessa obra um plinto com inscrições. Chegando em Constantinopla, d'Urville descreveu a escultura ao embaixador francês, o Marquês de Rivière, que enviou um representante para comprá-la e para traze-la para França. O camponês Yorgos, que continuava com a escultura, achou que os franceses estavam a demorar muito ofereceu a peça a um sacerdote local, que o estava a pressionar. Quando a escultura estava a ser transportada para a Turquia, onde seria oferecida a um tradutor da corte de Constantinopla, os franceses chegaram e pediram ao povo da ilha de Milo que mantivessem o acordo. Durante a transferência para o barco a escultura foi arrastada através de pedras e danificou-se, perdendo o que restava dos braços. Chegando por fim a Paris, a estátua foi remontada, mas os fragmentos dos braços foram descartados. O plinto com as inscrições depois de ser traduzido e datado, revelou a autoria de Alexandros de Antióquia, causando embaraço aos peritos que a haviam atribuído a Praxiteles. O plinto misteriosamente desapareceu, em 1821, pouco antes de a estátua ser oferecida ao rei Luís XVIII da França, que a mandou para o museu do Louvre. Afrodite de Cnido
Nome: Afrodite de Cnido Autor: Praxíteles Data: Século IV a.C. De acordo com uma explicação possivelmente de Plínio, Praxíteles recebeu uma comissão dos cidadãos de Cós por uma estátua da deusa Afrodite. Praxíteles então criou duas versões - uma com roupas e a outra completamente nua, que segundo a história Praxíteles esculpiu enquanto esta se despia para um banho e deixava sua roupa na mão esquerda, enquanto modestamente escondia seus órgãos genitais com a mão direita. Os cidadãos chocados rejeitaram a estátua nua e compraram a versão com roupas. O projecto e a aparência da versão com roupas são hoje desconhecidos porque ela não sobreviveu. A versão nua rejeitada foi comprada por alguns cidadãos de Cnido e exposta em um templo ao ar livre que permitiu a visão da estátua de todos os lados. Ela tornou-se rapidamente uma das mais famosas obras de Praxíteles pelo belo realce de Afrodite como orgulhosamente e eroticamente nua. Pietá
Nome: Pietá (que significa Piedade, em português) Autor: Michelangelo (Miguel Ângelo) Data: 1499 Esta escultura feita em mármore, com 174 centímetros por 69 centímetros representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T), ou seja, «Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez.» Esta escultura fica na basílica de São Pedro, na primeira capela da alameda do lado direito, desde que a estátua foi atacada em 1972 (como vou referir mais abaixo) está protegida por um vidro a prova de bala. O contrato da Pietá foi firmado em 1498 e a encomenda foi feita por Jean Bilhères de Lagraulas, um cardeal francês. Lagraulas pretendia colocar a escultura de mármore no seu memorial. O contrato foi cumprido fielmente em todas as suas cláusulas no que diz respeito ao prazo, perfeição e beleza da escultura. O cardeal Lagraulas faleceu antes de ver a sua encomenda finalizada, mas, de acordo com sua vontade a escultura inicialmente foi colocada na capela dedicada a nação francesa no Vaticano (Santa Petrolina). Em 1749 a imagem foi transferida para a capela de Nossa Senhora das Febres, na basílica de São Pedro como já referi anteriormente. Em 1972, um louco entrou na igreja de São Pedro e golpeou com um martelo a cabeça da virgem, atingindo de cheio o olho esquerdo e a ponta do nariz da belíssima escultura, o acto desse louco impede-nos agora de apreciar de perto a bela Pietá. O Pensador
Nome: O Pensador, originalmente chamado de O Poeta Autor: Auguste Rodin Data: 1880 Esta escultura é feita em bronze, tem 1,90m e retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica “à la Michelangelo” para representar o pensamento e a poesia. A escultura era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representava uma personagem principal do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno. A primeira escultura do Pensador em escala maior foi terminada em 1902, mas não foi apresentada ao público até 1904. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Mas em 1922, foi levada para o Hotel Biron, que transformou no Museu Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em vários museus espalhados pelo mundo. Grupo de Laocoonte
Nome: Grupo de Laocoonte ou Laocoonte e seus filhos Autor: Pensa-se que seja de Agesandro, Atenodoro e Polidoro Data: Na segunda metade do século I a.C., mais provavelmente entre 42 e 20 a.C. Esta escultura é feita em mármore e hoje em dia está exposta no Museu do Vaticano, em Roma. A estátua representa Laocoonte e seus dois filhos, Antiphantes e Thymbraeus, a serem estrangulados por duas serpentes marinhas (um episódio dramático da Guerra de Tróia relatado na Ilíada de Homero e na Eneida de Virgílio). Laocoonte, um sacerdote de Apolo, foi o único que pressentiu o perigo que o cavalo de Tróia representava para a cidade e que protestou contra a ideia de o levar para dentro das muralhas. Segundo a lenda, Poseidon, um deus que favorecia os gregos, enviou então duas serpentes para calar a voz da oposição. A escultura foi provavelmente encomendada por um cidadão romano rico, mas não se sabe exactamente como foi parar às mãos imperiais. No dia 14 de Janeiro de 1506, o romano Felice de Fredi descobriu uma estátua durante trabalhos de manutenção da sua vinha, localizada na zona das antigas termas de Tito, a escultura desconhecida estava desfeita em cinco pedaços, mas todos os habitantes da Roma renascentista sabiam reconhecer uma obra clássica quando a viam. Sangallo correu para o local da descoberta levando consigo Michelangelo, de imediato os dois reconheceram a estátua desfeita como o grupo de Laocoon descrito por Plínio e enviaram a notícia da descoberta a Júlio II, que comprou a estátua na hora por 4140 ducados. Apesar de ser considerada já então uma obra impressionante, o grupo de Laocoonte era uma estátua incompleta pois faltava o braço direito da figura do próprio Laocoonte. A omissão provocou o debate da comunidade artística romana: Michelangelo sugeriu que o braço estivesse dobrado sobre o ombro do personagem, enquanto que a maioria defendia que estivesse, pelo contrário, distendido numa posição mais heróica. Júlio II organizou então uma competição informal onde os escultores pudessem propor a sua solução para o problema. Rafael, como júri do concurso, acabou por escolher uma proposta que representava o braço esticado, e a estátua foi completada desta forma. Em 1957, o verdadeiro braço perdido de Laocoon foi descoberto num antiquário italiano e, como Michelangelo previra, estava de facto dobrado sobre o ombro. Em 1799, Napoleão Bonaparte conquistou a Itália e levou o grupo de Laocoonte para o Museu do Louvre, em Paris. Mas a estátua acabou por ser devolvida ao Vaticano por iniciativa britânica, depois da queda de Bonaparte em 1816.
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