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Trabalhos de Biologia - 10º Ano

 

Albinismo

Autores: Domingas da Conceição Álvaro

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 25/07/2010

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre o Albinismo (o que é, tipos, graus, doenças associadas, etc), realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trabalho Completo

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Albinismo

Introdução

Albinismo, do latim "albus", que significa branco, é uma condição genética herdada caracterizada pela ausência de melanina na pele, olhos e cabelo, assim, pode afetar todas as raças, sem distinção.

A palavra albinismo deriva do latim albus(branco) e se refere à incapacidade de um indivíduo ou animal de fabricar um pigmento denominado melanina (do grego melan, negro), que dá cor à pele e protege da radiação ultravioleta tanto do Sol como de qualquer dispositivo artificial, como as câmaras de bronzeamento artificial.

As puras ignorâncias, da superstição e do preconceito social incrível, tornaram os albinos e pessoas marginalizadas prisioneiras dos que acreditam que certas partes do seu corpo trazem boa sorte.

Conceituação

O albinismo é uma condição de natureza genética em que há um defeito na produção pelo organismo de melanina. Este defeito é a causa de uma ausência parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele e pêlos do animal afetado. Também aparecem equivalentes do albinismo nos vegetais, em que faltam alguns compostos corantes, como o caroteno. É uma condição hereditária que aparece com a combinação de genes que são recessivos nos pais.

Albinos rejeitados

Logo após o nascimento, elas são rejeitadas. Geralmente por seus pais que os abandonam e as suas mães, que são responsabilizadas pela condição fragilizada da criança.

Eles têm dificuldade na escola para ver o quadro-negro. Professores e colegas os discriminam e insultam. Encontrar trabalho é difícil, eles são marginalizados. Sofrem problemas de visão e o sol africano inclemente lhes causa sofrimento, causando ulcerações e queimaduras. Muitos jovens morrem de câncer de pele. Não é fácil ser albino na maioria dos países africanos, muitos dos quais, particularmente nas zonas rurais, explicam a sua falta de pigmentação por uma maldição que paira sobre a família.

Existem mais albinos na África do que em qualquer outro lugar do mundo. Na verdade, os primeiros colonos portugueses os classificaram como uma raça à parte. Se na Europa a taxa de albinismo é um para cada 17.000 pessoas, na África chega a 2.000 ou 5.000, dependendo do país. Uma a cada 70 pessoas é portador do gene. Se o seu parceiro também é um portador, sua prole terá maior chance de ser albino.

Eles são "peças cobiçadas” pelas bruxas. As pernas, braços, pele, língua, e cabelos de albinos valem milhares de dólares. Os curandeiros os utilizam para "curar doenças" e para prometer fortuna. Uma das crenças africanas mais arraigadas garante que se você beber o sangue de um albino vai ganhar muito dinheiro.

O perverso ritual inclui a queima de barracos das vítimas. Os assassinos recebem, em troca, uma ou duas vacas, que lhes  são dadas pelos  líderes da comunidade pelo seu  bom trabalho prestado .

Aqueles que conseguem sobreviver neste ambiente tão hostil,  são forçados a trabalhar sob o escaldante sol africano, ficando irremediavelmente doente de câncer de pele. A média anual estimada de cerca de uma centena de assassinatos, e até agora as autoridades acreditam que, desde os anos oitenta, foram mortas mais de três mil albinos em crimes cometidos com lanças e facões.

Diferentes alterações dos genes podem causar albinismo. Por exemplo, a falta de alguma das enzimas sintetizadoras da melanina ou a incapacidade da enzima para entrar nas células responsáveis pela pigmentação e transformar o aminoácido tirosina, a base para construir o pigmento, em melanina.

Isto é, no caso do albinismo, o indivíduo ou animal possui melanócitos, onde se gera a melanina, mas uma disfunção não permite que estas células fabriquem o pigmento.

O albinismo é uma disfunção universal que pode afetar tanto o homem como a mulher e também afeta os animais. É muito freqüente em ratos, coelhos, cavalos, porcos, peixes, tubarões e tigres.

As pessoas ou animais com albinismo têm muito pouca ou nenhuma pigmentação em seus olhos, pele ou cabelo. Os cabelos, as sobrancelhas e as pestanas são totalmente brancas ou de um amarelo muito pálido, a tez é extremamente clara e os olhos podem chegar a ser rosados. A despigmentação com que nascem não se modifica com a idade.

Os albinos têm dificuldade de enxergar em lugares muito claros e podem sofrer queimaduras por radiação solar muito facilmente, sendo muito provável que desenvolvam câncer de pele caso não se protejam adequadamente.

O albinismo pode se apresentar de forma total ou parcial, afetando respectivamente todo o corpo ou só determinadas zonas. A forma mais comum, no entanto, é a total.

Hereditariedade

O albinismo é hereditário e está condicionado a um gene pouco comum que gera certas características físicas e que tem caráter recessivo, não aparece em todas as gerações. Estima-se que uma em cada 17.000 pessoas são albinas.

Quando um dos pais possui o gene recessivo do albinismo, existe a probabilidade de transmissão de 25% em cada gravidez. De cada quatro filhos, um pode apresentar a doença. No entanto, no caso do nascimento de filho saudável, há 50% de possibilidade de ele ser portador do gene e gerar filhos com albinismo.

A terapia genética abre uma possibilidade para os portadores do albinismo.

Vitiligo

É bom lembrar que existem variadas doenças que se caracterizam por alterações na pigmentação da pele, diminuições congênitas ou adquiridas na produção de melanina. Um exemplo é vitiligo. Ainda que o albinismo possua algumas características similares com o vitiligo, as disfunções não estão relacionadas.

O vitiligo é uma doença da pele que se adquire e se desenvolve  progressivamente, enquanto o albinismo se apresenta desde o nascimento e não aumenta nem diminui com a idade. No albinismo, não existe melanina porque os melanócitos não podem sintetizá-la. No vitiligo, não existe melanina porque os melanócitos foram destruídos.

O albinismo é uma alteração genética que ocorre nos seres vivos, afetando-lhes a pigmentação. Pode, então, ocorrer, conforme os reinos:

Na Zoologia:

Anomalia congénita, caracterizada pela ausÊncia total ou parcial do pigmento da pele, dos pêlos e do olho (a melanina).

Na Botânica:

Anomalia congénita das plantas, consistente na diminuição ou ausência total do caroteno, substância que dá cor à clorofila. O albinismo parcial produz manchas alvas em fundo verde, e corresponde à chamada variegação. Neste caso, o vegetal torna-se ornamental graças à beleza que adquire.

Os principais tipos de albinismo são os seguintes:

1. Oculocutâneo (completo ou total) - em que todo o corpo é afetado;

2. Ocular - somente os olhos sofrem da despigmentação;

3. Parcial - o organismo produz melanina (ou corantes, se no vegetal) na maior parte do corpo, mas em outras partes isto não ocorre como, por exemplo, nas extremidades superiores.

Etimologia

A palavra albinismo deriva do latim albun, que significa branco. Também é conhecido como Hipopigmentação.

Descrição: Nos indivíduos comuns/médios o organismo transforma um aminoácido chamado tirosina na substância conhecida por melanina. Para que haja produção de melanina devem ocorrer uma série de reações enzimáticas (metabolismo) por meio dos quais se opera a transformação do aminoácido Y (chamado tyr) em melanina, por intermédio da acção da enzima tirosinase.

Os indivíduos que padecem de albinismo têm este caminho metabólico interrompido, já que sua enzima tirosinase não apresenta nenhuma actividade (ou esta é tão pequena que é insuficiente), de modo que a transformação não ocorre e tais indivíduos ficarão sem pigmentação.

Transmissão

O albinismo é hereditário, e transmite-se de três formas distintas:

1. Autossómica recessiva;

2. Autossómica dominante, e

3. Ligado ao cromossomo X, quando afecta apenas indivíduos do sexo masculino.

 Graus de albinismo

O albinismo completo se apresenta quando a carência da substância corante se percebe na pele, no cabelo e nos olhos, sendo conhecido como albinismo oculo-cutâneo ou tiroxinase-negativo. Estes indivíduos apresentam a pele e os pêlos de cores branca, e os olhos de tom rosado. Sofrem de transtornos visuais, fotofobia, movimento involuntário dos olhos (nistagmus) ou estrabismo e, em casos mais severos, podem chegar à cegueira. A exposição ao sol não produz o bronzeamento, além de causar queimaduras de graus variados.

No albinismo ocular, uma versão menos severa deste transtorno, apenas os olhos são afetados. Nesta variedade do albinismo a cor da íris pode variar de azul a verde e, em alguns casos, castanho-claro - e cuja detecção se dá mediante exame médico. Nestes casos a fóvea (responsável pela acuidade visual, no olho) tende a desenvolver-se menos, pela falta da melanina, que cumpre um papel central no desenvolvimento do olho, nos fetos.

Os filhos da lua

Os albinos sofrem conseqüências devido a falta de proteção contra a luz solar especialmente na pele e nos olhos. Assim muitos preferem a noite para desenvolvimento de suas atividades, daí o nome filhos da lua. Muitos albinos humanos sofrem dificuldades de adaptação social e emocional.

Outras doenças associadas à falta de melanina

. Síndrome de Waardenberg: é um transtorno que se apresenta como uma mecha de pêlos que crescem sem pigmentação na parte frontal da cabeça, ou pela ausência de pigmentação numa das íris.

. Síndrome de Chediak-Higashi: falta parcial da pigmentação na pele, associado a alterações imunológicas celulares, tendo tendência a criar graves infecções sistémicas.

Albinismo animal

O albinismo afeta todos os seres vivos, inclusive insetos; Os animais albinos, via de regra, não sobrevivem por muito tempo em seu meio natural em virtude de sua debilidade ante os raios solares e ainda porque sua falta de coloração os delata facilmente, quer para suas presas, quer para seus predadores.

Deve-se diferenciar, porém, os animais albinos daqueles que possuem a coloração branca (ou leucísticos). Comumente são vendidos animais como albinos quando na realidade trata-se de animais de pelagem branca mas que ainda assim possuem melanina em seu organismo, como ocorre aos ursos do Ártico.

A vida em cativeiro dos animais albinos é, sem dúvida, a única forma de manter sua sobrevivência. Por sua beleza e raridade, tornam-se atração em alguns zoológicos do mundo, como os seguintes:

O gorila chamado Copito de Nieve (Floquinho de Neve), único albino conhecido de sua espécie, que vivia no Zoológico de Barcelona, até sua morte causada por cancro de pele em 24 de novembro de 2003. Viveu por 40 anos, e nascera na Guiné Equatorial.

O governo da Tanzânia proibiu o curanderismo, para impedir a caça de mais de albinos. Mas a questão é, o que acontece no resto da África? Algumas ONGs estão a trabalhar muito para chamar a atenção para estas redes criminosas.

Conclusão

Em suma o albinismo é uma condição de natureza genetica que toda e qualquer pessoa de uma determinada raça pode contrair, indepedentimente do sexo, onde não há distinção de alimentação; embora existem alguns mitos sobre os albinos seja em termos de alimentação e alguma herónia que vão se alguem estiver a dormir com um albino e levantar-se e não despedir-se dele pode o encontrar lá fora, outra ainda dizem que comer com albino pode nascer albino, apesar disso eles não deixam de ser pessoais normais com outras; embora se apresentam com ausência de melanina que é a parte da superficie da pele.

Bibliografia

. A nosso natureza  - Drª Mary Willian

. O  grande tabu –

. Dispertai – Testemunhas de Jeovas

. Algumas opiniões de pessoais proximas 

 

 

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