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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Biologia - 10º Ano |
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Doença Hepática Alcoólica Autores: Ana Silva, Carla Manuela, Maria Martins, Mário Pereira, Pedro Fernandes. Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 02/08/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Doença Hepática Alcoólica (o que é, sintomas, alcoolismo e cirrose), realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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O que é a doença hepática alcoólica? É um problema de saúde público em Portugal, sendo o álcool a droga de abuso mais frequente no nosso país. A hepatite alcoólica normalmente ocorre após anos de consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Quanto maior o consumo de álcool e a duração desse consumo, maior é a probabilidade do desenvolvimento de uma doença hepática. Essa doença não afecta todas as pessoas que consomem álcool em abundância e as mulheres podem ser mais penalizadas que os homens devido ao seu organismo. A embriaguez não é essencial para o desenvolvimento da doença. As alterações se iniciam dentro do fígado como uma inflamação (hepatite) e progridem para um fígado gorduroso e, finalmente, para a cirrose. A cirrose é a fase final da doença. Complicações sérias estão associadas à doença avançada, como a encefalopatia alcoólica (dano ao tecido cerebral) e a hipertensão portal (pressão sanguínea alta no fígado. Essa doença afecta, normalmente, pessoas acima dos 30 anos. A incidência é de 3 de cada 10.000 pessoas. SINTOMAS: · Perda do apetite · Náusea · Abdómen inchado ou circunferência abdominal aumentada (devido ao fígado dilatado) · Icterícia · Dor e sensibilidade abdominal · Febre · Ascite (acúmulo de líquido no abdómen) · Ganho de peso involuntário (devido ao acúmulo de líquido) · Confusão mental · Sede excessiva · Boca seca · Cansaço
Alcoolismo
O que é o alcoolismo? O alcoolismo resulta do abuso de bebidas alcoólicas, que podem ser bebidas fermentadas, como o vinho, a cerveja, ou bebidas destiladas, como a aguardente, os licores entre outras. No decorrer da digestão, o álcool não experimenta nenhuma transformação. Atravessa a mucosa intestinal e passa para o sangue da veia porta hepática. O excesso de álcool no sangue provoca o alcoolismo que pode ser ocasional ou crónico. A seguir à ingestão de uma bebida alcoólica, o sangue , passa para quase todos os órgãos onde são mais ou menos embriagados de álcool. O alcoolismo resulta do abuso de bebidas alcoólicas, que podem ser bebidas fermentadas, como o vinho, a cerveja, ou bebidas destiladas, como a aguardente, os licores entre outras. No decorrer da digestão, o álcool não experimenta nenhuma transformação. Atravessa a mucosa intestinal e passa para o sangue da veia porta hepática. O excesso de álcool no sangue provoca o alcoolismo que pode ser ocasional ou crónico. A seguir à ingestão de uma bebida alcoólica, o sangue , passa para quase todos os órgãos onde são mais ou menos embriagados de álcool.
É impossível curar um alcoólico se ele não quiser. Existe duas formas de alcoolismo: o alcoolismo agudo e embriaguez e alcoolismo crónico. Os órgãos atingidos pela acção do álcool são coração, vasos sanguíneos, pulmões, tubo digestivo, glândulas endócrinas sistema nervoso, etc. O fígado e o cérebro são os órgãos mais sensíveis à intoxicação alcoólica e a sua alteração é causa de numerosas mortes. O diagnóstico desta doença é feito a partir de análises sanguíneas e o tratamento disponível é abstinência de álcool. Cirrose
O que é a cirrose? A cirrose é uma doença crónica e irreversível do fígado, resultante da substituição das células normais deste órgão - os hepatócitos - por tecido cicatricial. O organismo responde a uma lesão necrótica dos hepatócitos através de uma divisão descontrolada destes, originando ilhas irregulares, rodeadas por tecido conjuntivo, formando-se quistos nodulares, que levam a alterações na anatomia e no funcionamento do fígado, originando o endurecimento e a falência desta importante glândula anexa do sistema digestivo. Doença apresenta duas fases, com diferente visibilidade clínica: uma fase compensada, que pode durar várias décadas, não ocorrendo sintomas; e uma fase descompensada, durante a qual surgem várias manifestações clínicas. Que facilitam o diagnóstico, como emagrecimento rápido e muito acentuado, dores abdominais, eritema palmar, atrofia muscular, ginecomastia, aranhas vasculares e, em fases avançadas, hemorragias digestivas, edema dos membros inferiores e encefalopatia hepática, entre outras. As principais causas desta doença são lesões hepáticas induzidas por hábitos alcoólicos, drogas ou toxinas, hepatites auto-imunes, hepatites virais B, C e D, doenças metabólicas como a hematocromatose. Os tratamentos disponíveis actualmente não são eficazes na regressão da doença, atrasando apenas a sua progressão, através da administração de hepatoprotectores, e aliviando os sintomas.
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