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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Biologia - 10º Ano |
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Relatório de Visita ao Oceanário de Lisboa Autores: Sofia Maciel Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 05/04/2010 Resumo do Trabalho: Relatório de visita ao Oceanário de Lisboa sobre o tema "Reprodução e Evolução", realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Visita ao Oceanário de Lisboa Reprodução e Evolução
Introdução No passado dia 15 de Dezembro, realizou-se uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa, a qual foi feita com uma guia e se iniciou com a mostra de uma apresentação em PowerPoint no âmbito do Atelier dos Oceanos. Os objectivos da visita eram, não só, assistir a uma apresentação acerca dos vários modos de reprodução dos seres vivos, e como estes seres têm evoluído ao longo do tempo (relacionando o que observamos com a matéria dada na disciplina de Biologia); como também observar e aprender alguns dos seus hábitos, comportamentos sociais, como atraem o(a) parceiro(a), etc. Este tema encontra-se na Unidade 6 da programação da componente de Biologia, dividido em reprodução assexuada; reprodução sexuada e ciclos de vida, que incluem a unidade e a diversidade. Na apresentação, falou-se também das diferenças existentes entre a reprodução assexuada e a reprodução sexuada, bem como as vantagens e as desvantagens de cada uma. Essa matéria já tinha sido dada anteriormente, o que contribuiu para que estivéssemos mais à vontade durante a apresentação. A visita aos tanques do Oceanário começou pelo tanque central, que representa todos os Oceanos, desde a zona costeira ao mar aberto e desde a superfície até ao fundo, por isso o cuidado para ter a água a uma temperatura adequada a todas as espécies tem de ser muito rigoroso, assim como a penetração da luz, a profundidade e a estrutura geológica. O oceanário está dividido conforme os oceanos: Atlântico Norte, Antárctico, Pacífico Temperado e Índico Tropical. Genética “O principal objectivo da vida nos animais é passar os genes à próxima geração”, para isto, eles utilizam diversas estratégias de reprodução: - Reprodução assexuada - Reprodução sexuada: . Fecundação interna . Fecundação externa Todos os seres vivos estão dotados de um genótipo – conjuntos de genes de um indivíduo – e um fenótipo – características observáveis no ser.
Estratégias de Reprodução ORGANISMOS OBSERVADOS NO OCEANÁRIO:
Na
reprodução assexuada
formam-se novos indivíduos a partir de um
Na
reprodução sexuada,
os novos indivíduos são originados a partir de um ovo, célula que
resulta da fecundação. Constitui um processo biológico comum a quase
todos os seres vivos. Os descendentes possu Há, ainda, animais com os dois tipos de reprodução (r. assexuada e r. sexuada), como por exemplo as anémonas e as esponjas (hermafrodita).
As esponjas pertencem ao Filo Porífera e são seres pluricelulares simples, uma vez que as suas células não se organizam em órgãos ou tecidos, daí não se poder considerar as esponjas como sendo verdadeiros animais, apesar de pertencerem ao respectivo reino. Têm o corpo perfurado com poros, canais e câmaras onde circula a água. O esqueleto é formado por películas calcárias, de sílica ou por fibras de espongina. A parede do corpo é constituída por epiderme, canócitos (que revestem as cavidades internas) e mesogleia. A entrada de oxigénio e eliminação das excreções é feita por difusão directa para a água. Como a maioria é hermafrodita, a maturação das células sexuais dá-se em tempos distintos para que não ocorra auto-fertilização da colónia. Como já foi referido, podem reproduzir-se tanto sexuadamente como assexuadamente, conforme as condições ambientais. Assexuadamente, as esponjas reproduzem-se por fragmentação – separação de fragmentos do corpo, originando cada fragmento um novo indivíduo por regeneração – ou por gemulação – formação de uma ou mais saliências que se desenvolvem e separam, originando novos seres. Quanto à r. sexuada, os gâmetas são produzidos em células chamadas gonócitos. Os óvulos são fecundados no interior da esponja por espermatozóides que entram com a água. Uma vez feita a fecundação, a esponja expulsa para o exterior os zigotos que crescerão para dar origem às larvas. As larvas movem-se por meio de cílios e após alguns dias de vida livre, dirigem-se para o fundo, onde se fixam ao substrato e dão origem a uma nova esponja. Curiosidade: Das esponjas, retiram-se substâncias que são empregues no fabrico de fármacos para combater doenças, como o cancro e a SIDA. As anémonas pertencem ao Filo Cnidária, assim como as hidras, as medusas e os corais. Têm simetria radiada, dois tipos morfológicos diferentes (pólipo e medusa) e cavidade gastrovascular com uma única abertura. É um animal muito primitivo provido de apenas alguns órgãos ou aparelhos que são poucos especializados. Possui, nos tentáculos, um tipo de células que lhe são características, os nematocistos. Os Cnidários podem reproduzir-se assexuadamente por gemulação ou por fragmentação. A fecundação, quando se dá, é externa e o desenvolvimento é indirecto, por meio de larvas denominadas plânulas, que são planctónicas. No oceanário existem diversas espécies de anémonas: - Anémona-piscivora (Urticina piscivora) - Anémona-verde-gigante (Anthopleura xanthogrammica) - Anémona-rosa-da-areia (Urticina columbiana) - Anémona-nodosa (Bunodosoma capensis) - Anémona-da-areia (Bunodactis reynaudi) - Anémona-tapete-de-Haddon (Stichodactyla haddoni) - Anémona-plumosa (Metridium senile) - Morango-do-mar (Actinia equina) - Anémona-agregadora (Anthopleura elegantíssima) - Anémona-do-mar (Anemonia sulcata) - Anémona-cogumelo (Discosoma sp.) - Anémona-vermelha-do-Norte (Urticina lofotensis) Curiosidade: Os peixes-palhaço e as suas anémonas vivem em harmonia. Para o peixe, os tentáculos urticantes da anémona tornaram-se inofensivos. Os tentáculos das anémonas são uma barreira segura, onde o peixe-palhaço se esconde dos predadores. Diante de um potencial predador, curiosamente, o peixe-palhaço sai da anémona e enfrenta-os! Deste modo tenta atrair o predador e incentiva a sua a perseguição em direcção aos tentáculos da anémona. Dentro da reprodução sexuada existem dois tipos: fecundação interna e fecundação externa.
Fecundação interna:
efectua-se no interior do organismo da fêmea. O macho deposita os
espermatozóides no interior do sistema reprodutor da fêm Nos seres existentes no Oceanário, este tipo de fecundação verifica-se, por exemplo, nos corais. Os corais pertencem ao Filo Cnidária e, juntamente com as anémonas formam a classe antozoários. Os corais possuem um exoesqueleto que pode ser de origem orgânica ou de carbonato de cálcio. Quase todos formam colónias, que constituem os recifes, mas existem muitas espécies em que os pólipos (forma morfológica dos corais) vivem solitários. Podem ser unissexuados ou hermafroditas, bem como estéreis. Como estes não têm locomoção, as larvas, depois de um período de vida livre, fixam-se a uma substrato e dão lugar a um pólipo. Como alguns destes seres são coloniais, podem comunicar entre si através da cavidade gástrica, que apresenta ramificações em forma de tubo. Assexuadamente, eles reproduzem-se por gemulação. No oceanário existem diversas espécies de corais: - Coral-dedo (Sinularia polydactyla) - Coral-couro-cogumelo (Sarcophyton sp.) - Coral-bolha (Plerogyra sinuosa) - Coral amarelo (Parazoanthus axinellae) - Coral-cérebro-sulcado (Oulophyllia crispa) - Coral-árvore (Nephthea sp.) - Coral-mão (Lobophytum pauciflorum) - Coral-ramo (Goniopora sp.) - Coral-galáxia (Galaxea fascicularis) - Coral-lua (Favites sp.) - Coral-uva (Euphyllia divisa) - Coral-feto (Clavularia sp.) - Coral-colt (Cladiella sp.
Fecundação externa:
efectua-se em meio líquido e sucede na maioria das espécies aquáticas,
como peixes ou em seres vivos que procuram a água para Para além de se reproduzir assexualmente por fragmentação, a estrela-do-mar também se pode reproduzir sexualmente a partir de fecundação externa; libertando-se os gâmetas para a água. O zigoto fecundado, geralmente, desenvolve-se numa larva de simetria bilateral que sofrerá, no decurso do seu desenvolvimento, metamorfose para se transformar num adulto de simetria pentarradiada.
Moluscos: A sua reprodução pode-se dar tanto de modo sexuado ou assexuado, havendo seres unissexuados ou hermafroditas. Os gâmetas podem ser lançados para a água ou directamente para o interior da fêmea. Este filo é um dos maiores representantes dos invertebrados e conta com cerca de 100.000 espécies. É um filo tão diversa que contêm os mais pequenos quítones e os mais inteligentes cefalópodes
Dentro
dos moluscos observados no oceanário, falemos em particular
do
polvo-gigante-do-Pacífico
(Octopus dofleini). Pertencente à classe
De uma vez só, uma fêmea deposita num “ninho” uma grande quantidade de ovos fecundados que pode atingir os 200.000. Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles, evitando que algas e outros organismos os ataquem. Curiosidade: Alguns meses após o acasalamento, o polvo acaba por morrer. “Apesar da grande diversidade de formas e tamanhos de peixes, todos respiram por brânquias e, salvo raras excepções, não regula a sua temperatura corporal.” Os peixes cartilagíneos pertencem à classe Condrichthyes, os mais conhecidos são os tubarões e as raias. Possuem um esqueleto de cartilagem, flexível e leve, ideal para a vida na água. Reproduzem-se sexuadamente e a sua fecundação é sempre interna. O desenvolvimento dos embriões pode ser ovíparo (ovos depositados num “ninho”), ovovivíparo (ovo alojado no corpo da fêmea) ou vivíparo (o ser desenvolve-se numa placenta, no interior da fêmea).
O
tubarão-de-port-jackson
(Hetero Depois da cópula, as fêmeas depositam cerca de 12 ovos (ovíparo). Estes ovos são protegidos por cápsulas em forma de espiral que são enroscadas na terra pela fêmea. Curiosidade: Estes tubarões chegam a nadar 800 quilómetros só para poderem acasalar.
O
tubarão-touro
(Carcharias taurus) é um ser peculiar, pois já antes de nascer
tem de lutar pela vida, pois estão sujeitos à selecção natural. O
Ainda
dentro dos peixes cartilagíneos, encontra-se a
manta
(Manta birostris), que
é maior raia existente. Pode atingir os 8 metros e frequenta águas Os peixes ósseos pertencem à classe Osteichthyes e englobam a maioria dos peixes existentes. O que, principalmente, os distingue dos peixes referidos anteriormente é o facto de possuírem esqueleto ósseo. A maioria é ovípara, têm fecundação externa e produzem um grande número de descendentes.
No
tanque central, podia-se observar um peixe á superfície da água: o
peixe-lua
(Mola mola). Têm o corpo mais alto do que comprido, sem barbatana
Como
não se podia deixar de referir, sendo um dos peixes mais procurados
pelos portugueses: o bacalhau. Bacalhau é o nome comum para as espécies
do
Outro
ser também muito peculiar é o
dragão-marinho-comum
(Phycodurus taeniolatus),
que mede entre 11 a 25 centím
Falemos
agora de um mamífero marinho,
o único observado no oceanário, a
lontra-marinha
(Enhydra lutris). Para se manter seca e protegida do frio, o
Curiosidade: A lontra-marinha é considerada um dos mamíferos aquáticos mais inteligentes, pois recorre ao uso de ferramentas, como pedras, para se alimentar.
Por
último, temos uma ave
marinha, o
pi OUTROS ORGANISMOS:
As
rãs pertencem ao filo Chordata
e à classe dos Anfíbios. Os machos das rãs coaxam para atrair as fêmeas.
O coaxar do Reprodução assexuada X Reprodução sexuada: A reprodução assexuada assegura a formação de clones, em que todos os indivíduos podem originar descendentes. É um processo rápido e com pequeno gasto de energia. Um só indivíduo pode originar muitos descendentes. Contudo, a diversidade dos novos indivíduos é praticamente nula e, difícil adaptação a mudanças do meio, logo, não favorece a evolução das espécies. Por outro lado, a reprodução sexuada proporciona uma grande variabilidade de características na descendência. Proporciona a evolução para novas formas e permite às espécies uma maior capacidade de sobrevivência em caso de mudanças ambientais. Como desvantagem, pode-se apontar o facto de ser um processo lento e com grande dispêndio de energia.
Para
aumentar a sua sobrevivência e a da sua família, os animais, geralmente
a fêmea, tem de escolher um macho com boas possibilidades de transmitir
bons
Curiosidade: O choco macho quando é pequeno, por vezes engana os chocos maiores passando por fêmea Dentro daqueles animais com um comportamento social elaborado, destacam-se as aves do paraíso com as suas danças exóticas. Há, também, outras formas de seduzir o(a) parceiro(a), como por exemplo com um bom ninho, oferecendo comida ou até mesmo palhinhas, como no caso do pinguim.
Outros
animais que também têm de dar na vista são os
pavões; em que o macho
atrai a fêmea com as suas belas e coloridas penas. Pe Os animais têm diversos hábitos sociais e, consequentemente, diversos sistemas de acasalamento: - Monogamia: o macho e a fêmea formam um casal unido, sendo que a união pode ser para toda a vida ou apenas durante o período reprodutivo; - Poliginia: o macho acasala com várias fêmeas, enquanto as fêmeas se cruzam com apenas um macho; - Poliandria: a fêmea pode cruzar com vários machos, enquanto que os machos se associam a uma única fêmea; - Poligamia: tanto o macho como a fêmea acasalam diversas vezes e com diferentes parceiros. Em zoologia, designam-se cuidados parentais aos actos que um ou ambos os progenitores realizam para assegurar que os seus descendentes sobrevivam até adquirirem características que lhes permitam sobreviver por si próprios – e eventualmente produzir nova descendência, ou seja, reproduzirem-se. O cuidado parental aumenta a probabilidade de sobrevivência dos filhotes e, consequentemente, aumenta o sucesso reprodutivo da espécie. Os animais têm cuidados parentais para proteger os ovos e para proteger as crias. Há quem proteja os ovos na boca, como o exemplo do peixe-gato; ou numa bolsa, como o exemplo do cavalo-marinho, do dragão-marinho e do canguru; ou então com o preparo de ninhos ou tocas. Muitos pássaros incubam seus ovos sentando sobre eles ou mantendo-os entre os pés, para protegê-los do frio e garantir que os embriões permaneçam aquecidos. Outras aves, como algumas espécies de patos, cujo embrião é sensível a altas temperaturas, protegem os ovos do calor cobrindo os ninhos com penas ou folhas secas. No caso de proteger as crias, o animal que tem os cuidados parentais mais longo (excluindo o ser humano) é o elefante. Os cuidados parentais para com as crias baseiam-se em fornecer alimentação, abrigo e protecção contra os predadores.
Os
cavalos-marinhos
são um exemplo de espécie de peixe monogâmica e com cuidado parental por
parte dos machos. Existem 35 espécies, pertencentes ao género
Hippocampus. Nestes animais, os casais permanecem unidos ao longo Conclusão Após a observação de todos estes seres, chegamos à conclusão que a reprodução não é um processo assim tão simples, pois não se baseia apenas na junção de dois seres e concepção de outro, há que passar por várias fases, diferentes de ser para ser. Para começar, há que saber se o ser precisa de um par sequer para se reproduzir, podemos logo aqui dividir os seres em três grandes grupos: os que se reproduzem sexuadamente (apesar de poderem existir excepções em que o ser se auto-fecunda), os que se reproduzem assexuadamente e ainda os que se reproduzem das duas formas, consoante as condições do meio Falando da reprodução sexuada: Inicialmente, temos o cortejamento, habitualmente feito pelos machos (em algumas espécies é possível reparar que o macho possuí elementos visíveis atraentes e que as fêmeas são muito simples, pois estas não necessitam desses elementos, como é o caso do pavão). Este cortejamento pode envolver danças, sons, e até luta entre os machos pela fêmea; Depois de os pares estarem feitos, a fecundação poderá ser externa ou interna, e os seres podem ser considerados vivíparos, ovíparos ou ovovivíparos. Depois deste trabalho todo, temos as crias: o recomeço do ciclo de vida. Bibliografia . http://pt.wikipedia.org/wiki/Porifera#Reprodu.C3.A7.C3.A3o . http://www.oceanario.pt/docs/SECUNDARIO.pdf . http://pt.wikipedia.org/wiki/Corais . http://www.oceanario.pt/cms/121/ . http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080806073112AAMLmWQ . http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacalhau . http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u96.jhtm . Silva, Amparo Dias da; entre outros; “Terra, Universo e Vida 1ª parte biologia 11º ano”; Porto, 2009 . Barres, José Maria; Muñoz, Paloma; “Didacta – Enciclopédia Temática Ilustrada: Atlas de Zoologia”; F.G.P. editores; Madrid, 2000
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