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Trabalhos de Estudantes

Trabalhos de Biologia - 10º Ano

 

Microscopia

Autores: Carina Sofia

Escola: Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte

Data de Publicação: 18/04/2007

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Microscopia, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trabalho Completo

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Microscopia

Introdução

Os progressos nos conhecimentos dos fenómenos da vida devem-se a um fantástico instrumento que, aperfeiçoado ao longo dos tempos, constitui hoje um dos meios mais importantes para o conhecimento das células. As células são a unidade unificadora da Biologia e são comuns a todos os seres vivos. Todos os seres vivos são constituídos por células e são capazes de auto regulação, auto manutenção e de se reproduzir.

A Teoria Celular começou a ser desenvolvida quando Robert Hooke viu pela primeira vez células da cebola ao MOC. Mais tarde, Dutrochet, com o aperfeiçoamento das técnicas e dos instrumentos, começou a fazer o “esboço” do conceito da Teoria Celular. Só alguns anos depois é que Scheilden e Schwann afirmaram que a célula era a unidade estrutural de todos os seres vivos. Vinte anos depois, Rudolf Virchow postulou que a célula também era a unidade funcional de todos os seres vivos e mais tarde afirmou que a célula era igualmente a unidade reprodutora dos mesmos.

Na segunda metade do século XX, devido ao aparecimento do ME, pôde começar a observar-se as células mais pormenorizadamente. Deste modo, a Teoria Celular está muito mais completa. Hoje pressupõe-se que a célula é a unidade estrutural, funcional, reprodutora, hereditária e de desenvolvimento de todos os seres vivos.

Hoje, as células dividem-se em dois grandes grupos, as células eucaróticas e as células procarióticas. As células eucarióticas têm um núcleo que protege, delimita e envolve o material genético, têm também um sistema endomembranar muito complexo. As células procarióticas têm um sistema endomembranar muito pouco desenvolvido e o material genético encontra-se espalhado pelo citoplasma, a este organito dá-se o nome de nucleótido.     

Este trabalho experimental relativo à observação de células da epiderme da cebola, da batata e também o movimento da água através da membrana celular, teve como objectivos: o conhecimento da célula eucariótica vegetal, possibilitar a identificação de diferentes estruturas celulares da célula vegetal e verificar, a partir da água iodada, que os corantes actuam de uma forma diferente sobre as estruturas celulares.

A cebola é um caule subterrâneo formado por escamas carnudas, separadas entre si por uma epiderme. Esta é facilmente destacável e é constituída por uma única camada de células.

Os amiloplastos são organitos celulares que acumulam amido, encontrando-se em células de certas raízes, caules, sementes e frutos. Os grãos do amido podem apresentar vários aspectos, consoante o mecanismo de deposição do amido.

A separação dos pigmentos fotossintéticos serve para vermos os pigmentos fotossintéticos das plantas. Estes encontram-se nos cloroplastos e captam a energia luminosa, realizando ao mesmo tempo uma das funções essenciais à sobrevivência das plantas.

O objectivo da dissecação do coração era ficarmos a conhecer melhor a constituição dele, observando os seus componentes e tirando conclusões acerca do aspecto e funções de cada um.

Epiderme do bolbo da cebola

Material:

· Microscópio

· Lâminas e lamelas

· Bisturi

· Pinça

· Garrafa de esguicho

· Água destilada

· Papel absorvente

· Bolbo da cebola

Procedimentos:

1. Utilizou-se um bisturi para cortar uma pequena e fina porção da epiderme da cebola.

2. Com a ajuda de uma pinça, destacou-se um fragmento da epiderme da face

côncava de uma túnica da cebola.

3. Colocamos a película numa lâmina e água destilada, tendo o cuidado de manter

a face externa da película para cima.

4. Colocou-se no microscópio a ocular de menor poder de ampliação (5x).

5. Observou-se a preparação com a objectiva de menor ampliação (5x).

6. Esquematizou-se uma pequena área.

7. Repetiu-se a observação com a objectiva de maior poder de ampliação (40x)

8. Desenhou-se uma só célula e identificaram-se as estruturas observadas.

Resultados:

Neste trabalho observaram-se as células da epiderme da cebola com água destilada:

 

Conclusão:

Depois da realização de toda esta experiência chegamos à conclusão de que a cebola é um dos melhores vegetais para se observar a forma das células vegetais.

Epiderme da batata

Material:

· Microscópio

· Lâminas e lamelas

· Bisturi

· Pinça

· Água destilada

· Papel absorvente

· Batata

Procedimentos:

 

1. Cortou-se a batata ao meio e, com o auxílio de um bisturi, retirou-se da polpa da

batata, uma fina película.

2. Com essa fina película montou-se uma preparação com lâmina e lamela

utilizando como meio de montagem a água destilada.

3. Observou-se a preparação ao microscópio, primeiro com a objectiva de menor

ampliação e de seguida com a de maior ampliação, utilizando a ocular de 10x.

4. Desenhou-se uma parte da área observada ao microscópio.

Resultados:

 

Discussão dos resultados e Conclusão:

Nas células observadas pôde-se reparar que os amiloplastos das células variavam de tamanho: os amiloplastos mais antigos são maiores enquanto que os mais pequenos são os mais recentes.

No entanto, a observação das células da batata não foi muito perfeita pois havia células sobrepostas. Este facto deveu-se à espessura da película que foi cortada com o bisturi: era ainda espessa, devia ser mais fina para se conseguir uma melhor observação.

Nesta actividade ficou-se a saber a forma e a constituição da célula da batata, uma fina película.

Movimento da água através da membrana celular

Material:

· Microscópio

· Lâminas e lamelas

· Bisturi

· Pinça

· Água destilada

· Papel absorvente

· Batata

· Corante azul metileno

Procedimentos:

1. Cortou-se a batata a meio e, com o auxilio de um bisturi, retirou-se da polpa da batata, uma fina película.

2. Com essa fina película montou-se uma preparação com lâmina e lamela utilizando como meio de montagem o corante azul metileno.

3. Observou-se a preparação ao microscópio, primeiro com a objectiva de menor ampliação.

4. Desenhou-se uma parte da área observada ao microscópio.

5. Depois de observada, colocamos por cima da lamela água salgada, para visualizar melhor a célula.

6. Observou-se a preparação ao microscópio, utilizando a objectiva de 40x.

7. Desenhou-se a parte da área observada.

Resultados:

Corante azul metileno (ampliação: 4x )

Água destilada (ampliação:40x)

Conclusão:

Esta experiência serviu-nos para observar-mos através do microscópio o transporte da água por osmose. Em que quando a película da batata está em água destilada dá-se a entrada de água para dentro das células, logo a célula fica túrgida. Quando a batata está numa solução concentrada em sal (cloreto de sódio), provoca a saída da água para fora da célula, consequentemente a célula fica plasmolisada. (esta experiência devia ter sido feita com pétalas de flor).

Separação de Pigmentos Fotossintéticos

Material:

· Folhas de urtigas

· Funil

· Placa de Petri

· Acetona

· Vareta

· Papel de filtro

· Almofariz

· Tesoura

Procedimentos:

1. Cortou-se as folhas, da planta escolhida, em pedaços, colocou-se no almofariz e esmagou-se com o pilão.

2. Juntou-se acetona ao produto obtido e mexeu-se com a vareta.

3. Despejou-se o líquido no funil, já com o filtro.

4. Depois de filtrado, verteu-se o líquido obtido para a placa de Pétri e colocou-se na mesma o papel de filtro dobrado em ângulo.

5. Desenhou-se a parte da área observada.

Resultados:

 

Conclusão:

Após a realização deste trabalho concluímos que os pigmentos fotossintéticos estão presentes na clorofila, obtida através do esmagamento de folhas de plantas ou outros, estes pigmentos, ao se colocar o papel de filtro no líquido (clorofila bruta) vão subir por este. E passados alguns instantes podemos observar os vários pigmentos separados, vendo as diferentes cores que variam com os pigmentos e com as plantas.

Dissecação de um Coração

Material:

· Tabuleiro de dissecação

· Bisturi

· Agulha

· Tesoura

· Pinça

· Coração de porco

· Sonda

 

Procedimentos:

1. Colocámos o coração de porco no tabuleiro de dissecação.

2. Introduzimos a sonda pela artéria pulmonar e cortámos o lado direito do coração.

3. Seguidamente introduzimos a sonda pela artéria aorta e cortámos o lado esquerdo do coração.

4. Observámos o aspecto das aurículas, as diferenças entre o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo, as artérias e as válvulas.

 

Resultados:

Observámos que o coração é constituído pelo miocárdio (músculo cardíaco), o pericárdio (película que existe no exterior do coração) e pelo endocárdio. (película que se encontra no interior do coração).

 

Ao observar o coração, detectamos quatro cavidades constituintes do coração: as aurículas (cavidades superiores) e os ventrículos (cavidades inferiores):

 

E ao observarmos os ventrículos, detectámos que o ventrículo esquerdo é mais espesso que o ventrículo direito. As paredes das aurículas são mais finas que as dos ventrículos.

 

Observámos também a artéria pulmonar, que tem ligação com o ventrículo direito, e a artéria aorta, que tem ligação com o ventrículo esquerdo. No início de cada uma das artérias existem pregas membranosas, designadas válvulas arteriais.

 

Conclusão:

Após esta actividade prática, pudemos tirar várias conclusões.

Concluímos que existem diferenças entre as cavidades inferiores do coração: o ventrículo esquerdo é mais espesso que o ventrículo direito. Isto porque, o sangue do ventrículo direito é apenas bombeado para os pulmões (pequena circulação), enquanto que o sangue do ventrículo esquerdo é enviado para todo o corpo (grande circulação).

Chegamos à conclusão que as aurículas são finas porque o sangue só é enviado para os ventrículos.

Concluímos que as válvulas existentes no início das artérias têm como função impedir que o sangue retroceda para o coração. E concluímos também que os barulhos do coração se devem ao fecho dessas válvulas.

Bibliografia

SILVA, Amparo Dias da, GRAMAXO, Fernanda, SANTOS, Maria Ermelinda, MESQUITA, Almira Fernandes, 2ª Parte – Biologia, «Terra, Universo de Vida», Porto, Porto Editora, pp. 35 e 36; 78.

 

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