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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Biologia - 11º Ano |
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Observação dos gâmetas, da fecundação e dos primeiros estádios do desenvolvimento embrionário do ouriço-do-mar Autores: Catarina Soares Escola: Escola Secundária Francisco Franco Data de Publicação: 18/01/2012 Resumo do Trabalho: Relatório de Actividade Experimental que tem como objectivos observar os gâmetas, como se dá a fecundação e os primeiros estádio do desenvolvimento embrionário no ouriço-do-mar, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Observação dos gâmetas, da fecundação e dos primeiros estádios do desenvolvimento embrionário do ouriço-do-mar |
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Introdução/Objectivos Esta actividade experimental tem como objectivos observar os gâmetas, como se dá a fecundação e os primeiros estádio do desenvolvimento embrionário no ouriço-do-mar. Através deste trabalho iremos observar como se dá a libertação dos gâmetas e como, no meio externo, se dá a fecundação. Iremos ver também o porquê da libertação do grande número de gâmetas e indicar as diferenças entre os gâmetas masculinos e os femininos.
Material . Tinas de vidro . Seringas . Pipetas de Pasteur . Espátulas . Lâminas escavadas . Lamelas . Cloreto de potássio a 1% . Microscópio Ótico Composto . Ouriços-do-mar . Água do mar Procedimento 1. Retirámos 5 ml da solução de KCl a 1% com a seringa e injectámo-la na zona à volta da cavidade oral e observámos a expulsão dos gâmetas quer masculinos (líquido esbranquiçado) quer dos gâmetas femininos (líquido acastanhado). 2. Inicialmente recolhemos uma pequena amostra dos espermatozóides e colocámo-los numa lâmina escavada juntamente com água do mar (meio dos ouriços-do-mar) e tapámos a preparação com uma lamela e observámo-la ao microscópio. 3. Repetimos o processo acima para as fêmeas. 4. Em seguida juntámos ambos os gâmetas numa lâmina escavada contendo algumas gotas da água onde se encontravam os ouriços-do-mar e observámos a preparação ao microscópio. 5. Elaborámos esquemas representativos das observações realizadas (ver resultados).
Resultados/ esquemas
Discussão . Os ouriços-do-mar são seres equinodermes (palavra que deriva do grego e que significa: echinos = espinho + derma = pele) pois estão cobertos de espinhos e estes funcionam como um sistema imunitário, protegendo-os contra predadores e agressões exteriores. . Apesar de apresentarem dimorfismo sexual este não é exterior, ou seja, não é possível distinguir os machos das fêmeas a não ser após a libertação dos gâmetas. Esta libertação é externa, os gâmetas são libertados para a água (gâmetas de ambos os sexos -> reprodução sexuada) podendo haver, ou não, fecundação, também esta externa. . Os gastos de energia na produção de gâmetas são bastante elevados em espécies como os ouriços-do-mar. Isso deve-se ao facto de estes animais produzirem um grande número de gâmetas, pois como a fecundação é externa, o elevado número destas células aumenta a probabilidade de estes gâmetas se encontrarem, originando o maior número de zigotos possível. . A quando da libertação dos gâmetas femininos, estes produzem uma substância química que atrai os espermatozóides, para estes saberem para onde se dirigir e que oócitos fecundar. . Contudo muitos dos zigotos formados não sobrevivem ao meio e acabam por morrer, ficando apenas um pequeno número. . Para que houvesse a libertação dos gâmetas foi necessário injectar 5ml de cloreto de potássio pois este composto causa a contração dos músculos das gónadas, e consequentemente há a libertação das células sexuais. . Durante a experiência foi necessário manter os ouriços-do-mar na água onde se encontravam (água do mar) pois é neste meio que estes seres vivem, e para evitar a morte prematura conservámo-los nessa água. . Na observação das preparações pudemos ver que os espermatozóides se encontravam em maior número que os oócitos apesar de também haver grande número destes. As maiores diferenças entre estas células são o tamanho (o oócito é várias vezes maior que o espermatozóide) e a quantidade de citoplasma (o oócito possui mais citoplasma pois é dos nutrientes contidos nele que o embrião se vai alimentar nas primeiras fases de desenvolvimento). . Quando juntámos ambos os gâmetas numa preparação podemos ver que o oócito fica rodeado de espermatozóides e estes tentam penetrá-lo. . Numa fase posterior podemos observar o embrião na sua fase inicial. Conclusão Com este trabalho podemos observar a reprodução dos seres vivos de um ponto de vista diferente, nomeadamente o externo. Não sendo este o modo como nós nos reproduzimos as diferenças entre a reprodução sexuada externa e a interna são grandes, mas no fim tudo se resume ao mesmo: uma nova vida. Tivemos também a oportunidade de lidar com um ser menos presente no nosso dia-a-dia e observar em pormenor os processos de reprodução desta espécie. Foi um trabalho enriquecedor que nos deu uma nova perspectiva sobre a reprodução e os obstáculos que estes seres têm que ultrapassar para dar continuidade à sua espécie. Webgrafia/Bibliografia Biodesafios 12- RIBEIRO, Elsa; SILVA, João Carlos; OLIVEIRA, Óscar Site: http://elearning.criatividade.net/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=40510 Site: http://www.authorstream.com/Presentation/biogeo-198255-ppt-ouri-mar-fecunda-reprodu-desenvolvimento-embrion-rio-education-powerpoint/
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