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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Biologia - 12º Ano |
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Transplantes Autores: Tânia Bonança Escola: Escola Secundária José Régio Data de Publicação: 27/02/2009 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre transplante de órgãos e tecidos, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (12º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução Neste trabalho vamos falar de transplantes e dos diferentes temas que estes envolvem. O transplante de órgãos e tecidos é um procedimento cirúrgico que procura substituir um órgão doente por outro normal de um doador compatível ou até mesmo alguém que tenha falecido recentemente. Trata-se de um assunto bastante elaborado e com bastante complexidade. Os transplantes podem trazer benefícios a pessoas que afectadas por doenças, que de outro modo seriam incuráveis, ou até mesmo por acidentes. Este tipo de transferências pressupõe diversos riscos, tais como, rejeição do órgão transplantado ou mesmo complicações em órgãos vitais. Devido a agentes patogénicos pode haver rejeição por parte do sistema imunitário. Quando o organismo é invadido por uma agente patogénico, desencadeiam-se mecanismos de defesa o que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos ou anormais, neutralizando-os e eliminando-os.
O que é um transplante? À transferência de células, tecido ou órgãos vivos de uma pessoa, a qual se dá o nome de dador, para a outra, o receptor, ou até de uma parte para a outra do corpo, dá-se o nome de Transplante. Esta prática é feita com a finalidade de restabelecer uma função perdida ou de reconstrução de uma parte do corpo. A recorrência a um transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis. As transfusões de sangue, que se realizam todos os anos em milhões de pessoas, são o tipo mais vulgar de transplantes. Quanto ao transplante de outros órgãos, pressupõe-se, na maioria dos casos, a procura de um dador compatível e da aceitação de uma série de factores de risco, pois o doente tem que enfrentar uma grande cirurgia onde poderão ser utilizados poderosos fármacos imunossupressores ou até a possível rejeição do órgão que poderá levar à morte. Onde se pode encontrar os órgãos? Os tecidos ou órgãos doados podem ser provenientes de uma pessoa viva ou alguém que tenha acabado de morrer, sendo que a taxa de sucesso é maior quando o órgão é originário de um dador vivo. No entanto, alguns órgãos só podem ser retirados de alguém que tenha morrido recentemente devido a um acidente e não por uma doença. Normalmente os dadores vivos são membros da família do receptor do órgão doado, sendo em maior número as doações de medula óssea e dos rins. Alguns órgãos podem aguentar activos durante algumas horas fora do corpo humano, enquanto que outros conservam-se no frio durante dias até ser feito o transplante. Quem não pode ser dador de órgãos? Não podem ser considerados dadores, pessoas portadoras de doenças infecciosas incuráveis, cancro ou doenças que pela sua evolução tenham comprometido o estado do órgão. As pessoas têm vida normal após um transplante? Após o transplante, os receptores devem tomar diversos medicamentos. Os mais importantes são para evitar a rejeição (imunossupressores). Estes medicamentos, que devem ser administrados para o resto da vida, e podem causar uma série de efeitos não desejáveis. Para combater estes efeitos outros medicamentos devem ser tomados. As estatísticas mundiais mostram que a maioria (mais de 80%) das pessoas que receberam um coração por transplante, por exemplo, voltam às suas actividades anteriores. No entanto, é necessário que haja um acompanhamento durante a recuperação do transplantado, em especial ao nível da imunidade, para verificar a aceitação por parte do organismo (vigilância imunitária). Qual o período de espera? O tempo de espera é relativo. Tudo depende da disponibilidade de órgãos para transplantar, mas geralmente é pouco demorado pois os órgãos sobrevivem pouco tempo fora do corpo. Actualmente, a causa das listas de espera serem prolongadas é a falta de dadores de órgãos. Tipos de transplantes A intensidade de resposta imune pode variar de acordo com o tipo de transplante. Auto-transplante: tecido transferido de um local do corpo para outro sítio do próprio corpo ou utilização de células estaminais do cordão umbilical, por exemplo, excertos de pele. Transplante Isogénico: transferência de órgãos ou tecidos entre indivíduos idênticos, como gémeos homozigóticos sem que ocorra rejeição. Transplante Alogénico: neste tipo de transplantes são realizados entre indivíduos da mesma espécie, geneticamente diferentes, por exemplo, transplante de medula, que iremos referir posteriormente.
Transplantes Xenogénico: os tecidos ou órgãos são transplantados entre espécies diferentes, sendo obviamente um tipo de transplante com elevado grau de rejeição. No entanto, poderá ser uma alternativa no futuro, uma vez que há uma falta significativa de órgãos doados. Enxertos de Pele As pessoas que sofreram queimaduras extensas, por exemplo, ou outras perdas maciças de pele podem receber enxertos de pele. Este resulta melhor se for retirada pele sã de uma parte do próprio corpo. Quando não for possível efectuar esse enxerto, a pele de um dador, ou mesmo de animais (como os porcos), pode proporcionar uma protecção temporária até que cresça nova pele que a substitua. Transplante de Medula A medula óssea é um tecido de consistência mole que preenche o interior dos ossos longos e as cavidades esponjosas de ossos, como por exemplo os da bacia. É nesse tecido que existem células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. São as chamadas células progenitoras/estaminais. Estas células renovam-se frequentemente, mantendo um número relativamente constante. Apesar de se falar de transplantação de medula óssea, de facto o que se faz é uma transfusão no doente de células progenitoras retiradas da medula do dador. Estas células saudáveis vão substituir as células doentes e são responsáveis pela formação de novas células saudáveis. A medula é um tecido que se regenera rapidamente, pelo que é possível fazer mais do que uma dádiva. Quando é necessário este transplante? Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crónica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado. Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma alternativa para “substituir” a medula que já não é capaz de produzir por uma saudável. Leucemia: É um tipo de cancro que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afectando sua função e velocidade de crescimento. O transplante surge como uma forma de tratamento complementar aos tratamentos convencionais. Como é o transplante para o dador? Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Como é o transplante para o paciente? Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula saudável como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as quantidades dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a infecções e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Transfusão de Sangue A transfusão de sangue é uma prática médica que consiste em injectar sangue num paciente que tenha sofrido de grande perda ou que esteja afectado por uma doença no seu próprio sangue. É um tipo de tratamento que tem se mostrado muito eficaz em situações de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas. Frequentemente efectua-se uma transfusão em intervenções cirúrgicas, traumatismos, hemorragias digestivas ou noutros casos em que tenha havido grande perda de sangue. Durante algum tempo, no passado, muitas pessoas tinham receio de aceitar uma transfusão com medo de contraírem uma doença infecto-contagiosa. Hoje não precisamos ter este tipo de preocupação, pois o sangue colhido do dador passa por diversos testes antes de chegar ao paciente. O sangue é classificado em grupos (positivo e negativo) pela presença ou ausência de um antigénio de superfície da hemácia que foi encontrado primeiramente no macaco “Rh'esus”, dando nome ao factor Rh. Assim, o sangue Rh negativo não apresenta este antigénio na superfície e o Rh positivo apresenta.
Nas transfusões de sangue: . Rh+ pode dar sangue a Rh+ . Rh- pode dar sangue a Rh+ e a Rh- . Rh+ pode receber sangue de Rh+ e de Rh- . Rh- pode receber sangue de Rh- Sistema ABO A pessoa portadora do tipo de sangue O negativo é considerado dador universal, o seu sangue serve para qualquer paciente mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu. A pessoa portadora do sangue AB positivo é considerado receptor universal, podendo receber transfusão de qualquer tipo de sangue, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo (e esse é considerado um dos sangues mais raros que existe).
Complicações As transfusões não são uma prática médica isenta de riscos, sendo que a decisão do uso do sangue é tomada pelos médicos quando acreditam que os benefícios são maiores que o riscos. Entre as complicações há : falha humana, falta de controlo de qualidade, hemólise e contaminação. Entre as doenças e infecções passíveis de transmissão constam : hepatite, SIDA, entre outras. Mecanismos de Defesa
Defesa Específica Os mecanismos de defesa específica vão sendo mobilizados, interactuando com a primeira e a segunda linhas de defesa. Quando activados, estes processos são extremamente eficazes e dirigidos especificamente contra determinados elementos estranhos. A grande maioria dos antigénios são proteínas ou polissacarídeos que existem na superfície externa de microorganismos invasores ou que são produzidos por esses microorganismos como, por exemplo, toxinas bacterianas. O pólen, as hemácias de outras pessoas ou espécies, os tecidos estranhos enxertados, os órgãos transplantados e os parasitas são portadores de moléculas que provocam uma resposta imunitária do mesmo tipo. Numa resposta imunitária específica intervém fundamentalmente, os linfócitos B e os linfócitos T.
Estas células organizam-se na medula óssea vermelha a partir de células precursoras de linfócitos, os linfoblastos, migrando posteriormente para o timo ou permanecendo na medula óssea. Cada pessoa possui uma enorme variedade de linfócitos B e T com diferentes receptores que podem reconhecer um número quase infinito de substâncias estranhas. Uma resposta imunitária específica contra invasores estranhos engloba três funções importantes: . Reconhecimento – o invasor é reconhecido como um corpo estranho. . Reacção – o sistema imunitário reage, preparando os agentes específicos que vão intervir no processo. . Acção – os agentes do sistema imunitário neutralizam ou destroem as células ou corpos estranhos. As respostas imunitárias específicas agrupam-se em dois conjuntos principais: imunidade mediada por anticorpos e imunidade mediada por células. Imunidade Mediada por Células A imunidade mediada por células (insere-se na imunidade adquirida) resulta da participação dos linfócitos T. Os linfócitos T só recebem antigénios apresentados na superfície das células do nosso organismo. A base do reconhecimento dos nossos próprios antigénios (self) permite a tolerância imunológica, é também a base do reconhecimento de antigénios que são estranhos ao nosso organismo (non-self) quando apresentados por células especializadas para esse fim, chamadas células apresentadoras. Os linfócitos T são activos contra parasitas multicelulares, fungos, células infectadas por bactérias ou vírus, células cancerosas, tecidos enxertados e órgãos transplantados.
A exposição e a ligação de linfócitos T com o antigénio apropriado (selecção clonal) activa esses linfócitos, que entram em divisão (proliferação clonal). Esta proliferação é menos acentuada nos linfócitos T que nos linfócitos B, corresponde à expansão dos linfócitos T que possuem receptores específicos para esses antigénios. O estado de activação celular leva os linfócitos a produzirem e a libertarem mediadores químicos com diferentes funções e a originarem células T de memória. Os linfócitos T de memória vivem num estado inactivo durante muito tempo, mas podem responder prontamente, entrando em multiplicação, se o organismo for novamente invadido pelo mesmo antigénio. Existem diferentes tipos de linfócitos T com funções específicas: uns produzem substâncias químicas que coordenam diferentes intervenientes de defesa específica, outros matam células portadoras de antigénios e outros ainda moderam ou suprimem a resposta imunitária quando a infecção já está debelada. Cooperação entre Células Imunitárias Os linfócitos B e os linfócitos T influenciam-se mutuamente por vários meios. Os anticorpos produzidos pelas células B podem facilitar ou diminuir a capacidade de as células T atacarem e destruírem as células invasoras. As células t podem intensificar ou suprimir a produção de anticorpos pelas células B. Os linfócitos T nunca produzem anticorpos, mas controlam a capacidade das células B nessa produção. Vigilância Imunitária Uma das principais funções da imunidade mediada por células é reconhecer e destruir células cancerosas. Tudo isto é possível pois algumas células cancerosas possuem antigénios superficiais diferentes das células normais, sendo assim reconhecidas como estranhas. A destruição destas células é feita por alguns linfócitos T, que após serem activados pelos antigénios das células afectadas, libertam certas substâncias químicas que, poderão causar a morte das mesmas. Este sistema mediado por células, é o responsável pela rejeição que se dá perante os transplantes e excertos de tecido, pois existem diferenças bioquímicas entre o dador e o receptor. Por exemplo, numa experiência onde se utilizam ratos que receberam um enxerto de pele. Os ratos dadores em certos casos pertenciam à mesma estirpe do rato receptor e, noutros casos, pertenciam a estirpes diferentes.
Quando o dador e o receptor pertencem a estirpes diferentes (há rejeição), onde se verificam diferenças genéticas mais ou menos acentuadas, os linfócitos T do receptor reagem destruindo as células estranhas. Assim quando se volta a repetir o enxerto, o linfócitos T reagem de maneira mais rápida pois existem os linfócitos T de memória que já estão preparados para reagir contra aquela célula estranha. De forma a minimizar estas reacções de rejeição, são procurados dadores de características bioquímicas mais parecidas com o receptor, e administrados medicamentos (imunossupressores) diminuindo ainda mais as hipóteses de rejeição mas aumentando a vulnerabilidade quanto a outras infecções.
Anexos Glossário 1. Agentes Patogénicos – microorganismos como vírus, bactérias, fungos, protozoários e nematelmintes que se propagam, em geral, por contacto, espirros, tosse e expectoração, animais picadores ou através de relações sexuais. 2. Sistema Imunitário – conjunto de células, tecidos e órgãos que estão implicados na defesa do organismo contra agentes estranhos. 3. Imunossupressores – medicamentos administrados pelo transplantado para inibir o sistema imunitário fazendo com que o este não reconheça o transplante como estranho. 4. Imunidade – conjunto de processos fisiológicos que permitem ao organismo reconhecer substâncias estranhas ou anormais, neutralizá-las e eliminá-las. 5. Vigilância Imunitária – a principal função da vigilância imunitária é destruir células anormais ou mutantes do organismo (como células cancerosas). 6. Células Estaminais – células com capacidade de se diferenciarem e dar origem a qualquer tipo de células que o organismo necessite. 7. Hemorragia – perda de elevadas quantidades de sangue. 8. Antigénio – qualquer componente molecular que estimula uma resposta imunitária específica por parte do organismo. 9. Hemólise – destruição de hemácias, ou seja, rompimento da membrana celular. 10. Resposta Imunitária – pode ser primária ou secundária. Na primária é quando o organismo é invadido pela primeira vez por determinação de um antigénio. Na secundária, geralmente rápida, intensa e longa, é quando o organismo tem novo contacto com o antigénio que já o tenha invadido. Esta resposta deve-se à presença de células de memória. 11. Imunidade Adquirida – tipo de imunidade resultante do contacto do organismo com o agente agressor (doença, vacinação ou da inoculação de células activas ou de soro de um organismo sensibilizado). 12. Células de Memória – linfócitos de vida longa, já sensibilizados por antigénios durante uma resposta imunológica primária, mas que ainda não experimentaram diferenciação final em células efectoras. Estes linfócitos reagem rapidamente numa resposta secundária quando reestimulados pelos mesmos antigénios. Conclusão Este trabalho suscitou-nos grande interesse e empenho sobre transplantes de órgãos. Embora nos tenhamos deparado com algumas situações em que verificamos possuir conhecimento deficiente sobre o tema pois este é mais abrangente do que pensávamos. De qualquer modo, e após esta abordagem podemos concluir que a prática dos transplantes pode acarretar os seus riscos como também possui benefícios para aqueles que de outra forma nunca poderiam voltar a ser, de certa forma, saudáveis. Foi possível verificar que neste tipo de intervenções estão implicados diversos factores que em simultânea interacção irão proporcionar melhores condições de saúde. Foi constatado que a falta de dadores mantém-se como um dos grandes obstáculos do desenvolvimento desta prática. A falta de informação e alguns preconceitos influenciam por vezes as decisões tomadas pelos dadores que resultam em perdas de vidas ou levam a condições de vida degradadas. Espera-se que maior divulgação deste assunto, resulte numa alteração de atitudes permitindo um aumento do número de doações que leve a uma melhoria da qualidade de saúde e da esperança média de vida. Bibliografia Silva, Amparo Dias; Santos, Maria Ermelinda; Mesquita, Almira Fernandes; Baldaia, Ludovina; Félix, José Mário (2005). Terra, Universo de Vida – Biologia 12º ano. Porto Editora. Porto Outro Material Consultado
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/transplantes http://www.ufpe.br/utihc/transplante.htm. (06.02.2009) http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=125 (20.02.2009) http://www.oamador.com/destaques/2006/11/transplantes-faciais/ (21.02.2009) http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D223 (21.02.2009) http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D196%26cn%3D1727 (21.02.2009)
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/doacao+de+ http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue (21.02.2009)
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