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Trabalhos de Estudantes

Trab. de Ciências Naturais - 7º Ano

 

Telescópio Espacial Hubble

Autores: Carolina Valente

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 06/07/2010

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre o Telescópio Espacial Hubble, realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (7º ano).

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Telescópio Espacial Hubble

Introdução

Com este trabalho pretendo aprender mais sobre o Telescópio Espacial Hubble, pois tem dado imensas informações e imagens maravilhosas sobre o Universo à Terra. Senti curiosidade para saber como ele funciona, como surgiu, a quem deve o seu nome, entre muitas outras.

Pretendo realizar este trabalho utilizando informação em suporte DVD (ver bibliografia), Internet e livros. 

Desenvolvimento do trabalho

A História do Hubble

Durante muitos anos, os astrónomos de todo o mundo ansiaram por um observatório no espaço.

Já em 1932, o famoso cientista espacial alemão Hermann Oberth (fig.1) sugeriu a construção de um telescópio espacial. No entanto, passaram-se décadas até a tecnologia permitir a concretização deste sonho.

O americano Lyman Spitzer (fig.2), em 1946, propôs um plano mais realista para a construção de um telescópio espacial. Duma posição no espaço, acima da atmosfera da Terra, um telescópio seria capaz de detectar a primitiva luz das estrelas, galáxias e outros “objectos”, muito antes de ser distorcida pelo ar que respiramos. O resultado são imagens muito mais exactas do que aquelas conseguidas pelos maiores telescópios terrestres, cuja nitidez é limitada apenas pela quantidade das ópticas.

Nos anos 70, a NASA (Agência Nacional para o Espaço e Aeronáutica) e a ESA (Agência Espacial Europeia) começaram a trabalhar em conjunto para desenhar e construir aquilo que viria a ser o Telescópio Espacial Hubble (fig.3).

O nome é um tributo a Edwin Powell Hubble (fig.4), fundador da Cosmologia moderna que, em 1920 provou que nem tudo o que vemos no céu está dentro da Via Láctea, que o cosmos se estende muito, muito para além. O trabalho dele alterou para sempre a nossa percepção do lugar do Homem no Universo e a escolha de chamar ao mais magnífico telescópio de todos os tempos Hubble não podia ser mais apropriado.

Foram necessárias duas décadas e intensa colaboração entre cientistas, engenheiros e empresários de muitos países, antes do Hubble estar pronto.

A 24 de Abril, cinco astronautas a bordo do Vaivém Espacial Discovery partiram numa viagem que colocou o Telescópio Espacial numa órbita aproximadamente a 600 km acima da superfície da Terra. Dois meses depois, concluiu-se que a visão do Hubble era tudo menos nítida, o espelho tinha um grave defeito. Para cumprir a sua missão, o Hubble tinha que ser perfeito nos mais ínfimos detalhes. Para o reparar, foi necessário colocar um dispositivo óptico correctivo, chamado COSTAR, no instrumento que era menos afectado pelo defeito do espelho, o Fotómetro de Alta Velocidade. Este media a luminosidade total, portanto podia trabalhar quase normalmente até ter de dar lugar ao COSTAR.

Na 1ª missão de reparação do Hubble, em 1993, ficou marcado na história como um dos pontos altos da exploração espacial. O COSTAR corrigiu a visão do Hubble com mais perfeição do que seria de esperar. Tal como os carros, o Hubble por vezes também precisa de afinações, por isso engenheiros e cientistas enviam periodicamente o vaivém ao Hubble para que o possam actualizar. As últimas missões de reparações foram em 1993, 1997, 1999 e 2002. A seguinte deveria ter sido realizada em 2005, mas foi cancelada devido ao acidente do Vaivém Columbia (fig.5), o primeiro Vaivém que transportava civis e que tragicamente explodiu.

O Hubble já tem sucessor, o Telescópio Espacial James Webb, que está neste momento a ser desenhado e vai ser lançado em 2011.

O Hubble visto de perto

O Telescópio Espacial Hubble tem 16 metros de comprimento, ou seja, tem o tamanho de um pequeno autocarro. Possui mais de 3000 sensores que constantemente registam a temperatura, as correntes e muito mais, de modo a que os técnicos em terra controlem tudo. Manter o Hubble a trabalhar 24 horas sobre 24 horas não é fácil, é preciso estar constantemente a vigiá-lo.

Vários componentes mecânicos e eléctricos mantêm o Hubble em funcionamento. A energia dele vem dos seus painéis solares laterais, que convertem a luz do Sol em eletricidade. Giroscópios, câmaras e rodas de reacção mantêm o Hubble estável e apontando na direcção certa – não demasiado perto do Sol, Lua ou Terra, porque eles destruiriam os seus sensíveis instrumentos – e rigorosamente apontado para os objectos que estão a ser estudados, horas a fio. Tem várias antenas de comunicação que são necessárias para enviar as observações e outros dados para Terra.

Este Telescópio é de extrema importância para a astronomia europeia.

As 10 melhores fotos feitas pelo Hubble e outras imagens

1-Galáxia de Sombreiro

 

2- A Nebulosa de Formiga

 

3- O Esquimó

 

4- Olho de Gato

 

5- Nebulosa de Ampulheta

 

6- Nebulosa do Cone

 

7- Tempestade Perfeita

 

8- Noite Estrelada

 

9- Duas Galáxias a fundir-se

 

10- Nebulosa Trifida (“Berçário Estelar”)

 

Esta imagem mostra a órbita de um planeta em torno de uma estrela.

Conclusão

Gostei muito de fazer este trabalho, porque achei fascinante o que o Hubble nos “ensina” com estas magníficas imagens. Aprendi que foi responsável pelo aumento do conhecimento que se tinha do Universo.

As minhas principais dificuldades neste trabalho foram, sem dúvida, a escolha de informação, pois tinha imensa informação sobre este telescópio.

Bibliografia

A maior parte deste trabalho foi retirada do DVD: - Hubble, 15 anos de descoberta, realizado por Lars Lindberg Christensen

A informação das 10 melhores imagens de:

http://falandofotos.blogspot.com/, Consultado dia: 15/12/2008

e de:

www.nasa.gov , consultado dia 15/12/2008

 

 

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