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Trabalhos de Estudantes Trab. de Ciências Naturais - 9º Ano |
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Comportamentos Alimentares Autores: Cátia Jesus e Cristina Pestana Escola: Escola Básica e Secundária Dona Lucinda Andrade Data de Publicação: 20/01/2010 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre comportamentos alimentares, realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (9º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução Na disciplina de Ciências Naturais foi-nos proposto a elaboração de um trabalho no qual iríamos a bordar variadíssimos problemas relacionados com a Saúde, presentes na sociedade a nível mundial, pela docente Isabel Rocha. Este trabalho fala sobre as opções que interferem com o equilíbrio do organismo, opções de vida saudáveis e opções de vida prejudiciais ao organismo. Os temas que o optei por desenvolver foram: excessos alimentares, obesidade, doenças do comportamento alimentar – bulimia nervosa e anorexia nervosa. E responder às múltiplas perguntas do guião, que foi-nos cedido pela professora da referida disciplina. A razão pela qual neste trabalho desenvolvi este conteúdos a cima referidos é pelo facto de ter um interesse na área da Saúde (particularmente nutrição). Excessos alimentares Factores alimentares que provocam o Excesso de Peso Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gastamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura. Podemos dizer que qualquer tipo de comida pode engordar dependendo da quantidade ingerida. O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os "maus da fita". São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, que devem contribuir com mais de 55% para o total energético diário. O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) (fig. 1 e 2) ou refeições muito abundantes (logo, ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso, quando se repete consistentemente ao longo do tempo. As bebidas alcoólicas também contribuem para aumentar a gordura corporal (cada grama de álcool fornece 7 calorias). Os alimentos e as bebidas muito doces também são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e, por estas razões, contribuir para o ganho de peso, se não forem consumidos com conta, peso e medida. Quais são os alimentos mais calóricos? Os alimentos ricos em gordura, sejam de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas "calorias extras" que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal (fig.1). Igualmente os molhos gordos, salsicharia e enchidos, queijos, doces, algumas carnes e peixes, fritos, folhados, refeições pré preparadas, bolachas, manteiga e margarina para barrar e cozinhar, doçarias (fig. 2) são exemplos de alimentos que contribuem para aumentar muito o valor calórico de uma refeição, por mais pequena que ela seja. Uma vez que as células adiposas armazenam facilmente as calorias provenientes deste alimentos.
Obesidade O que é a obesidade ? A obesidade resulta de ingestão calórica que excede as exigências e o consumo de calorias, em relação à altura e estrutura corporal do indivíduo. Mas, vamos deter-nos na sua hereditariedade e na obesidade motivada pela alimentação: comer em demasia, comer de mal e ausência da pratica de exercício físico. Pode resultar de factores genéticos, metabólicos, socioculturais ou psicológicos e são observados muitos casos na infância (fig.3) (nestes últimos anos a obesidade infantil tem aumentado drasticamente a nível mundial) ou começarem com o início da adolescência. A obesidade constitui uma doença e por isso é perigosa para a saúde.
Índice de massa corporal IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal. O IMC é um cálculo que se baseia na estrutura e no peso da pessoa. O resultado ajuda a saber se a pessoa tem um peso baixo, normal ou se pelo contrário tem peso a mais.
O IMC não diferencia a
gordura corporal de massa muscular (fig.4), que pesa mais que a gordura,
num indivíduo. Assim duas pessoas com o mesmo IMC podem ter percentagens
de gordura totalmente diferentes. Por exemplo, um atleta de alta
competição ou um indivíduo praticamente de culturismo tem muita massa
muscular e pouca gordura mas pode ter o mesmo IMC que uma pessoa com uma
percentagem de gordura muito maior. Deste modo o IMC é um factor a ter
em conta na avaliação do peso e de saúde de um indivíduo mas não
dispensa outros exames adicionais. O IMC é calculado: dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros), Fig.5. (O IMC também pode apresentar diferenças para os distintos grupos étnicos.)
Por exemplo: o Luciano pesa 68 kg e mede 1,78m – então divide-se o peso em kgs, pela altura ao quadrado; 68: (1.78 x 1.78) = 21.5 O IMC do Luciano é de 21.5 logo o Luciano tem peso normal. Consequências da obesidade As complicações da obesidade residem na persistência do mau comportamento a nível alimentar, sedentário (…) na vida adulta – as consequências são hipertensão, diabetes, acidentes vasculares cerebrais e doenças cardíacas, as pessoas obesas tem maior probabilidade de serem inférteis, e muitas vezes exclusão social. O problema potencial mais grave observado na obesidade infantil é o sindroma de Pickwick, no qual as crianças obesas sentem narcolepsia e adormecem em qualquer sítio. A verdadeira causa desta síndroma é desconhecida mas esta directamente ligada com a obesidade. Inférteis
Tratamento O tratamento da obesidade não é muito bem sucedido. O melhor tratamento é uma abordagem; de múltiplas técnicas incluindo a dieta, exercício físico, alterações do comportamento e apoio psicológico. O melhor é sempre evitar. É muito importante que as pessoas obesas entendam a importância da Roda dos Alimentos e fazer análise da mesma devidamente acompanhada por um nutricionista, afim de esclarecer todas as dúvidas que possam surgir e aplicar os conhecimentos adquiridos no caso concreto da pessoa (uma vez que cada caso é um caso). No entanto a dieta deve ser rica em fibras, hidratos de carbono complexos e moderada/ pobre em gordura. Os alimentos devem ser comidos devagar, em pequenas quantidades e apenas quando se tem fome.
Prevenção A prevenção da obesidade começa no útero. Uma vez que a subnutrição materna pode provocar ao bebe múltiplas doenças, e ainda uma probabilidade elevada que o mesmo nasça com peso a mais. A melhor maneira de prevenir a obesidade é sem duvida aprender a comer; saber quais e porquê os alimentos que nos fazem bem, afim de poder-mos corresponder os melhor alimentos (mais saudáveis) ao nosso dia-a-dia. Logo com a ajuda da Roda dos Alimentos (fig.8) torna-se mais fácil seleccionar esses alimentos prioritários que no nosso dia-a-dia. A prática de exercício físico (regular) é fundamental não só para perder peso, mas também para manter a forma física e evitar muitas doenças (e não são só aquelas que estão associadas á obesidade). Em Portugal 10% da população tem excesso de peso. Grande parte desta fatia esta associada as crianças, uma vez que algumas destas crianças só praticam exercício físico na escola, seria uma mais valia o alargamento do horário referente a disciplina de educação física.
Bulimia O que é a bulimia? As crianças com bulimia são diferentes das que tem anorexia. A bulimia nervosa consiste num transtorno psíquico caracterizado por situações recorrentes e alternadas de jejum e enfartamento: umas vezes passa-se fome, outras o doente come exageradamente, forçando o vómito (fig.9) de para compensar todas as calorias ingeridas exageradamente com a finalidade de deixar o estômago vazio. Para perder peso, as crianças/adolescentes com bulimia recorrem aos diuréticos, laxantes e eméticos. Este caso afecta sobretudo jovens que do sexo feminino, entre os 12 e os 17 anos.
Sintomas/consequências mais frequentes Os sintomas fiscos que podem ser indicadores de bulimia; incluem fadiga com fraqueza muscular, cabelo e pele secos, calosidade nas articulações dos dedos, edema das glândulas cervicais e parótidas, dores frequentes da orofaringe, mau hálito e cáries dentárias. Como consequência dos vómitos e diarreia frequentes, ocorrem riscos de desequilíbrio do ácido-base. As perdas de potássio podem provocar arritmias cardíacas. Também são observadas falta ou irregularidade menstrual e obstipação alternada com diarreia. Além de todos esses sintomas, os indivíduos com bulimia normalmente são deprimidos e geralmente parecem tristes e chorosos. Tratamento e prevenção O mesmo tipo de intervenções utilizadas para tratar a bulimia também é útil para a anorexia. Os medicamentos psicotrópicos têm sido úteis. Os indivíduos com bulimia têm de ser monitorizados relativamente aos efeitos secundários dos medicamentos utilizados para a purgação. O acompanhamento psicológico é fundamental, afim de evitar recaídas. Regra geral quanto mais tempo o comportamento se mantiver mais difícil é alterá-lo. Anorexia Na infância e na adolescência, existem sérios problemas nervosos em relação aos diversos comportamentos perante a comida. Constituem transtornos nervosos de alimentação as doenças conhecidas como a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, que mantêm uma grande semelhança. A primeira não corresponde a uma causa orgânica definida tendo pelo contrário uma origem nervosa – psíquica. Caracteriza-se pela falta de fome ou apetite, ou antes pelo bloqueio psíquico e voluntário da vontade de comer. Isto conduz a uma rejeição contínua de actividades relacionadas com o próprio apetite, produzindo perda de peso progressiva, desnutrição e inclusive a morte se não se atacar o problema, (atempadamente). Sinais e Sintomas Habituais na Anorexia Nervosa População em maior risco: *Raparigas adolescentes *Factor psicológico, tal como uma baixa auto-estima, desamparo e dificuldade em fazer frente a situações *Influencias socioculturais: percepção de que é melhor ser magro; participação numa actividade em que se toma consciência do corpo, tal como a natação, a ginástica e dança *Personalidade perfeccionista com realização excessiva *Estrutura familiar caótica; crise familiar recente Conclusão Este trabalho, relacionado “Comportamentos Alimentares”, foi razoável de realizar para mim, visto que com muito esforço e dedicação encontrei o que pretendia. No entanto, algumas informações referentes ao trabalho a desenvolver, tive que pedir ajuda à Sr.ª Enfermeira Delia Freitas onde a mesma forneceu-me materiais (livros) onde eu pode apoiar-me uma vez que não possuo Internet em casa. Contudo, com este trabalho consegui alargar/aprofundar os meus conhecimentos a nível dos Comportamentos Alimentares. Ao organizar a informação recolhida da Internet e assimila-la com a dos livros, afim de retirar os conteúdos essencial relacionados com o do trabalho foi muito gratificante. No entanto, este trabalho quer transmitir que nas medidas de promoção da saúde – individual; é fundamental respeitar o parâmetro “Alimentação” afim de evitar todas estas problemáticas mencionadas no decorrer deste trabalho. Evidentemente que todos os outros são importantíssimos, para manter um estilo de vida saudável. Bibliografia Larrauri, Jesus Llona. (2000). Guia Elementar Calorias. Rio de Mouro: Círculo de Leitores. Enfermagem Pediátrica Contemporânea. Lusociência
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