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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Filosofia - 11º Ano |
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O Existencialismo Autores: Patrícia Tomás Escola: Escola secundária da Amadora Data de Publicação: 22/07/2011 Resumo do Trabalho: Reflexão pessoal sobre “O existencialismo”, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (11º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Reflexão pessoal sobre “O existencialismo” Jean-Paul Sartre na sua entrevista defendeu o existencialismo ateu, onde alegava que Deus não existe, o que significa que a vida é feita sem qualquer sentido ou regra pré estabelecida, defende que a existência precede a essência, ou seja, o homem primeiro existe, depois descobre-se e só depois se define. Afirma também que como à partida a vida não twm qualquer sentido definido, o homem está condenado à liberdade, isto é, o homem é livre de fazer as suas próprias escolhas e decisões, exepto no facto de ser obrigado a ser livre, escolha esta que não lhe compete. Esta liberdade traduz-se em angústia, devido ao facto de o homem não ter nem em Deus nem na sociedade um alicerce, alguém que o guie e que se responsabilize pelas suas aacções, a angústia é então a consciência da própria liberdade. Para Sartre a vida é um absurdo, uma vez que a morte é inevitável e faça o homem o que fizer estará a caminhar para um vazio. A meu ver, quanto á existência de Deus, Deus existe.Existe na nossa mente e no nosso pensamento, digo isto porque apesar de acreditar na existência de Deus e que este nos ajuda a ultrapassar certos problemas psicológicos, dificuldades e obstáculos da vida em geral, concordo com Sartre quando ele diz que nascemos sem qualquer sentido pré-definido, o sentido da vida somos nós que o criamos, como se costuma dizer “O futuro criamo-lo nós próprios”. Concordo também com na parte da existência preceder a essência poiso homem não tem uma “natureza ou essência”, o homem é primeiramente existe, depois decobre-se, descobre as suas virtudes ou defeitos, os seus gostos e so depois se pode definir. Por exemplo, eu primeiro tenho que saber se gosto ou não de carne ou se concordo com a matança dos animais para a alimentação humana, se não gostar ou não concordar posso-me definir com vegetariana. Quanto á questão da liberdade concordo em parte, Concordo que o homem está condenado á liberdade, pois como disse anteriormente o homem toma as suas próprias decisões e rumos a tomar, ninguém o impede de fazer o que ele quer, porém no meu ponto de vista esta liberdade não é uma liberdade total, é limitada pelo senso comum e por factores superiores ao homem, como a força da gravidade, o respeito pelas outras pessoas, entre outros. Se eu decidir que quero voar esta decisão é minha e ninguém a pode tomar por mim porém a força da gravidade faz com que eu não voe e caia no chão, tenho assim a minha liberdade limitada, ou seja, não é uma liberdade total. À parte destas duas teses existencialistas, discordo completamente das duas restantes. Quando Sartre afirma que devido a sermos livres e responsáveis pelas nossas acções, estamos sós no universo e por isso sentimo-nos angustiados devido a esta nossa solidão, acho que a angústia é um sentimento contrário à liberdade pois vivemos em sociedade, o que acaba por nos trazer alguma nova realidade acerca daquilo que nos rodeia. Outra ideia que discordo completamente, é a ideia do absurdo da vida, se viver é um absurdo então porque foi criado o ser humano? todos iremos morrer, é um facto a morte inevitável, façamos o que fizermos um dia, mais tarde ou mais cedo acabaremos por morrer mas o que distingue o ser humano pessoas é a maneira como aproveita a vida e como lhe define o melhor rumo a seguir.
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