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Trabalhos de Estudantes

Trab. Formação Cívica - 9º Ano

 

Os Sismos

Autores: Ana Santos

Escola: Escola E.B. 2/3 de Mafra

Data de Publicação: 15/06/2011

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre os sismos (o que são, escala de Ritcher, graus de intensidade sísmica, medidas a tomar), realizado no âmbito da disciplina de Formação Cívica (9º ano). Ver Trabalho Completo

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Os Sismos

Introdução

Neste trabalho tenciono dar a conhecer o que são os sismos e tudo o que a eles está ligado.

Mostro também o que fazer no caso de acontecer um terramoto, e o que fazer antes, durante e depois para atenuar os efeitos trágicos por eles provocados.

Sabia que a ciência que estuda os sismos é a sismologia?

Descubra mais ao ler as páginas que se seguem!

Os Sismos

O que são:

Mais vulgarmente conhecidos por abalos, tremores de terra ou terramotos, são uma vibração da superfície da Terra. O movimento de massas magmáticas, relacionadas com fenómenos de vulcanismo; abatimentos em grutas e os movimentos das placas tectónicas são as causas mais vulgares na ocorrência de tremores de terra.

O local onde tem origem o sismo, designa-se de hipocentro ou foco sísmico. Ocorrem a uma profundidade variável e, normalmente, têm origem na deslocação relativa de blocos.

O local, na superfície da Terra, onde o sismo é sentido com maior intensidade denomina-se de epicentro.

Fig.1 – Esquema de um Sismo.
 

Após o abalo principal, são sentidas as réplicas. Estas são pequenos sismos que vão diminuindo de intensidade e de frequência com o passar do tempo.

Carta de Isossistas:

Representação gráfica de linhas curva, delineadas à volta do epicentro, que unem pontos onde o sismo atingiu igual magnitude.

Fig. 2 – Carta de Isossistas de Portugal Continental
 

Fig. 3 – Carta de Isossistas simplificada do Terramoto de 1755

Sismógrafo

Instrumento de grande sensibilidade que regista os movimentos da superfície terrestre, permitindo saber a hora, a duração e a magnitude de um sismo.

 

 

 

 

 

 

 

Fig. 4 – Funcionamento de um sismógrafo
 

Fig. 5  – Sismograma. Registo feito pelo sismógrafo

Escala de Ritcher (1)

A Escala de Ritcher, foi desenvolvida por Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, em 1935, inicialmente com o intuito de medir os terramotos registados apenas na Califórnia (local onde foi desenvolvida).

Apesar do aparecimento de outras escalas como a de Mercalli, a escala de Ritcher continua a ser a mais utilizada.

 

 


   Fig. 6 – Charles Francis Ritcher
 

Esta escala, embora não tenha limites, os valores até hoje registados nunca ultrapassaram o 9.

Escala de Ritcher (2)

Descrição

Magnitude

Efeitos

Frequência

Micro

<2,0

Micro tremor de terra, não se sente[2].

±8000 por dia

Muito pequeno

2,0-2,9

Geralmente não se sente mas é detectado/registado.

±1000 por dia

Pequeno

3,0-3,9

Frequentemente sentido mas raramente causa danos.

±49000 por ano

Ligeiro

4,0-4,9

Tremor notório de objectos no interior de habitações, ruídos de choque entre objectos. Danos importantes pouco comuns.

±6200 por ano

Moderado

5,0-5,9

Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.

800 por ano

Forte

6,0-6,9

Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilómetros em áreas habitadas.

120 por ano

Grande

7,0-7,9

Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.

18 por ano

Importante

8,0-8,9

Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilómetros.

1 Por ano

Excepcional

9,0-9,9

Devasta zonas num raio de milhares de quilómetros.

1 a cada 20 anos

Extremo

> 10,0

Poderia dividir a Terra ao meio.

Nunca registado (Desconhecido)

Graus de Intensidade Sísmica
(segundo a Escala de Mercalli Modificada)
 

1. Imperceptível – Não chega a ser sentido pelo Homem. É apenas registado por aparelhos de precisão ou sismógrafos.

2. Muito fraco – É sentido apenas por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que se encontram em andares elevados.
3. Fraco – Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objectos suspensos baloiçam. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido como um sismo.
4. Moderado – Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Carros estacionados balançam. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários.

5. Forte – Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direcção do movimento. As pessoas são acordadas. Os líquidos oscilam e alguns extravasam. Pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e quadros movem-se.

6. Bastante forte – Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e vidros das janelas partem-se. Objectos decorativos, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou caem. As árvores e arbustos são visivelmente agitados. Dão-se leves danos nas habitações.

7. Muito forte – É difícil permanecer de pé. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. As chaminés fracas partem ao nível do terço superior. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente perceptível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações.

8. Ruinoso – Afecta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.

9. Desastroso – Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fracturas importantes no solo.

10. Destruidor – Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro e empolamentos e fissuração nas estradas. Graves danos em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes deslizamentos de terras.

11. Catastrófico – Destruição de quase a totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes deslizes de terrenos.

12. Danos quase totais – Grandes massas rochosas são deslocadas. Modificação da topografia. Objectos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico.

Medidas a tomar...

Os estragos provocados pelos sismos podem ser substancialmente reduzidos se algumas medidas forem tomadas antes, durante e após o mesmo. Assim, deve:

... antes de um sismo:

. Informar-se sobre a actividade sísmica na região onde reside;

. Estudar, em sua casa e no emprego, locais onde se possa proteger no casa de um terramoto;

. Manter em locais de fácil acesso uma muda de roupa, rádio a pilhas, cobertores ou sacos de cama, artigos de higiene pessoal, estojo de primeiros socorros e medicamentos básicos, água engarrafada, alimentos enlatados e documentos de identificação pessoal.

... durante um sismo:

O comportamento que cada um toma durante um sismo, está directamente relacionado com o número de vítimas.

Em cada 100 pessoas, 1 a 3 ficam completamente descontroladas; 50 ficam apáticas e precisam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas e necessitam de ajuda. Apenas 25 não entram em pânico e podem tomar decisões acertadas.

No interior de um edifício deve:

. Afastar-se de prateleiras, armários e objectos que possam cair;

. Permanecer longe de vidros, janelas, varandas ou chaminés;

. Abrigue-se num local seguro, como por exemplo o vão de uma porta interior, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária;

. Não utilize o elevador.

No exterior deve:

. Afastar-se de árvores, postes de electricidade e outras estruturas que possam cair.

. Permaneça numa zona ampla.

Se estiver a conduzir, pare o carro numa zona longe de construções, árvores, candeeiros de iluminação pública e outras estruturas que possam desabar.

Permaneça dentro da viatura até ao abalo terminar.

... depois de um sismo:

Deve:

. Manter a calma. Verificar a existência de feridos;

. Não utilizar isqueiros, fósforos ou algo que faça faísca e possa provocar um incêndio no caso de haver uma fuga de gás;

. Não ligar nem desligar aparelhos eléctricos;

. Aguardar instruções das equipas especializadas.

Conclusão

Neste trabalho pretendi dar a conhecer o que são e como agir no caso de um terramoto.

Os estragos causados pelos sismos podem ser reduzidos em grande escala se alguns procedimentos fossem postos em prática (antes, durante e depois).

Bibliografia

http://www.malhaatlantica.pt/cnaturais/sismos.htm

http://www.proteccaocivil.pt

http://clientes.netvisao.pt

http://www.clair.or.jp/tagengorev/pt/p/image/02-1.gif

sismograma. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

sismógrafo. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

sismo. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

carta de isossistas. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

hipocentro. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

escala de Mercalli. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

escala de Richter. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

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