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Trabalhos de Estudantes

Trabalhos de Geografia - 9º Ano

 

Contrastes de Desenvolvimento entre Portugal e Índia

Autores: Inês Feio, Josefina Pinto, Marta Rodrigues, Rafaela Fernandes.

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 04/08/2011

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Contrastes de Desenvolvimento entre Portugal e Índia, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (9º ano). Ver Trabalho Completo

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Contrastes de Desenvolvimento entre Portugal e Índia

Introdução aos países em estudo

Portugal

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Portugal classifica-se, quanto ao grau de desenvolvimento, como um País Desenvolvido, tendo o valor de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) evoluído ao longo dos anos:

Gráfico 1: Evolução do IDH em Portugal

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2001

2005

IDH

0,785

0,799

0,821

0,847

0,876

0,88

0,88

0,904

Tabela 1: Evolução do IDH em Portugal

Portugal localiza-se a oeste da Europa (Europa meridional), na zona mediterrânica, possuindo cerca de 91’985 km2 de área e dividindo-se em três zonas territoriais: Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Possui 18 distritos e 311 concelhos.

Quanto ao relevo, apresenta uma grande diversidade de formas, desde espaços acidentados, a vales, planícies e montanhas com grandes altitudes. O ponto português mais elevado é a montanha do Pico com 2351metros. Tem um clima temperado marítimo a norte e mediterrâneo a sul.

A sua moeda é o Euro, assim como no resto dos países que ingressaram na União Europeia. A antiga moeda era o Escudo, sendo um euro equivalente a 200.482 escudos.

O regime político instaurado é a República Constitucional, tendo Portugal adquirido a Independência em 1143, com o tratado de Zamora.

A língua dominante é o português, sendo alargada por todo o mundo e a 5ª língua mais falada. Entre outras línguas faladas em Portugal, destaca-se a língua Cabo-Verdiana, Brasileira e Moçambicana. A religião dominante é o Cristianismo, com cerca de 95%.

Em termos demográficos, tem uma densidade demográfica de 107 habitantes/km2. A sua evolução populacional foi gradual e pouco acentuada, como se verifica no gráfico e respectiva tabela:

Ano

1990

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

População

9’983

10’227

10’284

10’346

10’410

10’473

10’528

10’579

Tabela 2: População Portuguesa em Milhares

Gráfico 2 Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS

Uma característica recentemente adquirida portuguesa, é o facto de fazer múltiplas entradas no livro de recordes Guiness com: “O maior bolo-rei”, “O maior assador de castanhas”,”O maior bolo de catanha”,”O maior folar”, entre outros.

Índia

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Índia classifica-se, quanto ao grau de desenvolvimento, como um País em desenvolvimento, sendo o seu IDH 0,577 no ano de 2000.

Ilustração 1: Índia e principais cidades

É um país do Sul da Ásia, tem cerca de 3287590 Km2 de área e faz fronteira com Paquistão, China, Nepal, Butão, Bangladesh e Myanmar, e é banhado pelo mar Arábico, sendo a sua capital é Nova Deli.

As principais cidades são Bombaim, Calcutá, Deli, Madrasta, Haiderabad, Bangalore, Ahmadabad e Pune.

Tem um clima tropical caracterizado por duas estações: uma quente e uma húmida. É na Índia que se situa o local da Terra onde foi registada a maior quantidade de precipitação. Contudo, o Noroeste da Índia apresenta áreas desérticas (Thar).

A língua oficial é o Hindi, mas existem outras, tais como o Inglês, Bengali, Telugu, Marathi, Tamil, Urdu, Gujarati, Malayalam, Kannada, Oriya e Punjabi.

O regime político instaurado é a Republica Federal cuja pessoa à frente do país é Smt. Pratibha Devisingh Patil.

Ilustração 2: Presidente da Índia

A moeda utilizada é a rupia indiana.

A densidade populacional na Índia é de 328,59 habitantes por Km2 e a esperança média de vida atinge apenas os 64,71 anos. A evolução populacional deu-se da seguinte maneira:

Gráfico 3: Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

1990

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

População total

860'195

1'046'235

1'064'156

1'081'899

1'099'494

1'116'985

1'134'403

1'151'751

Tabela 3: Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS

Através dos dados indicados, conclui-se que a evolução foi positiva, aumentando gradualmente.

Existem múltiplos factores que pode caracterizar a Índia:

Em 2006 é a atribuição do prémio Nobel da Paz ao Indiano Muhammad Yunus que criou o micro crédito: dirigido às populações pobres caracterizadas pela absoluta falta de acesso a crédito. Nesse conceito o micro crédito caracteriza-se como uma política de combate à pobreza, e não exactamente como uma política de financiamento.


Os seus monumentos emblemáticos como, por exemplo, o Taj Mahal.

Ilustração 3: Taj Mahal 

Por alguns recordes no Guiness, como “As maiores unhas das mãos”, ou até por ser o país com a maior indústria cinematográfica, sendo os actores bastante prestigiados.

Ilustração 4: Recordes do Guiness

Saúde

A saúde pertence a um dos itens para o desenvolvimento que avaliam a qualidade de vida e que, segundo a Organização Mundial de Saúde, define o termo como um completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades.

Para facilitar a avaliação do estado de saúde uma população, existem os chamados Indicadores do Estado de Saúde de uma população. São exemplo de alguns: a Taxa de Natalidade, a Taxa de Mortalidade, a Taxa de Mortalidade Infantil, a Taxa de Doenças Infecciosas, entre outras. Nas páginas que se seguem, apenas são avaliados os três primeiros Indicadores do Estado de Saúde de uma população.

A Taxa de Natalidade (TN) exprime o número de nados-vivos sobre a população total em relação a um grupo médio de 1000 habitantes, num determinado espaço de tempo.

A Taxa de Natalidade é muito elevada nos países subdesenvolvidos, podendo ultrapassar os 50 por mil. Nos países desenvolvidos, estas Taxas são inferiores a 20 por mil.

Ilustração 5: Natalidade

A Mortalidade é o número de óbitos ocorridos numa região durante um determinado período de tempo. A Taxa de Mortalidade (TM) calcula-se pela razão entre o número de óbitos sobre a população total por mil habitantes.

A Taxa de Mortalidade Infantil é, geralmente, estimada sob a forma de um coeficiente, o qual traduz o número de óbitos de crianças, com menos de 1 ano, ocorridos durante um determinado período de tempo, normalmente um ano, relativamente ao número de nados-vivos do mesmo período, sendo o valor estimado em número de crianças mortas por cada 1000 nados-vivos. 

A mortalidade infantil é um dos principais indicadores de saúde pública, já que traduz vários aspectos do estado e condições das populações, como a disponibilidade de assistência médica, de estruturas de apoio médico (hospitais) e sanitário, condições socioeconómicas, incidência de doenças infecto-contagiosas e alterações genéticas, entre outros dados.

Os factores que influenciam os valores do coeficiente de mortalidade infantil são diversos, podendo-se mencionar: o baixo nível socioeconómico, o consumo de tabaco, álcool e estupefacientes, várias doenças maternas (como hipertensão, diabetes, sida e sífilis), a ocorrência de malformações congénitas, ausência de cuidados pré-natais e de apoio ao parto, más condições higieno-sanitárias e a ocorrência de partos prematuros.

Portugal

Cargos de chefia na saúde

Com o governo de José Sócrates, o actual Ministro da Saúde é António Fernando Correia de Campos. É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e Mestre em Saúde Pública pela Universidade de Johns Hopkins nos EUA.

Especialista em economia da saúde, cuidados de saúde a idosos, segurança social e administração pública, sendo, nestas áreas único autor de 5 livros, editor de outros três e autor de cerca de cem artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras.

Ilustração 6: António Correia de Campos

O Director Geral da Saúde Português é Francisco George, nascido em Lisboa, em 1947.

É licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa desde 1973 (com distinção). É especialista em saúde pública e foi delegado de saúde a partir de 1976.

Como bolseiro da OMS fez o Curso Santé Familiale promovido pela OMS/CIE em 1978. 

Os restantes subdirectores gerais são Filomena de Jesus Parra da Silva, Maria da Graça Gregório de Freitas e José Alberto Noronha Marques Robalo.

Ilustração 7: Francisco George

Número de centros de saúde e hospitais no país

Para ajudar na cura e prevenção de doenças e no melhoramento da qualidade de vida, cada país dispõe de infra-estruturas como: centros de saúde, hospitais públicos, clínicas privadas e centros de apoio ao doente.

De acordo com o site do Ministério da Saúde, Portugal dispõem actualmente de 361 centros de saúde, 75 deles com unidades de internamento. A nível das mesmas infra-estruturas possuem ainda um total de 1049 camas.

A nível de hospitais, Portugal dispõe ao todo de 103 hospitais:

- 40 Centrais,

- 13 Gerais,

- 27 Especializados (Inclui hospitais psiquiátricos, Centros Regionais de Alcoologia (CRA) e Centros Psiquiátricos de Recuperação (CPR).

Possui um total de 27’136 camas:

- 12370 Usadas em especialidades cirúrgicas,

- 13442 Em especialidade médicas,

- 1324 Noutras áreas.

A nível da região Norte, pode-se caracterizar como tendo:

- 106 Centros de saúde (com um total de 410 camas),

- 30 Hospitais (com um total de 8094 camas).

Taxa de Natalidade

Gráfico 4: Taxa de Natalidade em Portugal

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

2003

2004

2005

2006

2007(est.)

TN

11,45

10,82

10,82

10,72

10,59

Tabela 4: Taxa de Natalidade em Portugal

Em Portugal, e a partir dos valores fornecidos no gráfico, conclui-se que o número de nascimentos tem vindo a diminuir. Deu-se uma queda acentuada entre 2003 e 2004, passando de 11.45 para 10.82. No ano de 2005 permaneceu igual, embora nos dois anos seguintes voltou a diminuir.

Este acontecimento tem-se verificado em quase todos os Países Desenvolvidos, onde as famílias optam por ter menos crianças devido aos custos que elas acarretam. O governo de cada país, para combater essa causa, oferece benefícios fiscais e implanta as chamadas Políticas Natalistas, onde incentiva a população a ter mais filhos por família.

Taxa de mortalidade

Gráfico 5: Taxa de Mortalidade em Portugal

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

2003

2004

2005

2006

2007(est.)

TM

10,21

10,43

10,43

10,5

10,56

Tabela 5: Taxa de Mortalidade em Portugal

Segundo os valores do gráfico, conclui-se que, ao contrário da Taxa de Natalidade, esta tem vindo a aumentar. Em consequência da falta de nados-vivos, a população envelhece, não se dando o rejuvenescimento da população mas sim um consequente aumento desta Taxa. Estando a Taxa de mortalidade associada à anterior referida, um das soluções seria a também mencionada: a divulgação das Políticas Natalistas.

Taxa de Mortalidade Infantil

Gráfico 6: Taxa de Mortalidade Infantil em Portugal

Ano

2003

2004

2005

2006

2007(est.)

TMI

5,73

5,05

5,05

4,98

4,92

Tabela 6: Taxa de Mortalidade Infantil em Portugal

A partir do gráfico6, podemos concluir que desde o ano 2003, a TMI em Portugal diminuiu de 5.73 para 5.05. Uma descida acentuada que se poderá dever a uma série de factores como: Uma melhoria nas condições de vida, mais e melhor assistência no parto, maior percentagem de grávidas vigiadas, entre outros. Nos seguintes anos, continua em decréscimo: de 5,05 para 4.98 em 2006, e de 4.98 para 4.92 em 2007, fazendo uma estimativa. Para 2007, estima-se ainda que haja 5.38 mortes por 1000 nados-vivos para o sexo masculino e 4.42 mortes por 1000 nados-vivos para o sexo feminino.

Casos insólitos relacionados com a Saúde

Em Portugal, existe um grande número de casos peculiares relacionados com a saúde. Estarão apenas representados alguns:

“Listas de espera”

Um acontecimento cada vez mais sobrelotado em Portugal onde pessoas chegam a esperar entre um a nove meses por uma consulta especializada, sendo as de ortopedia as que prevalecem mais elevadas. Devido a sua sobrelotação, o governo tem vindo a pagar a instituições privadas para diminuir as listas. Outros incidentes relacionados, são o facto de muitas vezes os pacientes serem chamados quando já se encontram falecidos, causando a indignação das famílias.

“Legalização do Aborto”

Após ter ocorrido a legalização do aborto até ás 10 semanas, surgiu um problema: segundo o código Deontológico, os médicos são penalizados por porem fim à vida do feto, mas segundo o código Penal, isso já não constitui um problema. Logo, tem havido pressões do governo para que se altere o Código Deontológico, mas o Bastonário da Ordem afirmou que não cederia a pressões governamentais e que não alteraria o Código, embora nenhum médico fosse penalizado, no cumprir da lei, por realizar um aborto.

“Juntas Médicas”

Um problema que se fala com cada vez mais frequência é o “excesso de eficácia” das juntas médicas, que não cedem a reforma antecipada a pessoas notoriamente incapacitadas de exercer a profissão.

Noutros casos relacionados com a saúde pode referir-se: o encerramento das urgências, a falta de vigilância em certos hospitais e o facto de Portugal ter cirurgiões que efectuam, com sucesso, transplantes mas efectuarem-se muito poucos em Portugal.

Índia

Cargo de chefia na saúde

O ministro do departamento de saúde na Índia chama-se Dr. Anbumani Ramadoss. Nasceu a 9 de Outubro de 1968 em Puducherry. Frequentou a escola em Tamil Nadu e decidiu, desde cedo, que queria dedicar a sua vida a tratar os pobres, estudando Medicina no Madras Medical College.

Ilustração 8:ministro da saúde na Índia

População sem acesso a medicamentos

Ilustração 9: População mundial sem acesso a medicamentos e número de médicos por 100 mil habitantes

A partir da imagem, constata-se que na Índia mais de 50% da população não tem o devido acesso à medicação. Em menos de metade da população encontram-se os estratos mais favorecidos monetariamente. Uma população sem acesso a medicamentos poderá levar a uma rápida propagação de doenças como a Tuberculose e ao aumento das taxas de mortalidade.

Taxa de Natalidade

Gráfico 7: Taxa de Natalidade na Índia

Ano

2003

2004

2005

2006

2007

Taxa de natalidade

23,28

22,32

22,32

22,01

22,69

Tabela 7: Taxa de natalidade

Com base no gráfico, conclui-se que a Taxa de natalidade na Índia tem oscilado bastante. De 2003 para 2004, deu-se uma queda de 0,96%º , no ano de 2005 manteve-se igual, no ano de 2006 desceu novamente e a estimativa para 2007 prevê que volte a aumentar. Como País em Desenvolvimento, tem uma Taxa de Natalidade elevada que se poderá dever ao facto de os filhos serem vistos como um estatuto social.

Taxa de Mortalidade

Gráfico 8: Taxa de mortalidade na Índia

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

2003

2004

2005

2006

2007

Taxa de mortalidade

8,49

8,28

8,28

8,18

6,58

Tabela 8: Taxa de Mortalidade na Índia

Relativamente a Taxa de Mortalidade na Índia, conclui-se que se manteve estável ao longo dos anos, e que a estimativa para 2007 prevê uma descida.

Taxa de mortalidade infantil

Gráfico 9: TMI na Índia

Tabela referente ao gráfico realizado:

Ano

2003

2004

2005

2006

2007

TMI

59,59

56,29

56,29

54,63

34,61

Tabela 9: TMI na Índia

Segundo o gráfico9 podemos concluir que a TMI na Índia é elevada. Embora tenha vindo a decrescer e a estimativa para este ano preveja uma descida, a Índia não deixa de ser um dos 100 países com a Taxa de Mortalidade Infantil mais elevada. Estes valores devem-se ao facto da Taxa de Natalidade ser alta e de, em mais de 50% da população, não haver acesso a medicamentos ou assistência no parto, o que dificulta a sobrevivência da criança.

A partir da descida do valor em 2007, conclui-se que a Índia está a investir mais na saúde.

Caso insólito relacionado com a saúde

“Médicos na Índia operam menina de quatro pernas”

Ilustração 10: Lakshmi Tatma

Lakshmi Tatma tem dois anos e, segundo os especialistas do hospital de Bangalore, é ligada pela pelve a uma gémea siamesa que não se desenvolveu completamente. Mais de 30 cirurgiões trabalharam na reconstrução do corpo da menina a fim de separar a coluna vertebral e os rins dos da sua gémea.

A Índia possui também os melhores centros oftalmológicos.

Ilustração 11: criança pós-operada

Comparações entre os dois países em estudo na saúde

Número de médicos por habitante:

Ilustração 12: Médicos por 100 mil habitantes

A partir da imagem, um dos contrastes entre Portugal e Índia, no que toca à saúde, é o facto de Portugal possuir mais de 200 médicos por 100 mil habitantes enquanto que a Índia possui menos de 100. Este factor vai influenciar as taxas demográficas pois não há tanta assistência ou medicamentos, o que vai baixar o nível da esperança de vida, e consequentemente baixar o nível de IDH. A saúde é importante no desenvolvimento do país, daí cada governo dever investir mais nela.

Taxa de Mortalidade:

Gráfico 10: TM dos países em estudo

Analisando os gráficos, conclui-se que Portugal tem uma Taxa de Mortalidade superior à da Índia. Uma possível explicação para este facto é que, como a Taxa de Natalidade é baixa em Portugal, não se dá o rejuvenescimento da população, prevalecendo a população idosa e falecendo mais gente. Na Índia, passa-se o contrário. Com uma Taxa de Natalidade elevada e uma Mortalidade baixa, a Índia renova as gerações.

Taxa de Mortalidade infantil:

A partir dos gráficos, analisa-se que a TMI na Índia é claramente mais elevada que em Portugal. Apesar de a nível mundial ter vindo a decrescer, permanece elevada em países como a Índia (Países em Desenvolvimento) onde há ausência de apoio médico à grávida e ao recém-nascido e onde se encontram condições de insalubridade ambiental. Desta combinação resulta uma TMI elevada em consequência de por exemplo, infecções.

Portanto conclui-se que, apesar da Taxa de mortalidade ser superior em Portugal, a sua Taxa de mortalidade infantil acaba por compensar, uma vez que tem valores mais baixos.

Na Índia, a Taxa de natalidade é alta mas a sua Taxa de mortalidade infantil também é alta o que acaba por descompensar o país uma vez que a TMI é um factor primordial na avaliação do estado de saúde de uma população.

Educação

Educação engloba ensinar e aprender. É um fenómeno visto em qualquer sociedade, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da passagem, às gerações que se seguem, dos meios culturais necessários à convivência de um membro na sua sociedade. Ela está presente nos mais variados espaços de convívio social. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação. A prática educativa formal, observada em instituições específicas, dá-se de forma intencional e com objectivos determinados, como no caso das escolas.

Portugal

Cargos de chefia  

Como ministra da Educação em Portugal temos Maria de Lurdes Rodrigues.

Socióloga e governante nascida a 19 de Março de 1956, em Lisboa. Maria de Lurdes Rodrigues obteve em 1984 a licenciatura em Sociologia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa. Ainda no ISCTE, doze anos mais tarde, fez o doutoramento em Sociologia.

Maria de Lurdes Rodrigues foi convidada pelo primeiro-ministro socialista José Sócrates para desempenhar o cargo de ministra da Educação e tomou posse a 12 de Março de 2005 como membro do XVII Governo Constitucional.

Como Secretario de estado adjunto e da Educação temos: Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira. Nasceu em Lisboa em 1958. Estudou em Lisboa, tendo concluído o ensino secundário no Liceu Camões (1975), e ingressou depois na Faculdade de Letras de Lisboa onde se licenciou em História (1981). Exerce funções de secretário de estado adjunto e da educação desde 2005-03-14

Como Secretário de estado da educação temos, Valter Victorino Lemos. Nasceu a 8 de Agosto de 1956, é natural de Penamacor. Licenciou-se em biologia na universidade de Lisboa. Exerce funções de secretário de estado da educação desde 2005-03-14

Sistemas de Ensino em Portugal

Sistemas de ensino primário e secundário

Idades

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

Classes

Pré escola

1º Ciclo do ensino básico (1º,2º,3º e 4º ano)

2º Ciclo do ensino básico

3º Ciclo do ensino básico (7º,8º e 9º ano) (ensino obrigatório)

Ensino secundário (10º,11º e 12º ano)

Taxa de analfabetismo em Portugal

Embora a taxa de analfabetismo tenha diminuído ligeiramente desde o último censos (1991), actualmente, 9 em cada 100 portugueses, com 10 anos ou mais, não sabem ler nem escrever, conforme os resultados definitivos do Censos 2001.

O sexo feminino continua a ser o mais penalizado, enquanto que, a nível geográfico, os distritos do Sul do País são os que registam uma maior taxa de analfabetismo.
Se em 1991, os números do analfabetismo em Portugal se fixavam nos 11%, passados dez anos, a percentagem baixou 1%.

Apesar de registar uma melhoria, o Alentejo continua a ser a região com o maior número de pessoas sem saber ler e escrever (15,9%), seguido da Região Autónoma da Madeira (12,7%).

Em 1991, 20 em cada 100 alentejanos não sabiam ler nem escrever, o mesmo acontecendo com 15 em cada 100 madeirenses.

Pelo contrário, Lisboa é a região com menor taxa de analfabetismo (5,7%) e também aquela em que se verificou uma menor oscilação relativamente aos últimos censos.

Taxa de abandono escolar

Portugal tem das piores taxas de abandono escolar precoce na União Europeia. Segundo o documento da Comissão Europeia, Portugal registava, em 2004, uma taxa de 39,4% de jovens entre os 18 e os 24 anos fora dos sistemas de ensino e de formação que não concluíram o secundário.

Esta taxa é apenas inferior à de Malta (de 45%) e muito superior às registadas na maioria dos novos membros da UE-25.

Estes países do leste e do centro da Europa apresentam taxas de abandono escolar nalguns casos ligeiramente superiores a 10%.

Neste âmbito, a Espanha (30,4%) e a Grécia (15,3%) apresentavam maus desempenhos mas, ainda assim, melhores que Portugal.

A única nota positiva para Portugal, neste campo, é a tendência para a baixa patente nos dois anos precedentes, 2002 (45,5%) e 2003 (40,4%) e o facto de actualmente ser apenas de 16%.

No que diz respeito ao número de licenciados nos domínios científicos e tecnológicos, que Lisboa quer aumentar em 15% até 2010, mas Portugal também surge entre os piores resultados, registando apenas 8,2 licenciados por cada mil habitantes entre os 20 e os 29 anos.

Uma marca inferior às da Bulgária (8,3) e Roménia (8,8). Atrás de Portugal, estavam a República Checa (6,4) e a Hungria (4,8). Irlanda, França e Reino Unido detinham os valores mais elevados, entre 20,8 e 30,2.

No que toca ao número de adultos com uma instrução secundária inferior e participantes em acções de formação contínua e aprendizagem ao longo da vida, Portugal registou a quinta pior marca da UE em 2004 com 4,8% contra os 12,5% estabelecidos para

2010.

Com um desempenho pior surgem a Eslováquia, a Grécia, a Hungria e a Itália.

Casos insólitos relacionados na educação

O crescente desagrado por parte dos professores, tem levado a múltiplas queixas. Uma delas, está representada numa carta aberta ao PR, onde um professor se queixa dos CEF’s. Estarão representados excertos:

“Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: “Talvez V. Excia não saiba bem quanto!”
1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a “má-fé”) do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF). A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três!Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. (…). Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: ”Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande Estúpido!”

Índia

Cargos de chefia

A origem do Departamento de Educação da Índia data de 1910.

Contudo, quando a Índia tomou posse da sua independência, em 1947, foi criado um verdadeiro Ministério da Educação.

 A sua nomenclatura e responsabilidades têm vindo a mudar de tempos em tempos desde a Independência.

Actualmente dá pelo nome de Ministério do Desenvolvimento dos Recursos Humanos e tem como seu Ministro Arjun Singh. (77 anos)
Divide-se em dois departamentos, são eles o Departamento para a Educação Primária e Alfabetização e o Departamento do Ensino Secundário e Superior.

Sistema de Ensino

Os alunos são admitidos no ensino primário com cerca de cinco ou seis anos de idade e frequentam-no até aos onze, completando assim o 5º ano.

Aos quinze anos têm completo o ensino secundário (10º ano), entrando de seguida no ensino superior. Este é constituído pelos 11º e 12º anos e o aluno deverá terminá-lo com 17 anos.

Estes últimos são vitais na vida do estudante, pois são eles que ditam ou não a possibilidade ou não de ingressão numa Universidade.

Taxa de Alfabetização

Segundo os Censos realizados na Índia em 2001, a taxa de alfabetização (pessoas com 15 anos ou mais, capazes de ler e escrever) na Índia é de cerca de 61%. Destes, 73,4% são homens e 47,8% são mulheres.

Esta diferença deve-se ao facto das mulheres na Índia ainda serem descriminadas em relação aos homens, não tendo muitas vezes o direito ao ensino.

Contudo, esta diferença tem vindo a tornar-se cada vez menos evidente, bem como se torna mais evidente o aumento da população alfabetizada.

                       1 Alfabetização em Jovens                               2 Alfabetização em Adultos

 

 

Taxa de Alfabetização %

 

1991

 

2001

 

2005 (média regional)

 

Adultos (+15)

MF

48.2

61.0

59.7

M

61.6

73.4

71.3

F

33.7

47.8

47.5

 

Jovens (15-24)

MF

61.9

76.4

74.6

M

73.5

84.2

82.1

F

49.3

67.7

66.6

   

Numero de professores por aluno:

As crianças e os jovens nos países desenvolvidos têm a possibilidade de frequentar a escola ate mais tarde do que em muitos países em desenvolvimento onde as infra estruturam e o número de professores são insuficientes

Comparações

A nível da educação, podemos concluir que Portugal se encontra a frente nos sistemas de ensino, que as taxas de alfabetização são baixas e que, embora na saúde estejam evoluídos, isso apenas atinge parte da população.

Sistemas de ensino

Sistemas de ensino primário e secundário

Idades

3

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Classes

Pré escola

1º Ciclo do ensino básico (1º,2º,3º e 4º ano)

2º Ciclo do ensino básico

3º Ciclo do ensino básico (7º,8º e 9º ano) (ensino obrigatório)

Ensino secundário (10º,11º e 12º ano)

Como bolseiro da OMS fez o Curso Santé Familiale promovido pela OMS/CIE em 1978. 

Os restantes subdirectores gerais são Filomena de Jesus Parra da Silva, Maria da Graça Gregório de Freitas e José Alberto Noronha Marques Robalo.

Ilustração 7: Francisco George

Bibliografia

Sites consultados:

http://www.indexmundi.com

http://www.unicef.com

http://www.who.int/en/

http://www.min-edu.pt

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/
Ministerios/MS/

http://www.wikipedia.com

http://www.publico.pt

http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-portugal-dados.html

http://goidirectory.nic.in/

Livros consultados:

Geografia, volume5, Arinda Rodrigues, texto editores

Programas consultados:

Diciopédia X

Diciopédia 2003

Relatório

Neste trabalho, pretendeu-se demonstrar os contrastes existentes entre dois países com diferentes graus de desenvolvimento: Portugal e Índia (os países foram pré-definidos pelo professor encarregado). Esses contrastes foram feitos a nível de duas vertentes escolhidas pelos membros do grupo. Entre Saúde, Educação, Alimentação e Habitação, os membros do grupo optaram pelas duas primeiras enunciadas.

Recorreu-se ao uso de gráficos, esquemas, ilustrações, tabelas e à elaboração de textos de acordo com os tópicos definidos, onde entre eles se destacava as Taxas de Mortalidade Infantil e as Taxas de Analfabetismo.

Toda essa informação foi pesquisada no manual, em sites (incidindo particularmente no índex mundi) e em programas.

A organização do trabalho foi feita com o intuito de, numa primeira fase, dar a conhecer os países em estudo e proceder a sua caracterização em particular. Apenas no fim de cada capítulo se comparava os contrastes de desenvolvimento, lado a lado.

Os membros do grupo puderam concluir que existem bastantes diferenças entre cada país, desde as diversas taxas demográficas até à escolarização. Concluiu-se também que a expressão “País em Desenvolvimento” não está sempre associada à palavra “Mau”, pois a Índia possui qualidades bastantes positivas, ainda que nem toda a população lhes possa aceder, mas isso é um facto que se verifica em todos os países, independentemente do grau de desenvolvimento e da percentagem que tem direito.

Concluiu-se ainda que todos os factores de desenvolvimento estão interligados pois se um país não investe na educação, não há tanto investimento nos serviços (que influencia o PIB), a esperança média de vida não é tão alta, o que faz com que a população não possa trabalhar tanto.

Como conclusões finais, pode-se referir que os objectivos não foram cumpridos, pois embora o grupo tenha conseguido explicar de forma clara e sucinta (embora por vezes repetitiva) os diferentes contrastes entre os países em estudo, não se conseguiu referir todos os contrastes no que toca a educação; os membros do grupo se empenharam para a boa realização do trabalho e que, por vezes, as estatísticas não demonstram o que realmente se passa em cada país.

Observações: Devido à quantidade de informação contida na Internet, em relação aos valores e datas referidos no trabalho, os membros do grupo pedem desde já desculpa por quaisquer incorrecções. Um outro problema a salientar é o facto de não estar estabelecido nenhuma data base.

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