|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Geografia - 9º Ano |
|
|
Contrastes de Desenvolvimento entre Portugal e Índia Autores: Inês Feio, Josefina Pinto, Marta Rodrigues, Rafaela Fernandes. Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 04/08/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Contrastes de Desenvolvimento entre Portugal e Índia, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (9º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
Introdução aos países em estudo
Portugal Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Portugal classifica-se, quanto ao grau de desenvolvimento, como um País Desenvolvido, tendo o valor de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) evoluído ao longo dos anos:
Gráfico 1: Evolução do IDH em Portugal Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 1: Evolução do IDH em Portugal Portugal localiza-se a oeste da Europa (Europa meridional), na zona mediterrânica, possuindo cerca de 91’985 km2 de área e dividindo-se em três zonas territoriais: Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Possui 18 distritos e 311 concelhos. Quanto ao relevo, apresenta uma grande diversidade de formas, desde espaços acidentados, a vales, planícies e montanhas com grandes altitudes. O ponto português mais elevado é a montanha do Pico com 2351metros. Tem um clima temperado marítimo a norte e mediterrâneo a sul. A sua moeda é o Euro, assim como no resto dos países que ingressaram na União Europeia. A antiga moeda era o Escudo, sendo um euro equivalente a 200.482 escudos. O regime político instaurado é a República Constitucional, tendo Portugal adquirido a Independência em 1143, com o tratado de Zamora. A língua dominante é o português, sendo alargada por todo o mundo e a 5ª língua mais falada. Entre outras línguas faladas em Portugal, destaca-se a língua Cabo-Verdiana, Brasileira e Moçambicana. A religião dominante é o Cristianismo, com cerca de 95%. Em termos demográficos, tem uma densidade demográfica de 107 habitantes/km2. A sua evolução populacional foi gradual e pouco acentuada, como se verifica no gráfico e respectiva tabela:
Tabela 2: População Portuguesa em Milhares
Gráfico 2 Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS Uma característica recentemente adquirida portuguesa, é o facto de fazer múltiplas entradas no livro de recordes Guiness com: “O maior bolo-rei”, “O maior assador de castanhas”,”O maior bolo de catanha”,”O maior folar”, entre outros. Índia Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Índia classifica-se, quanto ao grau de desenvolvimento, como um País em desenvolvimento, sendo o seu IDH 0,577 no ano de 2000.
Ilustração 1: Índia e principais cidades É um país do Sul da Ásia, tem cerca de 3287590 Km2 de área e faz fronteira com Paquistão, China, Nepal, Butão, Bangladesh e Myanmar, e é banhado pelo mar Arábico, sendo a sua capital é Nova Deli. As principais cidades são Bombaim, Calcutá, Deli, Madrasta, Haiderabad, Bangalore, Ahmadabad e Pune. Tem um clima tropical caracterizado por duas estações: uma quente e uma húmida. É na Índia que se situa o local da Terra onde foi registada a maior quantidade de precipitação. Contudo, o Noroeste da Índia apresenta áreas desérticas (Thar). A língua oficial é o Hindi, mas existem outras, tais como o Inglês, Bengali, Telugu, Marathi, Tamil, Urdu, Gujarati, Malayalam, Kannada, Oriya e Punjabi. O regime político instaurado é a Republica Federal cuja pessoa à frente do país é Smt. Pratibha Devisingh Patil.
Ilustração 2: Presidente da Índia A moeda utilizada é a rupia indiana. A densidade populacional na Índia é de 328,59 habitantes por Km2 e a esperança média de vida atinge apenas os 64,71 anos. A evolução populacional deu-se da seguinte maneira:
Gráfico 3: Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 3: Evolução populacional, milhares de habitantes, fonte: OMS Através dos dados indicados, conclui-se que a evolução foi positiva, aumentando gradualmente. Existem múltiplos factores que pode caracterizar a Índia: Em 2006 é a atribuição do prémio Nobel da Paz ao Indiano Muhammad Yunus que criou o micro crédito: dirigido às populações pobres caracterizadas pela absoluta falta de acesso a crédito. Nesse conceito o micro crédito caracteriza-se como uma política de combate à pobreza, e não exactamente como uma política de financiamento.
Ilustração 3: Taj Mahal Por alguns recordes no Guiness, como “As maiores unhas das mãos”, ou até por ser o país com a maior indústria cinematográfica, sendo os actores bastante prestigiados.
Ilustração 4: Recordes do Guiness Saúde A saúde pertence a um dos itens para o desenvolvimento que avaliam a qualidade de vida e que, segundo a Organização Mundial de Saúde, define o termo como um completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades. Para facilitar a avaliação do estado de saúde uma população, existem os chamados Indicadores do Estado de Saúde de uma população. São exemplo de alguns: a Taxa de Natalidade, a Taxa de Mortalidade, a Taxa de Mortalidade Infantil, a Taxa de Doenças Infecciosas, entre outras. Nas páginas que se seguem, apenas são avaliados os três primeiros Indicadores do Estado de Saúde de uma população. A Taxa de Natalidade (TN) exprime o número de nados-vivos sobre a população total em relação a um grupo médio de 1000 habitantes, num determinado espaço de tempo. A Taxa de Natalidade é muito elevada nos países subdesenvolvidos, podendo ultrapassar os 50 por mil. Nos países desenvolvidos, estas Taxas são inferiores a 20 por mil.
Ilustração 5: Natalidade A Mortalidade é o número de óbitos ocorridos numa região durante um determinado período de tempo. A Taxa de Mortalidade (TM) calcula-se pela razão entre o número de óbitos sobre a população total por mil habitantes. A Taxa de Mortalidade Infantil é, geralmente, estimada sob a forma de um coeficiente, o qual traduz o número de óbitos de crianças, com menos de 1 ano, ocorridos durante um determinado período de tempo, normalmente um ano, relativamente ao número de nados-vivos do mesmo período, sendo o valor estimado em número de crianças mortas por cada 1000 nados-vivos. A mortalidade infantil é um dos principais indicadores de saúde pública, já que traduz vários aspectos do estado e condições das populações, como a disponibilidade de assistência médica, de estruturas de apoio médico (hospitais) e sanitário, condições socioeconómicas, incidência de doenças infecto-contagiosas e alterações genéticas, entre outros dados. Os factores que influenciam os valores do coeficiente de mortalidade infantil são diversos, podendo-se mencionar: o baixo nível socioeconómico, o consumo de tabaco, álcool e estupefacientes, várias doenças maternas (como hipertensão, diabetes, sida e sífilis), a ocorrência de malformações congénitas, ausência de cuidados pré-natais e de apoio ao parto, más condições higieno-sanitárias e a ocorrência de partos prematuros. Portugal Cargos de chefia na saúde Com o governo de José Sócrates, o actual Ministro da Saúde é António Fernando Correia de Campos. É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e Mestre em Saúde Pública pela Universidade de Johns Hopkins nos EUA. Especialista em economia da saúde, cuidados de saúde a idosos, segurança social e administração pública, sendo, nestas áreas único autor de 5 livros, editor de outros três e autor de cerca de cem artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras.
Ilustração 6: António Correia de Campos O Director Geral da Saúde Português é Francisco George, nascido em Lisboa, em 1947. É licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa desde 1973 (com distinção). É especialista em saúde pública e foi delegado de saúde a partir de 1976. Como bolseiro da OMS fez o Curso Santé Familiale promovido pela OMS/CIE em 1978. Os restantes subdirectores gerais são Filomena de Jesus Parra da Silva, Maria da Graça Gregório de Freitas e José Alberto Noronha Marques Robalo.
Ilustração 7: Francisco George Número de centros de saúde e hospitais no país Para ajudar na cura e prevenção de doenças e no melhoramento da qualidade de vida, cada país dispõe de infra-estruturas como: centros de saúde, hospitais públicos, clínicas privadas e centros de apoio ao doente. De acordo com o site do Ministério da Saúde, Portugal dispõem actualmente de 361 centros de saúde, 75 deles com unidades de internamento. A nível das mesmas infra-estruturas possuem ainda um total de 1049 camas. A nível de hospitais, Portugal dispõe ao todo de 103 hospitais: - 40 Centrais, - 13 Gerais, - 27 Especializados (Inclui hospitais psiquiátricos, Centros Regionais de Alcoologia (CRA) e Centros Psiquiátricos de Recuperação (CPR). Possui um total de 27’136 camas: - 12370 Usadas em especialidades cirúrgicas, - 13442 Em especialidade médicas, - 1324 Noutras áreas. A nível da região Norte, pode-se caracterizar como tendo: - 106 Centros de saúde (com um total de 410 camas), - 30 Hospitais (com um total de 8094 camas). Taxa de Natalidade
Gráfico 4: Taxa de Natalidade em Portugal Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 4: Taxa de Natalidade em Portugal Em Portugal, e a partir dos valores fornecidos no gráfico, conclui-se que o número de nascimentos tem vindo a diminuir. Deu-se uma queda acentuada entre 2003 e 2004, passando de 11.45 para 10.82. No ano de 2005 permaneceu igual, embora nos dois anos seguintes voltou a diminuir. Este acontecimento tem-se verificado em quase todos os Países Desenvolvidos, onde as famílias optam por ter menos crianças devido aos custos que elas acarretam. O governo de cada país, para combater essa causa, oferece benefícios fiscais e implanta as chamadas Políticas Natalistas, onde incentiva a população a ter mais filhos por família. Taxa de mortalidade
Gráfico 5: Taxa de Mortalidade em Portugal Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 5: Taxa de Mortalidade em Portugal Segundo os valores do gráfico, conclui-se que, ao contrário da Taxa de Natalidade, esta tem vindo a aumentar. Em consequência da falta de nados-vivos, a população envelhece, não se dando o rejuvenescimento da população mas sim um consequente aumento desta Taxa. Estando a Taxa de mortalidade associada à anterior referida, um das soluções seria a também mencionada: a divulgação das Políticas Natalistas. Taxa de Mortalidade Infantil
Gráfico 6: Taxa de Mortalidade Infantil em Portugal
Tabela 6: Taxa de Mortalidade Infantil em Portugal A partir do gráfico6, podemos concluir que desde o ano 2003, a TMI em Portugal diminuiu de 5.73 para 5.05. Uma descida acentuada que se poderá dever a uma série de factores como: Uma melhoria nas condições de vida, mais e melhor assistência no parto, maior percentagem de grávidas vigiadas, entre outros. Nos seguintes anos, continua em decréscimo: de 5,05 para 4.98 em 2006, e de 4.98 para 4.92 em 2007, fazendo uma estimativa. Para 2007, estima-se ainda que haja 5.38 mortes por 1000 nados-vivos para o sexo masculino e 4.42 mortes por 1000 nados-vivos para o sexo feminino. Casos insólitos relacionados com a Saúde Em Portugal, existe um grande número de casos peculiares relacionados com a saúde. Estarão apenas representados alguns: “Listas de espera” Um acontecimento cada vez mais sobrelotado em Portugal onde pessoas chegam a esperar entre um a nove meses por uma consulta especializada, sendo as de ortopedia as que prevalecem mais elevadas. Devido a sua sobrelotação, o governo tem vindo a pagar a instituições privadas para diminuir as listas. Outros incidentes relacionados, são o facto de muitas vezes os pacientes serem chamados quando já se encontram falecidos, causando a indignação das famílias. “Legalização do Aborto” Após ter ocorrido a legalização do aborto até ás 10 semanas, surgiu um problema: segundo o código Deontológico, os médicos são penalizados por porem fim à vida do feto, mas segundo o código Penal, isso já não constitui um problema. Logo, tem havido pressões do governo para que se altere o Código Deontológico, mas o Bastonário da Ordem afirmou que não cederia a pressões governamentais e que não alteraria o Código, embora nenhum médico fosse penalizado, no cumprir da lei, por realizar um aborto. “Juntas Médicas” Um problema que se fala com cada vez mais frequência é o “excesso de eficácia” das juntas médicas, que não cedem a reforma antecipada a pessoas notoriamente incapacitadas de exercer a profissão. Noutros casos relacionados com a saúde pode referir-se: o encerramento das urgências, a falta de vigilância em certos hospitais e o facto de Portugal ter cirurgiões que efectuam, com sucesso, transplantes mas efectuarem-se muito poucos em Portugal. Índia Cargo de chefia na saúde O ministro do departamento de saúde na Índia chama-se Dr. Anbumani Ramadoss. Nasceu a 9 de Outubro de 1968 em Puducherry. Frequentou a escola em Tamil Nadu e decidiu, desde cedo, que queria dedicar a sua vida a tratar os pobres, estudando Medicina no Madras Medical College.
Ilustração 8:ministro da saúde na Índia População sem acesso a medicamentos
Ilustração 9: População mundial sem acesso a medicamentos e número de médicos por 100 mil habitantes A partir da imagem, constata-se que na Índia mais de 50% da população não tem o devido acesso à medicação. Em menos de metade da população encontram-se os estratos mais favorecidos monetariamente. Uma população sem acesso a medicamentos poderá levar a uma rápida propagação de doenças como a Tuberculose e ao aumento das taxas de mortalidade. Taxa de Natalidade
Gráfico 7: Taxa de Natalidade na Índia
Tabela 7: Taxa de natalidade Com base no gráfico, conclui-se que a Taxa de natalidade na Índia tem oscilado bastante. De 2003 para 2004, deu-se uma queda de 0,96%º , no ano de 2005 manteve-se igual, no ano de 2006 desceu novamente e a estimativa para 2007 prevê que volte a aumentar. Como País em Desenvolvimento, tem uma Taxa de Natalidade elevada que se poderá dever ao facto de os filhos serem vistos como um estatuto social. Taxa de Mortalidade
Gráfico 8: Taxa de mortalidade na Índia Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 8: Taxa de Mortalidade na Índia Relativamente a Taxa de Mortalidade na Índia, conclui-se que se manteve estável ao longo dos anos, e que a estimativa para 2007 prevê uma descida. Taxa de mortalidade infantil
Gráfico 9: TMI na Índia Tabela referente ao gráfico realizado:
Tabela 9: TMI na Índia Segundo o gráfico9 podemos concluir que a TMI na Índia é elevada. Embora tenha vindo a decrescer e a estimativa para este ano preveja uma descida, a Índia não deixa de ser um dos 100 países com a Taxa de Mortalidade Infantil mais elevada. Estes valores devem-se ao facto da Taxa de Natalidade ser alta e de, em mais de 50% da população, não haver acesso a medicamentos ou assistência no parto, o que dificulta a sobrevivência da criança. A partir da descida do valor em 2007, conclui-se que a Índia está a investir mais na saúde. Caso insólito relacionado com a saúde “Médicos na Índia operam menina de quatro pernas”
Ilustração 10: Lakshmi Tatma Lakshmi Tatma tem dois anos e, segundo os especialistas do hospital de Bangalore, é ligada pela pelve a uma gémea siamesa que não se desenvolveu completamente. Mais de 30 cirurgiões trabalharam na reconstrução do corpo da menina a fim de separar a coluna vertebral e os rins dos da sua gémea. A Índia possui também os melhores centros oftalmológicos.
Ilustração 11: criança pós-operada Comparações entre os dois países em estudo na saúde Número de médicos por habitante:
Ilustração 12: Médicos por 100 mil habitantes A partir da imagem, um dos contrastes entre Portugal e Índia, no que toca à saúde, é o facto de Portugal possuir mais de 200 médicos por 100 mil habitantes enquanto que a Índia possui menos de 100. Este factor vai influenciar as taxas demográficas pois não há tanta assistência ou medicamentos, o que vai baixar o nível da esperança de vida, e consequentemente baixar o nível de IDH. A saúde é importante no desenvolvimento do país, daí cada governo dever investir mais nela. Taxa de Mortalidade:
Gráfico 10: TM dos países em estudo Analisando os gráficos, conclui-se que Portugal tem uma Taxa de Mortalidade superior à da Índia. Uma possível explicação para este facto é que, como a Taxa de Natalidade é baixa em Portugal, não se dá o rejuvenescimento da população, prevalecendo a população idosa e falecendo mais gente. Na Índia, passa-se o contrário. Com uma Taxa de Natalidade elevada e uma Mortalidade baixa, a Índia renova as gerações. Taxa de Mortalidade infantil:
A partir dos gráficos, analisa-se que a TMI na Índia é claramente mais elevada que em Portugal. Apesar de a nível mundial ter vindo a decrescer, permanece elevada em países como a Índia (Países em Desenvolvimento) onde há ausência de apoio médico à grávida e ao recém-nascido e onde se encontram condições de insalubridade ambiental. Desta combinação resulta uma TMI elevada em consequência de por exemplo, infecções. Portanto conclui-se que, apesar da Taxa de mortalidade ser superior em Portugal, a sua Taxa de mortalidade infantil acaba por compensar, uma vez que tem valores mais baixos. Na Índia, a Taxa de natalidade é alta mas a sua Taxa de mortalidade infantil também é alta o que acaba por descompensar o país uma vez que a TMI é um factor primordial na avaliação do estado de saúde de uma população. Educação Educação engloba ensinar e aprender. É um fenómeno visto em qualquer sociedade, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da passagem, às gerações que se seguem, dos meios culturais necessários à convivência de um membro na sua sociedade. Ela está presente nos mais variados espaços de convívio social. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação. A prática educativa formal, observada em instituições específicas, dá-se de forma intencional e com objectivos determinados, como no caso das escolas. Portugal Cargos de chefia Como ministra da Educação em Portugal temos Maria de Lurdes Rodrigues. Socióloga e governante nascida a 19 de Março de 1956, em Lisboa. Maria de Lurdes Rodrigues obteve em 1984 a licenciatura em Sociologia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa. Ainda no ISCTE, doze anos mais tarde, fez o doutoramento em Sociologia. Maria de Lurdes Rodrigues foi convidada pelo primeiro-ministro socialista José Sócrates para desempenhar o cargo de ministra da Educação e tomou posse a 12 de Março de 2005 como membro do XVII Governo Constitucional. Como Secretario de estado adjunto e da Educação temos: Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira. Nasceu em Lisboa em 1958. Estudou em Lisboa, tendo concluído o ensino secundário no Liceu Camões (1975), e ingressou depois na Faculdade de Letras de Lisboa onde se licenciou em História (1981). Exerce funções de secretário de estado adjunto e da educação desde 2005-03-14 Como Secretário de estado da educação temos, Valter Victorino Lemos. Nasceu a 8 de Agosto de 1956, é natural de Penamacor. Licenciou-se em biologia na universidade de Lisboa. Exerce funções de secretário de estado da educação desde 2005-03-14 Sistemas de Ensino em Portugal
Taxa de analfabetismo em Portugal Embora a taxa de analfabetismo tenha diminuído ligeiramente desde o último censos (1991), actualmente, 9 em cada 100 portugueses, com 10 anos ou mais, não sabem ler nem escrever, conforme os resultados definitivos do Censos 2001.
O sexo feminino continua a
ser o mais penalizado, enquanto que, a nível geográfico, os distritos do
Sul do País são os que registam uma maior taxa de analfabetismo. Apesar de registar uma melhoria, o Alentejo continua a ser a região com o maior número de pessoas sem saber ler e escrever (15,9%), seguido da Região Autónoma da Madeira (12,7%). Em 1991, 20 em cada 100 alentejanos não sabiam ler nem escrever, o mesmo acontecendo com 15 em cada 100 madeirenses. Pelo contrário, Lisboa é a região com menor taxa de analfabetismo (5,7%) e também aquela em que se verificou uma menor oscilação relativamente aos últimos censos.
Taxa de abandono escolar Portugal tem das piores taxas de abandono escolar precoce na União Europeia. Segundo o documento da Comissão Europeia, Portugal registava, em 2004, uma taxa de 39,4% de jovens entre os 18 e os 24 anos fora dos sistemas de ensino e de formação que não concluíram o secundário. Esta taxa é apenas inferior à de Malta (de 45%) e muito superior às registadas na maioria dos novos membros da UE-25. Estes países do leste e do centro da Europa apresentam taxas de abandono escolar nalguns casos ligeiramente superiores a 10%. Neste âmbito, a Espanha (30,4%) e a Grécia (15,3%) apresentavam maus desempenhos mas, ainda assim, melhores que Portugal.
A única nota positiva para Portugal, neste campo, é a tendência para a baixa patente nos dois anos precedentes, 2002 (45,5%) e 2003 (40,4%) e o facto de actualmente ser apenas de 16%. No que diz respeito ao número de licenciados nos domínios científicos e tecnológicos, que Lisboa quer aumentar em 15% até 2010, mas Portugal também surge entre os piores resultados, registando apenas 8,2 licenciados por cada mil habitantes entre os 20 e os 29 anos. Uma marca inferior às da Bulgária (8,3) e Roménia (8,8). Atrás de Portugal, estavam a República Checa (6,4) e a Hungria (4,8). Irlanda, França e Reino Unido detinham os valores mais elevados, entre 20,8 e 30,2. No que toca ao número de adultos com uma instrução secundária inferior e participantes em acções de formação contínua e aprendizagem ao longo da vida, Portugal registou a quinta pior marca da UE em 2004 com 4,8% contra os 12,5% estabelecidos para 2010. Com um desempenho pior surgem a Eslováquia, a Grécia, a Hungria e a Itália.
Casos insólitos relacionados na educação O crescente desagrado por parte dos professores, tem levado a múltiplas queixas. Uma delas, está representada numa carta aberta ao PR, onde um professor se queixa dos CEF’s. Estarão representados excertos:
“Disse V. Excia, no
discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de
ser dignificados e eu ouso acrescentar: “Talvez V. Excia não saiba bem
quanto!” Índia Cargos de chefia A origem do Departamento de Educação da Índia data de 1910. Contudo, quando a Índia tomou posse da sua independência, em 1947, foi criado um verdadeiro Ministério da Educação. A sua nomenclatura e responsabilidades têm vindo a mudar de tempos em tempos desde a Independência.
Actualmente dá pelo nome
de Ministério do Desenvolvimento dos Recursos Humanos e tem como seu
Ministro Arjun Singh. (77 anos) Sistema de Ensino Os alunos são admitidos no ensino primário com cerca de cinco ou seis anos de idade e frequentam-no até aos onze, completando assim o 5º ano. Aos quinze anos têm completo o ensino secundário (10º ano), entrando de seguida no ensino superior. Este é constituído pelos 11º e 12º anos e o aluno deverá terminá-lo com 17 anos. Estes últimos são vitais na vida do estudante, pois são eles que ditam ou não a possibilidade ou não de ingressão numa Universidade.
Taxa de Alfabetização Segundo os Censos realizados na Índia em 2001, a taxa de alfabetização (pessoas com 15 anos ou mais, capazes de ler e escrever) na Índia é de cerca de 61%. Destes, 73,4% são homens e 47,8% são mulheres. Esta diferença deve-se ao facto das mulheres na Índia ainda serem descriminadas em relação aos homens, não tendo muitas vezes o direito ao ensino. Contudo, esta diferença tem vindo a tornar-se cada vez menos evidente, bem como se torna mais evidente o aumento da população alfabetizada.
1 Alfabetização em Jovens 2 Alfabetização em Adultos
Numero de professores por aluno:
As crianças e os jovens nos países desenvolvidos têm a possibilidade de frequentar a escola ate mais tarde do que em muitos países em desenvolvimento onde as infra estruturam e o número de professores são insuficientes Comparações A nível da educação, podemos concluir que Portugal se encontra a frente nos sistemas de ensino, que as taxas de alfabetização são baixas e que, embora na saúde estejam evoluídos, isso apenas atinge parte da população. Sistemas de ensino
Como bolseiro da OMS fez o Curso Santé Familiale promovido pela OMS/CIE em 1978. Os restantes subdirectores gerais são Filomena de Jesus Parra da Silva, Maria da Graça Gregório de Freitas e José Alberto Noronha Marques Robalo.
Ilustração 7: Francisco George Bibliografia Sites consultados: http://www.indexmundi.com http://www.unicef.com http://www.who.int/en/ http://www.min-edu.pt
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/ http://www.wikipedia.com http://www.publico.pt http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-portugal-dados.html http://goidirectory.nic.in/ Livros consultados: Geografia, volume5, Arinda Rodrigues, texto editores Programas consultados: Diciopédia X Diciopédia 2003 Relatório Neste trabalho, pretendeu-se demonstrar os contrastes existentes entre dois países com diferentes graus de desenvolvimento: Portugal e Índia (os países foram pré-definidos pelo professor encarregado). Esses contrastes foram feitos a nível de duas vertentes escolhidas pelos membros do grupo. Entre Saúde, Educação, Alimentação e Habitação, os membros do grupo optaram pelas duas primeiras enunciadas. Recorreu-se ao uso de gráficos, esquemas, ilustrações, tabelas e à elaboração de textos de acordo com os tópicos definidos, onde entre eles se destacava as Taxas de Mortalidade Infantil e as Taxas de Analfabetismo. Toda essa informação foi pesquisada no manual, em sites (incidindo particularmente no índex mundi) e em programas. A organização do trabalho foi feita com o intuito de, numa primeira fase, dar a conhecer os países em estudo e proceder a sua caracterização em particular. Apenas no fim de cada capítulo se comparava os contrastes de desenvolvimento, lado a lado. Os membros do grupo puderam concluir que existem bastantes diferenças entre cada país, desde as diversas taxas demográficas até à escolarização. Concluiu-se também que a expressão “País em Desenvolvimento” não está sempre associada à palavra “Mau”, pois a Índia possui qualidades bastantes positivas, ainda que nem toda a população lhes possa aceder, mas isso é um facto que se verifica em todos os países, independentemente do grau de desenvolvimento e da percentagem que tem direito. Concluiu-se ainda que todos os factores de desenvolvimento estão interligados pois se um país não investe na educação, não há tanto investimento nos serviços (que influencia o PIB), a esperança média de vida não é tão alta, o que faz com que a população não possa trabalhar tanto. Como conclusões finais, pode-se referir que os objectivos não foram cumpridos, pois embora o grupo tenha conseguido explicar de forma clara e sucinta (embora por vezes repetitiva) os diferentes contrastes entre os países em estudo, não se conseguiu referir todos os contrastes no que toca a educação; os membros do grupo se empenharam para a boa realização do trabalho e que, por vezes, as estatísticas não demonstram o que realmente se passa em cada país. Observações: Devido à quantidade de informação contida na Internet, em relação aos valores e datas referidos no trabalho, os membros do grupo pedem desde já desculpa por quaisquer incorrecções. Um outro problema a salientar é o facto de não estar estabelecido nenhuma data base. Outros Trabalhos Relacionados
|
|