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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Geografia - 10º Ano |
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Evolução Demográfica de Portugal Autores: André Nicolau Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 13/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a evolução demográfica de portugal, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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INTRODUÇÃO No âmbito da disciplina de Geografia, ministrada pela professora Ana Paula, foi proposto ao 10º ano, turma I, do departamento de Ciências Sociais e Humanas, a realização de um trabalho com o objectivo de analisarmos a evolução demográfica de Portugal, comparar as características demográficas de três sub-regiões portuguesas, compreender a existência de profundas assimetrias regionais em Portugal, propor soluções para a resolução dos problemas sociodemográficos, aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo das aulas e desenvolver técnicas de tratamento gráfico e cartográfico da informação. As três sub-regiões escolhidas para tratarmos neste trabalho foram: Lezíria do Tejo (região obrigatória para todos os grupos), Alentejo, e Alto Alentejo. Este trabalho divide-se em 6 partes: 1- Enquadramento territorial, 2-Evolução populacional, 3- Comportamentos demográficos, 4- Estruturas etárias, 5-Recursos Humanos e 6- População. Tendo em conta o que nos foi proposto, esperamos atingir todos os objectivos. 1-ENQUADRAMENTO TERRITORIAL Lezíria do Tejo Lezíria do Tejo é uma sub-região estatística portuguesa, parte da região do Alentejo e do distrito de Santarém, incluindo também um município do distrito de Lisboa (Azambuja). Esta limita a Norte com o Pinhal Litoral e com o Médio Tejo, a este com o Alto Alentejo, a sul com o Alentejo Central e a Península de Setúbal e a oeste com a grande Lisboa e Oeste. Esta sub-região tem 4007 Km² de área, e cerca de 240 832 habitantes (2001), dividindo-se em 11 concelhos (ou municípios): . Almeirim; . Alpiarça; . Azambuja; . Benavente; . Cartaxo; . Chamusca; . Coruche; . Golegã; . Rio Maior; . Salvaterra de Magos; Fig.1 - Lezíria do Tejo . Santarém. Os principais concelhos são os concelhos de Almeirim, Cartaxo, Rio Maior e Santarém. Todos estes municípios dividem-se num total de 91 freguesias, o que dá uma média de cerca de oito freguesias por concelhos. A proximidade da Lezíria do Tejo à capital do país associada às novas condições de acessibilidade e de transporte da sub-região, têm sido fulcrais na dinâmica territorial da Lezíria do Tejo. A economia municipal desta assenta na agro-pecuária, silvicultura, indústria alimentar, comércio retalhista, reparação automóvel e de maquinaria agrícola, metalomecânica, construção civil e turismo (restauração e hotelaria). Foi em Santarém, muito antes de Lisboa, que D. Afonso Henriques conquistou território aos mouros, mas a cultura árabe deixou vestígios no trabalho agrícola. Da época medieval ficaram vestígios como o castelo de Alcanede, mas é depois com o gótico, o renascimento e o barroco que mais se edificará o Ribatejo.
Fig.2 - Castelo de Alcanede Fig.3 - Igreja da Graça Alto Alentejo O Alto Alentejo é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Alentejo. Limitado a norte pelo Pinhal Interior Sul e pela Beira Interior Sul, a este pela Espanha, a sul pelo Alentejo Central e a oeste pela Lezíria do Tejo e pelo Médio Tejo. Esta sub-região tem 6 230 Km², e cerca de 116 744 habitantes (2008), dividindo-se em 15 concelhos: . Alter do Chão . Arronches . Avis . Campo Maior . Castelo de Vide . Crato . Elvas . Fronteira . Gavião . Marvão . Monforte Fig.4 - Alto Alentejo . Mora . Nisa . Ponte de Sôr . Portalegre Os principais núcleos urbanos são as cidades de Elvas e Portalegre. A agricultura e a pecuária são as actividades que marcam o perfil social e económico da sociedade alentejana, pois o desenvolvimento industrial e o sector dos serviços sempre foram bastante modestos. As principais culturas são o trigo, o centeio, o girassol e o tomate. São igualmente importantes as produções de cortiça, vinho e azeite. O declínio da agricultura tem sido parcialmente compensado pelo progresso de actividades relacionadas com o turismo rural. O clima é temperado mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos chuvosos e suaves. O relevo da região caracteriza-se pela grande uniformidade de planícies, de onde ressaltam massas montanhosas de fraca altitude. Évora tem fundação pré-romana mas foi durante o domínio romano que as suas terras se tornaram importantes. Évora era designada pelos Romanos, no tempo do imperador Júlio César, de Liberalitas Júlia. Do património arquitectónico, destaca-se o Castelo de Alter do Chão, mandado construir por D. Pedro I, em 1359.
Fig.5 - Criação de perus Fig.6 - Castelo de Alter do Chão Algarve Algarve é uma sub-região estatística portuguesa pertencente à região do Algarve, limitado a norte pelo Alentejo Litoral e pelo Baixo Alentejo, a este pela Espanha, e a sul e oeste e pelo Oceano Atlântico, ocupando uma área de 5 412 Km² com 458 734 habitantes (INE 2010). Este divide-se em 16 concelhos: . Vila do Bispo . Aljezur . Monchique . Lagos . Portimão . Lagoa . Silves . Albufeira . Loulé . Faro Fig.7 - Algarve . São Brás de Alportel . Olhão . Tavira . Alcoutim . Castro Marim . Vila Real de Santo António As principais actividades económicas desta sub-região são: O turismo, a agricultura, a pesca e a gastronomia. Toda a região algarvia possui um clima temperado mediterrânico, com invernos chuvosos, e verões quentes e secos. O Algarve foi a última porção de território de Portugal a ser definitivamente conquistado aos mouros, no reinado de D. Afonso III, no ano de 1249. Existe um facto muito importante na história do Algarve: os cinco séculos de ocupação Árabe, visíveis na arquitectura da região (chaminés trabalhadas e azulejos, por exemplo) e no nome de muitas regiões algarvias começadas com 'Al'.
Fig.8 - Castelo Silves Fig.9 - Praia de Lagos 2-EVOLUÇÃO POPULACIONAL
Fig.10 - Evolução populacional das três sub-regiões entre 1950 a 2001
Fig.11 - Quadro
com taxa de variação populacional (1991/2001) Como se verifica no gráfico em cima, existe uma grande diferença entre o período de 1950 e 2001. De uma maneira geral as três sub-regiões apresentam uma forte descida entre a década de 50 até à década de 70, sobretudo devido ao forte papel da Igreja Católica, à fraca participação da mulher no mercado de trabalho e à fraca divulgação dos métodos contraceptivos em Portugal. Relativamente à população da sub-região da Lezíria do Tejo, esta tem-se mantido constante entre a década de 81 a 91, devido ao envelhecimento da população, e á inexistência da renovação das gerações. No Alto Alentejo, há uma acentuada descida pois sendo a população igualmente envelhecida, a morte é muito provável. Já no Algarve têm-se verificado uma subida da população devido á existência de uma população maioritariamente jovem, pois sendo uma região muito turística, activa e industrializada, a população necessita de ser jovem o que faz com que haja uma elevada T.N e I.S.F.
Análise do mapa da evolução da densidade populacional Podemos observar claramente, que existia uma significativa diferença entre as 28 sub-regiões destacadas, relativamente á distribuição da população no ano de 2001. Em todas elas, as regiões mais destacadas pela sua excessiva concentração de população (em relação a todas as outras) são Lisboa e o Grande Porto. Estas são as áreas mais destacadas pela sua excessiva densidade populacional, porque são entre todas as outras, as que apresentam maior quantidade de serviços-dos mais diversos tipos-dísponiveis para a população. Destes serviços, obtêm-se melhoria de vida, e isso é indispensável a qualquer pessoa, o que leva assim, ao êxodo rural. As pessoas começaram as suas vidas nestas regiões que por algum motivo, eram mais desenvolvidas que qualquer outra. Estas duas regiões extremamente habitadas, apresentam vários aspectos que contribuem para a deslocação em direcção ás mesmas, tais como a maior oferta de emprego, melhores condições de vida para se obter um nível de vida elevado (este pode ter a ver com as posses financeiras de que cada um dispõe), a maior oferta de serviços relacionados com a educação, a saúde, o lazer, a cultura, e até o desporto, podem ser os mais importantes motivos para esta deslocação. É por esta grande oferta de serviços, que Lisboa e Grande Porto são as duas únicas regiões que dispõe de mais população até agora. Em segunda análise, encontram-se as sub-regiões de Ave, Tâmega e Península de Setúbal que, pelo mesmo motivo das duas anteriores mencionadas, são das três mais habitadas em Portugal Continental. Estas regiões são das que oferecem, á semelhança das anteriores, grande quantidade de serviços, incluindo a elevada oferta á educação. Por fim, podemos constatar através do mapa, que as restantes sub-regiões se encontram a um nível mais baixo em relação ás anteriores, á excepção do Alentejo Litoral, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Serra da Estrela e Pinhal Interior Sul, que apresentam os valores mais baixos em relação a todas as outras sub-regiões. O principal motivo desta assimetria populacional, é o aumento progressivo e contínuo do envelhecimento da população, e a fraca “atracção” da população em relação á oferta de serviços que lhes poderiam proporcionar uma melhor qualidade de vida e, elevado nível da mesma. Podemos concluir que á semelhança das duas primeiras sub-regiões mencionadas (Lisboa e Grande Porto), Ave, Tâmega e Península de Setúbal são as sub-regiões que mais se destacam em Portugal Continental, pela sua elevada concentração de população. E contrariamente, as restantes estão dentro dos possíveis, equilibradas, á excepção das cinco últimas, onde se encontra a maioria da população envelhecida. 3-COMPORTAMENTOS DEMOGRÁFICOS
Fig.13 -
Gráfico com a evolução da
T.N Observando os gráficos das três sub-regiões escolhidas para este trabalho, verifica-se que a T.N. mais alta para qualquer delas foi no ano de 1981. A elevada T.N em 1981 foi registada devido a vários factores, como o fim da guerra colonial e entrada de emigrantes. A sub-região Lezíria do Tejo teve uma elevada taxa de natalidade no ano de 1981, comparativamente com os outros anos acima referenciados. Em 1991 verifica-se uma acentuada diminuição da T.N. devendo-se esta diminuição ao envelhecimento da população e ao incremento do uso de métodos contraceptivos. Em 2001 sobe ligeiramente, continuando no entanto baixa, devido por um lado ao envelhecimento da população e por outro ao aumento do E.M.V (esperança média de vida). A T.N. do Alto Alentejo apresenta no gráfico uma descida de 1981 a 2001. Isto deve-se fundamentalmente a que sendo o Alto Alentejo uma região do interior verificou-se, nos finais dos anos oitenta, uma saída da população da zona rural para a zona urbana, o chamado êxodo rural. Com o êxodo rural nas regiões do interior ficou a população que já lá residia, ou seja a população envelhecida que já não podia ter filhos, o que fez com que a T.N. descesse. Outros factores para a baixa T.N são o aumento da E.M.V, e os baixos movimentos migratórios. A sub-região do Algarve, não só ao contrário das outras duas sub-regiões em estudo, mas também das outras regiões do país, é a zona onde se registou a menor diminuição da T.N. a partir dos anos oitenta, tendo-se mantido mais ou menos constante nos anos noventa e ao longo dos últimos anos. O Algarve é uma região muito turística, sendo assim parte da sua população constituída por estrangeiros. O turismo origina ainda muita oferta de emprego, o que faz aumentar a população jovem em idade de ter filhos, o que faz manter a T.N.
Fig.14 - Gráfico com a evolução da T.M
Como se verifica no gráfico acima apresentado, as três sub-regiões escolhidas apresentam valores bastante diferentes, no qual quase sempre houve uma subida constante de 1981 a 2001. Estes valores verificam-se, na Lezíria do Tejo, e no Alto Alentejo, pois sendo regiões do interior, a população é mais envelhecida e acaba por morrer em maior número. Os idosos acabam por falecer mais tarde e em maior número, pois são regiões pobres e pouco industrializadas, sendo assim têm uma menor assistência médica, e grande parte deles têm uma reforma miserável que não dá para pagar medicamentos nem outras operações necessárias. Mas o mesmo não acontece no Algarve, pois sendo uma região do litoral, e principalmente com uma grande e rica economia com já foi referido noutros pontos, a população é mais jovem, e há menos idosos, o que torna a probabilidade de falecer muito menor. E ainda porque sendo uma região do litoral, é bastante desenvolvida, havendo assim melhores cuidados médicos e maior possibilidade de ter uma vida mais saudável. No continente regista-se uma ligeira subida, pois a população é na sua maioria idosa. 4-ESTRUTURAS ETÁRIAS Evolução dos grandes grupos etários nas 3 sub-regiões
Fig. 15- Evolução dos grandes grupos etários nas 3 sub-regiões.
Em 1991, em todas as sub-regiões, e no continente, os valores dos jovens são relativamente iguais aos dos idosos, enquanto em 2001, em todas as sub-regiões, e no continente, os valores dos idosos são sempre significativamente maiores que os dos jovens, o que traduz os baixos valores da taxa de natalidade, que por sua vez são traduzidos por, a crescente presença da mulher no mercado de trabalho, e a maior utilização de métodos contraceptivos. A classe dos adultos é sempre muito significativamente maior que as outras, uma vez que engloba muitas classes de diferentes idades. Pirâmides Etárias Lezíria do Tejo A pirâmide etária da Lezíria do Tejo, em 2001, apresenta uma base estreita, ou seja, valores da taxa de natalidade baixos, devido à crescente presença da mulher no mercado de trabalho, e à maior utilização de métodos contraceptivos. Já a classe etária dos adultos, representada a meio da pirâmide, tem valores mais altos nas classes de jovens adultos, que vão diminuindo conforme a crescente de idade. O topo desta pirâmide é largo, o que traduz uma população envelhecida, uma vez que, a EMV desta região, em 2001, é alta. Existem mais idosos do sexo feminino do que do sexo masculino. Classes ocas: 5-9 – Homens – 2,3 Mulheres – 2,2 30-34 – Mulheres – 3,4 45-49 – Mulheres – 3,2 55-59 – Mulheres – 3,2 70-74 – Mulheres – 3,0 Alto Alentejo A pirâmide etária do Alto Alentejo, em 2001, apresenta uma base estreita, ou seja, novamente, baixos valores da taxa de natalidade, devido à crescente presença da mulher no mercado de trabalho, à maior utilização de métodos contraceptivos, e também ao êxodo rural, onde os jovens, de quem depende os valores da taxa de natalidade, emigram para as regiões do litoral, onde se situam as grandes cidades. Já a classe etária dos adultos, que se situa a meio da pirâmide, regista aumentos e diminuições, consoante a crescente de idade. O topo da pirâmide é muito largo, devido à muito envelhecida população desta região, e á alta EMV. Existem, uma vez mais, mais idosos do sexo feminino, do que do sexo masculino. Classes ocas: 0-4 – Homens – 2,0 30-34 – Homens – 3,0 55-59 – Homens – 2,5 70-74 – Homens – 3,2 Mulheres – 3,7 Algarve A pirâmide etária do Algarve, em 2001, apresenta uma base estreita, que traduz baixos valores da taxa de natalidade, devido à crescente presença da mulher no mercado de trabalho, à maior utilização de métodos contraceptivos, e ao grande turismo desta região. Já a classe etária dos adultos, situada a meio da pirâmide, apresenta valores crescentes dos jovens adultos aos adultos de meia-idade, começando depois a diminuir até aos idosos. O topo, onde estão os idosos, é largo, devido à alta EMV. Como natural, existem mais idosos do sexo feminino, do que do sexo masculino. Classes ocas: 30-34 – Mulheres – 3,5 65-69 – Homens – 2,2 Mulheres – 2,6 Continente Nesta pirâmide etária de 2001, do Continente, a base é estreita, onde são traduzidos os baixos valores da taxa de natalidade devidos, à maior utilização de métodos contraceptivos, e à crescente presença da mulher no mercado de trabalho. Já na classe dos adultos, e novamente, os valores aumentam dos jovens adultos aos adultos de meia-idade, diminuindo então até aos idosos. O topo da pirâmide é largo no sexo feminino, mas estreito no sexo masculino, apesar da alta EMV. Classes ocas: 30-34 – Mulheres – 3,7 70-74 – Homens – 1,9 Mulheres – 2,5 Índices demográficos
Fig.16 - Mapa índice de envelhecimento
É notável no mapa de Portugal Continental, que se encontram graves assimetrias em relação ao envelhecimento da população. O modo como está concentrado na zona Interior do país, a maior quantidade de população envelhecida, é preocupante. Claro está, que ao contrário desta, no Litoral está localizada a maior percentagem de jovens do nosso país. Esta grande e clara diferença, deve-se a vários tipos de problemas. Em primeiro lugar, a zona Litoral é muito diferente da zona Interior. Enquanto esta apresenta menos serviços disponíveis á população, no Litoral, as pessoas desfrutam de todas as coisas que precisam, para ter um nível de vida mais elevado. A maior oferta de emprego, é certamente o motivo mais forte pelo qual o êxodo* rural tem aumentado de uma maneira colossal. O nível económico que cada pessoa tem, é o factor mais importante para um elevado nível e boa qualidade de vida, para além da segurança que cada um precisa para residir num certo local de uma forma agradável e saudável. O nível educacional que na zona Interior não se disponibiliza, é outro dos mais destacáveis, pelo qual as assimetrias entre estas duas regiões são tão significativas, pelo qual no Litoral, se encontra a mais elevada percentagem de população adulta e jovem. O envelhecimento da população na zona Interior, têm-se notado e sentindo significante. Com este envelhecimento e êxodo rural, surge o aumento da taxa de mortalidade, e a diminuição da taxa de natalidade, o aumento de encargos para o Estado (pensões e reformas, apoio social, construção e manutenção de equipamentos de apoio-lares, assistência á saúde). Estes são exemplos das causas que esta realidade tem provocado. Esta realidade não só tem vindo a progredir ao longo dos anos, como vai continuar se não se tomarem as devidas providências. Olhando para o mapa, concluímos que existem grandes assimetrias entre estas duas zonas (Litoral e Interior).
Fig.17 - Mapa I.D.T.
Como se observa no mapa anterior, os maiores valores de I.D.T observam-se nas zonas do interior. Assim, sempre que o seu valor é elevado, significa a existência de uma grande dependência (jovens / idosos), relativamente á população em idade activa. As razões que levam ao elevado índice de dependência total são o baixo nível de desenvolvimento económico, o elevado êxodo rural, população predominantemente idosa, ao ser idosa normalmente é não activa e há um elevado abandono dos familiares idosos por parte dos mais jovens. 5–Recursos Humanos.
Fig.18 - Mapa com evolução da taxa de desemprego
De uma maneira geral, Portugal apresenta uma elevada taxa desemprego sendo menor no período de 1991 e maior no período de 2001. A taxa de desemprego em Portugal tem vindo a aumentar progressivamente desde, sobretudo nas sub-regiões da Lezíria do Tejo e Algarve, mantendo-se igual na sub-região do Alto Alentejo. Este acontecimento deve-se, principalmente, aos baixos salários da população portuguesa, principalmente na sub-região do Alto Alentejo, pois é uma sub-região localizada no Interior, menos desenvolvida e com poucos serviços. Relativamente às sub-regiões do Algarve e Lezíria do Tejo, também apresentam uma elevada taxa de desemprego, devido, sobretudo, à desigualdade entre homens e mulheres e à proliferação dos contratos a curto prazo. Assim, a taxa de desemprego tem aumentado ao longo destes anos, levando á insegurança e instabilidade da população, bem como a precariedade do emprego, e os baixos salários da população, levando á pobreza do país.
Fig.19 - Evolução da taxa de Analfabetismo
Do ano de 1991 para o ano de 2001, houve uma redução bastante significativa da Taxa de analfabetismo em Portugal. A sub-região do Algarve, é uma sub-região que apresenta a Taxa de analfabetismo mais baixa, juntamente com a Lezíria do Tejo, pois estes têm-se desenvolvido socioeconomicamente, investindo na construção de escolas e outros estabelecimentos de ensino, aumentando assim o grau de instrução da sua população; enquanto que a sub-região do Alto-Alentejo apresenta um menor desenvolvimento, pois a sua população é predominantemente idosa, com um baixo nível de instrução, onde a escola é pouco valorizada, levando ao abandono precoce da escola, e assim a uma elevada taxa de analfabetismo. Diagramas triangulares Lezíria do Tejo O diagrama acima exposto, representa a evolução dos sectores de actividade da sub-região da Lezíria do Tejo. O sector primário – ligado à agropecuária e ao extrativismo. O sector secundário – ligado à manufactura, produção de bens de consumo e máquinas industriais. O sector terciário – ligado aos serviços e comércio. Tal como na sub-região do Algarve os valores do sector primário diminuíram na sub-região da Lezíria do Tejo no período compreendido entre 1991 e 2001, devido à crescente utilização de máquinas nos trabalhos que substituem o homem. Os valores do sector secundário mantiveram-se regulares neste período. No sector terciário verificou-se também um aumento, devido ao desenvolvimento da região com o melhoramento do ensino e maior número de pessoas com formação profissional. Alto Alentejo O diagrama acima exposto, representa a evolução dos sectores de actividade da sub-região do Alto Alentejo. O sector primário – ligado à agropecuária e ao extrativismo. O sector secundário – ligado à manufactura, produção de bens de consumo e máquinas industriais. O sector terciário – ligado aos serviços e comércio. Observando o diagrama correspondente pode verificar-se que os valores do sector primário também diminuíram entre 1991 e 2001, mas não com tanta evidência como nas outras duas sub-regiões em estudo. Tal como nas outras duas sub-regiões os valores do sector secundário mantiveram-se regulares neste período, e no sector terciário verificou-se também um aumento, devido ao desenvolvimento da região com o melhoramento do ensino e maior número de pessoas com formação profissional. Algarve O diagrama triangular acima exposto, representa a evolução dos sectores de actividade da sub-região do Algarve. O sector primário – ligado à agropecuária e ao extrativismo. O sector secundário – ligado à manufactura, produção de bens de consumo e máquinas industriais. O sector terciário – ligado aos serviços e comércio. Observando o diagrama verifica-se que os valores do sector primário diminuíram durante o período de tempo entre 1991 e 2001, o que pode ter explicação na crescente utilização de máquinas nos trabalhos do campo e agropecuária, em substituição do homem. Os valores do sector secundário mantiveram-se regulares neste mesmo período. O sector terciário registou um aumentou, explicado devido ao desenvolvimento da região do Algarve como região turística, nomeadamente o melhoramento do ensino e o aumento do número de pessoas com formação profissional, bem como a chegada de pessoas com formação profissional provenientes de outras zonas do país à procura de novas oportunidades. 6-PONTOS FRACOS E FORTES DAS TRÊS SUB-REGIÕES Síntese dos principais pontos fortes e fracos das três sub-regiões As três sub-regiões em estudo, têm grandes diversidades, devido a vários factores anteriormente referidos. Cada uma das sub-regiões em estudo apresenta pontos fortes e fracos que divergem entre si. É o caso da economia, em que o Alto Alentejo e a Lezíria do Tejo, apresentam elevados valores no sector primário e secundário. Já no Algarve registam-se valores mais elevados no sector terciário. Os elevados valores no sector primário e secundário, no Alto Alentejo e Lezíria do Tejo, traduzem o que é na realidade o ponto forte destas sub-regiões, a agricultura. Esta, com estas características, é devida aos excelentes solos que as estas sub-regiões apresentam. Nestas sub-regiões, há também fortes sinais de uma industrialização fraca, que é nestas sub-regiões um dos seus pontos fracos. Os elevados valores do sector terciário, no Algarve, traduzem, novamente, o seu ponto forte, o turismo. Este, que é muito forte nesta sub-região, necessita de bens e serviços capazes de satisfazer as necessidades da população local, na altura, e estes constituem então o sector terciário. Outro ponto forte do Algarve é a população. A população na região referida é na sua maioria uma população jovem, o que trás muitas vantagens, como a maior actividade e produção de riqueza para o país. A população é jovem, porque a T.N e o I.S.F são elevados. Mas o mesmo não acontece na Lezíria do Tejo e o Alto Alentejo, em que a população passa a ser um ponto fraco das sub-regiões. É um ponto fraco pois população nessas sub-regiões é na sua maioria idosa, que tem como consequências a menor actividade da população o que diminui a produção de riqueza do país, há um grande gasto com as reformas e cuidados por parte da segurança social. Principais problemas sócio-demográficos das três sub-regiões. Desde o início do século XX que Portugal se debate com diversos problemas sócio-demográficos, que afectam as pessoas e a sociedade em geral de forma muito diversa e em variados níveis. Os problemas fundamentais são: . O declínio da fecundidade. . O envelhecimento da população. . A situação perante o emprego / desemprego. . O baixo nível educacional. Os níveis e valores de cada um dos problemas divergem, naturalmente, nas três diferentes sub-regiões em estudo. O declínio da fecundidade O declínio da fecundidade tem sido uma constante em Portugal. O Índice de fecundidade tendo vindo a baixar gradualmente em todo o país nos últimos 50 anos, com apenas uma ligeira oscilação em alguns anos, como se pode observar no seguinte gráfico:
Fig.20 - Gráfico de I.S.F em Portugal
Actualmente, Portugal apresenta um baixo Índice sintético de fecundidade, registando valores inferiores ao nível necessário para assegurar a renovação das gerações. (fecundidade necessária para que as gerações futuras possam ser substituídas por outras mais jovens). Em 2005 o número médio de filhos por mulher era de 1,40 , estando este valor abaixo da média Europeia que neste mesmo ano era de 1,52. Mas os baixos valores do Índice sintético de fecundidade em Portugal, em relação ao resto da Europa, vão-se dividir e subdividir em sub-regiões, sendo diferentes para cada uma delas. Neste trabalho vamos analisar as três sub-regiões em estudo (Lezíria do Tejo, Algarve e Alto Alentejo):
Fig.21 - Mapa da T.N em 2007
Como se observa no cartograma1, as sub-regiões Lezíria do Tejo e Alto Alentejo não registam uma elevada taxa de natalidade, mas o mesmo não acontece com o Algarve, que tem uma elevada taxa de natalidade. A taxa de natalidade é mais elevada no Algarve devido ao maior dinamismo da região, maior número de população jovem, entrada de muitos emigrantes e muita oferta de trabalho. O Algarve é uma zona em que os valores da T.N e o I.S.F. são muito diferentes do resto do país, devido à sua grande actividade turística, contrariamente ao do Alto Alentejo, que sendo uma região do interior não tem os mesmos atractivos do que o Algarve em termos de trabalho e fixação de novos residentes na região. Na maior parte do país o I.S.F e a T.N são muito baixas devido ao acesso do planeamento familiar, maior utilização dos métodos contraceptivos, progressiva entrada da mulher no mercado de trabalho, aumento dos encargos sociais decorrentes do número de filhos, casamento tardio, redução da taxa de nupcialidade, e aumento da taxa de divorcialidade. Com o declínio da fecundidade surgem problemas: . Diminuição do número de activos jovens para substituir as gerações mais idosas. . Maior envelhecimento da população. . Maior pressão para os adultos no que respeita aos descontos para a segurança social. . Transformação da sociedade numa sociedade individualista. Envelhecimento da população Consideram-se pessoas idosas os homens e as mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, idade que em Portugal está associada à idade da reforma. O seguinte mapa mostra a distribuição da população idosa em Portugal: Em 2001, a população residente no nosso país apresentava uma estrutura envelhecida e, pela primeira vez na sua história, a percentagem de idosos passou a ser superior à dos jovens. Fig.22 - Mapa do envelhecimento da população em 2001 No mesmo ano, o índice de envelhecimento da população traduzia esta situação, existindo cerca de 109 idosos por cada 100 jovens. Como se observa no mapa, das três sub-regiões em estudo, o Alto Alentejo é a que apresenta o maior índice de envelhecimento, pois sendo uma sub-região do interior com pouca oferta de trabalho e pouco industrializada é menos apelativa que as regiões do litoral, tornando-se uma região repulsiva e verificando-se o êxodo rural. Na Lezíria do Tejo o índice de envelhecimento é relativamente elevado, mas não tão elevado com o Alto Alentejo, pois tem zonas mais industrializadas originando assim uma maior fixação de pessoas. No Algarve, o índice de envelhecimento é bastante mais baixo que nas outras regiões porque sendo uma região turística é bastante apelativa para a fixação de jovens. Com bastante oferta de trabalho é necessária uma população activa, em idade de ter filhos. Quais são as causas do envelhecimento da população? . Diminuição da taxa de fecundidade. . Aumento da longevidade (devido ao avanço tecnológico da medicina). Em vinte anos, a estimativa de vida aumentou 7,6 anos para o homem e 8,2 anos para a mulher. Quais as consequências do envelhecimento da população? . Aumento das despesas com a saúde. . Diminuição da produtividade (gera-se assim menos riqueza). . Aumento dos encargos para estado: pensões, reformas, apoio social, manutenção do equipamento de apoio… . Menor número de população activa. . Maiores índices de dependência (IDI e IDJ). . Diminuição do espírito empreendedor. . Possível falência da segurança social. . Aumento do sentimento de medo para com os actuais adultos contribuintes, que no futuro poderão usufruir dos seus descontos. Curiosidades: . Nos últimos 5 anos 25 000 idosos foram vítimas de maus tratos, muitos deles pelos familiares; . Mais de 1 300 000 idosos vivem com a reforma mínima; . Em Lisboa, 60 000 idosos estão fechados em casa; . Foram detectados 100 lares clandestinos em 2007; . Hoje há 2 000 idosos abandonados; . Por cada 112 idosos há 6 jovens; . No ano passado tivemos menos 15% de jovens e mais 17% de idosos; . Com o envelhecimento da população mundial, em 2030 haverá um idoso por cada oito pessoas no planeta. Situação perante o emprego / desemprego O que é taxa de desemprego? É o número dos trabalhadores desempregados divididos pela força de trabalho total, que inclui ambos os desempregados e aqueles com trabalhos (todos aqueles dispostos e capazes de trabalhar para serem remunerados). Situação de Portugal: Os dados relativos à evolução do desemprego em Portugal demonstram o rumo errado e anti-social das políticas que vêm sendo implementadas. O número médio de 528,6 mil desempregados em 2009 é o mais elevado das três últimas décadas, e por outro lado o desemprego vai continuar a aumentar, como afirmam os Portugueses inscritos nos Centros de desemprego. Através do seguinte gráfico podemos observar a evolução da taxa de desemprego em Portugal:
Fig.23 - Gráfico taxa de desemprego 1980 a 2010
Como se observa, a taxa de desemprego tem aumentado nos últimos anos, atingindo o seu máximo em 2010 subindo para os 11%, o que não acontecia desde 1953. Causas do desemprego em Portugal: As principais causas do desemprego em Portugal devem-se à entrada da mulher no mercado de trabalho, concorrência de empresas estrangeiras, crise económica desencadeada com o primeiro choque petrolífero em 1973 e que se tem mantido durante toda a década de 80 até à actualidade, aumento da população e seu envelhecimento e por fim a introdução de máquinas na indústria que substituem o homem. Consequências: O aumento do desemprego significa perda de riqueza para o país, pois não aproveita os recursos humanos disponíveis para outras actividades, há a perda de receitas públicas para a segurança social e ainda há aumento dos encargos com o pagamento dos subsídios de desemprego. O desemprego distribui-se de forma diferente por todo o país. Através do mapa podemos identificar os diferentes valores de taxa de desemprego das três sub-regiões em estudo:
Fig.24 - Gráfico taxa de desemprego 1980 a 2010 Como se observa no mapa, Lezíria do Tejo e Alto Alentejo apresentam uma taxa de desemprego relativamente alta e muito semelhante, que em 2001 era de 8,1. Isto acontece porque se trata de populações mais envelhecidas ,menos activas e instruídas e há pouca oferta de emprego. Apesar da sub-região da Lezíria do Tejo ser mais industrializada do que o Alto Alentejo, esta industrialização não se traduz em mais oferta de trabalho em relação à procura. O mesmo não acontece no Algarve, que apresenta uma taxa de desemprego relativamente baixa, em relação á média do país, que em 2001 era de 6,2. Isto acontece devido ao empreendimento turístico que a sub-região valoriza. Sendo uma sub-região turística tem muita oferta de trabalho e muitas oportunidades atractivas que ainda se desenvolvem mais devido à população jovem e instruída para os trabalhos a desenvolver. Os contrastes entre as três sub-regiões são bem evidentes devido a vários factores, quer naturais (o Algarve é uma região muito turística devido à sua costa de praia e clima ameno, o que não acontece nas outras sub-regiões em estudos), quer económicos (que permite ao Algarve investir e ganhar com o investimento). O baixo nível educacional O nosso país debate-se com um baixo nível educacional, possuindo uma significativa taxa de abandono escolar e, também, uma fraca qualificação profissional, aliada a um sistema educativo relativamente deficitário. Não sendo novo, ele requer hoje uma reavaliação devido às grandes mudanças que a sociedade tem vindo a registar, quer na socialização dos jovens quer nas exigências que estes fazem cada vez mais, e à sua participação em contextos sociais.
Fig.25 - Gráfico taxa de desemprego 1980 a 2010 Entre 1991 e 2001, o analfabetismo reduziu principalmente no Alentejo e no Algarve, -4.3% e -3.8% respectivamente. No entanto, são os concelhos do Alentejo que continuam a registar as maiores taxas de analfabetismo, fazendo com que esta região seja a que apresenta o maior valor do país, 15.9%. A região que continua a registar a taxa mais baixa do país, com valores muito abaixo do nacional, é Lisboa, 5.7%. Assim das três sub -regiões em estudo, o Alto Alentejo é a que apresenta o mais baixo nível educacional pois ainda existe uma mentalidade que leva a um início no mundo do trabalho em idade muito precoce, desvalorização do papel da escola no modelo económico, o abandono precoce da escola e um contexto social e cultural pouco exigente ao nível das competências individuais. Estes baixos níveis de qualificação profissional, e abandono escolar, constituem um obstáculo ao desenvolvimento do país. Principais disparidades regionais. Em Portugal, à semelhança do que se passa na maior parte dos países da Europa e do resto do mundo, a população encontra-se desigualmente distribuída, o que gera desde logo grandes desequilíbrios no território nacional. Actualmente um dos maiores problemas da distribuição populacional em Portugal deve-se à litoralização, ou seja, a concentração da população na faixa litoral. Uma das principais disparidades entre as três sub-regiões em estudo é exactamente a litoralização. O Algarve e a Lezíria do Tejo, sendo regiões da faixa costeira têm uma maior densidade populacional do que o Alto Alentejo, que é uma região do interior, pois sendo regiões na faixa litoral tem maior capacidade de fixação de pessoas. A litoralização ocorre devido a vários factores, que são também considerados disparidades entre as três sub-regiões, que podem ser factores naturais e humanos. Os factores naturais são o clima, o relevo, fertilidade dos solos e disponibilidade de recursos naturais. O Algarve graças à sua disponibilidade de recursos naturais (como as praias e toda a natureza envolvente)e o seu clima torna-se numa região turística, muito procurada e habitada. Já o Alto Alentejo e a Lezíria do Tejo não têm esse tipo de clima nem esse tipo de disponibilidade de recursos naturais, são regiões mais desérticas e quentes, sem praias e pouco turísticas, o que se torna uma desvantagem em relação aos factores naturais. Os factores humanos são os antecedentes históricos, vias de circulação e actividades económicas. A Lezíria do Tejo e o Algarve, sendo sub-regiões industrializadas, têm boas actividades económicas devido à existência de muitas fábricas e empresas, que por sua vez leva a que essas regiões tenham de ter boas vias de circulação. O mesmo não acontece no Alto Alentejo que sendo uma região interior menos industrializada, seja mais dotada ao abandono. O nível etário das populações é também bastante diferente nas três sub-regiões: no Algarve a população mais é jovem e activa; na Lezíria do Tejo apesar de existir um grande número de jovens, existem também muitos idosos; no Alto Alentejo a população é mais idosa. Soluções: · Concessão de prémios por cada nascimento de uma criança; · Incentivar a natalidade – aumento do abono de família (por exemplo) · Aumento da qualificação dos portugueses · As empresas devem apostar na formação dos trabalhadores no âmbito das nossas tecnologias CONCLUSÂO Este trabalho foi, primeiramente, dividido pelos vários membros do grupo, para que o trabalho fosse terminado a tempo. Contudo, ao realizarmos este trabalho, tivemos várias dificuldades, principalmente na divisão do mesmo pelos diferentes membros do grupo. Este trabalho permitiu-nos concluir que a população se encontra mal distribuída no território Português, pelo que das sub-regiões estudadas, com maior número de população, são as mais desenvolvidas socioeconomicamente, com população mais jovem, devido á elevada T.N e também á grande aposta na actividade turística (que é caso da sub-região do Algarve). Este trabalho foi importante para nós, pois permitiu-nos adquirir conhecimentos importantes acerca do país em que vivemos. BIBLIOGRAFIA · www.wikipédia.com · www.infopedia.com · http://natalidade-envelhecimento.blogspot.com · http://www.apdemografia.pt/pdf/ed_r.pdf · http://blog.fundacaorespublica.pt/wp-content/uploads/2009/03/figura-3.pdf · http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo10/index6.htm · http://www.scribd.com/doc/9023118/Leziria-do-Tejo · http://www.cm-golega.pt/NR/rdonlyres/2D1A9152-C72A-4880-B476-25E757D00E2D/0/Pre_Diag_Soc_Caract_Populacao.pdf · http://geographicae.wordpress.com/2007/10/03/evolucao-da-populacao-portuguesa/ · (NOTA) Sites dados pela professora. ANEXOS Índice de Dependência total em 2001 Minho-Lima = 15+20:65 x 100 = 45,7% Cávado = 19+12:69 x 100 = 36,3% Ave = 19+11:70 x 100 = 34,7% Grande Porto = 16+13:71 x 100 = 34,3% Tâmega = 21+12:67 x 100 = 38,9% Entre Douro e Vouga = 18+12:70 x 100 = 35,1% Douro = 16+20:64 x 100 = 47,2% Alto Trás-os-Montes = 14+23:63 x 100 = 50,5% Baixo Vouga = 16+16:68 x 100% = 39,5% Baixo Mondego = 14+18:68 x 100 = 40,4% Pinhal Litoral = 16+16:68 x 100 = 39,5% Pinhal Interior Norte = 14+24:62 x 100 = 52,7% Dão Lafões = 16+19:65 x 100 = 43,5% Pinhal Interior Sul = 12+31:57 x 100 = 66,3% Serra da Estrela = 14+24:62 x 100 = 52,7% Beira Interior Norte = 13+26:61 x 100 = 55,6% Beira Interior Sul = 12+27:61 x 100 = 56,2% Cova da Beira = 14+21:65 x 100 = 46,3% Oeste = 15+18:67 x 100 = 41,8% Médio Tejo = 15+21:64 x 100 = 47,8% Grande Lisboa = 15+16:69 x 100 = 38,1% Península de Setúbal = 15+15:70 x 100 = 36,4% Lezíria do Tejo = 14+20:66 x 100 = 44,3% Alentejo Litoral = 13+22:65 x 100 = 46,8% Alto Alentejo = 13+26:61 x 100 = 55,6% Alentejo Central = 14+22:64 x 100 = 48,3% Baixo Alentejo = 14+24:62 x 100 = 52,7% Alentejo = 14+22:64 x 100 = 48,3% Algarve = 15+18:67 x 100 = 41,8% Continente = 16+16:68 x 100 = 39,5% Índice de Envelhecimento em 2001 Minho-Lima = 20:15 x 100 = 133,3% Cávado = 12:19 x 100 = 63,1% Ave = 11:19 x 100 = 57,8% Grande Porto = 13:16 x 100 = 81,2% Tâmega = 12:21 x 100 = 57,1% Entre Douro e Vouga = 12:18 x 100 = 66,6% Douro = 20:16 x 100 = 125% Alto Trás-os-Montes = 23:14 x 100 = 164,2% Norte = 14:18 x 100 = 77,7% Baixo Vouga = 16:16 x 100 = 100% Baixo Mondego =18:14 x 100 = 128,5% Pinhal Litoral = 16:16 x 100 = 100% Pinhal Interior Norte = 24:14 x 100 = 171,4% Dão Lafões = 19:16 x 100 = 1187% Pinhal Interior Sul = 31:12 x 100 = 258,3% Serra da Estrela = 24:14 x 100 = 171,4% Beira Interior Norte = 26:13 x 100 = 200% Beira Interior Sul = 27:12 x 100 = 225% Cova da Beira = 21:14 x 100 = 150% Oeste = 18:15 x 100 = 120% Médio Tejo = 21:15 x 100 = 140% Centro = 19:15 x 100 = 126,6% Grande Lisboa = 16:15 x 100 = 106,6% Península de Setúbal = 15:15 x 100 = 100% Lisboa = 15:15 x 100 = 100% Lezíria do Tejo = 20:14 x 100 = 142,8% Alentejo Litoral = 22:13 x 100 = 169,2% Alto Alentejo =26:13 x 100 = 200% Alentejo Central = 22:14 x 100 = 157,1% Baixo Alentejo = 24:14 x 100 = 171,4% Alentejo = 22:14 x 100 = 157,1% Algarve = 18:15 x 100 = 120% Continente = 16:16 x 100 = 100% Outros Trabalhos Relacionados
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