Procedimento Experimental

Material:

- Tabuleiro de Metal

- Amostras de mão de vários tipos de rochas

- Limão

- Bisturi

Métodos:

- Analisou-se e identificou-se com a ajuda de uma chave dicotómica as amostras de mão com que se deparou.

- Desenhou-se as mesmas rochas com o maior pormenor possível.

Apresentação de Resultados

 
Fig.1: Observação Macroscópica de uma amostra Xisto Argiloso.

Fig.2: Observação Macroscópica de uma amostra de Basalto.

1 - Quartzo.      

2 - Mica.

3 - Feldspato.

Fig.3: Observação Macroscópica de uma amostra de Granito.

Fig.4: Observação Macroscópica de uma amostra de Arenito.

Discussão e Conclusão

Com esta experiência, onde se trabalharam as amostras de mão fornecidas com o objectivo de as analisar, identificar e desenhar, concluiu-se que:

- O xisto Argiloso (fig.1) é uma rocha distintamente foliada, baça, de aspecto homogéneo, bafejada cheira a barro e é de várias cores. Não se deixa riscar pela unha, mas risca-se facilmente com o canivete.

Xistosidade (característica desta rocha) é um tipo de foliação. Neste caso esta é originada pela presença de grande quantidade de micas que estão orientadas na rocha.

- O processo que origina o Xisto Argiloso é o Metamorfismo Regional, que se revela em grandes extensões da crosta terrestre, onde existem séries complexas de xistos cristalinos. Tudo indica que a sua formação está relacionada com os grandes movimentos orogénicos (os que dão origem às montanhas).

- Nestas regiões, uma sedimentação muito activa e o abaixamento progressivo da superfície terrestre fazem com que as rochas fiquem sujeitas a temperaturas muito elevadas. Devido a este aquecimento, a crosta, nos níveis superficiais, expande-se para cima, sofrendo portanto grandes pressões laterais da região envolvente.

- Tal como o metamorfismo de contacto, também este envolve deformações mecânicas e fenómenos de recristalização e encontra-se intimamente ligado à génese de cadeias montanhosas.

- Inicialmente aparecem as deformações mecânicas, porém ao mesmo tempo que a profundidade aumenta começa a recristalização com a formação de novos minerais.

- As diferentes zonas metamórficas são delimitadas por superfícies de igual metamorfismo chamadas isógradas, definidas pelos pontos onde ocorrem pela primeira vez determinados minerais indicadores. Podemos assim dizer que as isógradas delimitam diferentes zonas metamórficas.

- Ao conjunto de rochas que derivam de um único tipo de rocha dá-se o nome de sequência metamórfica. Como exemplo temos o caso do xisto argiloso a partir do qual se pode formar uma sequência de rochas.

- O essencial para que ocorra metamorfismo são altas pressões e temperaturas contudo, se as pressões não forem muito altas e se as temperaturas atingirem, aproximadamente, o ponto de fusão, as rochas tornam-se magma e já não será possível a ocorrência de metamorfismo.

Que:

- O basalto (fig.2) é uma rocha magmática vulcânica ou extrusiva em que se distinguem grãos individuais que são no todo ou em parte identificáveis. É de cor escura, podendo apresentar cristais de olivina, piroxena e anfíbola.

Forma-se da seguinte maneira:

- As lavas vulcânicas ao chegar à superfície sofrem um resfriamento muito brusco, pela diferença entre a temperatura em que ele se encontrava no interior e a que existe na exterior.

- É devido a esta repentinidade, que os cristais que se formam são de tamanho microscópico.

Outros Trabalhos Relacionados