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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Geologia - 10º Ano |
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Simulação de Crateras de Impacto Autores: Francisco Perdigão, Gil Gabriel, Lúcia Baião. Escola: Escola Secundária C/3ºCiclo de Vendas Novas Data de Publicação: 21/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho (relatório) cujo objectivo foi simular as crateras de impacto provocadas por meteoritos, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Objectivo O objectivo desta actividade é simular as crateras de impacto provocadas por meteoritos. Introdução Nas lições nos 61,62 e 63 a turma C do 10ºano, efectuou uma actividade experimental que consistia em simular crateras de impacto. Realizamos esta actividade, porque estamos a tratar do capítulo “A Terra – Um planeta muito especial”, e dentro desse capítulo estamos a tratar do sub-capitulo “A Terra e os planetas telúricos”, e dentro ainda deste, estamos a falar do sub tema “Sistema Terra-Lua, um exemplo paradigmático”, onde falamos, das semelhanças e das diferenças da Lua com a Terra e da constituição da Lua. E é nesse ponto que referimos as crateras de impacto. As crateras de impacto assim como os “mares lunares” e os “continentes lunares”, são aspectos bem visíveis da superfície lunar. As crateras de impacto têm forma circular e diâmetro variável, são depressões que se encontram dispersas, podendo existir em toda a superfície lunar. As crateras são provocadas pela queda de meteoritos na superfície lunar. Os meteoritos são meteoróides que são parcialmente vaporizados ao entrar na atmosfera, embatendo na superfície planetária provocando crateras de impacto, estes meteoritos são originados principalmente por cometas e asteróides. Meteoróides por sua vez são qualquer corpo celeste que sai da sua órbita para ir embater contra qualquer outro corpo celeste. Com esta experiência pretendemos descobrir como é que o tamanho, a inclinação, a velocidade e a altura do meteorito, podem influenciar nas crateras de impacto. Material . Tabuleiro grande e largo . Areia . Cimento . Gesso . Berlindes de diferentes tamanhos Procedimento 1. Colocámos areia num tabuleiro, de modo a obtermos uma camada com cerca de 2 ou 3 cm de espessura. 2. De seguida, colocámos uma camada de espessura idêntica de gesso. 3. Finalmente, colocámos uma camada um pouco mais fina de cimento. 4. Lançámos os berlindes de tamanhos diferentes, a partir da mesma altura e com a mesma inclinação. 5. Depois, lançámos os berlindes de tamanhos iguais (grande), à mesma altura, com a mesma velocidade mas com inclinações diferentes (esquerda-direita e direita-esquerda). 6. Posteriormente, lançámos os berlindes de tamanhos iguais a partir da mesma altura e com a mesma inclinação, mas com várias velocidades. 7. Seguidamente, lançámos os berlindes de tamanhos iguais com a mesma inclinação, com a mesma velocidade mas a alturas diferentes. 8. Observámos e registámos. Resultados 1ªObservação: Colocámos as 3 camadas sucessivas terra, gesso e cimento.
2ªObservação: Testámos a primeira variável: o tamanho dos berlindes. Lançámos os berlindes e vimos que se criaram crateras, dependendo do tamanho do berlinde. Visualizámos também algumas projecções também conforme o tamanho berlinde.
3ªObservação: Passámos à segunda variável, a inclinação, utilizando um berlinde grande. O berlinde que foi lançando da esquerda para a direita ficou mais para o lado direita, já o que foi lançado da direita para a esquerda ficou mais para o lado esquerdo, como podemos ver (canto inferior esquerdo, sem berlinde mas a experiência foi efectuada, porém o berlinde foi retirado), projecções de nível médio.
4ªObservação: A variável escolhida seguidamente foi a altura, mas utilizamos um berlinde de tamanho médio. A seta maior, indica-nos o berlinde que foi lançado a uma maior altura, e a seta menor corresponde ao berlinde que foi lançado a uma altura menor. As projecções são evidentes na imagem, mas são mais elevadas quando a altura também o é, e reciprocamente.
Discussão Nesta experiência, experimentámos várias variáveis. Começámos por pôr à prova a variável: tamanho. . Berlinde maior, mesma altura, mesma velocidade, mesma inclinação. Médias projecções, provoca uma cratera grande com alguma profundidade (alcançando o gesso, que neste caso corresponde ao manto), bordo regular. . Berlinde menor, mesma altura, mesma velocidade, mesma inclinação. Médias projecções, provoca uma cratera pequena com pouca profundidade, bordo regular. Depois, colocámos outra variável em questão: a altura. . Mais altura, a mesma velocidade e a mesma inclinação com um berlinde pequeno. Grandes projecções laterais, bordo regular, alcançam alguma profundidade formando uma cratera pequena. . Menos altura, a mesma velocidade e a mesma inclinação com um berlinde pequeno Não existe projecções laterais, formou-se uma pequena cratera com bordo regular, ficando esta só à superfície. Posteriormente, escolhemos outra variável, desta vez a inclinação. . Mesma altura, a mesma velocidade, inclinação (direita – esquerda), com um berlinde grande. O berlinde atinge o núcleo (aqui representado pela terra. Este facto aconteceu porque estamos a falar de uma experiência, porque na realidade um meteorito nunca afectaria o núcleo), forma uma cratera grande, com um bordo irregular, produzindo algumas projecções laterais, tendo ficado o berlinde mais para o lado esquerdo. . Mesma altura, a mesma velocidade, inclinação (esquerda – direita), com o berlinde grande. O berlinde atinge o núcleo, aqui representado por terra, provocando uma cratera grande, com um bordo irregular, fazendo algumas projecções, a sua maioria para a direita, assim como o berlinde que também ficou mais para a direita. Por fim, tratámos da última variável, a velocidade. . Mesma altura, menos velocidade, mesma inclinação, com o berlinde de tamanho médio O berlinde ficou apenas á superfície, lançou poucas projecções, formando uma cratera média com um bordo regular. . Mesma altura, mais velocidade, mesma inclinação, com o berlinde de tamanho médio. O berlinde ficou a uma média profundidade, chegando ao gesso (manto), lançou algumas projecções, formando uma cratera média com um bordo regular. Conclusão Quanto maior é o berlinde, maior é a cratera de impacto e a profundidade que atinge também varia, embora seja pouco considerável. Quanto maior é a altura a que o berlinde é lançado, maiores são as projecções visíveis. Num lançamento o berlinde inclina mais para o lado contrário àquele que é lançando, ou seja se for da esquerda para a direita, o berlinde fica mais virado para a direita e reciprocamente. A velocidade tem a ver sobretudo com as projecções, assim como a altura, quando mais velocidade é aplicada no berlinde maiores vão ser as projecções. Bibliografia Dias, A. Guerner; Guimarães, Paula; Rocha, Paulo. (2007) Geologia 10/11 Porto: Areal Editores Grande Enciclopédia Planeta. Planeta http://pt.wikipedia.org/crateras (31 de Novembro de 2007) Outros Trabalhos Relacionados
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