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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de História - 8º Ano |
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O Arranque da Revolução Industrial e o Triunfo das Revoluções Liberais Autores: Joana Salgado Escola: Escola Eb2,3 Virgínia Moura Data de Publicação: 20/07/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre o arranque da revolução industrial e o triunfo das revoluções liberais, realizado no âmbito da disciplina de História (8º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução Este trabalho foi pedido pela professora de História. Neste trabalho vou falar da revolução agrícola e o arranque da revolução industrial. E também das revoluções liberais. A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial Nos séculos XVII e XVIII, verificaram-se grandes transformações na agricultura, que justificaram a designação de Revolução Agrícola. . A nobreza rural foi autorizada pelo Parlamento a anexar os baldios contíguos às suas propriedades a fim de as tornar mais rentáveis. . Os nobres adquiriram parcelas de terra dos pequenos proprietários que estavam arruinados, construindo assim grandes quintas que mandaram vedar para criar gado. Estas grandes propriedades chamam-se Enclosures. . A drenagem de pântanos, as novas técnicas agrícolas e os novos métodos de cultivo (rotação quadrienal das culturas), o enriquecimento dos solos; a selecção de animais para produção. AUMENTO DE PRODUTIVIDADE Este aumento de produtividade, deve-se a um novo método, a rotação quadrienal das culturas, que substitui o afolhamento trienal. Com a rotação quadrienal, dispensa-se o pousio, concilia-se na mesma terra o cultivo dos cereais com o das pastagens ou forragens, para a criação de gado. CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO O aumento da produtividade causou uma melhor alimentação, as fomes cíclicas características do Antigo Regime e que provocavam mortandades, tendem a desaparecer, sobretudo a infantil. Este fenómeno aliado à manutenção de uma natalidade elevada, teve como consequências: . Um saldo fisiológico positivo . Aumento da duração média de vida . Crescimento e rejuvenescimento da população No século XVIII, a população europeia cresceu 70%, passando de 120 para 200 milhões, passou haver mais procura e isso estimulou a economia. Por outro lado, as transformações verificadas na agricultura, dispensaram mão-de-obra dos campos, dando origem a um Êxodo rural, as pessoas saem do campo para a cidade e também para as colónias, aumentando o fluxo de emigração. A revolução industrial em Inglaterra Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos factores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapo. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante factor que contribuiu para o pioneirismo inglês. Entre os finais do século XVIII e meados do século XIX, a indústria inglesa desenvolveu-se principalmente em dois sectores: têxtil e o da metarlugia. Avanços da Tecnologia O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva: importante avanço nos meios de transporte Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor e os comboios àv vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos. Todos estes progressos técnicos provocaram muitas alterações no regime de produção. A manufactura foi substituída pela maquinofactura. As oficinas foram substituídas pelas fábricas e o artesão pelo operário. Uma revolução precursora: o nascimento dos E.U.A. No século XVII, a Inglaterra possuía treze colónias na América do Norte que, apesar de possuírem diferenças entre si (colónias do Norte mais vocacionadas para o comércio e para a indústria e as do Sul mais ligadas à agricultura), tinham também importantes laços em comum: língua, tradições culturais, a religião (protestante) e uma forte tradição de liberdade e de pensamento.
As colónias inglesas: revolta e independência As colónias estavam obrigadas, pela Inglaterra, a fazerem comércio apenas com esta potência, o que começou a provocar um forte descontentamento, sobretudo por parte de uma burguesia rica e empreendedora que se tinha desenvolvido nessa região. Por outro lado, o aumento dos impostos, nomeadamente das taxas sobre o açúcar, o chá e o papel selado, desencadeou sentimentos de revolta dos colonos em relação à metrópole. Face a este descontentamento, os colonos reagiram e ocorreram alguns acontecimentos decisivos para a independência das colónias: . 1773 - Um conjunto de colonos da América do Norte, no porto de Boston, disfarçados, lançou um carregamento de chá dos navios ingleses ao mar. A Inglaterra reagiu, encerrando o porto e reprimindo os revoltosos; . 1775 - Realização de um Congresso em Filadélfia, onde representantes das treze colónias decidiram organizar um exército, liderado por George Washington, para fazer frente a Inglaterra; . 1776 - Realização de outro Congresso em Filadélfia, onde as colónias inglesas da América do Norte proclamaram a sua independência. França: a grande revolução Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios. . o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava; . a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1,5% dos habitantes. Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.
O terceiro estado queria que a votação fosse individual, por deputado, porque, contando com votos do baixo clero e da nobreza liberal, conseguiria reformar o sistema tributário do reino. Ante a impossibilidade de conciliar tais interesses, Luís XVI tentou dissolver os Estados Gerais, impedindo a entrada dos deputados na sala das sessões. Os representantes do Terceiro Estado rebelaram-se e invadiram a sala do jogo da péla (espécie de tênis em quadra coberta), em 15 de Junho de 1789, e transformaram-se na Assembleia Nacional, jurando só se separar após a votação de uma constituição para a França (Juramento da Sala do Jogo da Péla). Em 9 de Julho de 1789, juntamente com muitos deputados do baixo clero, os Estados Gerais autoproclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte. O Juramento da Péla. Essa decisão levou o rei a tomar medidas mais drásticas, entre as quais a demissão do ministro Jacques Necker, conhecido por suas posições reformistas. Em razão disso, a população de Paris se mobilizou e tomou as ruas da cidade. Os ânimos mais exaltados conclamavam todos a tomar as armas. O rei decidiu reagir fechando a Assembleia, mas foi impedido por uma sublevação popular em Paris, reproduzida a seguir em outras cidades e no campo.
O Terceiro-Estado carregando o Primeiro e o Segundo Estados nas costas. A revolução liberal Portuguesa A REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA - 24 DE AGOSTO DE 1820
24 de Agosto de 1820 é uma das datas simbólicas da história de Portugal, que marcam momentos de ruptura e de evolução social, na linha das Revolução de 1383-85, da Restauração da Independência de 1 de Dezembro de 1640, da Instauração da República em 5 de Outubro de 1910 ou da Revolução de 25 de Abril de 1974. A revolução francesa de 1789 tornou-se um modelo de aspiração política e de transformação da burguesia europeia na passagem do século XVIII para o século XIX. Os seus princípios político-ideológicos chegam a Portugal num contexto de combate aos fundamentos da «Sociedade de Antigo Regime», com especificidades que se estendem para lá do oceano Atlântico e que levam ao nascimento do Brasil. Na sequência das invasões francesas e da partida da família real para o Brasil, e não obstante as vitórias sobre as forças napoleónicas, Portugal tornou-se um país abandonado pelo seu rei nas mãos de uns quantos oficiais ingleses. Os portugueses sentiam que D. João VI descurara o reino, sentiam que a metrópole se tornara numa colónia do Brasil, sob influência britânica, situação agravada ainda pela constante drenagem de recursos para a colónia e o permanente desequilíbrio orçamental. Em 1817, várias pessoas foram presas sob a acusação de conspirarem contra a vida de Beresford e contra a regência. A sentença foi dura: a execução de doze portugueses, incluindo Gomes Freire de Andrade. Esta atitude, longe de acalmar os ânimos, antes os exaltou.
Em 28 de Setembro os revolucionários do Norte e do Sul juntam-se numa nova Junta Provisional, presidida por Freire Andrade (parente do mártir executado em 1817). O novo Governo quase nada fez além de organizar as eleições para as Cortes. Estas, realizadas em Dezembro de 1820, de imediato solicitaram o regresso à metrópole de D. João VI. Em Janeiro de 1821 as Cortes elegeram um novo governo e uma nova regência (presidida pelo conde de Sampaio), para governar até ao regresso do rei.
O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto. Como consequências, a Corte, à excepção de Dom Pedro I que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente, retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822. Bibliografia A pesquisa foi feita nos seguintes sites, e no livro do 8ºano de história o “Descobrir História 8 “ de Cláudia Amaral, Ana Lídia Pinto e Pedro Almiro Neves (coord.) http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolucao-industrial/revolucao-industrial.php http://www.suapesquisa.com/industrial/
http://2.bp.blogspot.com/_qRBVkspZxAk/R8OmSMUEIgI/AAAAAAAAAHE/ http://blogs.sapo.pt/users/passamos_como_o-rio/57545.html Outros Trabalhos Relacionados
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