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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de História - 9º Ano |
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Governos da Primeira República Autores: Sofia Borges Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 20/04/2008 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre os Governos da Primeira República em Portugal, realizado no âmbito da disciplina de História (9º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Principais medidas pelos governos da 1ª república O 1º presidente da república portuguesa foi Manuel de Arriaga, eleito no dia 24 de Agosto de 1911, desde esse momento o partido republicano dividiu-se e começou a haver discussões. Um dos grandes objectivos dele (M. Arriaga) era separar a igreja do estado, tendo sido proibido o ensino religioso nas escolas e as ordens religiosas terem sido expulsas do país, também se nacionalizaram os bens das igrejas. A educação também era um grande objectivo da 1ª republica e então, a escola tornou-se obrigatória até aos 10 anos, com o intuito de diminuir a taxa de analfabetos, criou-se mais escolas primárias, renovaram-se liceus e construiu-se mais 2 universidades, no Porto e em Lisboa. Criou-se também o direito á greve, assim como máximo de 48 horas de trabalho e descanso semanal obrigatório. Criou-se um ministério do trabalho. O divórcio foi legalizado e construíram-se bairros operários. Numa tentativa de desenvolver o país, importou-se máquinas para a agricultura e a indústria, e passou-se a utilizar adubo para a agricultura. Tentou-se desenvolver também os transportes e as comunicações. Reduziu-se o défice de estado e em 1911 reuniu-se uma nova constituição que reorganizou os poderes (divisão tripartida dos poderes). É Afonso Costa que em 1913 coloca as contas públicas em ordem. Intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial Perante a guerra na Europa a partir de 1914, surgiram em Portugal duas posições: Aquela que defendia a participação no conflito ao lado dos britânicos e a que defendia a neutralidade, de modo a evitar os riscos de guerra e a afirmar soberania nacional perante a Grã-Bretanha. Os defensores da participação na guerra tinham importantes políticos como Afonso Costa e António José de Almeida; cada um teve a seu favor poderosos argumentos: -As ameaças alemães ás colónias portuguesas em África e uma aliança com a Grã-Bretanha que ia continuar a fortalecer que os portugueses tinham direitos pós a guerra; -A legitimação do novo regime entre as potencias europeias, reatando a sua tradicional aliança com a Grã-Bretanha. O CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUES: O sinal para a entrada de Portugal na grande guerra deu-se com o ataque de submarinos alemães e barcos que cruzavam o Atlântico para abastecer a Grã-Bretanha. Em 23 de Fevereiro de 1916, o governo português acedeu e, logo de seguida a Alemanha declarou guerra a Portugal a 9 de Março. Organizou-se o Corpo Expedicionário Português (CEP) que em 1917 partiu para a frente de combate com a França. Grande parte do CEP foi massacrada a 9 de Abril de 1918 pela artilharia alemã na batalha de La Lys, morrendo mais de sete mil portugueses. Foram igualmente enviadas tropas para Angola e Moçambique, que tinham fronteira com colónias alemãs. Consequências da 1ª guerra mundial As consequências da guerra foi que, apesar de ter-mos tido mais de 7 mil baixas por causa da guerra e, do estado ter ficado com uma grande dívida (dificuldades na economia), consegui-mos manter as nossas colónias em África, assegura-mos um lugar na conferência de Paz e, ganha-mos comboios (entre outros) por parte dos alemães. Além disto, com a ida de quase todos os homens para a guerra, as mulheres afirmaram-se e entraram no mercado de trabalho e, ganharam direito á igualdade. Claro que o povo ficou descontente com a perda dos homens de combate e a crise generalizada (desvalorização da moeda) e por isso começou a haver revoltas e greves. Principais dificuldades da 1ª república A 1ª república portuguesa teve muitas dificuldades, principalmente devido à desorganização que a monarquia deixara. Tivemos 45 governos em apenas 16 anos! Chegando alguns a durar apenas poucos dias. O partido republicano estava dividido em 3 grandes forças: Democráticos, Evolucionistas e Unionistas. Em 1917, Sidónio Pais torna-se presidente da republica, através de um golpe militar e inicia a republica nova, mas é assassinado no ano seguinte. Pouco depois, instala-se a monarquia do norte (durante um mês). Estas 2 revoltas, demonstram claramente a instabilidade política. As dificuldades económicas e sociais começaram-se a sentir com a inflação (desvalorização da moeda, aumento de impostos e aumento de preços). O nível de vida baixou e, iniciou-se uma nova onda de greves, onde os governos recorriam á violência para os parar. A religião voltou “em força” com as aparições de Fátima, o que prejudicou as medidas tomadas pelos primeiros governos de separar o estado da igreja.
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