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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Música- 8º Ano |
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Instrumentos Musicais no Nosso País Autores: Inês Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 04/08/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre os Instrumentos Musicais no Nosso País, realizado no âmbito da disciplina de Música (8º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução O grupo resolveu elaborar este trabalho para entender a maneira como o instrumento musical se organiza nas diferentes regiões do nosso país, a maneira como foi evoluindo e os instrumentos modernos do dia – a – dia. Breve evolução do instrumento musical História da música: Estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Somente, através do estudo de sítios arqueológicos, podemos tirar uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. Como exemplo, a arte rupestre encontrada em cavernas, onde as figuras pareciam cantar, dançar ou tocar instrumentos. Completando o cenário, foram encontrados ainda, fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais. Embora não se possa datar com precisão a evolução do instrumento musical, podemos dizer que, através do desenvolvimento cognitivo e da habilidade de manipular materiais, o Homem evoluiu área da música da seguinte forma: (visualizar acetato). Instrumentos antigos e populares: Segundo a classificação de C. Sachs e Hornbostel, o instrumento pode-se agrupar em quatro categorias, conforme a natureza do elemento vibratório. Assim, os instrumentos populares portugueses (que pertencem á tradição Europeia), podem incluir-se nas seguintes categorias: Membranofones: instrumentos cujo elemento vibratório é uma membrana muito esticada (retesada). Nesta categoria, os instrumentos populares portugueses são de um tipo comum: o tambor. O tambor agrupa-se numa subcategoria de membranofones, que se designa por bimenbranofones. Nesta subcategoria, os tambores designam-se por caixa de ressonância cilíndrica com peles tensas, por meio de cordas ou parafusos, que apoiados em aros esticam as duas peles. Como exemplos de bimembranofones temos: Bombo: tocado na vertical apenas numa das peles com uma masseta. Não tem bordas nas peles, o que lhe dá uma sonoridade profunda.
Adufe: apresenta uma forma quadrangular. As peles são cozidas entre si e o seu interior contém sementes com o propósito de enriquecer a sonoridade.
Caixa e tamboril: instrumento tocado com duas baquetas em posição horizontal.
Sarronca: instrumento de fricção composto por um reservatório (que serve de caixa de ressonância) onde a boca é tapada com uma pele esticada que vibra quando se fricciona um pequeno pau preso por uma das pontas do seu centro.
Cordofones: Instrumentos cujo elemento vibratório é uma ou várias cordas esticadas. Como exemplos de cordofones populares portugueses temos: Viola Braguesa: constituída por cinco grupos de cordas duplas metálicas. Tem a abertura central em forma de boca de raia. São tocadas correndo todas as cordas ao mesmo tempo.
Viola Toeira: sendo hoje uma espécie já completamente extinta, a viola toeira é semelhante, em dimensões, á Viola Braguesa. É constituída por doze cordas, organizadas em cinco grupos.
Viola Campaniça: a maior das violas Portuguesas. Tocada apenas com o polegar.
Viola Amarantina: semelhante á viola braguesa, mas com a diferença de ter a boca em forma de dois corações.
Rabeca Chuleira: é uma espécie de violino, mas com um braço curto e uma escala aguda.
Idiofones: Instrumentos cujo elemento vibratório é o próprio corpo do instrumento. Os idiofones têm funções diversas, mas segundo Ernesto Veiga de Oliveira, podem-se dividir nas seguintes categorias: . Marcar o ritmo ou acompanhar danças. Onde temos, por exemplo: Reque-reque
. Festividades: usados em festas como Semana Santa e Carnaval: onde temos, por exemplo:Matracas
. Modos de vida: instrumentos próprios de certas profissões e modos de vida para exemplificar o início de vários trabalhos. Temos, como exemplo: Cornetas
. Passatempo individual Aerofones: Instrumentos cujo elemento vibratório é o ar. Como exemplos de aerofones temos: Palheta: instrumento de palheta dupla cujo tubo melódico tem cinco orifícios.
Concertina: aerofone de palhetas livres que são accionadas por meio de um fole que une os dois teclados.
As regiões do nosso país e seus instrumentos característicos Portugal é um país onde a música é bastante associada e apresenta uma ampla distribuição geográfica. Seguidamente, apresentamos os conjuntos musicais ou instrumentos de cada região sendo: (ver acetato) . Região do Minho: os instrumentos mais importantes são os conjuntos instrumentais das rusgas, da chula, e também dos Zés-Pereiras; . Região de Trás-os-Montes: conjuntos instrumentais do Gaiteiro e Tamborileiro, tem também importância o Pandeiro (membranofone de forma quadrangular), geralmente tocado pelas mulheres a acompanhar todo o género de cantares de festa; . Região da Beira Litoral: conjunto instrumental dos Zés-Pereiras e do Fado, onde teve particular importância a Viola Toeira nomeadamente na região de Coimbra, onde hoje infelizmente já não existe nenhum tocador; . Região da Beira Interior: sobretudo na Beira-Baixa, o Adufe é o instrumento mais importante da região. Ele é aí tocado com grande mestria, imaginação e paixão, tanto em festas profanas como religiosas. A Flauta Travessa e a Palheta são passatempo individual de pastores. Na região do Fundão tem grande importância os Bombos e a Viola Beiroa. . Região do Ribatejo: o Acordeon, se bem que seja um instrumento muito difundido por todo o país tem um lugar muito especial nos bailes acompanhando o fandango, o verde-gaio, a contradança, etc. Também a Gaita de Foles é um elemento imprescindível dos Círios da região. Em Lisboa tem grande destaque a Guitarra de fado; . Região do Alentejo: diversas formas instrumentais: Tamboril e Flauta na região além Guadiana. O Pandeiro quadrangular e a Pandeireta mais a norte da província. Mais a sul a Viola Campaniça como instrumento acompanhador do canto; . Região do Algarve: dos instrumentos de tuna e do Acordeon, na região da serra encontra-se com frequência a Flauta Travessa feita de cana. Influência da tecnologia nos instrumentos musicais A experimentação musical associada à tecnologia é, e sempre foi, uma das bases da experimentação artística. A simples possibilidade de passar as notas de uma composição musical para um pedaço de papel, de se distorcer o som de uma guitarra, ou propagar vozes através de um microfone, são consideradas tecnologias aplicadas na música. Tecnologias essas que evoluíram de tal maneira, que quando comparadas com a variedade de recursos que existem hoje, passam despercebidas. Desde 1860, o homem tem tentado produzir e gerar sons sintéticos que complementassem e diversificassem os instrumentos de natureza acústica. Em 1876, um inventor americano descobriu que poderia controlar o som a partir de um circuito electromagnético e gerar, assim, uma nota musical diferenciada. Mas, uma das grandes invenções aparece em 1917, na Rússia: o Theremin, que usa circuitos electrónicos para criar sons audíveis. Já na década de 30, é inventado o primeiro gravador de fita magnética, o Magnetofone, que é a primeira possibilidade que o homem criou para armazenar o som. O progresso de evolução ganha outro destaque em 1948, em Paris, quando o pesquisador Pierre Schaeffer sistematiza a sua pesquisa sonora e a denomina Musique concrète, onde efeitos de gravações e manipulação sonora eram a base estética. Mais tarde, criou-se um conceito denominado MIDI (Musical Instrument Digital Interface) – Interface Digital para Instrumentos Musicais onde a tecnologia é padronizada entre instrumentos musicais e equipamentos electrónicos (teclados, guitarras, sintetizadores, computadores, etc), possibilitando que uma composição musical seja executada, transmitida ou manipulada por qualquer dispositivo que reconheça esse padrão. A forma de composição é geralmente intuitiva e muitas vezes pode ser feita até mesmo por pessoas com pouca experiência musical. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação das melodias e ritmos. Para melhor entender o modo como a tecnologia influencia os instrumentos exemplificaremos o piano. O piano (abreviatura de pianoforte) é um instrumento musical de corda percutida. É definido como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os batentes, designados martelos, são activados através de um teclado e tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. O piano, assim como outros instrumentos, foi alterado graças à tecnologia e passou a haver um instrumento musical característico ao piano mas com algumas modificações denominando-se piano digital. O piano digital é como que uma evolução do piano. Apresenta características diferentes tais como: . A introdução de sintetizadores: sons gerados artificialmente, usando técnicas diversas que substitui as cordas; . A sua diminuição de tamanho: o piano digital é, normalmente, mais reduzido; . Apresenta uma série de funções que permite ao piano reproduzir uma grande variedade de sons e ritmos; . Necessita de energia eléctrica para funcionar. Conclusão O grupo concluiu que: Os instrumentos musicais foram criados à bastante tempo e que os primeiros hominídeos já utilizavam objectos para produzir som; Existe uma enorme variedade de instrumentos populares, muitos deles desconhecidos pelos membros do grupo; Portugal tem diversos instrumentos agrupados nas diversas regiões; A tecnologia e evolução do mundo actual afecta também os instrumentos musicais tendo alterado importantes características neles. Gostámos de realizar este trabalho porque aprendemos bastante sobre os instrumentos musicais. Bibliografia Sites consultados: . www.attambur.com . www.meloteca.com . www.wikipédia.com . www.gaitadefoles.net/ Outros Trabalhos Relacionados
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