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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 9º Ano |
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D. Inês de Castro e D. Pedro I Autores: Adriana Mateus, Maria Pina Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 11/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre D. Inês de Castro e D. Pedro, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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D. Inês de Castro e D. Pedro
O antepassado dos ApaixonadosD. P edro : D. Pedro I era filho do rei D. Afonso IV e da rainha D. Beatriz de Castela e como em todos os casamentos daquela época que eram planeados desde a nascença dos infantes o de D.Pedro não fugiu á tradição. Por isso D.Pedro foi destinado á princesa D.Branca filha do infante D.Pedro de Castela, prima do rei Afonso XI e neta de Sancho IV de Castela e D. Maria Molina. Era um casamento político que acabou por não se concretizar devido á fraca e doente princesa apartir dos seus 14 anos, que o infante Português se recusou a casar com ela. D.Afonso IV, depois da desistência do casamento anterior, procurou uma nova esposa para o seu filho, escolhendo assim D.Constança, filha do grande fidalgo D.João Manoel (cronista, poeta e dono de várias vilas e castelos). Apesar dos desentendimentos entre os dois países, o casamento foi acordado e mais tarde concretizado. D.Pedro, no entanto não lhe agradava a idéia de não ser ele a escolher a sua noiva. D. Inês : Mulher de rara beleza, senhora nobre e nascida a 1325 em Monforte, província de Vigo. Era filha bastarda de Pedro Fernandez de Castro, poderoso senhor galego e de Aldonza Soares de Valladares, uma portuguesa. Mudou-se para Portugal como dama de companhia de dona Constança, futura rainha de D.Pedro.
Amor à primeira vistaQuando D.Constança se apresentou a D.Pedro, trazia ao lado a sua dama de companhia D.Inês que de imediato se apaixonou pelo futuro rei que lhe correspondeu o amor da mesma maneira. Deixando desta maneira dona Constança numa situação delicada, pois logo de ínicio o seu noivo e a sua dama de companhia se tornaram amantes. Faziam um par digno dos melhores romances de cavalaria e representavam um ideal romântico a que a corte portuguesa não estava habituada. D.Pedro e D.Constança casaram em 1340, apesar do caso à parte com D.Inês do conhecimento da reinha de Portugal. D. Constança sabendo do caso tomava cada vez maiores proporções, decidiu nomear Inês de Castro madrinha do filho que tinha no ventre com a intenção de devido à nova situação de parentesco espiritual os afastar. O que não se revelou com sucesso, pois a paixão entre os dois era “infinita”. O amor entre eles era tão grande que, alguns fidalgos invejosos (liderados por Pero Coelho) tiveram ciúmes do acolhimento caloroso que D.Pedro oferecia aos perentes e amigos castelhanos da sua amante e convenceram o rei D.Afonso IV que o relacionamento com aqueles estrangeiros era perigosa ao país, fazendo com que mais tarde o rei tenha obrigado a amante do filho a sair do país. Inês escondeu-se no castelo de Albuquerque, próximo da fronteira portuguesa a poucos quilômetros do Alentejo. Mas tendo sempre a ideia de que a melhor coisa seria a morte da amante castelhana. Apesar da distância, os dois amantes continuaram sempre unidos por itremédio de outras pessoas. Em 1354, D. Constança morre ao dar à luz o terceiro filho. D. Pedro fica então liberto para ir buscar a sua amada. Preso como estava a um casamento que não procurara nem queria, viu na morte da esposa a sua libertação. Logo a seguir à morte da sua esposa, D. Pedro traz D. Inês para Portugal e leva-a para as terras da Lourinhã que eram muito do seu agrado. Instala-a numa quinta em Moledo, nas proximidades do Paço da Serra, onde ele passava os seus tempos de lazer. Viveram separados algum tempo e depois juntos, quer nestas duas localidades, quer em Touguia. Os tempos de felicidadeO tempo de maior felicidade entre os amantes foi quando Inês voltou para Portugal para junto do seu amor que durou mias ao menos 8 anos. Apesar da felicidade do casal, o povo não via a amada do rei com bons olhos e espanhola, que a formosa dama era uma filha bastarda do poderoso fidalgo galego Pedro Fernandez de Castro e os seus irmãos, Álvaro Pires de Castro e Fernando de Castro não escondiam as suas ambições em relação ao pode do trono Português. Entre este tempo, pensa-se e é cada vez mais certo, que os amantes terão casado em segredo no Convento de S. Francisco, em 1352 ou em Bragança, em 1353 ou ainda algures, no meio de uma das múltiplas viagens de Pedro, que não parava em nenhum lado. O casal durante os oito anos de maior felicidade, em que viveram juntos, teve 3 filhos.
A situação antes da morte de InêsOs filhos bastardos de D.Pedro, eram aos olhos do seu avô uma maneira do país não ter paz. Depois com o aparecimento da “peste” que apavorou toda a gente, diziam os mais medrosos que era tudo “mau alhado” causado por D.Inês. O reino começa a regredir e a empobrecer, tomando o medo posse das populações, obrigando D.Afonso a arranjar uma solução para a crise publicando as “Leis do Trabalho”, que apesar de cumpridas não minimizarama situação. A população apavorada com a peste foge, sem destino exacto, abandonando assim os campos que haviam sido férteis. Deste modo, D.Pedro decide partir com D.Inês para os arredores do Porto (Canidelo) onde a instala com todas as honra e comodidades. Entretanto o descontentamento aumenta à medida que o amor entre eles aumenta também, visto que os conselheiros (Pedro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco) falavam que D.Pedro estava dominado pelos irmãos da sua amada, que eram ambiciosos e intriguistas e a quem cada vez mais oferecia doações e nomeações para além da amizade, alastrando e piorando cada vez mais o ódio á familia Castro. Os notáveis do reino temiam cada vez mais que com esta aproximanção à familia Castro, o rei passasse a ser um mau rei e receavam também a vida do pequeno Infante, filho de D.Constança. Desta maneira, Nos primeiros dias de Janeiro de 1355 planeiam a morte de Inês de Castro, no Castelo de Montemor-o-Velho, pedindo posteriormente a aprovação do rei. Puseram o rei numa situação dificil, obrigando-o a escolher entre as razoões do Estado e as do sentimento familiar. Ao escolher as razões do Estado estavaa proteger toda a população duma situação delicada no futuro e portanto a defender o seu país; por outro lado estaria a matar a mulher davida do seu filho, por si só a matar a felicidade do mesmo, a deixar os seus netos orfãos de mãe e quem sabe talvez a arranjar um problema com Castela, país da futura “assassinada”. A morte de InêsNo dia 7 de Janeiro de 1355, D.Afonso põe-se a caminho acompanhado de gente armada, para matar a adúltera. Antes da partida de D.Pedro para a caça, um estranho acontecimento se deu. Quando o infante acompanhado dos seus homens se preparava para sair, um velho cão separa-se da matilha e enfurecido corre na direcção de Inês, com um brilho demoníaco nos olhos, a boca a espumar e os dentes com um brilho especial e pronto para atacar. Foi ai que depois de petrificado, o príncipe avançou e degolou a fera caiu aos pés da sua amada, salpicando-lhe o vestido de sangue e deixando-a com uma grande angústia fazendo-a tremer ao menor barulho. Depois deste episódio estranho, o infante e os acompanhantes deixaram a sua casa e foram para a sua caçada (que normanlmente demorava um, dois ou três meses). Ai o rei aproveitou a ausência do seu filho, para entrar no paço. Inês com os seus filhos agarrados a si a berrar, suplicando ao seu sogro que tivesse piedade e misericórdia, que como rei deveria ponderar melhor as suas decisões e chegou mesmo a pedir perdão, mas, apesar das tentativas consatantes de Inês, nada adiantou , pois sem tempo para hesitações os fidalgos do rei chegam-se è frente e com várias punhaladas matam a “rainha” do futuro rei de Portugal. Assim a 7 de janeiro de 1355, Inês depois de assassinada na Quinta das Lágriamas (nome atribuido depois do assassinato) em Coimbra foi levada e enterrada na Igreja de Santa Clara. Loucura de D. PedroD.Pedro ficou louco de raiva, chegando ao ponto de ameaçar com um exercito com armas o seu próprio pai, tendo planeado iniciar uam guerra que apenas não foi concretizada a pedido da sua mãe dona Beatriz. Quando foi coroado oitavo rei de Portugal, (após a morte do seu pai em 1357) a primeira coisa que fez foi vingar-se dos assassinos da sua amada. O trio havia escapado para Castela, assim quando D.Afonso morreu o rei negociou com o seu primo de Castela diplomaticamente três fidalgos espanhóis, exilados em Portugal, pelos homicidas : - a Coelho, que era o líder do trio, foi-lhe arrancado com uma espada o coração pelo peito; - a Gonçalves foi.lhe extraido o coração pelas costas; (tanto a Coelho como a Gonçalves sofreram demoradas sessões de tortura e após lhes ter sido retirado os corações Pedro comeu-os juntamente com alho e cebola) - e a Pacheco conseguiu fugir para França, apesar de segundo a lenda ter levado com uma vida sempre a fugir de um sítio para o outro com medo da ira de Pedro e do fantasma de Inês, apenas apareceu para a D.Pedro quando este já estava a morrer, tendo pedido perdão e mostrado arrependimento que foram aceites pelo rei. Seguidamente o rei mandou desenterrar a sua amada e corou-a morta, obrigando a corte, principalmente o clero e a nobreza que antes haviam estado contra o seu romance, a beijar a mão da rainha D .Inês . Quanto ao governo do país : era rigoroso no controle dos gastos públicos, consegui acumular tesouros enriquecendo o país. Governou uma década, até morrer em 1367. O povo depois de todas as c´rticas feitas ao romance acabou por comentar “Dez anos assim nunca houve em Portugal”. O peseudónimo de D.Pedro passou de “OJusticeiro” para “O Cruel”. A sepultura dos apaixonados
(sepultura de D.Inês)
(seplutura de D.Pedro)
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