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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 9º Ano |
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Portfólio Língua Portuguesa Autores: Rodrigo Chaves Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 05/06/2011 Resumo do Trabalho: Portefólio de língua portuguesa, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Portefólio Língua PortuguesaSemana 1Expressão Escrita Anorexia Apesar de até há alguns a Anorexia se manifestar essencialmente em adultos, em especial do sexo feminino, tem-se vindo a verificar que esta doença passou a atingir os jovens e também as crianças, de ambos os sexos. Casos de Anorexia em crianças são, assim, cada vez mais frequentes, estando a falta de apetite relacionada com este problema. Convém referir que a fome está presente desde o nascimento do bebé e se classifica como um impulso, enquanto que, por outro lado, o apetite depende de vários factores e é adquirido à medida que o bebé se desenvolve. São várias as doenças que podem causar a falta de apetite, como, por exemplo, a tuberculose; as infecções crónicas ou agudas de repetição, como as amigdalites e as viroses; as infecções urinárias; a rinite e a sinusite alérgicas e ainda a carência de fero, de vitamina D e de zinco, não esquecendo o papel determinante dos distúrbios psicossociais. No futuro, a Anorexia das crianças poderá causar problemas vários como a osteoporose e ser responsável por uma baixa estatura, assim como pela diminuição da fertilidade. Outras consequências, como a depressão, a vergonha, o sentido de isolamento, a quebra de confiança nos laços familiares, a interrupção da frequência da escola ou a obtenção de um desempenho mais fraco poderão também afectar os jovens com Anorexia. No dia a dia, o estudo e a comparação do peso e da estatura da criança em relação aos dados da curva de crescimento constituem bons recursos que permitem verificar se estes parâmetros estão normais. É também fundamental ter em mente alguns cuidados como, por exemplo, incentivar a prática de actividades ao ar livre e de desportos à crianças com hábitos mais sedentários. No entanto, antes das refeições não deverão ficar agitadas com actividades mais movimentadas e, pelo menos duas horas antes das refeições principais, deverão ser evitados os refrigerantes e as guloseimas. É usual que as crianças escolham, por sua iniciativa, dietas ricas em calorias como resposta às suas necessidades, mas devem ser restringidos os alimentos consumidos em excesso, promovendo o consumo de outros como as frutas e os vegetais. A utilização de técnicas de persuasão ou de castigos para obrigar à ingestão de comida é também desaconselhada. A orientação e o acompanhamento dos pais e de todos os que mais de perto lidam com a criança são essenciais, particularmente nesta fase em que a personalidade ainda não se encontra completamente formada. Os dados mais recentes evidenciam que a imagem que as crianças têm do seu corpo não é tão distorcida quanto a dos adultos. Os factores mencionados contribuem para que a adesão ao tratamento, assim como o processo de recuperação possam obter melhores resultados nas crianças em comparação com os adultos. Rodrigo Chaves Compreensão escrita Página 196 - Rodrigo Chaves e Jorge Braga 1. Os convites são para vivermos, para sermos boas pessoas, e livres, naturais, para termos filhos “…que dão flores e frutos…”, para não tentarmos convencer as pessoas mas a serem boas, e para não pensarmos na morte e sofrermos com ela. 1.1 As formas verbais encontram-se no Imperativo 1.2 1.2.1 O poema divide-se em duas partes. O primeiro verso mais a segunda estrofe e o resto do poema 1.2.2 A palavra é “mas”- conjunção coordenativa adversativa 2. É uma comparação 2.1 A estrofe é “livres como o vento” 2.1.1 O seu significado é para o leitor viver sem preocupações, e para não se apegarem a nada. Funcionamento da Língua Figuras de estilo A chuva é bonita. A chuva é uma melodia de silêncio – metáfora A chuva é como uma melodia de silêncio – comparação «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» Desde_______ Desde_______ Anáfora – repetição de uma palavra no inicio de cada verso “Arrumação do caos” – Dantítese – jogo de contrários «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» “Todo o tempo é de poesia” P + T Aliteração – Repetição de sons consonânticos “O vento voa veloz nos meus cabelos de veludo” Aliteração «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» A chuva chorou Personificação – Figura de estilo que consiste em dar vida aos objectos e sentimentos. A chuva destruiu toda a cidade A chuva matou toda a cidade Hipérbole – Figura de estilo que consiste em exagerar a realidade Ela chorou rios de lágrimas. Hipérbole «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» A chuva uiva e ulula. Sonorização – Repetição de sons vocálicos «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» «» Semana 2Funcionamento da Língua Formas do Sujeito Ele usa a paragem de autocarro – Sujeito Simples “Estava lá, mas não devia”. – Sujeito Subentendido Empurraram o Pardal – Sujeito Indeterminado Chovia muito, nesse dia – Sujeito inexistente Eu e ele não nos suportamos – Sujeito Composto Expressão escrita Eutanásia Não escolhemos nascer, foi-nos dada essa oportunidade, sem termos feito nada por isso. Esse facto deve-nos fazer interrogar, se então temos o direito de acabar com a vida. Qual o sentido para a nossa vida? Será que temos capacidade de conhecer a razão porque viemos ao mundo? Será que temos o direito de acabar com a vida? A eutanásia é um suicídio assistido. Devemos ajudar alguém a suicidar-se? Ou deveríamos antes, dar apoio a essa pessoa e ajudá-la a não sentir essa angustia que a leva a querer morrer? Muitas pessoas são deixadas ao abandono porque não são “úteis” e nessa profunda solidão, poderão preferir morrer. O suicídio, assistido ou não, nunca é solução. A solução é sermos mais solidários uns com os outros, é valorizarmos as pessoas pelo que elas são e não pela sua utilidade. É fazermos sentir às pessoas à nossa volta que elas são amadas e que mesmo no sofrimento se deve respeitar a vida. Por isso – Não à Eutanásia , Não ao Suicídio assistido. Compreensão escrita Análise do poema de José Gomes Ferreira no manual, página 159. O poema é constituído por nove estrofes, sendo quatro quadras e quatro dísticos, terminando com um terceto. Existe rima entre as estrofes e não entre os versos. Podemos dizer que as quadras mostra como o homem trata a mulher, os dísticos mostra como os outros homens tratam a prostituta. No final o terceto é a conclusão do poema. O poeta refere-se assim à tristeza dela e não à sua situação financeira, pois este vem de uma profissão desgastante e solitária. O eu lírico utiliza as interrogações retóricas dirigidas à mulher, não com o intuito de obter uma resposta da mesma mas para fazer pensar neste problema. O espectro do amor dela não é mais do que apenas sexo. Semana 3Funcionamento da Língua Formas Nominais Contaram histórias à família. Contaram – Pessoa, Modo, Tempo. Formas Nominais É o nome que se dá aos verbos que não exprimem por si só os três requisitos: tempo, modo, pessoa. Dependem do contexto da frase, para fazerem sentido. São formas, finitas, são: o gerúndio, o infinitivo e o particípio passado. Expressão escrita A pobreza não é fruto de comportamentos pessoais mas muito mais o resultado de uma má organização social, em que não há igualdade de oportunidades nem uma justa distribuição das riquezas. Pobre é todo aquele a quem não são reconhecidos os seus direitos fundamentais, todo o que não é considerado ou não se considera também responsável pela construção da sociedade e do futuro, todo aquele a quem não é dada igualdade de oportunidades, todo aquele a quem é recusada a parte a que tem direito dos bens criados ou produzidos pela humanidade. Pobre é todo aquele que se encontra carenciado de alimento, vestuário, casa, cuidados médicos, trabalho, instrução, meios necessários para levar uma vida verdadeiramente humana, os que estão afligidos pela desgraça, falta de saúde, os que vivem em profunda solidão, os que não se sentem amados, os desterrados ou presos. A consequência da pobreza é a exclusão. E a exclusão potencia a pobreza. Essa é a razão pela qual mais de 70% dos pobres em Portugal são pobres há 3 ou mais gerações. É difícil para alguém em situação de pobreza encontrar sozinha os mecanismos para sair da pobreza e não transmitir essa situação à geração vindoura. Se eu pudesse mudava a mentalidade das pessoas de forma a termos uma sociedade com uma melhor distribuição da riqueza. Faria com que uma percentagem dos lucros das empresas revertessem para o apoio social, nomeadamente os Bancos que têm lucros fabulosos e que têm benefícios fiscais (pagam menos impostos do que as outras empresas!!). Também mudava a mentalidade das pessoas para darem mais valor ao “ser” do que ao “ter”. Assim, ninguém se sentia excluído e abandonado, mas amado, que é a condição para ser feliz. Compreensão escrita Página 202 e 203 Os “nadas” que o sujeito poético diz são, as grandes serras paradas, as searas onduladas, as casas de moradia, os ninhos nos beirais, a sombra de uma figueira, 2. 2.1. É um advérbio de tempo. 2.2. Actualmente. 3. 3.1. Dá acções diferentes, porque compete acções diferentes a cada pessoa. 3.2. Comparação. 3.3. A relação é que quando se ergue uma videira, os ramos vão enrolando umas nas outras, a trança tem de enrolar os cabelos, essa é a semelhança. 4. 4.1. 1- Tudo 2- Terra 3- Paz 4- Rasga 5- Vento 6- Fruto 7- Palavras 8- Fardas 9- Folhas 10- Flor 11- Mãos 12- Liberdade As mãos
Com mãos se faz a paz se
faz a guerra.
Com mãos se rasga o mar.
Com mãos se lavra.
E cravam-se no Tempo como
farpas
De mãos é cada flor cada
cidade.
Rodrigo Chaves nº16 Semana 4Compreensão escrita
Reconto de bibliografia
Escultor italiano. Donato di Betto Bardi, filho de um artesão, é o grande escultor quatrocentista. Trabalha com Ghiberti e com Brunelleschi. Artista polifacético, cultiva a escultura com diversos materiais (bronze, madeira, mármore) e o relevo. Trabalha sobretudo em Florença, mas também tem encomendas em Siena, Nápoles e Roma. As suas características mais evidentes são o movimento, o naturalismo e a graça. A obra-prima da sua juventude são os três profetas do campanile da Catedral de Florença, em que aproveita a força expressiva do feio. Entre as suas esculturas de volume redondo destacam-se o David e o S. Jorge, e, sobretudo, o retrato do Condottiere Gattamelata. Trata-se do primeiro retrato equestre monumental desde a antiguidade romana e é inspirado no de Marco Aurélio. No campo dos relevos sobressai a sua expressão da alegria infantil (tribuna dos cantores da Catedral de Florença). Tanto nestas obras como nas da Igreja de S. Lorenzo (Florença) e na Basílica de S. António de Pádua, Donatello introduz a perspectiva geométrica. Presta especial atenção à figura humana, que representa em todo o tipo de gestos, idades e atitudes. Funcionamento da Língua Locuções Prepositivas De traz Em cima Ao meio Á frente Ao lado Em baixo Locuções Prepositivas – São duas palavras que valem como se fossem uma preposição. Expressão escrita O circulo Mágico O Círculo Mágico é um lugar, existente num bosque, perdido no meio de uma cidade, onde os homens nunca entraram, talvez por medo. É um lugar onde, um dia, caiu uma estrela e onde se refugiam variadas espécies de animais. Também lá habita uma loba, Guendy, e o seu filho Rick, um bebé humano encontrado à nascença, por Guendy. Mas, agora, a paz e alegria neste lugar estão a ser ameaçadas por Sua Moleza Imunda Almôndega I. Este planeou transformar o planeta num bocado de cimento, coberto de Super – Mega – Hiper – Mercados, televisões e antenas parabólicas, um plano diabólico para exterminar a Natureza, os seus defensores, os animais. Mas, Rick pretende interferir nos seus planos e, com a ajuda da Úrsula, a chimpanzé sábia que também vivera no Círculo Mágico, a gata Dodó e a Amália Cipollon, uma duas-patas, ou melhor, uma humana, eles vão conseguir acabar com os seus planos. A verdade é que conseguiram e evitaram que o pum cósmico explodisse nos traseiros dos elefantes, aos quais deram de comer muitos feijões, o que provocaria a explosão de um gás muito mal cheiroso e mortífero. Através da força que a alma de Guendy lhe dera, sim, porque Guendy morreu numa guerra contra os humanos, Rick e os seus astuciosos amigos conseguiram vencer. Rick sempre lutou com as palavras da mãe na cabeça: “ Cauda levantada e olhar erguido para nunca ser vencido! “ No fim de todas as batalhas, Rick e os seus amigos olharam para o céu e viram uma estrela cadente. Rick pediu para ser feliz, com a Natureza resguardada, o bem mais precioso que nós temos! Semana 5Compreensão escrita Resumo A ESCRAVATURA A escravatura, também nomeada de escravidão ou escravismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força Foi em Portugal que mais se desenvolveu o tráfico negreiro - já que este país mantinha o domínio exclusivo da África colonial. Durante muitos anos, porém, o tráfico negreiro foi também próspero na Espanha, representando a principal fonte de renda do país. Por intermédio dos assentos a coroa espanhola concedia a determinados súditos o direito exclusivo de fornecer negros escravos às suas possessões de ultramar. O negócio era tão vantajoso que muitos soberanos estrangeiros faziam tudo para obter os assentos, ou seja, tratados ou contratados de monopólio comercial. E por dois séculos - de 1517 a 1743 - holandeses, espanhóis, franceses, portugueses e ingleses gozaram sucessivamente deste monopólio. A Inglaterra, que mais tarde seria ferrenha defensora da proibição do tráfico, conseguiu 30 anos de monopólio para seus súditos pelo tratado de paz de Utrecht assinado em 1713. A Espanha tirava grandes lucros destas transacções, recebendo vultosos empréstimos ou adiantamentos dos empresários com os quais negociava, e a este (Hientos era dada ainda uma vinculação religiosa, sendo celebrados, inclusive, em nome da Santíssima Trindade por Sua Majestade Católica de Espanha. Dez contratos dessa espécie foram realizados em menos de dois séculos, compreendendo o transporte de quinhentos mil escravos num total de 50 milhões de libras. A história da escravidão africana na América é um abismo de degradação e miséria que se não pode sondar. A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas Funcionamento da Língua Preposições Simples Vivo em Serpa. Estou a preparar as malas para que possa ir à viagem. Vou com alguns familiares. Vamos de autocarro até Lisboa e de avião para Londres. Estou farto de não ter emprego em Portugal e estou sem dinheiro. Em – Aonde? Para – Para quê? A – O quê? Para – Para quê? À – Aonde? Com – Com quê? De – Como? Até – Até onde? De – Como? De – De quê? Em – Aonde? Sem – Como? Expressão escrita O amor é:
Sonhar, intuindo sensações
e emoções... Semana 6Expressão escrita Visitas de estudo: Um aglomerado de gente com o mesmo destino.E tudo começa na viagem de ida. No autocarro paira o entusiasmo e a euforia. Mas não só, também a curiosidade o espírito de descoberta. Uma grande vantagem das visitas de estudo é o convívio entre alunos, ou até mesmo entre alunos e professores. Descobrem-se personalidades, descobrem-se características que não são perceptíveis dentro de quatro paredes, com trabalho para realizar. E todo este convívio influencia o processo de aprendizagem. Cria um ‘’á-vontade’’ entre docentes e não docentes, que se irá reflectir nas aulas. Depois, existem as visitas em si. Os lugares que visitamos. É completamente diferente referiri características de um local depois de já lá termos estado do que apenas pela projecção digital na sala de aula. Vemos que todo aquele sítio que vislumbrámos na nossa mente afinal é real. Passamos do imaginário para o táctil. É essencial destacar que a descontracção que uma visita proporciona torna todo o processo de aprendizagem relacionado com a mesma mais leve. É uma forma de recompensar os alunos pelo trabalho que tem vindo a realizar. Recompensa esta que se pode definir como trabalho também. Em troca, damos um voto de confiança. Normalmente, quando estas saídas de escola decorrem dentro da normalidade, os professores encaram os alunos de uma forma mais adulta. Depois, ficam as recordações. Os retratos que captamos, quer em fotografia, quer mentalmente. São as recordações que predominam na nossa cabeça na viagem de vinda. São essas mesmas recordações que vão fcar para sempre cá dentro. E um dia mais tarde, poderemo dizer, por exemplo: ‘’Quando estava no 9º ano fiz uma viagem a Lisboa e adorei! ‘‘. São as memórias de um ano que o tornam inesquecível. E o que há de melhor num ano do que as saídas que realizamos todos juntos? É isso mesmo que se pretende. É isso mesmo que os professores que poêm em prática estas actividades pretendem. Pretendem enriquecer o nosso ano lectivo, promover o convívio, fortalecer as relações entre alunos e professores e, acima de tudo, ficarmos com uma bonita recordação daquilo que foi o nosso 9º ano. E, para eles, um de muitos. Cada um especial, claro está, á sua maneira. Funcionamento da Língua Complemento Circunstancial de tempo Quando? Complemento Directo O quê? Quem? De quê? De quem? Complemento Indirecto A quem? Para quem? Complemento Circunstancial de Lugar Onde? Complemento Circunstancial de Companhia Com quem? Complemento Circunstancial de Moda Como? Complemento Circunstancial de Tempo Para quê? Compreensão escrita Reconto de noticia Balanço de 2007: A escola pública está melhor Maria de Lurdes Rodrigues faz um balanço positivo do ano de 2007, que segundo esta, só foi possível com o trabalho das escolas e dos professores, mas também com a melhoria da articulação entre os serviços regionais e as escolas. A escola pública está com mais alunos, permitindo o crescimento da população escolar pelo segundo ano consecutivo, após dez anos de redução ininterrupta do número de estudantes. Está com melhores resultados com a subida acentuada do número de alunos que entraram no ensino superior. Está a modernizar-se em termos físicos como tecnológicos. O novo estatuto da carreira possibilita mais qualificação e motivação. A população estudantil estudantil está a ser mais apoiada. Generalizam-se as actividades de enriquecimento curricular (como o ensino de inglês). O ministério emitiu dois grupos de medidas visando a modernização do parque escolar e outro que salienta as concretizações na área de gestão e do funcionamento das escolas. Leitura recreativaFicha de Leitura sobre a obra "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway Título: O Velho e o Mar Autor: Ernest Hemingway Indicações biográficas: Ernest Hemingway nasceu a 21 de Junho de 1889 em Oak Park, Ellinois, Estados Unidos da América. Após terminar os estudos secundários começou a escrever para o jornal “Star”. Quando deflagrou a I Guerra Mundial, alistou-se na Marinha e foi aceite como motorista da ambulância da Cruz Vermelha, em Itália. No final da guerra fixou-se no Canadá, na cidade de Toronto, onde prossegue a carreira de repórter. Em 1912, vai trabalhar como repórter para Paris. Foi por essa época que escreveu a obra “O sol também se levanta” que o tornou famoso, entre outras. Em 1928 mudou-se para a Florida, onde permaneceu durante dez anos e escreve “Adeus às armas”, um romance inspirado na experiência que teve na I Guerra Mundial. Fez várias viagens ao continente Africano e inspirado nessas vivências escreveu várias obras. No início da Guerra Civil espanhola, foi para Espanha de onde recolheu argumentos para o filme “The Spanish Earth”. Acabada a Guerra Civil em Espanha vai residir em Cuba, e aí vive até 1959. Em 1952 escreve “O Velho e o Mar”, o qual lhe vale o Prémio Pulitzer; mais tarde recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1954. Após 1951 a doença enfraqueceu-o cada vez mais de ano para ano. Suicidando-se em 1961 com um tiro na cabeça. Tipo de texto: Texto literário Género literário: Género narrativo Tema: Nesta obra Ernest Hemingway fala de um pobre e velho pescador que há muito tempo não apanha peixe e anseia por “um dos grandes”. Sai para o mar com esse objectivo e, passado algum tempo, apanha o peixe cuja captura proporciona uma longa e empolgante história, recheada de situações perigosas e imprevistas. Com grande relevo, o autor retrata neste livro a astúcia e a grande persistência com que o protagonista leva a cabo a sua tarefa. A parte mais interessante desta obra surge quando o pescador luta contra os tubarões para defender a sua conquista, porque é nessa altura que há mais acção e situações de maior perigo. A parte menos interessante desta obra decorre quando o peixe reboca o barco durante vários dias e o velho faz muitas reflexões, como por exemplo, sobre a dignidade humana e dos animais, o que torna esta parte a mais monótona deste livro. Considero que valeu a pena ler este livro porque é uma obra literária de grande valor, e também porque gosto de pescar e algumas vezes passo dias sem apanhar peixe. Esta obra fez-me reflectir sobre as dificuldades por que algumas pessoas passam para subsistir e a necessidade de sermos persistentes para atingir os nossos objectivos, bem como na “força” que o homem pode ter, para vencer as contrariedades, como diz o autor: “Um homem pode ser destruído, mas não derrotado. (pág. 109)”. Nome da autora: Maria Teresa Maia Gonzalez Título: A Lua De Joana Editor: Editorial Verbo, 1ª edição. Local e data: Lisboa, Outubro de 1994. Informações sobre a autora: Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, em 1958. É uma das mais prestigiadas autoras portuguesas de livros dedicados a crianças e jovens adolescentes. É licenciada em Línguas e Literaturas modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, foi professora de Língua Portuguesa de 1982 a 1997 e os seus livros têm particularidade de reflectirem assuntos relacionados com a juventude e os seus problemas revelam uma grande sensibilidade e actualidade em relação aos mesmos. A Lua de Joana, o seu maior sucesso editorial, conta já com 17 edições e 250 000 exemplares vendidos. Outras obras da autora: A Fonte Dos Segredos, Gaspar & Mariana, O Guarda Da Praia. Resumo: Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser), porque a personagem principal escreve cartas para uma amiga que já morreu, contando-lhe tudo o que se passa na vida dela. Trata-se de uma história de uma rapariga chamada Joana, que perdeu a sua melhor amiga, quando esta se envolveu com as drogas. Joana interrogava-se ao tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo. Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta, a Rita, (a amiga que teria levado Marta a envolver-se com as drogas), e com o próprio irmão da Marta, o Diogo, também vítima das drogas. Devido à morte da sua avó, a pessoa de quem ela mais gostava no mundo e a falta de atenção e de diálogo por parte dos pais, levou a que ela se começa-se a sentir só e as únicas pessoas que, lhe derem atenção, foram a Rita e o Diogo. Ela começou a vender as suas coisas, para conseguir dinheiro, para ajudar Diogo acabando também ela por se envolver com as drogas. Um dia ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, entendendo agora, como, tão facilmente Marta se tinha envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas mas, já foi tarde de mais… Citações: “ Então, num momento completamente louco, desvairada, passei-me da cabeça e pedi-lhe para experimentar um bocado, só para ver que efeito aquilo tinha.” (página 140) “Vou parar de escrever. Dói-me a mão, dói-me o corpo, dói-me o pensamento. Dói-me a coragem que não tenho.” (página 143) “ …o ano passado, nunca imaginei que fosse tão fácil uma pessoa passar-se para o lado de lá, o lado para onde tu passaste, o lado que eu sabia que era ERRADO!” (página 152) Comentário: é um livro em que é interessante ler a vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos. Também é salientado a importância do diálogo entre os filhos e os pais, pois a falta de diálogo, é muitas vezes a razão que leva os filhos a procurarem outros caminhos, que neste caso é a droga. Este livro mostra a realidade dos dias de hoje: o grande problema que a droga é para todos – para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro. Auto da barca do InfernoO Auto da Barca do Inferno O Auto da Barca do Inferno foi um livro escrito para ser representado. A primeira fez que o foi, foi em 1517, e foi considerado divertido e bem escrito. É o primeiro de uma triologia das Barcas sendo que a segunda e a terceira são os Autos da Barca do Purgatório e o da Barca da Glória. O autor deste livro foi Gil Vicente, português, do qual se sabe muito pouco. Suspeita-se que tenha nascido em 1465, apesar de não haver certezas quanto a onde. Também ninguém sabe qual era a sua profissão, apesar das suspeitas de que fosse ourives do Rei. Gil Vicente, o dramaturgo mais famoso e também conhecido como o Pioneiro em Portugal, apresentou a sua primeira peça de teatro quando em 1502 representou para a Rainha D. Maria o Monólogo do Vaqueiro, que era um monólogo dedicado ao rei D. João III. Este facto ajuda a que se considere Gil Vicente como um ourives ou outra profissão ligada ao Rei. Desde este teatro que até 1536 ele apresentou centenas de teatros, sempre servindo a família real. Terá morrido nos finais de 1536, princípios de 1540. Passou a ser um “mito”. O primeiro dramaturgo de Portugal. Na verdade, já haviam outras manifestações teatrais antes dele mas, com Gil Vicente, o teatro português mudou tanto que lhe deu esta fama. E, se juntarmos a tudo isto o facto de os registos teatrais de Gil Vicente terem sido os mais antigos a chegar aos nossos dias, temos uma explicação da origem deste mito. O Auto da Barca Do Inferno foi uma importante peça escrita por este autor. Foi escrita num Género Dramático, num único acto dividido em várias cenas. O cenário desta peça foi o mesmo durante todo o acto, sendo um porto onde estão duas Barcas, uma denominada de Barca do “Inferno”, onde está o Diabo e para onde vão todos aqueles que morrem sem serem dignos do Paraíso, e uma onde está o Anjo, a “Barca da Glória”, para onde vão todos os que morrem “santos”. Por este porto têm direito a passar todos os que morrem, e é lá que são julgados pelo Diabo e pelo Anjo que lhes dizem se podem ou não dar entrada na viagem que se vai seguir, para o Inferno ou para o Céu, respectivamente. Esta peça tem um tempo “psicológico”, porque tudo o que acontece se passa na “mente” dos que morreram e vão para aquele ancoradouro. Quanto à linguagem, pode-se dizer que foi escrito numa linguagem comum, muito próxima da falada revelando assim a intenção de uma peça para o povo, de uma condição social mais baixa, e sem acesso à educação. As personagens com mais relevo neste Auto são o Anjo e o Diabo. Ao longo do Auto podemos encontrar o Diabo e o seu Companheiro eufóricos, conscientes de que em pouco tempo a sua barca estaria cheia de pecadores, que, não admitidos pelo Anjo, teriam de se acomodar na Barca do Inferno. O Anjo, sozinho, tem consciência de que pouca gente vai ser digna de ir no seu barco, e, consequentemente, não está assim tão bem-disposto. A primeira alma a chegar ao Porto é a de um Fidalgo, que é condenado ao Inferno por ter levado uma vida tirana cheia de luxúrias e pecados. Gil Vicente critica assim os fidalgos daquela época, que se acham dignos do paraíso porque, como o Fidalgo diz: “Deixaram quem cuide deles na Terra”. De seguida vem o Onzeneiro (pessoa que empresta dinheiro e o recebe com juros, que vive à custa da miséria dos outros). Também este é rejeitado pelo Anjo, e aceite na Barca do Inferno. O que chega a seguir é o Parvo, de seu nome Joane, que apesar da insistência do diabo para que viaje na sua barca, ao aperceber-se do destino da mesma, se dirige ao Anjo, que o aceite por ser humilde e não ter pecados dos quais seja consciente. O sapateiro, a quarta alma a chegar, cujo pecado é roubar na sua profissão, é também aceite na Barca do Inferno, mas rejeitado na Barca da Glória. A seguir vem o Frade, acompanhado pela Amante, que é obviamente rejeitado na Barca da Glória. Gil Vicente critica o Clero, que se diz tão Santo mas que é tão pecador como tantos outros. Entra então em cena Brízida Vaz, uma mistura de Feiticeira, Alcoviteira (Intermediária em relações amorosas) e Prostituta. É condenada devido a estas profissões, e apesar das suas tentativas em seduzir o Anjo, este fica indignado com a presença de tamanha pecadora. Brízida Vaz é além do Parvo, a única que tem direito a um nome, talvez devido à grande quantidade de profissões que praticava. O novo personagem é então um judeu, cujo pecado é tão grande que só tem direito a ser rebocado pelo Diabo, juntamente com o seu bode. Entram então o Corregedor e mais tarde o Procurador, que são condenados pelo Anjo, com a ajuda do Parvo, devido a utilizarem o Poder Judiciário para benefício próprio. Entra então o enforcado, convencido que por ter morrido num “martírio”, seria imediatamente absolvido pelo Anjo. Mas os seus inúmeros pecados, comandados por seu chefe Garcia Moniz, não podem ser limpos, e ele é então condenado à viagem no Batel do Diabo. Os últimos a chegar ao porto são Quatro Cavaleiros das Cruzadas, que devido a terem morrido pelo Cristianismo, são absolvidos. Com estas personagens, Gil Vicente criticava a sociedade daquela época, cada um com os seus defeitos, mas todos convencidos da sua inocência e santidade. A importância religiosa desta época é também realçada neste Auto, pois todos os têm o direito de ser perdoados pelo Anjo, se tivessem feito aquilo que o Clero ordenara. Outros Trabalhos Relacionados
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