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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 10º Ano |
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José Régio Autores: Ana Silva, Carla Teixeira, Maria Martins, Mário Pereira, Pedro Fernandes, Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 02/08/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre o escritor Português José Régio, realizado no âmbito da disciplina de Português (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Poema : Fado PortuguêsO Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro
Ai, que lindeza tamanha, meu chão, meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava José Régio
Foto de José Régio Analise do poema: “O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia E o céu o mar prolongava” Esta frase mostra-nos como o fado é uma tradição portuguesa muito antiga “que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava” → Anáfora e repetição “meu chão, meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro,” → Repetição “vê se vês terras de Espanha” → Aliteração em s que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada. → Anáfora e repetição Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura. O sujeito poético jura pela sua morte que irá levar a amada Maria à sacristia, que se irá casar com ela. Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava. O sujeito poético faz referência também aos marinheiros, outra tradição portuguesa de muitos anos. Ao longo de todo o poema o sujeito poético faz referência ao fado e aos marinheiros. Este poema é um hino às tradições portuguesas mais antigas e únicas no mundo. É feita também referência a Maria, a amada do poeta à qual ele promete casamento. Poema: No circo cheio de luz
No
circo cheio de luz
"Senhores!"
O palhaço entrou em cena,
Ri, palhaço!
Corpo de borracha e aço
Estatua em homenagem José Régio Analise do poema: “Há tanto que ver!...” Exclamação e reticências que realçam a expressividade textual, enriquecem a linguagem e deixam a impressão de ideia inacabada.
“-"Entrai, que não custa nada! “Ri, cabriola, rebola,” → Assonância “Corpo de borracha e aço” → Metáfora “Rebola como uma bola,” → Aliteração e comparação “Que pincha, emperra, uiva, guincha,” → Enumeração BiografiaPoesia . 1925 - Poemas de Deus e do Diabo. . 1929 - Biografia. . 1935 - As Encruzilhadas de Deus. . 1945 - Fado (1941), Mas Deus é Grande. . 1954 - A Chaga do Lado. . 1961 - Filho do Homem. . 1968 - Cântico Suspenso. . 1970 - Música Ligeira. . 1971 - Colheita da Tarde. . .... - Poema para a minha mãe . a.d.- toada de Portalegre Ficção . 1934 - Jogo da Cabra-Cega. . 1941 - Davam Grandes Passeios aos Domingos. . 1942 - O Príncipe com Orelhas de Burro. . 1945 a 1966 - A Velha Casa. . 1946 - Histórias de Mulheres.
. 1962 - Há Mais Mundos.
José Régio Poema: Cântico Negro
"Vem por aqui" -
dizem-me alguns com os olhos doces
Se vim ao mundo, foi
Análise do poema “Vem por aqui” → Recurso expressivo, confere realismo e autenticidade
Eu olho-os com olhos
lassos,
“Não, não vou por aí!
Só vou por onde
“Prefiro escorregar nos
becos lamacentos, “Só para desflorar florestas virgens,” → Aliteração
“Como, pois sereis vós
“Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,” → Aliteração em v “Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem” → Enumeração
“Tendes jardins, tendes
canteiros,
“Levanto-a, como um
facho, a arder na noite escura, “A minha vida é um vendaval que se soltou.” → Metáfora
“É uma onda que se
alevantou. “Deus e o Diabo” → Antítese Biografia
Escritor português,
natural de Vila do Conde, onde viveu até completar o quinto ano do
liceu, após o que continuou a estudar no Porto. José Régio, pseudónimo
de José Maria dos Reis Pereira, publicou, em Vila do Conde, nos jornais
O Democrático e República, os seus primeiros versos. Aos 18 anos, foi
para Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica (1925), com a tese
«As Correntes e As Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa». Esta
foi pouco apreciada, sobretudo pela valorização que nela fazia de dois
poetas então quase desconhecidos, Mário de Sá-Carneiro e Fernando
Pessoa. Esta tese, refundida, veio a ser publicada com o título Pequena
História da Moderna Poesia Portuguesa (1941). Outros Trabalhos Relacionados
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