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Trabalhos de Química - 11º Ano

 

Síntese do Sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado

Autores: Ana Gonçalves, Afonso Oliveira, Edgar Almeida, Mariana Rossi.

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 22/06/2011

Resumo do Trabalho: Trabalho (relatório) sobre Síntese do Sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado, realizado no âmbito da disciplina de Química (11º ano). Ver Trabalho Completo

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Síntese do Sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado

Introdução

O mundo natural é cheio de cor. Todas as cores são o resultado da interacção dos materias com a luz vísivel. Algumas, como o azul do céu ou as cores do arco-íris, são produzidas pela dispersão ou refracção da luz.

A Química produz muitas substâncias com cores variadas e associadas, normalmente, a substâncias designadas por sais complexos, também conhecidos por compostos de coordenação, os quais têm desempenhos importantes na vida das plantas e de animais, na indústria, na agricultura, na medicina...

Uma dessas substâncias é o sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado, de cor azul-escura, cuja síntese é um dos objectos deste trabalho.

A síntese do sal complexo sulfato de tetraminocobre (II) mono-hidratado pode ser traduzida pela equação:

Uma reacção de síntese é uma reacção química em que dois ou mais reagentes dão origem a um só produto, contemplando a Lei de Conservação das Massas. Estas reacções são também conhecidas como reacções de composição. Neste tipo de reacção um único composto é obtido a partir de dois compostos, obedecendo a uma relação do tipo:

Na presente actividade, ocorre uma reacção de síntese parcial, ou seja, os reagentes são substâncias elementares e compostas, ou apenas substâncias compostas.

Com base nas reacções de síntese executam-se sínteses de compostos orgânicos, obtendo a formação de sais. Se estes ao longo da reacção se combinarem com moléculas de água designam-se hidratados. Relativamente a um sal complexo. A um composto deste género atribui-se também o nome de composto de coordenação, estes compostos são electricamente neutros. Relativamente às propriedades dos sais destacam-se algumas propriedades como a eflorescência de sais hidratados que consiste na libertação de moléculas de água por exposição ao ar e a deliquescência que se verifica quando os sais absorvem a humidade do ar dissolvendo-se nela, ou seja, estes absorvem tanta humidade que ficam molhados.

Os sais complexos são caracterizados pelas suas cores vivas, essas mesmas cores, dependem de alguns factores.

Para realizar a síntese de um sal, é necessário ter em conta as condições em que tal é feito, pois estas afectam significativamente o rendimento final.

MATERIAL

. Placa de aquecimento

. Tubo de ensaio

. Cloreto de cobalto

. Mola

. Dois gobelés

. Gelo

PROCEDIMENTO

1. Reduzir a pó, num almofariz, a quantidade de sulfato de cobre penta-hidratado correspondente a cerca de 0.020 mol.

2. Pesar na balança.

3. Na hotte, adicionar 8,0 ml de amoníaco concentrado.

4. Medir 10.0 ml de alcool etílico e colocar dentro de um copo de 100 ml.

5. Juntar o amoníaco e o alcool etilico.

6. Deitar, calmamente, a mistura em 6. para o copo de precipitação com o sulfato de cobre.

7. Deixar em repouso até à aula seguinte.

8. Destilar a pressão reduzida.

9. Lavá-los com adições sucessivas de alcool.

10. Secar os cristais na estufa.

11. Avaliar a massa do conjunto ‘papel de filtro e critais’.

RESULTADOS

Observação ao microscópio:

DISCUSSÃO

Durante esta experiência, foi utilizado  que foi reduzido a pó e devidamente pesado numa balança para o efeito.

O valor pesado deveria ser de g que foi o valor realmente pesado, dando maior rigor à experiência.

Depois da pesagem do , tivemos que medir com exactidão 8,0 ml de amoníaco concentrado e 5,0 ml de água destilada e juntámos ambas as substâncias.

Depois do passo acima indicado, juntamos a mistura ao  e deixámos em repouso.

No entanto, a nossa experiência não se diferenciou em sólido e líquido e por essa mesma razão adicionámos mais alcool e deixámos em repouso até à semana seguinte.

Demos um nome à experiência em causa com o intuito de não confundir os trabalhos.

Depois dessa mesma semana, efectuámos uma lavagem dos cristais a pressão reduzida e com a utilização de álcool.

Colocámos os cristais na estufa e aguardámos cerca de vinte minutos para que secasse.

Depois pesámos o papel de filtro + .

Observámos ao microscópio.

CONCLUSÃO

Nesta experiência, depois do passo em que era necessária a utilização da estufa podemos verificar que deixámos o nosso objecto de estudo demasiado tempo em ambiente quente, o que provocou uma secagem excessiva e dificultou a observação ao microscópio.

Além disso, os cristais começaram a adquirir uma coloração azul clara, tal como no ínicio da experiência, o que significa que estavam a  ficar desidratados.

No entanto, conseguimos observar os cristais de  ao miscroscópio sem grandes dificuldades.

Podemos ainda chegar à conclusão de que houve perda da substância, mas tal nunca poderia ser diferente, uma vez que se efectuaram diversas transferências da substância (do vidro de relógio para o gobelé, da solução após o repouso, para a filtração e até mesmo os resíduos de água existentes após a saída dos cristais da estufa) e estas transferências foram condicionantes para que o rendimento da reacção não fosse 100%.

que houve a ocorrência de reacções laterais ou a presença de reagentes impuros.

O álcool etílico não teve uma influência directa na reacção, também não figura na equação química global, este tem apenas a função de tornar mais solúvel a dita solução.

Os cristais foram finalizados numa estufa a temperaturas da ordem dos 75ºC a 93ºC e obtiveram-se cristais que se observavam à vista desarmada, eram cristais relativamente “grandes”. Finaliza-se a aula prática com a obtenção de cristais azuis, relativamente “palpáveis”.

A experiência decorreu com normalidade, não tendo existindo assim nenhum tipo de contratempo, não havendo assim nada mais a registar.

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