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Trabalhos de Estudantes Trab. de Religião e Moral - 9º Ano |
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A Vida de Jesus Autores: Paula Isabel Fariña Escola: Escola da APEL Data de Publicação: 13/03/2009 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre A Vida de Jesus, realizado no âmbito da disciplina de Religião e Moral (9º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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No tempo do Rei Herodes, vivia um Sacerdote chamado Zacarias. Este era casado com Isabel. Os dois já eram idosos, e nunca haviam tido filhos. Certo dia, estando Zacarias no Templo, um Anjo visitou-o e anunciou-lhe que ele e a sua mulher iriam ter um filho, a quem chamariam João. Zacarias, como não acreditasse nas palavras do Anjo, que ainda dizia que João prepararia o povo para a chegada do Messias, inquiriu o Anjo sobre a veracidade das sua palavras. Este, vendo que o homem não cria nos desígnios que ele acabara de anunciar, fechou-lhe os lábios às palavras, fazendo com que Zacarias permanecesse mudo. Tempos depois, na sossegada cidade de Nazaré, uma mensagem atormentava Maria, uma pobre rapariga da povoação: Um Anjo havia-a visitado e anunciado que Ela fora escolhida pelo Senhor para ser mãe do Messias Anunciado e que, a sua prima, Isabel também se encontrava grávida. Naquele tempo, toda Jerusalém encontrava-se sob o domínio Romano, vivendo-se um clima de guerra. Posto isto, Joaquim, pai de Maria, prometeu-a em casamento a José, um rapaz carpinteiro de profissão de família humilde, mas honrada. Maria, com aproximadamente treze anos, estava prometida em casamento e, encontrava-se grávida antes da boda. Quando José soube do sucedido deixou-a, pois se descobrissem que ela estava grávida de um homem que não o seu marido, apedrejá-la-iam até à morte. Dias depois de José deixar Maria, um Anjo falou-lhe em sonhos, anunciando-lhe que o Menino que crescia no seio dela era, realmente o Filho de Deus e deveria chamar-se Emanuel: o Deus connosco. Após a reconciliação e a boda, Maria viajou até à cidade onde vivia Isabel, sua prima, com o objectivo de a ajudar no parto e a cuidar do bebé nas primeiras semanas. Zacarias continuava mudo e comunicava escrevendo num pregaminho. Quando Maria chegou a casa de Isabel, o bebé da prima agitou-se de alegria no seu seio e Isabel abençoou a Virgem e seu filho. Quando o filho de Isabel nasceu, todos queriam saber qual seria o seu nome, então Zacarias escreveu:” O seu nome é João”, num pregaminho, nesse instante o seus lábios abriram-se e Zacarias voltou a falar. Depois do nascimento de João, Maria voltou para Nazaré, para junto de José. Meses depois, Maria e José tiveram que dirigir-se para Belém, com fim a recensearem-se, pois o Imperador queria sabem quantos súbditos tinha. Maria, encontrava-se no fim da gravidez, e na noite em que chegaram a Belém e se recensearam, o trabalho de parto iniciou-se. Como todas as estalagens e hospedarias se encontravam cheias e Maria estava pronta a dar à luz, José com a licença do proprietário, instalou Maria num estrebaria, onde esta deu à luz o Rei dos Judeus. Ao mesmo tempo, num campo não muito longe dali , uma multidão de Anjos cantando, despertaram os pastores que guardavam os seus rebanhos e anunciaram-lhes o nascimento do Messias. Entretanto, no Palácio do Rei Herodes os astrónomos estudavam um magnífico fenómeno: no céu, brilhava incandescentemente uma estrela enorme e de cujas pontas saíam raios de luz doirada, que bailavam no céu escuro. Os astrónomos mais experientes, chamados pelo Rei, afirmaram que, nos escritos antigos , esta estrela só apareceria quando o Messias, Rei dos Judeus, viesse ao mundo. No castelo do Rei, alguns Magos vindos do Oriente, e que haviam seguido a Estrela, procuravam o Messias, que sendo um rei deveria encontrar-se ali. Herodes, fingindo-se interessado no Menino, pediu aos Reis que, quando O encontrassem, o avisassem onde Ele se encontrava para também Herodes o poder adorar. Algum tempo depois, chegaram os Magos à gruta, onde a Estrela havia parado. Estes ofereceram: Ouro, Incenso e Mirra ao recém nascido e ouviram os pastores contarem a maneira como souberam do nascimento do Menino. Após a visita, os Magos dirigiam-se para o Castelo do Rei, quando lhes apareceu um Anjo que os avisou de que o Rei não queria adorar o Messias, mas sim matá-lO. Em Jerusalém, José e Maria levaram o Menino ao Templo, para a circuncisão, como se fazia sempre com todos os recém nascidos, de acordo com a Lei de Moisés. Lá, encontraram o velho Simião, que exultou de alegria ao ver o Messias. Algum tempo depois da circuncisão um Anjo avisou José em sonho de que Herodes mandara matar todo o filho varão com menos de um ano, logo, José devia fugir com Maria e o Menino para o Egipto, até Herodes morrer - Herodes mandara matar todas as crianças devido ao temor que alimentava pelo nascimento do Cristo que fora anunciado pelos profetas. Toda a regiãio foi assolada por um grande sofrimento, tal era o receio que Herodes tinha Àquele que chamavam: O Rei dos Judeus. Assim, José, Maria e Jesus fugiram para o Egipto. Os três ficaram no Egipto até o Rei morrer. Quando isto aconteceu, um Anjo falou com José em sonhos e disse-lhe que o Herodes já tinha morrido, logo ele a sua família poderiam voltar para Nazaré em paz. Jesus teve uma infância normal. Era filho dum carpinteiro de Nazaré, brincava e fazia algumas traquinices com João, seu primo, aprendia carpintaria com José e ajudava sua mãe. E assim foi crescendo em estatura, sabedoria e graça. Quando Jesus tinha doze anos, José e Maria levaram-no a festejar a Páscoa em Jerusalém. Naquela altura, os homens dirigiam-se ao Templo em Caravanas separadas das das mulheres inicialmente, Jesus foi com José. Em Jerusalém, comeram, beberam e festejaram a Páscoa todos juntos e alegres, entretanto Jesus dirigiu-se para o Templo e ficou lá a falar das “coisas de Seu Pai” com os Doutores da Lei. Ao regresso para Nazaré, não se deram de conta que nenhum deles trazia consigo Jesus: Maria pensava que o menino se encontrava com José e José pensava que ele estava com Maria. Quando se deram de conta do sucedido, pensaram que havia regressado numa caravana diferente, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-Lo entre os parentes e conhecidos. Não O tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura . Três dias depois, encontraram-No no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes preguntas. Todos quantos O ouviam estavam maravilhados coma sua inteligência e as suas respostas. Jesus pregava por toda a Galileia. Um dia, estava num barco a falar às pessoas e pediu que lançassem as redes ao mar, e nesse mesmo instante, elas encheram-se de peixes. Os pescadores que estavam com Ele – André e Simão Pedro – deixaram tudo, e cheios de fé seguiram-No. A eles juntaram-se mais dez: João, Judas Escariotes, Tomé, Tiago, Filipe, Mateus, Marcos, Lucas, Judas Tadeu, Bartolomeu. Estes seguiram-nO fielmente durante toda a vida, dando testemunho da sua fé e religião. João, primo de Jesus, começara a pregar a palavra de Deus pelas Terras do Rio Jordão. Anunciava a Salvação através do perdão dos pecados. O povo arrependido era Baptizado nas águas do Jordão. E assim passaram a chamar-lhe: João Baptista. Quando os Sacerdotes souberam que João fazia baptismos no Jordão, foram perguntar-lhe se ele era o Cristo prometido que viria salvar Israel. - Eu sou a voz que anuncia o caminho do Senhor, mas aquele que virá é mais poderoso e baptizará com o Espírito Santo - respondeu João. Enquanto baptizava, João pregava o Bem. - O que devemos fazer? – perguntavam as pessoas. - Quem tiver duas túnicas, deve reparti-las com quem não tem nenhuma; quem tiver fartura de bens, deve partilhá-los; … Veio então, Jesus Cristo ao Jordão, para ser baptizado por João. -Sou eu quem precisa de ser baptizado por ti, e tu vens a mim? – disse-lhe João. - Agora deve ser assim, para que se cumpra o que está escrito – respondeu Jesus. Quando Jesus estava a ser baptizado, os céus abriram-se e o Espírito Santo, sob forma de pomba, desceu sobre Ele. Ouviu-se uma voz que dizia: - Tu és o meu filho muito amado. Desde o início da sua vida pública, Jesus realizou inúmeros milagres: A cura da filha de Jairo –Jairo chegou até Jesus e pediu que ele visitasse a sua filha de doze anos que estava doente, mas no caminho, um empregado de Jairo chega e dá a triste notícia de que a menina já havia morrido, Jesus, ao ouvir tudo, diz que Jairo que ele deveria ter fé. Quando Jesus entrou na casa onde a menina estava, muitos choravam pelo que ocorreu, mas Jesus pede a todos que se acalmem, pois a menina apenas estava a dormir... Então, Jesus chega-se à menina e, pegando na sua mão, pede para que ela se levante, e foi o que ela fez, fazendo com que todos ficassem maravilhados.; O Milagre do cego de Jericó- na cidade de Jericó, havia um cego, que ao saber que Jesus estava na cidade começou a clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, clamava muito alto, e a multidão que estava próxima a Jesus tentava fazer com que ele se calasse, mas nada o fazia parar. Então ao ouvir aquele homem, Jesus perguntou o que é que ele queria, ele respondeu: “eu quero ver novamente”, então Jesus disse: “vê” e Bartimeu voltou a ver; A cura do leproso - veio um leproso que o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra: A cura da sogra de Pedro -tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama, com febre. Então, tocou-lhe a mão, e a febre passou, de seguida, a mulher levantou-se e começou a servi-lO. Jesus realizou ainda outros milagres tais como n’As Bodas de Canaã – tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus disse-lhe. Eles não têm vinho. Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus. Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram- nas até em cima. Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala.O mestre-sala provou a água tornada em vinho. Muitos outros milagres realizou Jesus, durante a sua vida pública, sendo estes os mais conhecidos e importantes. Alguns outros como a Cura do Paralítico, ou a Ressurreição de Lázaro, poderiam aqui ser abordados, pois são de igual importância, mas para não me alongar passarei a falar dos ensinamentos de Jesus. Naquela altura, era muito comum ver Jesus, ensinando no cimo de um monte, ou junto da população. Também durante esse período de convívio mais íntimo com os seus seguidores, Jesus realizou milagras: O milagre dos Pães e dos Peixes, por exemplo. Durante esse tempo de convívio, Jesus muitas vezes usava Parábolas para se dirigir de forma mais fácil asa pessoas. Estas visavam uma compreensão mais rápida do que Ele queria dizer, As Parábolas do Semedor, do Grão de Mostarda, da Ovelha Perdida são as mais conhecidas. Jesus, por várias vezes, usou-se a si próprio para realizar milagres, de modo a que as pessoas, acreditassem mais ainda, no que Ele dizia. São exemplos, a Transfiguração, A locomoção sobre as águas e ainda a sua Ressurreição. Durante a sua vida, Jesus sofreu, tal como um homem. Quando seu primo João foi decapitado, a mando do Rei Herodes, que o prendeu por este lhe chamar à atenção pela sua relação extra-matrimonial com a sua cunhada. Jesus chorou a sua morte, tal, também aconteceu aquando da morte de seu amigo Lázaro, levando-o a ressuscitá-lo. Jesus também teve momentos de exaltação: quando expulsou o vendedores do templo, cheio de mágoa e raiva, por estes profanarem a casa de seu pai, utilizando o Templo como local de comércio. Por inúmeras vezes foi aplaudido ao chegar a novas cidades com o objectivo de dar a conhecer a boa nova de seu pai. Para cumprir as escrituras, certa vez, entrou em Jerusalém, pelo arco central, sentado sobre um burro. Os escritos diziam que o Filho do Homem, entraria pelas portas principais e que seria aplaudido por todo o povo. Assim foi. Jesus entrou na cidade e andou sobre um tapete e um arco de palmas, que as pessoas impunham nas mãos. Assim se cumpriram as escrituras, e o povo recebeu-o como o Messias, seu Salvador. Jesus sabia que muitos Judeus e Fariseus estavam contra Ele e não tardaria a ser detido, por isso, decidiu celebrar a ceia da Páscoa com os seus discípulos, sabendo que seria a última. A certa altura, pegou no pão, abençoou-o e repartiu-o pelos seus discípulos. De seguida, fez o mesmo com o vinho: - Tomai e comei, este é o Meu Corpo, que será entregue por vós; - Tomai e bebei, este é o Meu Sangue, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados; fazei isto em memória de mim. Durante a ceia, Jesus levantou-se da mesa, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, ajoelhou-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes." - João 13:1-17 Depois da ceia da Páscoa, Jesus e os seus discípulos foram orar para o Horto das Oliveiras. Jesus afastou-se um pouco deles e, de joelhos começou a orar a Seu Pai, pedindo-lhe forças para ultrapassar o sofrimento que o esperava. Apareceu então, um Anjo que o reconfortou, no meio do seu êxtase de sofrimento. Momentos depois, Judas Escariotes, acompanhado por soldados, parou junto de Jesus e beijou-O na face. Este beijo, foi o símbolo da traição de Judas, este, recebeu trinta moedas de prata, por trair o seu Senhor. Desencadeou-se então uma luta entre os seus discípulos e os soldados. Pedro, durante a luta, cortou a orelha a um dos solados, Jesus compadecido, pondo-lhe a mão obre a orelha a sangrar, curou-o. De seguida, foi amarrado como um ladrão e levado até o Conselho dos Anciãos e Sacerdotes. Lá, interrogram-nO sobre as suas origens e sobre os seus milagres, ensinamentos e feitos. Caifaz, o sacerdote daquele ano, buscou entre o povo quem testemunhasse contra ele, e consegui que alguns anciãos o fizessem, inclusive, alguns que ele havia curado. Como não chegassem a um consenso, mandaram-nO para o Palácio de Pilatos, a fim de ser julgado pelo representante do Império Romano em Jerusalém.
Pilatos, que não acreditava que Jesus cometera algum delito, tentou de tudo para o afastar do destino que lhe propunham. Assim, propôs que soltassem Barrabás- uma assassino em série, ou Jesus- o Filho de Deus. Todos escolheram Barrabás, Pilatos, vendo-se numa posição complicada, lavou as mãos com água, em frente ao povo, simbolizando a sua opinião contraditória àquela decisão, e que não tinha nada a ver com o destino que o esperava. Então, mesmo que contrariado, soltou Barrabás e entregou-lhes Jesus. Jesus foi detido durante a festa da Páscoa e, no dia seguinte foi levado outra vez à presença de Pilatos, que contrariado o condenou à crucifixão. Assim, Jesus foi levado pelos soldados, que O flagelaram, fizeram pouco dele, rasgaram-lhe as vestes e chicotearam-nO quase até à exaustão. Quando os soldados se cansaram da “diversão”, deram a Jesus uma cruz para Ele carregar, e levaram-nO pelas ruas de Jerusalém. Maria Madalena, Maria, sua mãe, e João, o seu discípulo predilecto. Entretanto, Simão Pedro, no meio da multidão, dava-se de conta que as palavras do Mestre haviam se cumprido: - Antes do cantar do glo, negar-Me-ás por três vezes. No caminho para o Monte do Calvário, Jesus, exausto do peso da cruz caiu por três vezes. A certa altura, um homem bom, Simão , ajudou-O a carregar a cruz. Também no caminho, vária pessoas se aproximaram Dele para O ajudarem: Verónica, deu-Lhe de beber e limpou-Lhe a face coberta de sangue; Sua mãe aproximou-se Dele para confortá-Lo, assim como várias mulheres que choravam pelo seu sofrimento. À chegas ao Calvário, soldados pegaram em Jesus e, dispondo-O sobre uma cruz de Madeira, fixaram-Lhe as mãos e os pés ao madeiro, pregando-Lhes pregos enormes nos pulsos e calcanhares. Jesus foi crucificado com dois malfeitores. Um deles disse-Lhe: -Não é Tu O Filho de Deus? Então salva-Te a Ti mesmo e a nós também! O segundo ladrão respondeu: - Não temes a Deus? Nós merecemos este castigo, pelos crimes que praticámos, mas Ele nada fez de mal. E, dirigindo-se a Jesus, pediu-Lhe: -Senhor, lembra-te de mim, quando estiveres no Paraíso. Jesus, comovido respondeu: - Em verdade, em verdade te digo, ainda hoje estarás comigo no Paraíso! Momentos após a crucifixão, Maria e João chegaram-se junto da cruz. Jesus, já quase sem fôlego dirigiu-se á Mãe: -Mulher, eis o Teu filho – referindo-se a João. E dirigindo-se a João, disse: - Filho, eis a tua Mãe…- referindo-se a Maria. Ao chegar do meio-dia, fizeram-se trevas por toda a terra , até às três horas da tarde. Ás três da tarde, Jesus exclamou: - Eloí, Eloí, lema sabachtáni? (Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?) Ao ouvi-Lo, alguns que estavam ali disseram: -Está a chamar por Elias! Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana, e deu-lha a beber, dizendo: -Esperemos a ver se Elias o vem tirá-Lo dali!!! Então, Jesus, com um grito forte, expirou. Deu-se um grande terramoto e o véu do Templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. O centurião que estava em frente d’Ele , ao vê-Lo expirar daquela maneira, disse: -Verdadeiramente, este Homem era o Filho de Deus! No sábado de manhã, Maria e João, assim como Maria Madalena, dirigiram-se ao local da crucifixão, retirando cuidadosamente o corpo de Jesus do madeiro. Dispuseram-No em faixas num túmulo dum homem bondoso de Jerusalém, que o emprestou. No primeiro dia da semana, muito de madrugada, as mulheres foram ao sepulcro, levans~do os perfumes que haviam preparado. Encontraram o sepulcro com a pedra revolvida, e ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas ainda preplexas, apareceram-lhes dois anjos, que lhes disseram: -Porque buscais entre os mortos, Aquele que está vivo? Não está aqui. Ressuscitou!
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