Trabalhos de Estudantes  

Trabalhos de Sociologia - 12º Ano

 

Ficha do trabalho:

Moda - Um Fenómeno Social

Autores: Carlota Morais

Escola: Escola Secundário de Miraflores

Data de Publicação: 21/06/2011

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a moda - um fenómeno social (o que é, sua evolução, etc.), realizado no âmbito da disciplina de Sociologia. Ver Trab. Completo

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Moda - Um Fenómeno Social

O Que É?

Moda é a tendência de consumo da actualidade.
 

A palavra moda significa costume, maneira ou modo e provém do latim modus.

 É um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico.

É composta de diversos estilos, e estes são originários de vários aspectos. Moda resume-se então ao vestuário e ao tempo, isto é uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear que se integra num contexto maior político, social, sociológico.

Para criar estilos são necessários cinco elementos básicos: a cor, a silhueta, o caimento, a textura e a harmonia.

A moda é abordada como um fenómeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - num determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.

Pode-se ver a moda naquilo que se escolhe de manhã para vestir, no look de um punk, de um skater , de uma pop star, e em cada um dos diferentes estilos que hoje em dia se conhecem. A cada dia que passa o mundo da moda supera-se, surpreendendo as pessoas com cores vivas, tendências novas, cortes invulgares e inovadores.

Segundo o filósofo Manuel Fontán de Junco, "[a moda] conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso". E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.

Breve História da Moda

A moda desde sempre que andou em paralelo com a história e apenas no final da Idade Média  surgiu como um conceito.

Na Antiguidade, o conceito de moda existia, mas não da maneira actual. Na Pré-história usava-se vestes por necessidade, não por uma questão de estilo.

( Teoricamente, poderia existir uma tribo Neanderthal que conhecia certos materiais mais confortáveis que os outros e tentaram impô-los a outras tribos, mas não existem provas concretas)

Com o desenvolvimento das cidades e a aproximação das pessoas na área urbana, houve o desejo de imitar: os burgueses copiavam os tecidos, a maneira de se vestir e se comportar da nobreza, que não ficou nada contente em parecer-se  com esses plebeus endinheirados (devido o comércio). Começaram então a criar códigos internos de vestir que mudavam rapidamente, antes que a burguesia tivesse tempo de copiá-los.

Foi também nesse período que surgiram as regras de etiqueta, com objectivo de diferenciar as origens. A nobreza então caiu, os burgueses tornaram-se os donos do mundo, e a moda “pegou”.

Até o final da Primeira Guerra Mundial, nada na moda havia então mudado durante o século XIX. A Primeira Guerra Mundial veio provocar um corte em todos os movimentos artísticos, e não apenas na moda. Tal como os escritores e os pintores, também muitos estilistas foram mobilizados ou alistaram-se voluntariamente na guerra. Durante a Primeira Guerra, as mulheres tiveram de assumir trabalhos que antes eram exclusivamente desempenhados por homens, o que impulsionou de certa forma uma nova postura da mulher. E ainda, o Jazz, o Charleston e as novas descobertas cientificas (que encorajavam a pratica de desporto e passeios ao ar livre) contribuíram para, de repente, a moda dar um pulo: subitamente a silhueta mudou, o cabelo mudou, a altura das saias mudou, os costumes mudaram. Foi um período de liberdade, e para as mulheres, uma redescoberta: a silhueta passou a ser tubular, e a cintura, os quadris e os seios não eram mais evidenciados, ao contrário, eram utilizadas cintas e malhas que “igualavam” a silhueta.

Aos  poucos, a evolução do vestuário foi acontecendo. Actualmente tratar de moda implica lidar com elementos mais complexos, especialmente quando combinados. Passamos valores em forma de imagem, auto-estima, estética, padrões de beleza, inovações tecnológicas, top models, moda de rua, tribos, criatividade, talento, enfim... Nada é eterno na moda. Talvez seja isso que a deixa tão fascinante.  

Anos 70

Os anos 70 destacaram-se pela irregularidade, sem ter um perfil definido. Nesta década prosseguiram as transformações dos direitos das mulheres – tudo deixou de ser programa de minorias, sendo aceite e levado à prática pelas grandes massas. Tudo era permitido, desde que não tivesse um aspecto normal. Em caso de dúvida, as pessoas utilizavam os jeans, imortalizados pela Levi Strauss que em 1971 recebeu pelos seus blue jeans o prémio da indústria da moda norte-americana. Os jeans clássicos utilizados no dia-a-dia transformaram-se em jeans chiques que exibiam etiquetas de Carin, Calvin Klein, Fiorucci, etc. Também eles sofreram as suas mudanças (manchados, aveludados, escovados) e passam a ser a segunda pele das pessoas. Os anos 70 foram marcados pelos sapatos de salto alto e fino com meias curtas de lurex e sapatos de plataforma. O colorido e o brilhante caracterizavam a moda da época.

 O objectivo da moda da década de 70 era chocar as pessoas. No dia-a-dia encontravam se os adeptos do estilo romancista – casacos bordados e vestidos floridos.

A moda hippie surge na década de 70 e era caracterizada pelas roupas ciganas, calças à boca-de-sino uni sexo, batas indianas, vestidos longos, lenços, franjas nas bolsas e cintos, camisolas coloridas ou manchadas, óculos redondos e faixas no cabelo. Os cabelos naturais e encaracolados eram o visual mais utilizado, e quanto mais ousado melhor. Os hippies também vestiam calça de patchork e utilizavam colares de missangas e bijutarias étnicas. Os cabelos mais utilizados eram o black-power e woodstock.
As saias da época subiam e desciam como um elevador: uma hora era mini, outra era micro e por fim longa, os vestidos floridos tinham barras com bordados ingleses, que simbolizava um visual romântico. As cores mais utilizadas na época eram violeta, bordô, ferrugem e metalizado.

Nos anos 70 havia visuais para diferentes gostos, desde a moda apache à moda disco, desde o estilo floral e indiano à moda metalizada, desde as roupas artesanais aos jeans. Tudo era uma novidade na época. A moda masculina nos anos 70 era influenciada pelo estilo de John Travolta em “Saturday Night Fever” - fato branco, calça à boca-de-sino, camisas com golas pontudas e enormes.

Anos 80

Os anos 80 tiveram influência no romantismo dos anos 50, porém com mais exagero. O glamour da noite e o charme do brilho deixaram para atrás o estilo hippie. Nesta época era muito importante para o sucesso ter um corpo bonito e saudável. É também nesta época que surgem muitas academias (ginásios) onde se praticava essencialmente a ginástica aeróbica, que utilizava músicas dançantes da época, tais como “Dancing With Myself” de Billy Idol, “Hollyday” de Madona, “Everybody Dance Now” de Snap, entre outras. As calças de fato de treino e as calças de fuseaux passam de dentro das academias para as ruas, juntamente com as sapatilhas que se tornam o calçado de toda a hora. As sapatilhas fazem ressurgir a moda dos mocassins clássicos e multicoloridos. As cores utilizadas nos anos 80 eram fortes e fluorescentes – laranja, amarelo, verde-limão, rosa. Os vestidos passaram a valorizar o corpo da mulher, pois passaram de vestidos longos e largos para vestidos curtos com cintura marcada. O visual era sem dúvida extravagante.
As mulheres abusavam da maquilhagem, pois utilizavam sombras escuras, batons de cores vivas, como o vermelho e utilizavam o blush nas bochechas para as deixarem rosadas. O visual mais utilizado era a poupa, que era feita com gel. Foi nos anos 80 que surgiram as ombreiras que tinha o objectivo de alargar os ombros com pequenas almofadas de espuma.

As saias-balão que tinham sido moda nos anos 60 voltam a ser sucesso na década de 80. As leggins, os macacões e os casacos com mangas enormes também compõem a moda dos anos 80.

 Madonna era símbolo do visual ousado e único e a princesa Diana era símbolo da elegância romântica dos anos 80.

Anos 90

Até a metade da década de 90, o exagero dos anos anteriores ainda influenciou a moda. Foram lançados, por exemplo, os jeans coloridos e as blusas segunda-pele (transparentes), que colocaram a lingerie em evidência. Isso promoveu a moda íntima, que criou peças para serem usadas à mostra, com novos materiais e cores.

Esta é uma década marcada pela diversidade de estilos que convivem harmoniosamente. A moda seguiu cada uma dessas tendências, produzindo peças para cada tipo de consumidor e para todas as ocasiões. Entretanto, vale a pena ressaltar o Grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos adolescentes com seu estilo despojado de calças largas e camisas xadrez da região de Seattle, berço destes músicos.

A camisa xadrez, aliás, foi uma verdadeira coqueluche presente mesmo nos armários dos rapazes mais tradicionais.

Moda nos dias de hoje

A moda parece marcada por duas máximas: "nada se cria, tudo se copia" e "a moda vai e vem"

A moda impera em todos os meios de comunicação da sociedade moderna. A partir do momento em que usamos um certo vestuário, estamos a adquirir hábitos e a modificar de diversas formas o nosso estilo para nos ajustarmos à realidade, estamos também a produzir e a responder aos estímulos que nos rodeiam, estamos a comunicar usando a moda. Este fenómeno é exclusivo da civilização ocidental, pois é nesta parte do mundo que a Moda surge como sistema, onde as metamorfoses incessantes das formas e ornamentações se transformam em valor material e a instabilidade da roupa passa a caminhar de forma oposta à lógica da tradição fazendo-se regra permanente desde o final da Idade Média até os tempos de hoje.

Com a moda, aparece uma primeira manifestação social que encarna um novo tempo legítimo e uma nova paixão própria ao Ocidente, a do "moderno".

Além disso, através da moda os seres passam a observar-se, avaliando as diferenças de corte, de cores, de motivos de indumentária e apreciam as aparências recíprocas. A moda liga-se ao prazer de ver e de ser visto, favorece o olhar crítico e estimula observações sobre a elegância dos outros, sendo assim, uma completa busca de si.

Mesmo hoje, em que vivemos, sob o capitalismo dominante, ou seja a fase da globalização, não nos podemos esquecer que o mundo muçulmano é um universo à parte, onde a burka e o chador ainda são amplamente utilizados e onde populações inteiras, como a maior parte da Índia e as comunidades indígenas, bosquímanas e aborígenes australianos, por exemplo, estão alijados da produção e do consumo.

Apesar da incessante mudança da moda, ela não muda por inteiro. As mudanças mais rápidas são em ornamentos e acessórios, nos pequenos detalhes, enquanto a estrutura e as formas gerais do vestuário são mais firmes. Com a moda e os detalhes a mudar rapidamente, cresce um dispositivo de distinção social. Este classifica, exclui, une pessoas e grupos e caracteriza a moda.
A moda não é marcada somente pelas mudanças constantes, lúdica e frívola, do gosto pelo novo. Mas marca uma nova forma de socialização, a mudança que era imutável, a crença e continuidade de costumes dos antepassados. O antigo deixa de ser venerado e o presente inspira respeito, desejo e mudanças. Com a moda, a soberania e autonomia do homem são exercidas no mundo e na estética de parecer e aparecer.
Para se entender o fenómeno “Moda”, como um fenómeno cultural e social e a sua evolução não apenas em trajes, mas como uma forma de distinção, de evolução na democracia, no vestir, marcando assim os momentos importantes pelo qual a sociedade passou, é necessário procurar na história das sociedades o seu aparecimento, a sua necessidade e importância para que novos caminhos pudessem surgir, mudar novamente, agora com uma intensidade enorme cada vez mais e mais.

Icones da moda:

Twiggy

Lesley Hornby, antigamente Twiggy Lawson, mas conhecida apenas como Twiggy nasceu a 19 de Setembro de 1949 é modelo, actriz e cantora britânica nascida na Inglaterra e considerada a primeira top model do mundo.

Sua imagem quase andrógina, magra, pequena, com cabelos loiros muito curtos e olhos realçados com camadas de rímel, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60. Pertencente a uma família de classe média, foi descoberta pelo fotógrafo Justin de Villeneuve, nome artístico de Nigel John Davies, que resolveu investir nela, tanto profissional quanto afectivamente. O apelido que a lançou ao estrelato vem desse período; de tão magrinha (42 kg), Lesley era chamada de "graveto" (twig, em inglês).

A partir do encontro com Justin, a carreira da modelo avançou e ela tornou-se muito conhecida, tanto na Europa como nos EUA, justamente por se contrapor ao padrão de beleza feminina dos anos 50, de mulheres voluptuosas e sensuais como Marilyn Monroe. Twiggy emprestou nome e rosto para bonecas, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou a Nova Iorque com fama de estrela e frequentou eventos da alta sociedade.

Mary Quant

A inglesa Mary Quant foi a responsável pelo lançamento, em 1960, do diminuto pedaço de pano que mudou o guarda-roupa feminino – a mini-saia. Na juventude, Mary Quant criava suas roupas, e, aos poucos, decidiu vender as peças também, pois achava a moda "terrivelmente feia". Anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres. Criou um diminuto pedaço de pano que mudou o guarda-roupa feminino. As saias de 30 cm de comprimento eram usadas com camisas justas e botas altas. Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais em Inglaterra, 320 nos EUA e milhares outros pontos de venda em todo o mundo. A boutique Bazaar tornou-se o símbolo de vanguarda dos anos 60 e 70.

No início dos anos 60 o aparecimento da mini-saia um pouco por todo o lado veio a minar a moralidade dominante e a subverter todo o tradicionalismo conservador e reaccionário que Salazar e os seus comparsas do integralismo lusitano, com o Cardeal Cerejeira à frente, quiseram impor aos portugueses ao longo da sua ditadura que começou com o golpe militar a partir de 1926 e se consolidou com o regime do Estado Novo da Constituição Corporativa de 1933.
O modelo da mulher doméstica (e domesticada), dona de casa e submetida ao marido (definido como o cabeça de casal), começou a ser posto em causa e com ele a tríade da moral e da ideologia salazarista do «Deus, Pátria e Família».

Christian Dior

Christian Dior nasceu a 21 de Janeiro de 1905 em Granville na Normandia. Cresceu numa rica família mercante. É então um estudante de Ciencias, mas o jovem cristão gasta mais tempo a admirar a arte em museus de Paris. Em 1946 decidiu abrir a sua própria marca de alta costura, Christian Dior Avenue Montaigne inaugura sua primeira indústria de pequena escala.
Resulta entao em 1947 uma colecção chique e choque, estilo, tamanho ultra fino para seios volumosos e saia declaração. Este é o "New Look" de Monsieur Dior.

 O génio da moda morreu em 24 de Outubro de 1957, em Montecatini em Itália após um ataque cardíaco enquanto em plena hora de glória.

 Yves Saint Laurent retoma a marca, seguido por Marc Bohan, em 1960.
Em 1987, o grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy) investiu na casa Dior. Então, a marca deixa de ser menos comercial e mais moderno.
A casa agora é conhecida no mundo inteiro, de vestuário e de produtos de luxo que marcado pelas lantejoulas

Coco Chanel

Gabrielle Bonheur Chanel nasceu a 19 de Agosto de 1883, mais conhecida como Coco Chanel.

Foi uma importante estilista francesa e uma mulher à frente do seu tempo. As suas criações até hoje ditam e influenciam a moda mundial. É a fundadora da empresa de vestuário Chanel S.A.

Por volta de 1910, na capital parisiense, Coco conheceu o grande amor da sua vida: o milionário inglês Arthur Capel. Capel ajudou-a a abrir a sua primeira loja de chapéus. A loja Chanel iria tornar-se num sucesso e apareceria nas revistas de moda mais famosas de Paris.

Capel meses mais tarde morreu num desastre de carro e com este desgosto, Chanel abriu a primeira casa de costura, comercializando também chapéus. Nessa mesma casa, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar a cavalo. Pioneira, também inventou as primeiras calças femininas.

Vogue

É provavelmente a revista mais famosa do mundo, a mais vendida, a mais influente e a mais criticada. É conhecida como a bíblia da moda. Deliberadamente elitista, a revista VOGUE, cujo nome, no francês, significa “popular”, representa os ideais do luxo, sendo a referência e o espelho do mundo da moda. As suas capas são disputadas por modelos como se fosse o maior contrato das suas vidas. Estilistas preocupam-se com suas críticas, e sabem, que de uma maneira ou de outra, o sucesso de uma colecção passa pelas páginas da aclamada revista.

- A mais aclamada revista de moda da história, a VOGUE, foi lançada no dia 17 de dezembro de 1892 na cidade de Nova York um editor aristocrata chamado Arthur Baldwin Turnure e Harry McVickar, como um pequeno folhetim de moda, com aproximadamente 30 páginas, destinado às mulheres da alta sociedade de Nova York no final do século 19, sendo hoje o título mais prestigiado entre as revistas de moda em todo o mundo. Nesta época poucos vaticinariam tão grande sucesso e uma vida tão longa a uma publicação que tinha como tema a moda, a vida mundana e o design. A popularização da moda aconteceu com o seu lançamento, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney vestindo suas próprias roupas. O primeiro editor-chefe da revista foi Josephine Redding, que ficou no cargo até 1901. A revista tornou-se uma publicação quinzenal somente em 1902.

Bibliografia

http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/09/vogue-bblia-da-moda-fashion.html

http://modafenomenosocial.blogspot.com/2009_02_01_archive.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moda

http://www.dior.com/file/prehome_new/index.html

http://www.twiggylawson.co.uk/

http://www.chanel.com/

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