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Trabalhos de Estudantes de Comércio

Trabalhos de Economia - 10º Ano

 

A Inflação

Autores: Joana Nunes

Escola: Escola Profisional Vale do Tejo

Data de Publicação: 20/04/2007

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a Inflação, realizado no âmbito da disciplina de Economia (10º ano).

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A Inflação

Introdução

Este trabalho acerca da inflação em Portugal e na União Europeia iram ser abordados diversos temas do interesse geral económico deste país.

Serão retratados de forma pormenorizada alguns dos aspectos mais complexos da inflação através de alguns artigos figuras e quadros ilustrativos.

Este será um tema bastante interessante de acompanhar ao logo de todo o trabalho desenvolvido.

Inflação
Noção e Medida

Sabe-se da vida quotidiana que os preços não se mantêm inalteráveis ao longo do ano, sofrendo por vezes oscilações.

Tal é o caso dos produtos hortícolas que, devido a factores sazonais e climatéricos, verificam subidas ou descidas dos seus preços. Por exemplo, no Inverno ou em época de fortes chuvas é frequente observa-se o preço das alfaces ou de outro produto hortícola subir acentuadamente. O mesmo acontece com a subida de determinados produtos em épocas festivas, como o caso das couves na época do Natal.

Estes exemplos, embora traduzam uma situação de subida do preço, não podem, ser confundidos com inflação, sendo apenas uma subida ocasional ou sazonal do preço de um grupo de bens, voltando este ao seu nível anterior logo que o factor que originou a subida seja controlado.

Assim, falamos de inflação quando se verifica:

- Uma subida generalizada do preço de todos os bens e serviços (e não só de um ou de um grupo de bens);

- Uma subida sustentada e continuada dos preços (e não uma subida ocasional ou sazonal)

Inflação é a subida generalizada e sustentada do nível médio do preço dos bens e dos serviços.

 

O que é a inflação?

A inflação designa uma subida durável dos preços. Quando o preço de um único bem ou mesmo de alguns bens aumenta, não há forçosamente inflação, já que o preço dos outros bens pode não se alterar ou mesmo diminuir. A inflação corresponde então a uma alta do preço médio de todos os bens e serviços.

Mas é necessário também que este movimento de alta dos preços seja durável.

Em período de inflação, certos preços aumentam mais depressa que outros; a inflação é, portanto, acompanhada de uma modificação dos preços relativos, isto é, das relações de preços entre os bens.

Capul, J. (1998). Dicionário de Economia
Edições Plátano (adaptado).

 

Inflação

Trata-se de uma elevação do nível dos preços, mas que inclui como características essenciais a sustentabilidade e generalidade do fenómeno. Uma subida de preços só pode ser caracterizada como inflação se ela for continuada e permanente e se, simultaneamente, for um fenómeno verificado na maior parte dos produtos.

Neves, C.., op. Cit. (adaptado)

Nos tempos modernos, e apesar do "sossego pouco habitual" a que se refere Samuelson, o termo inflação saltou das páginas obscuras dos volumosos compêndios de Teoria Económica para a realidade das preocupações quotidianas do cidadão comum. Não só nos vários meios de comunicação social, como também nas conversas do dia-a-dia, a cada passo deparamos com referências a este fenómeno, que tanto condiciona a vida de todos nós.

Trata-se de um termo utilizado pelos economistas para designar um processo persistente e relativamente generalizado de aumento dos preços em vigor numa dada economia, observado ao longo de um dado período de tempo. A utilização da expressão aumento generalizado, significa que a inflação não incide apenas sobre os preços de alguns bens e serviços, mas sim sobre os preços da grande maioria dos bens e serviços; não incide apenas sobre os preços pagos pelos consumidores, mas também sobre os preços pagos aos produtores daqueles bens e serviços; finalmente, a inflação não incide apenas sobre os preços de bens e de serviços, mas também sobre outros preços, como por exemplo os salários (preço da mão-de-obra).

A definição acima caracteriza a inflação como um fenómeno de natureza abrangente dos vários tipos de preços. Contudo, na sua utilização corrente (quer por parte dos especialistas, quer por parte dos leigos), o termo inflação tem geralmente um significado mais restrito, designando tão só a subida dos preços suportados pelos consumidores como contrapartida dos bens e serviços que necessitam de adquirir.

Na realidade, a restrição operada face ao conceito apresentado inicialmente não é tão forte como à primeira vista poderia parecer, pois em qualquer economia sucede que os vários preços são interdependentes uns dos outros. Assim, pode admitir-se que a evolução dos preços no consumidor tenha alguma representatividade quanto à evolução dos restantes preços. Porém, nada obriga a que a inflação incida exactamente com a mesma intensidade sobre os vários tipos de preços, sendo até de esperar que, pelo contrário, alguns preços aumentem mais do que outros.

Tipos de Inflação

A intensidade com que os preços sobem não é sempre a mesma, havendo períodos em que a inflação é praticamente imperceptível e outros em que atinge valores incalculáveis.

Assim, é habitual distinguirem-se três tipos de inflação:

. Moderada – Quando os preços sobem lentamente, apresentado taxas anuais de um só dígito (inferior a 10%);

. Galopante – Quando os preços começam a subir de forma mais acelerada, a taxas de dois ou três dígitos. Os impactos desta subida são tão mais graves quanto os valores que atinge, pois é diferente estarmos em presença de uma taxa de 11 % e de 300%;

. Hiperinflação – Quando os preços sobem descontroladamente, atingindo valores muito elevados, da ordem dos quatro ou mais dígitos.

SITUAÇÕES POSSÍVEIS DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS

. Inflação – Que corresponde a uma subida generalizada e sustentada do preço dos bens e serviços.

. Deflação – Que se traduz pela queda generalizada dos preços para níveis inferiores aos que vinham a ser praticados. Esta situação encontra-se associada a períodos de estagnação económica, em que a oferta é superior à procura não havendo capacidade para escoar a produção; o consumo baixa consideravelmente, bem como o investimento. Foi o que aconteceu nos EUA, nos anos 30, em que os preços baixaram cerca de 25%.

. Reflação – É a situação de retoma dos preços após um período de deflação. Os preços sobem, bem como o consumo e o investimento, voltando a actividade económica ao seu nível anterior.

. Desinflação – Traduz-se numa desaceleração do ritmo de crescimento dos preços. É uma situação em que, embora verificando-se inflação, a sua taxa de crescimento é gradualmente menor.

. Estagflação – Corresponde ao período em que se verifica simultaneamente uma elevada taxa de inflação a par de uma elevada taxa de desemprego.

Inflação e valor da moeda

Naturalmente que a inflação provoca efeitos na economia, nomeadamente sobre o valor da moeda. Sendo o preço a quantidade de moeda que temos de despender para adquirir um bem, se o preço desse bem aumenta, isso significa que terei de dar uma maior quantidade de moeda para o obter, o mesmo é dizer que o valor da moeda se depreciou, pois aquela quantidade de moeda já não é suficiente para adquirir o bem.

Inflação e poder de compra

A inflação reflecte-se também directa e imediatamente no poder de compra das pessoas. Consideremos que o rendimento da população se mantém constante, logo, um aumento generalizado do preço dos bens e serviços irá traduzir-se numa menor capacidade de adquirir bens e serviços, ou seja, numa deterioração do seu poder de compra.

Claro que se o rendimento das pessoas aumentar na mesma proporção da subida dos preços então o seu poder de compra mantém-se.

Inflação equilibrada e prevista numa situação em que todos os agentes económicos esperam um aumento dos preços, por exemplo de 10%, ninguém se surpreenderá com a modificação dos preços. A alimentação, o vestuário, os salários e as rendas aumentam a uma taxa anual de 10%. Tudo se passaria como se não existisse inflação.

Mas as inflações não previstas antecipadamente constituem uma surpresa, uma subida inesperada dos preços irá empobrecer alguns que vêem o seu poder de compra reduzir.

Qualquer coisa errado

As pessoas sabem que há algo errado na economia quando a inflação é elevada. Os trabalhadores ficam preocupados pois os seus salários não aumentam ao nível dos preços, baixando assim o seu poder de compra e consequentemente o seu nível de vida. Preocupação idêntica sentem os investidores, pois os seus ganhos futuros podem vir a ser menores do que o dinheiro que investiram, deixando-os numa vida menos confortável do que aquela que esperavam.

Quando a inflação é prevista e esperada, todos estes custos económicos desaparecem. Os trabalhadores sabendo que os preços vão aumentar 10% este ano, por exemplo, podem negociar aumentos salariais suficientes para ultrapassar a inflação. Os investimentos incorporarão também a informação nas suas decisões de investimento.

Mas, quando a inflação não é perfeitamente antecipada, trabalhadores e investidores conseguem imunizar-se dos efeitos da inflação exigindo que os seus rendimentos sejam indexados à inflação. Assim, por exemplo, um aumento de 1 % do nível geral dos preços provoca imediatamente um aumento de 1 % nos salários e nos rendimentos do consumidor.

Stiglitz, J., Economia (adaptado)

 

A medida da inflação

Índice de preços

Como Foi referido anteriormente, os preços dos bens e serviços não se mantêm inalteráveis ao longo dos anos, sofrem aumentos ou diminuições.

Para se medir a evolução dos preços no tempo é habitual utilizar-se o índice de preços.

Índice de preços

Um índice é um instrumento estatístico que permite estabelecer comparações entre as grandezas económicas ou sociais.

Quando a comparação diz respeito a uma única grandeza, trata-se de um índice elementar. Os índices sintéticos dizem respeito, em contrapartida, a conjuntos de grandezas (os preços, por exemplo).

Dicionário de Economia e de Ciências Sociais,
Plátano Edições Técnicas (adaptado)

 

Suponhamos que o preço de um bilhete de cinema em 2002 era de 4,50 euros e que em 2003 era de 5,50 euros. Como calcular a sua evolução, ou seja, o índice de preços do bilhete de cinema?

I (03/02) = 5,50/4,50 * 100

I (03/02) = 122

Qual o significado do valor obtido?

Se se tomar como base (100) o ano de 2002, verificamos que:

. O preço do bilhete de cinema aumentou 22,0% (122-100);

. O preço do bilhete de cinema passou a ser 1,22 vezes maior do que o valor anterior.

 

O índice de preços no consumidor (IPC)

Para medir a evolução dos preços numa economia, num determinado período de tempo, utiliza-se o índice de preços no consumidor – IPC, que constitui uma das medidas da inflação.

Como se calcula o IPC?

1. Através de inquéritos realizados junto de uma amostra significativa de famílias das várias regiões do país, determinam-se as quantidades de cada bem que cada família consome durante um ano e o respectivo peso que ocupam nas despesas familiares, constituindo-se assim um “cabaz de bens e serviços”.

2. Calcula-se o preço desse “cabaz” para um determinado ano considerado como base (ano base);

3. Calcula-se o preço do mesmo “cabaz” para o ano que se pretende considerar;

4. Relaciona-se o preço dos dois “cabazes” obtidos.

Consideremos por hipótese que o preço do cabaz em 2002 era de 750 euros e que em 2003 era de 1000 euros. Procederíamos da seguinte forma:

IPC (03/02) = 1000/750*100 = 133,3

O resultado obtido traduz que:

. O que se comprava em 2002 por 1 euro compra-se em 2003 por 1,33 euros;

. Os preços aumentaram 33,3%.

Como o IPC é a medida da inflação diz-se que a taxa de inflação é de 33,3%.

IPC -100 = taxa de inflação

O IPC e a taxa de inflação são utilizados frequentemente para dar a conhecer a evolução, aumento ou diminuição do que correntemente se designa por custo de vida.

 

Medida da inflação

A maneira corrente de medir a inflação é através do cálculo do índice de preços no consumidor. Trata-se de um cabaz de compras representativo do consumidor médio. O INE escolhe bens que as pessoas costumam consumir, como azeite, desodorizantes, viagens de autocarro, bolos, chamadas telefónicas ou electrodomésticos. Todos os meses, o INE vê os preços desses bens e avalia o custo do cabaz. Como as quantidades dos bens considerados são sempre as mesmas, as únicas diferenças no custo total do cabaz vêm da variação dos preços. Ao comparar a evolução do custo do cabaz ao longo do tempo obtém-se uma medida da subida média dos preços.

 

Índice de preços no consumidor harmonizado

Para melhor se comparar a evolução dos preços nos diferentes países da União Europeia, tem-se vindo a uniformizar a fórmula de cálculo do IPC, de forma a torná-lo numa base comparável.

Designa-se este índice por IPCH, índice de Preços no Consumidor Harmonizado.

. IPCH inclui algumas rubricas que não eram consideradas anteriormente, como medicamentos não com participados, seguros ligados à habitação e serviços de educação integralmente suportados pelos consumidores.

Taxa de inflação média anual e taxa de inflação homóloga

De acordo com a análise que se pretende realizar pode ainda determinar-se:

. A taxa de inflação média anual, que expressa a média de variação dos preços dos bens considerados no “cabaz” ao longo do ano;

. A taxa de inflação homóloga, que compara a variação do preço do “cabaz” num determinado mês, relativamente ao preço do “cabaz” no mesmo mês do ano anterior.

A inflação em Portugal e na União Europeia

Nos últimos anos tem-se vindo a assistir em Portugal, acompanhando a tendência dos restantes países da União Europeia, a um processo de desinflação, ou seja, de desaceleração continuada da taxa de inflação.

Com vista a preparar a entrada para o euro, como veio a acontecer, Portugal, encetou um conjunto de medidas de combate à inflação, de forma a cumprir os critérios fixados pelo Tratado de Maastricht, aproximando-se assim da média europeia.

O processo de desinflação processou-se tanto no sector de bens transaccionáveis como no de bens não transaccionáveis. Contudo, já a desinflação iniciou-se mais cedo no sector exposto à concorrência internacional.

A partir de 1999, a taxa de inflação média anual em Portugal tem vindo a registar uma ligeira tendência de subida, de 2,3% em 1999 subiu para 2,9% em 2000, passando para 4,4% em 2001, acompanhando a tendência verificada nos restantes países da área do euro.

 

O processo de desinflação em Portugal: 1986/1997

Em 1 de Janeiro de 1986, no momento de adesão à Comunidade Europeia, Portugal tinha a segunda taxa de inflação mais elevada (16,8%) entre os quinze países que actualmente constituem a União Europeia. A convergência da taxa de inflação processou-se de forma ininterrupta a partir de 1990. Entre Dezembro de 1990 e Dezembro de 1997, a taxa de inflação, medida pela média anual diminuiu 11,2%. No final de 1997, a taxa de inflação assim medida situava-se já em 2,2%. Com este valor, a inflação portuguesa atingiu, em 1997, valores considerados como compatíveis com a estabilidade dos preços.

A subida verificada na taxa de inflação média anual ficou a dever-se, sobretudo, ao aumento dos preços dos bens alimentares quer transformados quer não transformados. Para este aumento contribuíram as más condições meteorológicas verificadas no Inverno de 2000/2001 e ainda o surto de febre aftosa.

 

A aceleração dos produtos alimentares

Ao longo de 2000, verificou-se uma significativa aceleração dos preços de alguns produtos alimentares não transformados (carne, peixe, frutas e produtos vegetais), os quais são caracterizados por uma elevada volatilidade. A taxa de variação homóloga destes preços, que se situara num valor de    -1,6% em Março, aumentou para 1,6% em Junho e para 3,7% em Setembro.

A aceleração dos preços desta componente alimentar não transformados, constitui um padrão comum entre os países da área do Euro, embora em Portugal tenha sido mais acentuada. Este agravamento em Portugal ficou a dever-se ao efeito de condições meteorológicas adversas e ainda à correcção de descidas anómalas de alguns destes preços nos primeiros meses do ano.

Os preços dos serviços de transporte e dos restaurantes, duas rubricas dos serviços, tiveram um aumento da taxa de crescimento de respectivamente 2,3% e 0,6% em 2000 para 4,4% e 3,8%. Estes aumentos deverão ter reflectido, em parte, os efeitos da subida dos combustíveis e dos bens alimentares não transformados. No que respeita aos serviços, note-se que em 2000, verificou-se a tendência de redução dos preços das comunicações em cerca de 3,7% em virtude dos avanços tecnológicos e da liberalização do sector das telecomunicações.

São vários os factores que explicam esta tendência verificada na taxa de inflação em Portugal, podendo ser divididos em dois grupos:

. Factores externos. O aumento da inflação externa, que se traduziu igualmente num aumento dos bens de consumo em Portugal, dada a dependência do nosso país face a estes bens.

. Factores internos. Os anos de 2000 e de 2001 não foram muito propícios à redução da inflação. Por um lado verificou-se um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura interna e, por outro lado, um aumento dos custos salariais, contribuindo para a manutenção de uma pressão sobre os preços, principalmente dos serviços, já que os aumentos dos salários nominais não foram acompanhados por um aumento da produtividade, traduzindo-se assim num crescimento dos custos unitários do trabalho.

A inflação na área do Euro

A variação média anual do IHPC na zona euro subiu 2,3% em 2001, tendência que já se vinha a verificar desde 1999. Este agravamento ficou a dever-se à subida do preço do petróleo, que se verificou até Maio de 2001, a partir do qual começou a baixar.

Responsável por este agravamento foi também o comportamento dos bens alimentares transformados, que sofreram a pressão do resultado da BSE.

Do conjunto dos países da área do euro, a Holanda é o país que em 2001 apresentava uma taxa de inflação mais alta, com 5,1 %, e a França o país que apresenta o valor mais baixo, com 1,8%.

Relativamente aos preços dos bens alimentares não transformados, Portugal foi o país, do conjunto dos países da área do euro, em que a subida do preço destes bens foi mais acentuada.

 

Razões para optimismo

. Descontando os efeitos dos preços dos bens energéticos e dos produtos alimentares, a inflação está mais baixa.

. O indicador tendencial de inflação registou uma diminuição em Julho.

Isto é algo que já não se verificava há algum tempo.

. Com excepção dos Países Baixos, Portugal é o país com maior taxa de inflação em toda a União Europeia (4,3%). Mas também neste caso uma análise mais detalhada dos preços permite desdramatizar essa situação.

 

Inversão de tendência

A descida da taxa de inflação em Julho foi comum à generalidade dos países europeus. É verdade que os preços no consumidor continuam a crescer a um ritmo superior a 2% ao ano em todos países do euro. Isto é acima do limite entendido como compatível com uma situação de estabilidade de preços.

Mas o comportamento recente dos preços, o desaparecimento de efeitos relacionados com a evolução anterior do preço do petróleo e dos preços de alguns produtos alimentares bem como ainda os efeitos de uma procura interna cada vez mais deprimida, devem justificar algum optimismo.

 

ALEMANHA A 2,5%

A taxa de inflação na Alemanha registou em 2001 o seu nível mais alto dos últimos sete anos de acordo com os valores oficiais ontem divulgados pelo Departamento de Estatísticas de Wiesbaden, esta cifrou-se em 2,5 por cento -ou seja, a inflação na primeira economia da zona euro ultrapassou o tecto de dois por cento que é o objectivo do Banco Central Europeu (BCE).

Os principais responsáveis da subida dos preços foram os bens alimentares e o petróleo, que contribuíram largamente para um aumento da inflação até Abril. O índice harmonizado dos preços no consumidor (IHPC), segundo os critérios europeus, estabeleceu-se em média anual em 2001 em 2,4 por cento.

A maioria dos analistas considera que a inflação deverá voltar a cair este ano, como já se verificou em Dezembro, quando cresceu 1,7 por cento em ritmo anualizado. Em 2000, a Alemanha conseguira manter a sua taxa de inflação um pouco abaixo do limite tolerado pelo BCE, em 1,9 por cento.

 

EFEITOS DE BASE TRAVAM DESCIDA DA INFLAÇÃO

A inflação da Zona Euro acusou em Julho uma ligeira alta, para 1,9%, em termo de variação homóloga, reflectindo os efeitos de base resultantes da queda dos preços do petróleo em Julho de 2001. Apesar das perspectivas de curto prazo para as taxas de inflação dependerem bastante da evolução dos preços do petróleo e da taxa de câmbio do euro, a presença de alguns efeitos de base desfavoráveis sobre as componentes mais voláteis do IPCH deverão contribuir para a manutenção da inflação em torno dos 2%.

 

A INFLAÇÃO EM PORTUGAL E NOS PAíSES DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA

A variação média dos últimos doze meses do IHPC situou-se nos 3,7%, valor idêntico observado no de Setembro. De acordo com os últimos dados disponíveis para a União Económica e Monetária (zona Euro) o diferencial entre a inflação média portuguesa e a da Zona Euro situou-se em Setembro de 2002, nos 1,5 pontos percentuais. Tendo como base uma estimativa do EUROSTAT para o mês de Outubro este mesmo diferencial manter-se-á, pelo oitavo ano consecutivo, nos 1,5 pontos percentuais.

 

INFLAÇÃO

A taxa de inflação homóloga dos EUA no final do 3.0 trimestre, dada pelo índice de preços no consumidor, atingiu 1,5%. O director do FMI afirmou, numa declaração formal, em Setembro, que não teme uma recessão, no entanto esquece-se que mesmo que as economias cresçam no próximo ano, esse crescimento poderá não ser suficiente para conter uma possível deflação, à semelhança do que já acontece no Japão.

Conclusão

Com a realização deste trabalho sobre a Inflação concluí que ao abordar todos estes temas do ponto de vista económico temos uma percepção totalmente diferente destes assuntos, que tratam a desigualdade de situações económicas.

Todos os factores económicos são essenciais para uma boa percepção da economia e também essenciais para o decorrer desta ciência económica.

Assim posso também concluir que todos os aspectos do tema inflação foram abordados, o que ajudou na aquisição de conhecimentos no final deste trabalho.

Bibliografia

. Economia A (Curso Geral de ciências sócio-económicas) 10º ano Arial

. Diciopédia 2006

. www.gee.min-economia.pt

. www.prime.min-economia.pt

. www.ine.gov.mz:8

. www.topecon.hpg.ig.com.br/contnac.html

. www.bportugal.pt

 

 

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