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Trabalhos de Estudantes do Ensino Superior Trabalhos de Psicologia Geral |
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A Desconexão do Corpo Caloso Autores: Graça Correia Instituição: [Instituição não identificada] Data de Publicação: 07/12/2007 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a desconexão do corpo caloso e os problemas que lhe estão associados. Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Corpo Caloso Ponte de fibras onde passa a informação, e impulsos, situado entre os 2 hemisférios cerebrais
Epilepsia Nos anos 40 o tratamento consistia no corte do corpo caloso, que se revelou eficaz na maioria dos casos. Contudo o período pós cirúrgico revelou alterações comportamen- tais (Sperry, Premio Nobel).
Apraxia Liepman verificou que, após o corte do corpo caloso, os movimentos da mão esquerda eram afectados. O hemisfério esquerdo é o que domina a linguagem. Este ao receber instruções, que impliquem o uso motor da mão esquerda, transfere a informação depois de descodificada, para o hemisfério direito. Com o corte do corpo caloso, Liepman, constata que existe uma impossibilidade motora da mão esquerda, visto que a informação não é processada entre os 2 hemisferios. Esta perturbação foi, por ele, designada por Apraxia.
Os estudos de Sperry e Liepman foram publicados em Alemão ou Francês, o que contribui para que fossem ignorados.
Akelaitis Nos E.U.A., nos anos 40, as funções relacionadas com a Inteligência e Vida Afectiva, eram temas em voga na Psicologia. Akelaitis, com as suas pesquisas, conclui que o corte do corpo caloso não alterava essas funções, e que podia ser praticado sem risco da perturbação cognitiva.
Sperry 20 anos mais tarde, após várias experiências com gatos, prova que o corte do Quiasma Óptico não impedia a passagem de informação entre os hemisférios crerebrais.
Quiasma Óptico Situa-se na base do cérebro, é o cruzamento das fibras internas dos nervos ópticos, os quais originam na retina ocular, passando através do osso esfenóide. (ver esquema do quiasma óptico)
(Sperry e as experiências com gatos) Os seus estudos provam que, o corte do quiasma óptico, não impede a passagem de informação entre os hemisférios cerebrais. No entanto o corte simultâneo, deste e do corpo caloso, impedia a transferência de informação. Estudo realizado com gatos provou que não respondiam ao estímulo.
Liepman e Déjerine Os seus estudos ficaram validados: o corte do corpo caloso impede a transformação da linguagem num mecanismo motor
Memória Armazenamento de informação, ao qual podemos aceder quando necessário.
Memória Sensorial É automática, independente de vontade, inconsciente (visual, auditiva, somestésica), e está associada à percepção, cujo mecanismo de entrada é sequencial, permitindo entender o movimento e a audição, já que estes são sequências de imagens e sons, num curto espaço de tempo. Este tipo de memória não é codificada par armazenamento.
Memória Imediata ou de Curto Tempo ou Memória de Trabalho A retenção é efectuada por um curto período de tempo, podendo ser armazenada ou esquecida. Os mecanismos, deste tipo de memória, decorrem em redes neuronais da superfície do córtex sensorial de associação, ligadas aos mecanismos de processamento básico de informação. A memória imediata, é indispensável, para a actividade cognitiva.
Atenção Capacidade de concentração, que está associada è memória, consiste em reter a informação que se julga importante e ignorar a supérfula. Depende dos lobos frontais,e, é importante para a actividade cognitiva.
Memória de Longo Termo A capacidade de concentração e a integridade do córtex sensorial são essenciais: a ela recorremos quando confrontados com novas experiências. O Sistema Límbico, estrutura que se estende pela face interna dos lobos frontal e temporal, envolvendo o corpo caloso, também interfere na memória de longo termo, uma vez que é através de mecanismos de repetição, inconscientes, que transforma a memória de curto em longo prazo.
Mecanismos de Evocação Permitem uma consulta e re-leitura do arquivo, ou seja permitem-nos aceder à área armazenada.
Lesão Cerebral vs Capacidade de Evocação Indivíduos com lesão cerebral apresentam comportamentos, que apontam, para a perca da capacidade de evocação, i.e. não ser capaz de recordar memórias de factos autobiográficos, sem no entanto perder outras memórias contemporâneas a essas datas.
Mecanismo de Aprendizagem vs Amnésia Há um mecanismo de aprendizagem não consciente que pode moldar o comportamento. Doentes, portadores de Amnésia, que revelaram não se recordar de ter estado no laboratório, procuram a cadeira em que se sentaram dias anteriores.
Depressão Considerada como uma doença funcional, não se compreendia como se geravam os sintomas. Estudos com “PET scan” revelaram que a actividade metabólica cerebral estava reduzida durante as fases depressivas, em especial o lobo frontal esquerdo. A modificação metabólica invertia-se quando o estado depressivo terminava.
Esquizofrenia Procura-se igualmente a causa e os mecanismos de produção de sintomas. Estudos em irmão gémeos, através de imagens obtidas por R.M., permitiu evidenciar diferenças na face interna do lobo temporal, onde existem estruturas relevantes para as funções afectivas. O portador da doença tem a região mais atrofiada que o irmão.
Origem da Esquizofrenia Crê-se que a doença se deve a uma lesão cerebral. A doença manifesta-se numa fase adulta, mas a lesão pode ter ocorrido na infância, ou mesmo durante o desenvolvimento embrionário. Ao manifestar-se em adulto, atribui-se esse facto à possibilidade de começarem a ser operacionais, sistemas ou redes neuronais, nessa fase da vida.
Regiões Baso-Frontais Estão envolvidas no comportamento social. Doentes com lesões nessa região, ou que tenham sofrido de traumatismos crâneo-encefálicos graves, apresentam frequentemente comportamentos associais.
Doenças Mentais e o Futuro Num futuro próximo, muito provavelmente, doenças rotuladas como doenças mentais passarão a ser conhecidas como doenças cerebrais(A.Castro Caldas, Neurobiologia do Comportamento Humano, pp.93-97).
Quiasma Óptico
Um conto...
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3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45
7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310
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