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Biologia
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11º Ano
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Sistemas de Classificação |
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Critérios Utilizados para Classificar os seres vivos
1. Morfológicos – devem ser usados cuidadosamente devido ao polimorfismo e às metamorfoses 1.1. Homologias 1.2. Analogias 1.3. Simetria corporal 1.4. Polimorfismo 1.5. Metamorfoses 2. Paleontológicos 2.1. Classificação de organismo já extintos 2.2. Estabelecimento de relações de parentesco 3. Relativos ao modo de nutrição 3.1. Fotoautotróficos 3.2. Quimioautotróficos 3.3. Fotoeterotróficos 3.4. Quimioeterotróficos
4. Embriológicos 4.1. Homologias embrionárias 5. Cariológicos 5.1. Importante no estabelecimento de relações entre seres vivos 5.2. Número de cromossomas e outros aspectos são úteis 6. Etológicos 6.1. Diferenças encontradas em padrões de comportamento de grupos semelhantes 7. Bioquímicos 7.1. Comparação de biomoléculas, nomeadamente proteínas e ácidos nucleicos 8. Relativos à Organização Celular 8.1. Procariontes 8.2. Eucariontes 8.3. Unicelulares 8.4. Pluricelulares 8.5. Indiferenciados 8.6. Diferenciados 8.7. Complexidade e organização estrutural 8.8. Especialização estrutural e fisiológica das células
Nota: Estes critérios devem ser utilizados conjuntamente.
Taxonomia: ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e denominação (nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. Tem dois objectivos principais: considerar organismos estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as espécies, por categorias taxonómicas do género ao reino.
Nomenclatura: atribuição da designação científica aos grupos taxonómicos de acordo com as regras universalmente estabelecidas.
Sistemática: Utiliza os dados de diversos ramos do conhecimento para agrupar os seres vivos de acordo com o seu grau de parentesco e a sua história evolutiva. O seu objectivo é procurar as relações evolutivas entre os organismos e expressar essas relações em sistemas taxonómicos.
Nota: A espécie é um grupo natural visto que está separada das outras espécies devido ao isolamento reprodutivo e aos diferentes fundos genéticos.
Espécie: caracterizada por todos os indivíduos terem o mesmo fundo genético e se poderem cruzar entre si originando descendentes férteis (isolamento reprodutivo).
Categorias taxonómicas: espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino.
Espécie: nomenclatura binominal – Canis familiaris (Lineu, 1758) – designação em latim, em itálico ou sublinhada (cada um dos nomes Canis familiaris), primeiro nome (o do género) começando com maiúscula e o segundo (restritivo específico) com minúsculas, entre parêntesis nome de quem primeiro classificou a espécie e a data se for espécie ou sub-espécie.
Sub-espécie: nomeclatura trinominal – Oryctolagus cuniculus algirus
Nota: Todos os taxa superiores à espécie têm nomenclatura uninominal, escrita com maiúscula. Apesar da grande variedade de sistemas de classificação nenhum deles é perfeito. O conhecimento científico encontra-se em constante evolução pelo que nenhum sistema de classificação é definitivo.
Sistema de Classificação de Whittaker modificado
Principais Características dos cinco reinos de Whittaker
1. Monera 1.1. Existem em todos os tipos de habitat (mesmo aqueles em que não existem outras formas de vida ou dentro de outros seres vivos) 1.2. Possuem células muito simples, com umas única molécula de DNA circular e sem organelos membranares 1.3. Trazem várias vantagens: 1.3.1. Intervêm no ciclo de elementos químicos essenciais à vida (ex. azoto) 1.3.2. Fermentações bacterianas utilizadas na produção de alimentos (queijo, iogurte, vinagre, cerveja, etc.) 1.3.3. Produção de antibióticos 1.3.4. Simbiose com ruminantes – degradação da celulose 1.3.5. O Homem possui bactérias no intestino produtoras de várias vitaminas (flora e fauna intestinal) 1.3.6. Reciclagem de nutrientes nos ecossistemas naturais 1.4. Mas também algumas desvantagens: 1.4.1. Bactérias patogénicas – causam doenças (pneumonia, tuberculose, tétano, lepra) 1.4.2. Acção das bactérias decompositoras sobre os alimentos ou na contaminação das águas 2. Protista 2.1. Reúne menos consenso no que diz respeito aos organismos nele incluídos (desde as formas mais simples unicelulares até às algas multicelulares gigantes) 2.2. Existem: protistas semelhantes a animais (protozoários), semelhantes a plantas (algas) e semelhantes a fungos (mixomicetos) 2.3. Os mixomicetos distinguem-se dos fungos porque: são heterotróficos por ingestão e não apresentam parede celular quitinosa 2.4. Existem em ambientes húmidos 3. Fungi 3.1. São maioritariamente multicelulares (apesar de existirem alguns unicelulares – ex. leveduras) 3.2. São heterotróficos por absorção 3.3. Têm grande importância ecológica e económica (ex. produção de alimentos, antibióticos, têm um papel fundamental nos ecossistemas) 3.4. Podem estabelecer relações simbióticas (ex. líquenes e micorrizos) 3.5. Podem ser parasitas, causado várias doenças 4. Plantae 4.1. São multicelulares e fotossintéticas 4.2. Máximo de especialização morfológica e funcional 4.3. As primeiras plantas devem ter evoluído a partir de um ancestral aquático (provavelmente uma alga verde); a evolução deveu-se a uma maior adaptação ao meio terrestre, surgindo as plantas com tecidos vasculares 5. Animalia 5.1. Estão distribuídos por todo o tipo de habitats 5.2. Organismos eucariontes, multicelulares e heterotróficos 5.3. A distribuição dos animais por filos obedece, essencialmente, a características estruturais e a critérios relacionados com a embriologia
Patrícia Silva, estudante da Escola Secundária Domingos Rebelo - S. Miguel, Açores |
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