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Filosofia - 11º ano Teste Modelo
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Autor: Luís Vilela ESPAN - Queluz Data de Publicação: 30/05/2007 N.º de páginas visitadas neste site (desde 15/10/2006): SE TENS TRABALHOS COM BOAS CLASSIFICAÇÕES ENVIA-NOS (DE PREFERÊNCIA EM WORD) PARA notapositiva@sapo.pt POIS SÓ ASSIM O NOSSO SITE PODERÁ CRESCER. |
TESTE MODELO DE
FILOSOFIA
Universo do conhecimento através de Teorias filosóficas (filosofia, ciência, arte e religião), todas buscam o conhecimento a verdade, mas utilizam teorias diferentes.
Teorias filosóficas; A filosofia não trata de problemas de carácter empírico. Os filósofos recorrem exclusivamente à argumentação para defender as suas teorias. Só dependem da qualidade dos argumentos apresentados. (argumento Bom: válido impossível ter premissas verdadeiras e conclusão falsa, sólido Um argumento válido com premissas verdadeiras, premissas + plausíveis que a conclusão)
3 Características comuns a ciência e á filosofia; são a actividade cognitiva, o raciocínio e a procura da verdade.
Teorias cientificas: são testadas empiricamente (através da experiência e a observação), todas as ciências são testadas empiricamente excepto a matemática e a lógica que são testadas formalmente. Existe uma diferença fundamental entre aquilo que se passa nas ciências e na filosofia. É verdade que “em ambos os casos se procura conhecer a verdade acerca do mundo em que nos encontramos, empenhando o melhor das nossas faculdades racionais” Mas a grande diferença entre o que se passa nas ciências e na filosofia deve-se à diferente natureza dos seus problemas: os problemas filosóficos não são, como os científicos, de natureza empírica ou formal e, portanto, não se resolvem por meio de testes empíricos ou por métodos de demonstração formais; a resolução dos problemas filosóficos recorre necessariamente à argumentação. É esta a grande diferença que explica a existência, na ciência, de níveis de consenso e um certo tipo de progresso que não existe na filosofia. Cientismo, Quem advoga o cientismo toma a ciência como a única forma de conhecimento genuíno ou, pelo menos, como modelo de todo o conhecimento genuíno.
Arte: (Nem todas as obras de arte têm conteúdo proposicional, pelo que a arte não pode ser considerada uma forma de conhecimento.) falsa porque, embora nem todas as obras de arte sejam constituídas por proposições, isso não significa que a arte não seja uma actividade cognitiva, De facto, a maior parte das obras de arte, como a pintura ou a música, não têm conteúdo proposicional, No entanto, o conhecimento proposicional, ou “saber que”, não é o único tipo de conhecimento. O conhecimento de actividades, ou “saber-fazer” é também um tipo de conhecimento, embora não acerca de proposições. A arte proporciona-nos esse tipo de conhecimento (ensinando-nos a ver, ouvir, apurando a nossa sensibilidade). Conteúdo proposicional, Uma frase, um romance, um filme ou uma peça de teatro, etc., têm \ proposicional se exprimem uma ou mais proposições, isto é, se exprimem algo que pode ser verdadeiro ou falso. Actividade cognitiva; Uma actividade que procura alargar o nosso conhecimento da realidade. Saber-que; Também chamado conhecimento proposicional; é o tipo de conhecimento que possuímos quando sabemos que uma certa proposição é verdadeira. Saber-fazer; Tipo de conhecimento requerido para a execução de certas actividades, como saber tocar piano ou andar de bicicleta.
Filosofia da religião Disciplina filosófica que estuda os problemas metafísicos, epistemológicos e lógicos levantados pela religião. Por exemplo, será que Deus existe? Será legítimo acreditar que Deus existe sem ter provas? Será a existência de Deus compatível com a existência do mal? O que distingue a religião da filosofia e da ciência não é o facto da religião, contrariamente à filosofia e à ciência, não ter como objectivo fundamental a verdade: quer a religião quer a filosofia quer a ciência têm como objectivo fundamental a verdade. O traço que distingue a religião da filosofia e da ciência é que estas consistem numa busca crítica e racional da verdade enquanto que a religião se apoia primariamente na fé e na autoridade da verdade revelada.
Perspectivismo forte = relativismo pós-moderno; A ideia de que podemos olhar para os mesmos aspectos da realidade e concluir correctamente verdades diferentes e incompatíveis. Tudo se resume a diferentes perspectivas, pelo que a verdade não existe. Perspectivismo fraco, A ideia de que podemos olhar para diferentes aspectos da realidade e concluir correctamente diferentes verdades. O perspectivismo fraco é plausível e apoia-se na diversidade de actividades cognitivas (ciência, filosofia, arte, religião), que estudam diferentes aspectos da realidade: por exemplo, é perfeitamente aceitável que filósofos e cientistas cheguem a diferentes conclusões, ambas verdadeiras, embora não incompatíveis, porque estamos a falar de perspectivas diferentes acerca de diferentes aspectos da realidade. O perspectivismo forte, pelo contrário, levanta várias dificuldades e tem consequências absurdas. Racionalismo, segundo a qual a razão tem um papel fundamental na aquisição do conhecimento. Razão é a faculdade de raciocinar, de apreender, de compreender, de ponderar, de julgar; a inteligência. (Não se pode continuar a pensar que a racionalidade se reduz aos formalismos da lógica ou da matemática, nem que se reduz à atitude científica. Verdade; para quem pensa numa noção de racionalidade que integre os dois domínios muitas vezes considerados antagónicos (opostos, contrario): o da cultura científica com o rigor, o raciocínio lógico, a razão, e o da cultura humanística com a criatividade, a imaginação e a emoção. A criatividade não é apenas necessária nas artes e na literatura, também as ciências e a filosofia são criativas; por outro lado, o rigor não é apenas necessário nas ciências, também a literatura deve ser rigorosa, sob pena de perder qualidades em coisas insignificantes do sentimento.
Relativismo cultural todos os factos morais são relativos a sociedades particulares. Assim, os factos morais resultam daquilo que uma dada sociedade aprova ou reprova, que pode não ser aquilo que outra sociedade aprova ou reprova. Quando uma sociedade aprova uma prática (como o infanticídio, por exemplo) e outra a reprova, não se pode dizer que uma delas tenha razão e a outra não.
Os cépticos (duvidam de tudo) pós modernos põem em dúvida, a verdade universal e objectiva.
Explicite em que consiste o relativismo O que é o Relativismo; Um conhecimento objectivo é um conhecimento universal e independente da perspectiva em que nos colocamos. Assim, o relativismo moral defende que não podemos ter um conhecimento objectivo da moral e que portanto (“falácia do apelo à ignorância”), não há valores morais objectivos. “O relativismo caracteriza-se por afirmar que em certas áreas a verdade é relativa a um certo ponto de vista, quer seja do singular quer seja do plural”. Para o relativismo a verdade é relativa ao ponto de vista de cada um (subjectivismo), ou ao ponto de vista de determinada comunidade cultural. Para o relativismo “os ideais de verdade e racionalidade são rejeitados”, porque a busca permanente da verdade tendo como guia a razão deixa de ser a meta a alcançar. Esclareça em que sentido o relativismo pós-moderno “ os ideais de verdade e de racionalidade são rejeitados Porque não faz sentido procurar a verdade acerca de algo se se considera que a verdade (e a própria razão) depende da perspectiva que se assume.
Relativismo ≠ Realismo “O realismo é aquela doutrina filosófica que está na base de todas as reivindicações de objectividade, verdade e racionalidade. A ideia que é veiculada, é a de que apesar de possuirmos representações mentais e linguísticas do mundo (...), existe um mundo que é totalmente independente dessas representações”. Assim, o realismo, contrariamente ao relativismo defende que: (Realismo) - o conhecimento objectivo é possível (objectividade); - Uma crença é verdadeira quando é objectiva, isto é, quando é independente da perspectiva em que nos colocamos e quando representa fielmente o mundo (verdade); - Chegamos ao conhecimento objectivo guiando-nos pela racionalidade e pela lógica (racionalidade). Em completa oposição, o relativismo defende que: - O conhecimento objectivo não é possível; - A verdade de uma crença depende da perspectiva em que nos colocamos; - A racionalidade é também uma questão de perspectiva pelo que não pode ser um guia universal.”
Será o relativismo pós-moderno plausível (aceitável), ou será, pelo contrário, alvo de fortes críticas que o tornam implausível O relativismo pós-moderno é alvo de fortes críticas que o tornam implausível. 1º, o relativismo refuta-se a si próprio (desmente-se a si próprio), porque está obrigado a aceitar como verdadeira a perspectiva segundo a qual a verdade não depende da perspectiva. 2º, tem consequências absurdas e contra-intuitivas (incontestável). (basta lembrar alguns dos exemplos abordados nas aulas como o da criança que é assassinada e em que o assassino seria “relativo” ao critério de investigação, mudaria de acordo com o critério!). 3º, confunde a verdade com o que acreditamos ser a verdade ao afirmar, por exemplo, que o modelo geocêntrico (terra centro universo) é tão verdadeiro quanto o heliocêntrico (sol centro do universo) já que a verdade é relativa e depende dos critérios que utilizamos. 4º Ao considerar que todas as perspectivas são igualmente verdadeiras tira qualquer sentido à discussão racional do que quer que seja, remetendo-nos para uma posição acrítica e preguiçosa e obrigando-nos a respeitar comportamentos e teorias que não estaríamos dispostos aceitar.
Luís Vilela |
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