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Português - 12º ano

Resumos d'Os Lusíadas

Autor: Miguel Soares

Escola Secundária Manuel de Arriaga

Data de Publicação: 03/08/2007

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Resumo dos cantos e episódios

 

 

Canto I- Consílio dos Deuses

 

O canto I é constituído pela proposição em que o poeta anuncia o que vai cantar, pela invocação de inspiração às ninfas, pela dedicatória do seu poema ao Rei D.Sebastião e pelo Consílio dos Deuses no Olimpo. Neste Consílio os Deuses iam decidir se ajudavam os portugueses a chegar à Índia ou os impediam. Esta reunião era presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os Deuses convocados.

Júpiter decide ajudá-los pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos passados eram dignos de tal ajuda.

Vénus apoia Júpiter pois vê reflectida nos portugueses a força e a coragem do seu filho Eneias.

Marte decide também a favor dos portugueses pois sentia-se apaixonado por Vénus.

Baco pelo contrário não queria que os portugueses fossem para a Índia com medo de perder a sua fama no Oriente.

 

Opinião: Eu gostei deste canto porque nos dá ideia de como os feitos portugueses eram tão gloriosos que até os deuses estavam a nosso favor.

 

Canto II – A armadilha

 

O Rei de Mombaça, influenciado por Baco, monta uma armadilha para destruir os portugueses que conseguem escapar graças á ajuda de Vénus e das Nereidas.

 

Opinião: Não gostei muito deste canto pois é muito vago.

 

Canto III

 

Neste canto Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde.

 

Episodio: Inês de Castro

 

A morte de Inês de Castro é um dos mais belos episódios líricos presentes na epopeia.

Na situação inicial apresenta-nos D. Inês que vivia um modo de vida feliz e despreocupado em que recordava constantemente o seu amado, o infante D. Pedro.

Mas o rei (D. Afonso, pai de D. Pedro) para solucionar o problema de seu reino manda matar D. Inês, pois D. Pedro era casado.

D. Inês fala com o rei, e pede piedade pelos seus filhos, pois, iriam ficar órfãos. O rei pensa outra vez mas o povo incentiva-o e acaba por mandar matar Inês.

Inês e o poeta acham que a única razão para a sua morte, é ter amado D. Pedro

 

Opinião: Não gostei nada deste canto porque eu não gosto de episódios líricos.  

 

Canto IV

 

Vasco da Gama prossegue a narrativa da História de Portugal. Conta agora a história da Batalha de Aljubarrota.

 

Episódio: Batalha de Aljubarrota

 

Neste episódio os Portugueses vão para uma guerra contra os castelhanos. Os Portugueses estavam em desvantagem numérica em relação aos Espanhóis. O Rei D. João I foi lutar e sobreviveu à batalha.

Na batalha, destacam-se as actuações de Nuno Álvares Pereira e de D. João, Mestre de Avis. Salienta-se também o facto dos irmãos de Nuno combaterem contra a própria Pátria, acabando por morrer numa batalha em que foram traidores de Portugal.

 

Opinião: Gostei muito deste episódio porque para além de Portugal ter ganho a guerra mesmo em desvantagem numérica também neste canto encontra-se a minha personagem perferida, Nuno Álvares Pereira, pois admiro a sua coragem.

 

Episódio: Despedidas em Belém

 

Este episódio é o inicial à viagem e só surge no final do canto IV.

Trata-se da despedida dos portugueses que vão para a Índia, fazem-se os preparativos numa igreja abençoando as naus para que não naufraguem e rezando e pedindo a Deus que os guiasse.

 

Opinião: Não gostei muito deste episódio porque não ocorre acção o que torna esta parte extremamente aborrecida.

 

Velho do Restelo

 

No momento da largada ouve-se a voz de um respeitável velho que sobressai de entre todas as que se tinham feito ouvir até então. Ela representa todos aqueles que se opunham à louca aventura da Índia e preferiam a guerra santa no Norte de África e critica a ambição portuguesa.

 

Opinião: este episódio é a que menos gostei porque para além de ser aborrecido e muito vago.

 

Canto: V

 

Vasco da Gama prossegue a sua narrativa ao Rei de Melinde, contando agora a viagem da armada, de Lisboa a Melinde. É uma narrativa de grande aventura marítima, em que os marinheiros observaram os diversos fenómenos marítimos que ocorrem durante a viagem incluindo a apiração de um monstro

 

Episódio: O Adamastor

 

Apareceu um gigante ao dobrar o Cabo das Tormentas. Era o Adamastor e dizia que aquele mar lhe pertencia e que quem se tinha atrevido a entrar nele tinha morrido.

Depois, Vasco da Gama põe-se de pé e pergunta ao gigante quem era. Chocado o gigante responde-lhe e conta a história da sua vida. Tinha sido transformado num Cabo por Júpiter por amar Thétis.

Um amor que que não é correspondido.

 

Opinião: Gostei muito deste episódio porque acho que o Adamastor representa muito bem o papel de cabo das tormentas.

 

Canto VI

 

Finda a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que deverá ensinar-lhe o caminho até Calecut.

Baco, vendo que os portugueses estão prestes a chegar à Índia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um Consílio dos Deuses Marinhos cuja decisão é apoiar Baco e soltar os ventos para fazer afundar a Armada

 

Episódio: Tempestade

 

Decorria o “Consílio dos Deuses Marinhos”, quando a armada portuguesa, foi interceptada por uma tempestade proveniente dos ventos que Eolo soltara por ordem dos deuses.

É este um episódio simbólico em que se entrelaçam os planos da viagem e dos deuses, portanto a realidade e a fantasia.

Esta tempestade é o último dos perigos que a armada lusitana teve que enfrentar para chegar ao Oriente, e Camões descreve-a de uma forma bastantes realista, tanto relativamente à natureza, quando refere a fúria desta (relâmpagos, raios, trovões, ventos), como relativamente ao sentimento de aflição sentido por parte dos marinheiros.

Mais uma vez, Vénus ajuda os Portugueses a atingir o seu objectivo, visto que os considera um povo semelhante ao seu amado povo latino.

 

Opinião: Eu gostei deste episódio porque, mais uma vez, os portugueses ultrapassaram os perigos.

 

Canto VII

 

A armada chega a Calecut. Os primeiros contactos entre portugueses e indianos, foram feitos através de um mensageiro enviado por Vasco da Gama a anunciarem a sua chegada. O mouro Monçaide visita a nau de Vasco da Gama e descreve o Malabar, após o que o Capitão e os outros nobres portugueses desembarcaram e são recebidos pelo Catual e depois pelo Samorim. O Catual visita a Armada e pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado das figuras das bandeiras portuguesas. O poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego, ao mesmo tempo que critica duramente os opressores e exploradores do povo.

 

Opinião: Eu não gostei deste canto pois não o consegui perceber com clareza.

 

Canto VIII

 

Baco intervêm de novo aparecendo em sonhos a um sacerdote instigando-o contra os portugueses, Vasco da Gama consegue partir mas sem as fazendas que traziam. Inicia-se a viagem de volta a Portugal. Segue-se o episódio da Ilha dos Amores; Vénus e Cupido preparam uma recepção aos portugueses para compensar-lhes os sofrimentos.

 

Opinião: Gostei deste canto porque gosto quando Baco prepara as suas armadilhas e os portugueses conseguem sempre escapar delas.

 

Canto IX

 

Após vencerem algumas dificuldades, os Portugueses saem de Calecut, iniciando a viagem de regresso à Pátria. Vénus decide preparar uma recompensa para os marinheiros, fazendo-os chegar à Ilha dos Amores. Para isso, manda o seu filho Cupido desfechar setas sobre as ninfas, que feridas de Amor e pela sua Deusa instruídas, receberão apaixonadas os Portugueses. A Armada avista a Ilha dos Amores, e quando os marinheiros desembarcam para caçar, vêem as Ninfas que se deixam perseguir e depois seduzir. Thetis explica a Vasco da Gama a razão daquele encontro, referindo as futuras glórias que lhe serão dadas a conhecer. Após a explicação da simbologia da Ilha, o poeta termina, tecendo considerações sobre a forma de alcançar a Fama.

Opinião: Eu gostei deste canto porque acho que os portugueses tiveram a recompensa que mereceram.

 

Canto X

 

As Ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Após uma invocação do poeta a Calíope, uma ninfa faz profecias sobre as futuras vitórias dos portugueses no Oriente. Tétis conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e indicar nela os lugares onde chegará o império português. Os portugueses despedem-se e regressam a Portugal.

O poeta termina, lamentando-se pelo seu destino infeliz de poeta incompreendido por aqueles a quem canta e exortando o Rei D. Sebastião a continuar a glória dos Portugueses.

 

Opinião: Eu gosto deste canto por que é o último e acaba com um final feliz.

 

 

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Miguel Soares

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