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Economia

Análise Económica dos Custos

Autor: Paulo Nunes

 

Data de Publicação: 01/05/2006

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Análise Económica dos Custos

 

A existência de custos é uma consequência directa da existência de produção.

De facto, para produzir é necessário utilizar factores produtivos tais como matérias-primas, equipamentos, energia, instalações, trabalho, entre outros; dado que estes factores produtivos são escassos, as empresas para os poderem utilizar têm de pagar um preço, ou seja, têm de incorrer em custos.

Constitui tarefa das empresas procurarem métodos de produção eficientes, ou seja, que permitam o máximo de produção ao mínimo custo.

 

Custos Totais, Fixos e Variáveis

A primeira distinção que pode ser efectuada na análise económica dos custos é entre custos totais, custos fixos e custos variáveis:

  • Custo Total: representa a menor despesa total necessária para atingir um determinado nível de produção.

  • Custo Fixo: representa a parte da despesa que não é afectada pelo nível de produção, ou seja, o montante de despesa que se verifica mesmo que o nível de produção seja zero. Por exemplo, numa empresa de explicações um dos custos fixos é a renda das instalações pois o seu valor mantém-se mesmo que não sejam dadas quaisquer explicações.

  • Custo Variável: representa a parte das despesas que variam com a produção, ou seja, que aumentam quando o nível de produção aumenta e vice-versa. Por exemplo, numa fábrica a despesa com matérias-primas é um custo variável pois está directamente relacionado com a quantidade produzida.

Por definição, os custos totais (CT) são o somatório de todos os custos fixos (CF) com o somatório de todos os custos variáveis (CV):

 

Custos Médios

O custo médio (CM) resulta da divisão do custo total (CT) pela quantidade produzida (Q)podendo ser entendido como custo unitário de produção, ou seja, para um determinado nível de produção representa o custo de cada unidade produzida sendo, por isso, muito utilizado nas empresas que comparam com o preço de venda.

Da mesma forma que o custo total pode ser repartido por custo fixo e custo variável, o custo médio também pode ser repartido em custo fixo médio (CFM) e custo variável médio (CVM).

No caso do custo fixo médio este resulta da divisão do custo fixo pela quantidade produzida (CFM=CF/Q). Dado que o custo fixo é constante, à medida que o dividimos por quantidades maiores, obtemos valores cada vez menores. Desta forma, quanto maior for a quantidade produzida, menor é o custo fixo médio. No exemplo anterior da empresa de explicações, se a produção for muito baixa o custo fixo médio é elevado; pelo contrário, se a produção for elevada o custo fixo é repartido por uma maior quantidade produzida, tornando o custo fixo médio mais baixo.

Quanto ao custo variável médio, este resulta da divisão dos custo variável pela quantidade produzida (CVM=CV/Q). Geralmente, os custos variáveis médios são decrescentes quando o nível de produção é baixo e crescentes quando o nível de produção é elevado.

Tal está directamente relacionado com o facto de que para níveis de produção baixos existem ganhos de eficiência em aumentar a produção mas, a partir de certo nível de produção a situação inverte-se perdendo-se eficiência à medida que se aumenta a quantidade produzida.

 

Custo Marginal

O Custo Marginal (Cmg) representa o acréscimo de custo que se verifica quando é produzida uma unidade adicional do bem. Por exemplo, numa empresa que produza 100 computadores a um custo total de 50.000€ e que ao passar a produzir 101 computadores o custo total passe a ser de 50.600€, o custo marginal é de 600€.

Estudos empíricos demonstraram que na maioria dos sectores de actividade o custo marginal é decrescente quando o nível de produção é baixo mas, a partir de determinado nível de produção, torna-se crescente. Este comportamento do custo marginal está directamente relacionado com a Lei das Produtividades Marginais Decrescentes segundo o qual, aumentos sucessivos do factor produtivo resultam em acréscimos cada vez menores de produção.

 

Por Paulo Nunes

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