Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Adriana Pinto e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Resumo/Apontamentos referentes às Unidades Papéis Sociais / Instituições Sociais e Processos Sociais / Globalização - Sociologia (12º ano).
Os indivíduos agem e reagem com aqueles que os rodeiam, mas apenas com alguns interagimos de forma continua.
Definição: o conjunto de indivíduos que estabelece entre si relações directas, continuas e duradouras é designado por grupo social. Os membros deste estabelecem entre si, situações de interacção de forma contínua, podendo assim concluir que os membros partilham objectivos e interesses.
Grupo de pertença: grupo ao qual o indivíduo pertence independentemente da sua vontade;
Grupo de referência: grupo ao qual o indivíduo não pertence, mas aspira pertencer, podendo ser influenciado por este e considerar que partilha dos mesmos valores.
O grupo de referência pode ser o mesmo que o grupo de pertença.
Os grupos sociais a que os indivíduos pertencem desempenham um papel no processo de socialização, na medida em que os indivíduos vão aprendendo os valores, as atitudes e as regras de conduta que lhes estão associadas.
Por vezes, os indivíduos podem ser socializados por intermédio dos grupos de referência, identificando-se com padrões que se associam a esses grupos – socialização por antecipação – estão a realizar a integração no grupo que aspiram pertencer.
Ao longo da vida, os indivíduos pertencem a diferentes grupos, desempenhando neles funções diferentes. A estas funções estão associadas a diferentes comportamentos que são seguidos pelos mesmos, criando-se assim um comportamento associado a uma função, independente dos indivíduos que as desempenham. Este comportamento que a sociedade espera do indivíduo, que ocupa uma determinada função designa-se por papel social. -> As expectativas de comportamento são socialmente definidas.
Os papéis sociais estão associados a funções que correspondem a posições sociais diferenciadas. Esta posição que o indivíduo desempenha designa-se por estatuo social. -> Conjunto de direitos e deveres associados a uma determinada posição social. Os estatutos vão se alterando ao longo da vida. Os indivíduos podem também ocupar estatutos em simultâneo resultante das diferentes posições que ocupam.
Estatuto atribuído é diferente de estatuto adquirido na medida me que este primeiro, refere-se às normas que lhe foram atribuídas e que não dependem a sua vontade e estatuto adquirido apesar de ser condicionado pelo estatuto atribuído, não é imposto à pessoa adquire-se consoante os estatutos adquiridos a nível profissional e pessoa.
Interacção social relaciona-se com o jogo entre papéis e estatutos sociais na medida em que ocupam e regem os seus comportamentos baseados na forma/local/pessoa com a qual irá intervir fazendo assim com que perante as pessoas de estatuto social mais elevado ou perante situações de carácter mais sério, a pessoa age como tal mostrando o seu lado mais sério de modo a ser respeitado e quando está num ambiente mais descontraído com pessoas amigas age e toma uma postura mais descontraída e divertida.
Definição: Existência de uma conformidade com as normas em que resulta da adaptação das pessoas ao meio social, realizando-se através da partilha de padrões de conduta e valores que permitem o sentimento colectivo de pertença à comunidade e estabelecem uma determinada ordem na vida quotidiana.
Para evitar a violação da ordem social, pois em qualquer sociedade existem comportamentos que se afastam das normas estabelecidas, ou seja, que não estão em conformidade com as normas socialmente aceites – comportamentos desviantes.
Comportamentos desviantes: comportamentos que resultam da não-aceitação pacífica das normas e entende-se como a conduta social e não estão de acordo com as normas sociais vigentes.
Comportamentos conformistas: acções que estão de acordo e em obediência com as normas sociais vigentes.
Para evitar comportamentos desviantes, a sociedade dispões de um conjunto de mecanismos de controlo:
1. Processo de Socialização: a manutenção da ordem social implica que os indivíduos interiorizem e aceitem as normas da sociedade em que estão integrados. O processo de socialização é considerado um mecanismo de controlo social na medida em que contribui para a aprendizagem e para que os indivíduos aceitem os padrões de comportamento socialmente importantes. 2. SançõesAlguns aspectos da vida social quando apresentam estabilidade ao longo do tempo, pode falar-se na sua institucionalização. Toda a actividade humana, está sujeita à habituação e consequentemente a ser, institucionalizada.
Formas de organização da vida social, estáveis e socialmente aceite designam-se por instituições sociais – conjunto de práticas e relações sociais relativamente estabilizadas, que englobam sistemas normativos e simbólicos próprios e, funcionam de forma autónoma. Para promover o conformismo relativamente às regras, as instituições podem accionar mecanismos como punições e recompensas.
Exemplo de instituições sociais: família
Família | Valores | Procedimento | Papéis |
|
|
|
Estrutura relativamente permanente de padrões, isto é, um sistema organizado de relacionamentos sociais, que incorporam certos valores, normas e procedimentos comuns que definam formas de alcançar determinados objectivos, nomeadamente satisfação das necessidades sociais.
As instituições sociais e a manutenção da ordem social
As instituições sociais desempenham um papel muito importante na manutenção da ordem social pelo facto de constrangerem os seus membros e em conformidade com os modelos e valores previamente existentes.
Processo através do qual são transmitidos os valores e as normas sociais e é garantida a manutenção da ordem social, através da aceitação por parte das pessoas, dos modos de pensar e agir do grupo a que pertencem para assegurar a reprodução social, a sociedade utiliza as instituições sociais que através de pressão física ou psicológica e através de processos de aprendizagem contribuem para a aceitação e manutenção da ordem social. É o processo de socialização que leva os indivíduos a aceitarem as normas e os valores, ou seja, é através da interiorização gradual dessas normas/valores que o indivíduo é aceite no grupo como membro de iguais direitos e deveres. A socialização ao impedir o indivíduo de se afastar da norma, isto é, de ter comportamentos desviantes assume-se como uma forma de controlo social contribuindo para a reprodução social.
Toda a transformação observável no tempo afecta de modo definitivo a estrutura e o funcionamento de uma sociedade alternado o curso da sua história. As instituições são relativamente permanentes sendo um padrão de referência para o grupo, no entanto são alterados para modificações sociais que podem ser de Natureza económica, religiosa, politica, etc. Não existe nenhuma cultura que permaneça inalterada e cada geração dá o seu contributo para as formas de expressão e de realização do grupo e encontra novas formas de idealizar outros valores, de inventar outras formas de relacionamento e de criar novas tecnologias.
Características da Mudança social
Situações de Mudança
A reprodução e mudança social estão associadas, pois a acção dos indivíduos e das instituições podem contribuir tanto para a reprodução como para a mudança social.
As acções dos indivíduos não soa apenas determinados pela estrutura social, pois criam a sua própria individualidade, na medida em que os seres vão sempre reconstruindo a estrutura social.
A acção social pode contribuir, não só para reproduzir a estrutura social, como em simultâneo transformar. A acção social pode ter consequências inesperadas e perturbadoras, indutoras de mudança social.
Processo de integração económica, social, cultural e politica impulsionado pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação no final do séc. XX e no início do séc. XXI. Este processo diz respeito como os países interagem e aproximam as pessoas de todo o mundo.
Séc. XV a XVI: surgem os percursores da globalização com as descobertas marítimas realizadas por Portugal e Espanha que estabeleceram trocas comerciais e contactos civilizacionais, culturais e religiosos em todos os cantos do mundo.
Séc. XVIII: como a industrialização revolucionam-se com as relações entre todas as actividades humanas: novos meios de comunicação e novas tecnologias têm um enorme desenvolvimento. É neste período que surge o sistema económico capitalismo.
Séc. XX: instituições de carácter mundial que têm poder político, por vezes superior ao dos próprios estados como a ONU, que é um exemplo de como as nações do planeta acordaram debater e tentar resolver em conjunto os problemas de integração política e da redução das desigualdades de riqueza e de poder a nível internacional.
Séc. XX, década de 80: com a chegada ao poder, Grobatchev na União Soviética com uma política assente na Peres troika, ou seja, na transparência e na reestruturação criam-se as condições para a desagregação da Guerra Fria. Com a desintegração da União Soviética e dos países de economia comunista e a queda do mundo de Berlim generalizam-se os sistemas políticos económicos neoliberais, que vão dominar à escala do planeta os modos de produção e de consumo.
As tecnologias informáticas estruturadas em termos e produção, processamento e transmissão interagem com a economia, a cultura e a sociedade de trazem uma nova vivência no espaço e no tempo.
Os aspectos socioculturais resultantes da globalização transformaram a face do mundo.
O crescimento das trocas entre países, o desenvolvimento dos transportes, a globalização da economia e da comunicação assim como a redução das distancias físicas e a maior circulação de bens pelo mundo que originaram consumos mundiais/globais.
Nos países desenvolvidos, a produção massiva de bens em resultado do desenvolvimento tecnológico foi acompanhada por um aumento significativo do consumo. Os consumidores satisfazerem as suas necessidades básicas e podem agora consumir bens e serviços que melhoram a sua qualidade de vida no âmbito do conforto, habitação, cultura. Os benefícios da globalização não atingem todas as pessoas verificando-se grandes disparidades de consumo a nível mundial, quer ao nível das necessidades básicas, que ao nível dos consumos menos essenciais e portanto menos caros.
No domínio do acesso ao consumo dos bens culturais como livros, filmes, informação, etc. As desigualdades em cada país no mundo traduzem as carências de recursos financeiras e as desigualdades ao nível da educação e da cultura. Nos países em desenvolvimento, embora o crescimento toda a população, verifica-se que uma parte que possui rendimentos para aceder aos bens de consumo tendo padrões de vida idênticos aos da população dos países em desenvolvimento.
São códigos de conduta próprias de um grupo social que se concretizam em modos de vida específicos. A inovação tecnológica, a produção e o consumo à escala mundial assume o contacto com as outras culturas originam mudanças ao nível de valores e de comportamentos. Por um lado, a globalização torna tudo, mais homogéneo e mais igual, mas por outro lado evidencia as diferenças e as desigualdades. Deste confronto entre o local e o global, o igual e o diferente resultam padrões de comportamento também globais e locais. Novos valores como a liberdade individual e a auto realização são adoptados por certos grupos sociais como os comportamentos e estilos de vida.
Nas sociedades contemporâneas, urbanas e desenvolvidas a pessoa tem à disposição um variado leque de possibilidades e de escolhas no domínio do consumo, do trabalho, do lazer e da cultura, o que lhe permite adoptar e construir um determinado estilo de vida, integrando num grupo em que se reconhece.
As várias possibilidades de escolha vai corresponder, assim uma diversidade de estilos de vida que permitem diferenciar os grupos uns dos outros de integrar os indivíduos nos seus grupos de pertença.
Verifica-se, na sociedade actual, o surgimento de grupos de consumidores que se identificam com as praticas de consumo saudáveis respeitadoras do ambiente e dos direitos dos animais ou grupos musicais e associam o tipo de música a determinado estilo de vestuário e de linguagem.
Ao longo dos séculos no seu esforço para melhorar as condições da vida, o ser humano tem mostrado o seu crescente domínio sobre a natureza. A actividade humana tem no entanto provocado a degradação pela destruição de recursos naturais e pela poluição. A Economia e a Ecologia estão interligadas entre regiões e entre países à escala global numa rede de causas e efeitos. As questões ambientais, estão ligados ao crescimento económico, isto é, o crescimento das economias depende dos recursos naturais mas contribui para o seu esgotamento, por sua vez, a destruição do ambiente pode impedir o crescimento económico. A sobrevivência da humanidade exige que a Economia e a Ecologia se integrem ao nível politico e legislativo de modo a que as medidas a tomar tornem possível o desenvolvimento e ao mesmo tempo protegiam o ambiente.