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Os Lusíadas (Resumo) - NotaPositiva

O teu país

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Sara Silva Pereira

Escola

Escola Secundária D. Sancho I

País

Portugal

Os Lusíadas (Resumo)

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Resumo do trabalho

Resumo/Apontamentos sobre Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano de escolaridade).


Estrutura Interna:

Proposição – Apresentação do projecto e da sua intenção/propósito

“ Cantando espalharei por toda a parte, /Se a tanto me ajudar o engenho e arte. “

Camões propõe-se a cantar:

“As armas e os barões assinalados” – homens ilustres

“ … memórias gloriosas/Daqueles Reis…dilatando/A Fé, o Império…” – Reis

“E aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da morte libertando” – Heróis, homens imortais pelos seus feitos.

Invocação – Pedido de inspiração/ajuda às ninfas do Tejo

Camões pede:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,/ um estilo grandíloco e corrente.”

“Dai-me hua fúria grande e sonorosa”

“Dai-me igual canto aos feitos da famosa/ Gente vossa, que a Marte tanto ajuda”

A obra deve ser:

  • perfeita,
  • maravilhosa,
  • acessível a todos,
  • majestosa

Dedicatória – Dedicação da obra a D. Sebastião

Narração – Ida de Vasco da Gama à Índia - “in media res” – a narração começa no meio da viagem

Acção:

Principal: Viagem de Vasco da Gama a Calecute

Secundária: História de Portugal

Herói:

  • Individual: Vasco da Gama
  • Colectivo: Povo Português

Narradores:

  • Vasco da Gama
  • Paulo da Gama
  • Luís de Camões
  • Fernão Veloso

Planos:

  • Do poeta
  • Da Mitologia
  • Da Viagem
  • Da História de Portugal

Episódios:

  • Mitológicos – consílio dos Deuses no Olimpo, consílio dos Deuses Marinhos
  • Bélicos – Batalha de Ourique, Batalha do Salado e Batalha de Aljubarrota
  • Naturalistas – Cruzeiro do Sul, Tromba marítima, Tempestade, Escorbuto, Fogo de Santelmo
  • Simbólicos – Velho do Restelo, Adamastor, Ilha dos Amores, Sonho Profético de D. Manuel
  • Líricos – Morte de Inês de Castro, Formosíssima Maria
  • Cómicos – Fernão Veloso

Consílio dos Deuses no Olimpo – Episódio Mitológico

Canto I - Profecia: o feito dos Portugueses está escrito no destino, pelo que pouco havia a contrariar.

  • Personagem oponente: Baco, Deus do Vinho – Tem medo de perder a fama que possui no Oriente.
    • “Altamente lhe dói perder a glória”
  • Personagem Adjuvante: Vénus, Deusa da Beleza e do Amor – Apoia os Portugueses porque:
    • Reconhece o seu valor
    • Vê parecenças com os Romanos
    • Afeiçoou-se aos Portugueses
    • O Português deriva do Latim
    • Seguiu as conquistas de Tânger
  • 2ª Personagem Adjuvante: Marte, Deus da Guerra – Apoia os Portugueses porque:
    • Reconhece a bravura dos Lusitanos
    • É uma forma de agradar Vénus

Conclusão: Decisão favorável à viagem dos Portugueses.

O Velho do Restelo – Episódio Simbólico

Canto IV - O Velho do Restelo representa a voz da razão num momento de euforia e deslumbramento, a voz da experiência perante a irresponsabilidade e audácia. Em certa parte, os seus conselhos acabaram por se revelar proféticos, pois a prosperidade das Descobertas cedo se revelou fugaz, seguindo-se a decadência económica e territorial. Além disso, as contrapartidas da Expansão eram óbvias: jovens viúvas esperaram eternamente pelos maridos, criando uma sociedade com faixas etárias muito distintas – os velhos que não podiam trabalhar, as mulheres que aprenderam a sustentar a casa e as crianças que cresceram sem pai. A sociedade portuguesa tornou-se matriarcal nas classes baixas e completamente ociosa e gananciosa nas classes altas.

No entanto, as palavras pessimistas do velho acabam por evidenciar o heroísmo daqueles homens que, apesar de saberem as privações por que iam passar, não desistiam por honra e amor à pátria. Há, então, uma contradição entre o discurso pacifista do velho e a épica exaltação dos heróis e seus feitos de armas a que se chama, muitas vezes, o anticlímax da epopeia.

O Velho do Restelo fala como um poeta humanista que exprime desdém pelo “povo néscio” ou seja, o clássico horror ao vulgo e ignorante. Afinal, o Velho é o próprio Camões erguendo-se acima do encadeamento histórico e aplicando os valores do humanismo que defendia. É dos episódios com uma vertente humanista mais vincada, uma vez que, sem fugir à veracidade histórica, há uma concisa demonstração de opinião e juízo crítico.

O poeta admite, portanto, no momento de ápice de sua narrativa, o instante tão sonhado em que a esquadra de Vasco da Gama inicia sua viagem, uma voz contrária à aventura que pretende glorificar.

Reflexão do Poeta – A Fama e a Glória

Ideias principais:

O caminho é árduo – a fama e a glória são difíceis de alcançar.

  • Não nos devemos encostar aos feitos dos antepassados. Para ter imortalidade, há que trabalhar.
  • É preciso lutar e abandonar o conforto, o ócio, o luxo.
  • Temos que ultrapassar a dor, ser fortes e não desistir.

Reflexão do Poeta – A Corrupção e a Traição

Ideias principais:

  • O dinheiro compra tudo.
  • Pessoas com altos cargos são corruptas, desonestas, sem carácter.
  • Argumentos Mitológicos (exemplos)

A Ilha dos Amores – Episódio Simbólico

Parte I - Chegada dos marinheiros à ilha.

  • Caracterização da ilha: magnífica, bela, verde, alegre, fértil.
  • As ninfas:
    • São a recompensa para os Portugueses
    • Simbolizam a harmonia – os Portugueses foram dos únicos povos a cultivar a paz.
    • União entre o divino e o humano.
    • Conhecimento do mundo – abertura – reconciliação.
  • Elevação dos Portugueses a semi-deuses:
    • coroação com grinalda romana
    • Referência a matrimónio com as ninfas
    • União e recuperação do jardim do paraíso

Parte 2 - A máquina do mundo

  • Vénus sabia da chegada dos Portugueses – estava escrito.
  • Apesar de só ser mostrada a alguns Deuses, Thétis mostra a máquina do mundo a Vasco da Gama atribuição heróica ao povo português.

A expressão de força

  • Dificuldades - permite: Imortalidade e Conhecimento (AFIRMAÇÃO DA TEORIA HELIOCÊNTRICA)

Heroísmo

  • Os Portugueses alcançam o objectivo (Índia) e até os Deuses os glorificam.



3743 Visualizações 08/09/2019