Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Sara Silva Pereira e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Resumo/Apontamentos sobre Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano de escolaridade).
Proposição – Apresentação do projecto e da sua intenção/propósito
“ Cantando espalharei por toda a parte, /Se a tanto me ajudar o engenho e arte. “
Camões propõe-se a cantar:
“As armas e os barões assinalados” – homens ilustres
“ … memórias gloriosas/Daqueles Reis…dilatando/A Fé, o Império…” – Reis
“E aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da morte libertando” – Heróis, homens imortais pelos seus feitos.
Invocação – Pedido de inspiração/ajuda às ninfas do Tejo
Camões pede:
“Dai-me agora um som alto e sublimado,/ um estilo grandíloco e corrente.”
“Dai-me hua fúria grande e sonorosa”
“Dai-me igual canto aos feitos da famosa/ Gente vossa, que a Marte tanto ajuda”
A obra deve ser:
Dedicatória – Dedicação da obra a D. Sebastião
Narração – Ida de Vasco da Gama à Índia - “in media res” – a narração começa no meio da viagem
Principal: Viagem de Vasco da Gama a Calecute
Secundária: História de Portugal
Canto I - Profecia: o feito dos Portugueses está escrito no destino, pelo que pouco havia a contrariar.
Conclusão: Decisão favorável à viagem dos Portugueses.
Canto IV - O Velho do Restelo representa a voz da razão num momento de euforia e deslumbramento, a voz da experiência perante a irresponsabilidade e audácia. Em certa parte, os seus conselhos acabaram por se revelar proféticos, pois a prosperidade das Descobertas cedo se revelou fugaz, seguindo-se a decadência económica e territorial. Além disso, as contrapartidas da Expansão eram óbvias: jovens viúvas esperaram eternamente pelos maridos, criando uma sociedade com faixas etárias muito distintas – os velhos que não podiam trabalhar, as mulheres que aprenderam a sustentar a casa e as crianças que cresceram sem pai. A sociedade portuguesa tornou-se matriarcal nas classes baixas e completamente ociosa e gananciosa nas classes altas.
No entanto, as palavras pessimistas do velho acabam por evidenciar o heroísmo daqueles homens que, apesar de saberem as privações por que iam passar, não desistiam por honra e amor à pátria. Há, então, uma contradição entre o discurso pacifista do velho e a épica exaltação dos heróis e seus feitos de armas a que se chama, muitas vezes, o anticlímax da epopeia.
O Velho do Restelo fala como um poeta humanista que exprime desdém pelo “povo néscio” ou seja, o clássico horror ao vulgo e ignorante. Afinal, o Velho é o próprio Camões erguendo-se acima do encadeamento histórico e aplicando os valores do humanismo que defendia. É dos episódios com uma vertente humanista mais vincada, uma vez que, sem fugir à veracidade histórica, há uma concisa demonstração de opinião e juízo crítico.
O poeta admite, portanto, no momento de ápice de sua narrativa, o instante tão sonhado em que a esquadra de Vasco da Gama inicia sua viagem, uma voz contrária à aventura que pretende glorificar.
Ideias principais:
O caminho é árduo – a fama e a glória são difíceis de alcançar.
Ideias principais:
Parte I - Chegada dos marinheiros à ilha.
Parte 2 - A máquina do mundo