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Trab. de Ciências Naturais - 9º Ano

 

Distúrbios Alimentares

Autores: Sandra Ferraz

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 15/02/2010

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre alimentação e distúrbios alimentares (anorexia, bulimia e obesidade), realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (9º ano).

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Distúrbios Alimentares

ANOREXIA

O que é?

A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal). A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréctica. Uma pessoa anoréctica pode ser também bulimica. A anorexia nervosa afecta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres mas também afecta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto - imagem, dimorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital  emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

Sintomas:

. Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.

. Prática excessiva de actividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal. Comumente, anoréxicos vêem peso onde não existe, ou seja, o anoréctico pensa que tem um peso acima do normal.

. Em pessoas do sexo feminino, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.

. Diminuição ou ausência da libido; rapazes poderá ocorrer impotência e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.

. Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).

. Descalcaficação dos dentes; cárie dentária.

. Depressão profunda.

. Tendências suicidas.

. Bulimia que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.

. Obstipação grave.

A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio(que ajudam a controlar o ritmo normal do coração). Pode ser causada por distúrbio da auto-estima.

Causas e grupos de risco

A anorexia nervosa afecta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido abordada em debates populares, a importância dos “mídia” para o desenvolvimento de desorderns como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.

Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:

Causas genéticas/ambientais:

. Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gémeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.

. Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não selecta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.

Características sociopsíquicas de anorécticas:

. Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-conmpulsivo) e do humor.

. Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.

. Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.

. Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efectuado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.

Tratamento:

Deve-se ter duas vertentes, a não farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico/paciente satisfatória, uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral da paciente pode-se pensar em internamento para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido são fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo/comportamental e psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado principalmente os anti depressivos, mas que é uma área que carece de muitos resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa forma, é importante uma abordagem multidisciplinar, apoio da família e aderência do paciente. As recaídas podem acontecer, daí a importância de se ter um acompanhamento profissional por longa data.

OBESIDADE

O que é a obesidade?

Obesidade, é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ao aumento da taxa de mortalidade.

Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doença, em particular doença cardivascular, diabetes tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.

A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (indice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.

IMC

IMC, ou indice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quéltelet. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.

Equação: IMC = kg / m2

Onde kg é o peso do indivíduo em quilogramas e m é sua altura em metros.

. IMC menor que 18.5 é abaixo do peso

. IMC entre 18.5 e 24.9 é normal

. IMC entre 25.0 e 29.9 é acima do peso

. IMC entre 30.0 e 39.9 é obeso(a)

. IMC de 40.0 ou mais é severamente (ou morbidamente) obeso(a)

Em análises clínicas, os médicos levam em consideração a raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros factores que podem influenciar a interpretação do índice. O IMC superestima gordura corporal em indivíduos muito musculosos e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal (ex. idosos). Para crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC, observando-se os percentis para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância o que dificulta as comparações entre os estudos de prevalência.

Factores de risco

A presença de factores de risco e outras doenças também é utilizada no diagnóstico da obesidade. Arteriosclose coronariana, diabetes mellitus tipo 2 e apnéia do sono representam ameaças à vida do paciente que indicariam a urgência de tratamento clínico da obesidade.

Impacto na saúde

Um grande número de condições médicas e psicológicas estão associadas à obesidade. São categorizadas como sendo originadas por aumento da massa de gordura (oesteoartrite, apnéia do sono obstrutiva e estigma social) ou pelo aumento no número de células adiposas (diabetes, câncer, doença cardiovascular e hepatite).

Enquanto a obesidade tem diversas implicações para a saúde, o sobrepeso não está associado a um aumento na taxa de mortalidade ou morbidade.

Causas

Estilo de vida

Pesquisadores já concluíram que o do aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século 20 teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente .

Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema.

Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros factores que podem ter contribuído para esse aumento – ainda que sua ligação directa com a obesidade não seja tão bem estabelecida – o stress da vida moderna e sono insuficiente.

Genética

Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de factores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros factores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas, mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora acredite-se que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulta da interacção entre diversos genes e que factores não genéticos também sejam importantes.

Doenças

Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congénitas, hipotiroidismo, Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento.

Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, especificamente disfunções alimentares como bulimia nervosa.

Tratamento

O principal tratamento para obesidade é a redução da gordura corporal por meio d e adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa podem contribuir significativamente para a saúde.

Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre oitenta e cinco e noventa e cinco por cento daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso.

Existem cinco recomendações para o tratamento clínico da obesidade:

1. Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objectivos realistas de perda de peso.

2. Se os objectivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.

3. Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropina, fluoxetina e bupropina. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente (somente após consulta prévia ao seu medico responsável)

4. Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objectivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.

5. Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidencias indicam que pacientes de cirurgiões que o realizam com frequência tendem a ter menos complicações no pós cirúrgico.

BULIMIA

O que é?

Na bulimia nervosa, as pessoas ingerem grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos) e, depois, utilizam métodos compensatórios, tais como vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar. Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia não há perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer mais raramente em homens e mulheres com mais idade.

O que se sente?

. Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos.

. Vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar o ganho de peso.

. Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal.

. Depressão.

. Obsessão por exercícios físicos.

. Comer em segredo ou escondido dos outros.

Consequências:

. Sono irregular;

. Ácido gástrico destrói a protecção dos dentes;

. Dores de barriga persistentes;

. Obstipação;

. Face inchada;

. Dedos inchados;

. Dificuldades de concentração;

. Lesões nos músculos intestinais;

. Dificuldades de raciocínio;

. Depressão;

. Lesões no fígado;

. Frio;

. Ataques epilépticos;

. Músculos atrofiados;

. Cansaço;

. Morte

Causas

Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multi-determinada por uma mistura de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são factores envolvidos no desencadeamento desses quadros.

Como se desenvolve?

Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o acto e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direccionados a controle de peso incluem jejum, vómitos auto-induzidos, uso de laxantes, enemas, diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. O diagnóstico de bulimia nervosa requer episódios com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses. A fobia de engordar é o sentimento motivador de todo o quadro. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.

A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam mostrar o corpo. À medida que a doença vai se desenvolvendo, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.

Como se trata?

A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa e inclui psicoterapia individual ou em grupo, fármaco terapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial.

As técnicas cognitivo/comportamentais têm se mostrado eficazes.

As medicações anti depressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.        

A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".

A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.

Como se previne?

Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.

ALIMENTAÇÃO

O que é?

A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.

Na linguagem vernácula, alimentação é o conjunto de hábitos e substâncias que o Homem usa, não só em relação às suas funções vitais, mas também como um elemento da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde.

Alimentação é um ato voluntário e consciente, e é através deste que o ser humano obtém produtos para o seu consumo; é totalmente dependente da vontade do indivíduo. Nutrição e um acto involuntário e inconsciente e abrange toda uma série de processos que se realizam independentemente da vontade do indivíduo. É o processo onde todas as matérias sólidas e líquidas que levadas ao trato digestivo são usadas para manter e formar tecidos, regular processos e fornecer energia.

Alimentação saudável

A Alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.

Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir um saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objectivo, e nem sempre vão de encontro ao conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, não preenchem os critérios de alimentação saudável, visto que aumenta os riscos de câncer de intestino e doenças cardiovasculares.

As orientações das pirâmides alimentares, que são esquemas gráficos que distribuem os vários tipos de alimento e as quantidades em que cada um deve ser ingerido nas refeições diárias, podem ajudar em alcançar uma alimentação saudável e evitar disfunções alimentares.

Complementação ou suplementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.

Regras para uma boa alimentação

1. Tomar sempre um verdadeiro pequeno-almoço, completo, variado equilibrado;

2. Comer a intervalos máximos de 3 horas e meia (pequeno almoço, merenda da manhã, almoço, lanche, jantar e eventualmente ceia, para evitar que se esteja mais de 10 horas sem comer), e, em consequência, reduzir a quantidade de comida dos almoços e jantares;

3. Comer com calma, num ambiente agradável e repousante, mastigando e ensalivando bem os alimentos;

4. Usar e abusar das hortaliças, legumes e frutas;

5. Utilizar leite ou os seus substitutos nas quantidades ajustadas;

6. Limitar o uso de bebidas alcoólicas a quantidades modestas, às refeições (crianças, adolescentes, grávidas e aleitantes nem assim);

7. Restringir o uso de gordura, tanto as dos próprios alimentos (carnes, salsicharia, óleos) como as resultantes do modo de confeccionar (frigir, refogar) e atenção ao sobreaquecimento dos polinsaturados;

8. Reduzir o gasto de sal na cozinha e rejeitar produtos salgados;

9. Consumir boas quantidades de farináceos, pão especialmente (e quanto menos espoado melhor), fornecedores de energia, em alternativa às gorduras;

10. Reduzir o uso de açúcar (sumos e pastelaria);

11. Comer refeições de acordo com a Roda dos Alimentos: com alimentos de todos os grupos, equilibradas e variadas;

12. Consumir apenas a quantidade necessária de comida, nem mais nem menos;

13. Beber água, tisanas ou outras bebidas sem minerais e sem calorias, em boas quantidades.

14. Tomar atenção à qualidade dos produtos alimentares que se consome

Exemplo de uma ementa saudável (1900 kcal)

Pequeno-almoço – 1 chávena almoçadeira de 250 ml de leite magro e 5 colheres de sopa de cereais de pequeno-almoço;

Lanche da manhã – 1 fruta de tamanho médio;

Almoço – 2 conchas de sopa de legumes, 5 colheres de sopa de arroz ou massa ou 2 batatas de tamanho médio, 3 colheres de sopa de feijões ou grão, vegetais crus bem lavados ou cozidos em água e sal (um fio de azeite, vinagre, ervas e uma pitada de sal marinho para temperar), 1 posta de peixe pequena e 1 fruta de tamanho médio;

Lanche da tarde – 1 pão de centeio ou de mistura de 50g, 50g de queijo fresco meio-gordo pasteurizado e 1 fruta de tamanho médio;

Jantar – 2 conchas de sopa de legumes, 5 colheres de sopa de arroz ou massa ou 2 batatas de tamanho médio, vegetais crus bem lavados ou cozidos em água e sal (um fio de azeite, vinagre, ervas e uma pitada de sal marinho para temperar), 1 bife pequeno de peru/frango/carne;

Ceia – 1 iogurte natural, eventualmente, com uma colher de chá de mel e 2 ou 3 bolachas (água e sal, cracker, Maria ou integral) ou 4 nozes;

É preciso ter em conta:

. A sua idade, peso, altura, actividade física e estado de saúde;

. Que a dose de calorias necessárias, em média, para um adulto é entre 1800 a 2000 kcal;

 

Não basta comer, é necessário comer bem.

A alimentação desequilibrada, por carência ou excesso, leva ao aparecimento de várias doenças.

Todos os alimentos têm importância no bom funcionamento do organismo.

Corpo são, mente sã.

 

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anorexia_nervosa

http://deboraelyodora.zip.net/images/8034fitness.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulimia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade

http://ruinuno.50megs.com/ouro.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alimenta%C3

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alimenta%C3%A7%C3%A3o%A7%C3%A3o_saud%C3%A1vel

 

 

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