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Técnicas Laboratoriais de Química - 12º ano Equivalência Massa - Energia
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Autor: Sílvia Carvalho Escola Secundária de Fafe Data de Publicação: 17/09/2006 Ver posição deste trabalho no ranking N.º de páginas visitadas neste site (desde 15/10/2006): SE TENS TRABALHOS COM BOAS CLASSIFICAÇÕES ENVIA-NOS (DE PREFERÊNCIA EM WORD) PARA notapositiva@sapo.pt POIS SÓ ASSIM O NOSSO SITE PODERÁ CRESCER. |
Equivalência massa – energia: um assunto nuclear
A ciência nuclear ganhou sustentabilidade tecnológica em 1905, quando Albert Einstein propôs a célebre expressão E=mc2, ao descobrir a equivalência massa-energia.
Estabilidade do núcleo Está relacionada com as forças de repulsão protão-protão e as forças atractivas nucleares fortes, sendo o núcleo tanto mais estável quanto maior for a sobreposição das forças atractivas às repulsivas. è Se as forças repulsivas prevalecerem em relação às forças atractivas, o núcleo é instável e desintegra-se, emitindo partículas e radiação.
Estabilidade/instabilidade nuclear Depende dos seguintes factores: Ø Relação entre forças repulsivas (repulsão coloumbiana protão-protão) e forças atractivas (forças nucleares fortes); Ø Número de protões e neutrões no núcleo – os neutrões têm que estar presentes em número suficiente para contrariar as forças repulsivas; Ø Razão entre o número de neutrões e o número de protões (n/p).
Os núcleos são mais estáveis se: Ø A razão n/p ≈ 1 para átomos com número atómico baixo; Ø A razão n/p > 1 para átomos com número atómico elevado; Ø O número de neutrões ou protões for 2, 8, 20, 28, 50, 82; Ø Possuírem um número par de ambos os nucleões. è Os núcleos cuja razão n/p está fora da faixa de estabilidade são instáveis (isótopos com Z>83) e para aumentar a sua estabilidade ficam sujeitos a decaimentos radioactivos.
Período de decaimento ou tempo de meia – vida (t1/2) è Intervalo de tempo necessário para que, numa dada amostra, o número de partículas da espécie radioactiva, se reduza a metade. Não depende da massa da amostra, da temperatura nem da pressão.
Datação e Radioactividade Os tempos de meia vida de isótopos radioactivos permitem a datação de achados arqueológicos ou formações rochosas. O carbono-14 é utilizado na datação de objectos cuja origem esteve associada a seres vivos uma vez que estes possuem compostos orgânicos. Possui um decaímento lento, dando origem ao azoto-14. O tempo de meia-vida é, aproximadamente, 5,73x103 anos.
Fontes naturais e artificiais de radioactividade
O homem está exposto a radiação natural que é responsável por 67,6% do total da radiação a que é submetido (radiação cósmica, crosta terrestre, elementos naturais dos tecidos humanos, materiais de construção, alimentos). As fontes artificiais mais próximas das pessoas são os aparelhos electrónicos (televisões, monitores, telemóveis, relógios) e as centrais nucleares.
Medidores (detectores) de radioactividade
A radioactividade pode ser medida por um dispositivo que detecte o número de desintegrações, como por exemplo um contador de Geiger-Muller ou detectores de cintilação que são dispositivos que detectam as partículas radioactivas emitidas na sua direcção.
Reacções nucleares:
è Fissão (cisão) nuclear: ocorre quando um núcleo pesado e instável, colide com um neutrão, originando núcleos mais leves e estáveis despoletando uma reacção em cadeia com libertação de neutrões.
è Fusão nuclear: ocorre quando dois núcleos leves mas instáveis se fundem para originar um núcleo mais pesado (maior número de massa) e mais estável.
Equivalência massa-energia e as reacções nucleares
A elevada quantidade de energia que é libertada nas reacções nucleares está relacionada com a variação de massa que ocorre durante as reacções nucleares e pode ser determinada pela expressão proposta por Einstein, que evidencia a conservação de energia através da sua conversão em energia mássica:
ΔE=
Δm.c2
O valor da variação da energia será negativo quando esta for libertada e positivo quando for absorvida.
Benefícios/problemas da radioactividade
Ø Datação e palentologia; Ø Medicina (meios de diagnóstico; radioterapia); Ø Produção de energia; Ø Indústria (verificar e corrigir anomalias em máquinas); Ø Agricultura (esterilização de alimentos evitando o uso de pesticidas); No entanto, a exposição à radioactividade pode causar mutações genéticas, cancro e outras doenças, eventualmente fatais. Sílvia Carvalho |
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