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Trabalho acadêmico sobre o tema 'Blocos Económicos' realizado para a disciplina de Geografia do 3º ano do Ensino Médio...
Os blocos econômicos são associações criadas entre os países, a fim de estabelecer relações econômicas entre si. Eles surgiram do reflexo da constante competição de economias que estão sempre buscando o crescimento. Além disso, é um movimento cada vez mais comum no mercado mundial para aguentar o ritmo acelerado dos países.
Essa união acontece por interesses mútuos e pela possibilidade de crescimento em grupo. Esse crescimento passou a ser bem visto porque logo se percebeu que, por mais forte que fosse uma economia, ela não poderia competir de igual para igual com grupos de economias unidas entre si.
O fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991, proporcionou a independência de várias nações que a integravam. Porém, o vínculo estabelecido entre esses países gerou entre eles uma grande dependência nas relações políticas, militares e econômicas.
8 de dezembro de 1991, Viskuli, Bielorrússia.
Tem como principal objetivo estabelecer um sistema econômico e de defesa entre as nações da extinta URSS.
A sede da Comunidade dos Estados Independentes fica localizada em Minsk, capital da Bielorrússia. A Federação Russa é a nação com maior destaque no bloco, pois apresenta grande importância no cenário econômico e geopolítico global. As nações, de um modo geral, estão estabelecendo relações econômicas com países fora do bloco, reduzindo os laços com os países integrantes da CEI.
Seus primeiros integrantes foram: a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia. Posteriormente países mais países como: Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e o Turcomenistão, entraram para o bloco. A Geórgia desligou-se do grupo em 2009, e os três países bálticos (Lituânia, Estônia e Letônia) são os únicos países que compunham a União Soviética que nunca fizeram parte da CEI.
A Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC) é um bloco econômico formado por países asiáticos, americanos e da Oceania. Basicamente envolve uma rota comercial que segue pelo Oceano Pacífico. Este bloco surgiu a partir da antiga Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que não era exatamente um bloco, mas um espaço de discussão entre os países membros para melhor definir os rumos comerciais entre eles.
Novembro de 1989, Camberra, Austrália.
O objetivo da APEC é promover, através de uma Zona de Livre Comércio, o crescimento econômico, a integração comercial, os negócios e os investimentos na região da Ásia-Pacífico.
Atualmente possui alguns objetivos secundários, como a cooperação de tecnologias entre os seus membros, a melhoria nos índices de saúde e educação, o combate à corrupção e a elevação da qualidade de vida das populações. Além disso, esse bloco garante certa influência dos Estados Unidos na Ásia e na América Andina, além de favorecer a expansão comercial chinesa para os demais países emergentes e subdesenvolvidos.
A APEC conta com os países: Austrália, Brunei, Canadá, Cingapura, Chile, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, Rússia, Tailândia, Taiwan e Vietnã.
A Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) é um bloco econômico composto por dez países do sudeste asiático que possui um acordo de cooperação econômica com a UE (União Europeia). A sede do bloco fica na cidade de Jacarta, capital da Indonésia.
8 de agosto de 1967.
O objetivo da ASEAN é estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros, visando o crescimento econômico; criar condições de estabilidade política e econômica na região, para permitir um ambiente mais propício ao comércio e proporcionar a integração cultural e o desenvolvimento social na região.
A zona de livre-comércio está crescendo de forma gradativa. Ainda está em processo de implantação. Há um acordo para a redução de tarifas, de produtos não agrícolas, no comércio entre os países membros. A zona de livre-comércio tem o objetivo de aumentar a competitividade comercial na região, ampliando o comércio de mercadorias.
A ASEAN conta com os países: Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja.
A Trans-Pacific Partnership (TPP) é um acordo comercial entre 11 países da região do pacífico (Estados Unidos saiu em 23 de janeiro de 2017). O acordo deveria
ser aprovado no Congresso dos Estados Unidos e também pelos outros países membros, antes de entrar em vigor. Com a saída dos Estados Unidos o acordo está correndo o risco de não sair do papel.
5 de outubro de 2015.
Futuramente, a TPP poderá se transformar num grande bloco econômico com a entrada de novos países. Coreia do Sul, Taiwan, Colômbia, Indonésia, Filipinas e Tailândia já anunciaram interesse em participar da TPP.
Com a saída dos Estados Unidos, maior economia mundial, muitos economistas afirmam que o tratado pode ser descontinuado.
A TPP conta com os países: Japão, Canadá, México, Peru, Chile, Cingapura, Austrália, Brunei, Malásia, Nova Zelândia e Vietnã.
A ALCA é um projeto de bloco econômico que reúne países da América, tanto do Sul, Central e do Norte. É considerado um projeto porque, ao longo das reuniões que foram feitas pelos países participantes, surgiram discordâncias entre eles e no fim de 2005, as negociações foram interrompidas. A proposta foi feita em Miami, nos Estados Unidos. A criação desse bloco não agradou a todos no continente, especialmente os latino-americanos. Os Estados Unidos foram os idealizadores da ALCA que, se estivesse em vigor, englobaria todos os países da América, com exceção de Cuba.
9 de dezembro de 1994.
Um dos principais objetivos da ALCA é a área de livre comércio no espaço americano, cujas taxas alfandegárias seriam reduzidas. Isso possibilitaria a passagem de mercadorias e a chance de um aumento significativo de comércio entre os países americanos.
Se a ALCA existisse, seria o bloco econômico com maior espaço físico do mundo, além de englobar economias crescentes (como Brasil e Argentina), além dos Estados Unidos e Canadá, que já são potencias mundiais. Porém, manifestações nos países latinos consideravam a ALCA como um “truque” dos Estados Unidos para controlar o mercado das Américas.
A ALCA conta com os países: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
A ALBA tem como principal objetivo integrar diversos países da América Latina e também do Caribe, que tem como base a ideologia de Simón Bolívar, esse tem a intenção de ser uma alternativa em relação à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).
14 de dezembro de 2004, Havana, Cuba.
A ALBA tem como principais objetivos: estabelecer um padrão, tornando equivalentes a realidade de cada país e focalizar os esforços no combate à pobreza, desigualdade social e toda forma de exclusão social. Dentre outros objetivos da ALBA está ainda o de dar preferência às empresas pequenas e médias, além de considerar que os países desenvolvidos deveriam financiar todo o processo e, por fim, estabelecer os fundamentos no princípio da solidariedade.
Os representantes dos países que enfrentam problemas sociais e que muitas vezes fazem parte de muitas das nações das Américas, por isso não quer somente uma integração comercial-econômica e sim uma integração social que busque alternativas coletivas entre os países subdesenvolvidos para solucionar ou, pelo menos, amenizar as dificuldades socioeconômicas que são comuns em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
A ALBA conta com os países: Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Dominica. Além do interesse de países como Equador e São Vicente e Granadinas de ingressar no bloco.
A CELAC é considerada um bloco inovador, pois foi o primeiro bloco que reuniu os países latino americanos e caribenhos em torno da construção de um foro de diálogo e prospecção política para a região, o que foge ao desenho de estruturações cooperativas de base marcadamente econômica. Entretanto, apesar desta ser uma importante iniciativa, poucos avanços em seus objetivos gerais foram realizados desde sua criação.
23 de fevereiro de 2010, Playa del Carmen, México.
A CELAC buscou, desde sua criação, expressividade em âmbito regional, emitindo importantes pronunciamentos sobre temas sensíveis, tanto na agenda da região, quanto nas agendas internacionais como, por exemplo, o bloqueio de Cuba, as mudanças climáticas, o desarmamento nuclear, entre outros tópicos. O bloco, inclusive, atuou por meio de intervenções conjuntas no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A CELAC conta com os países: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago, São Vicente e Granadinas e Suriname.
A ALADI é um bloco econômico criado em 1980 pelo Tratado de Montevidéu com o intuito de substituir a ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio). Apesar de possuir um número de países-membros superior, a ALADI encontra-se abaixo do MERCOSUL e do NAFTA na América em termos de representatividade e peso político perante a economia política mundial. Além disso, encontra-se em segundo plano na política econômica sul-americana diante da criação da UNASUL (União de Nações Sul-americanas).
12 de agosto de 1980.
As dificuldades para o sucesso de uma integração latino-americana esbarram sempre nos mesmos problemas: falta de vontade política entre os países-membros e verbas. Os países latino-americanos ainda se encontram muito dependentes dos países europeus, dos Estados Unidos e agora, do mercado asiático. Assim, tendem a ver seus parceiros latino-americanos como sócios menores para alcançar seus objetivos comerciais. Também a falta de verbas para obras de infraestrutura que a região necessita resulta no encarecimento de transporte das mercadorias. Deste modo, às vezes, é mais atrativo exportar produtos para a Europa do que para um país fronteiriço.
A ALADI conta com os países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
A Comunidade Andina é um bloco econômico que foi criado em 1969 pelo Acordo de Cartagena, com o nome de Pacto Andino. Em 1996, os países membros definiram reformas na organização do bloco, e, no ano seguinte, passou a atuar com a nomenclatura de Comunidade Andina.
26 de maio de 1969, Quito, Equador.
Atualmente as nações associadas à Comunidade Andina são: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. O México e o Panamá são países observadores do bloco.
Alguns projetos da Comunidade Andina já foram postos em prática, entre eles o acesso da população a qualquer país membro sem a necessidade de visto, na condição de turista.
A CAN conta com os países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Criado como um bloco de cooperação econômica e política, o Caricom é composto por países ex-colônias europeias, que após terem adquirido a independência viram a necessidade de uma união entre si para superar problemas econômicos e sociais. Busca-se, com a união desses países, acelerar o processo de desenvolvimento econômico e social.
1 de agosto de 1973, Chaguaramas, Trinidad e Tobago.
O Caricom é um bloco que, além de questões econômicas, aborda aspectos como política externa, e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde, meio ambiente, educação e comunicação.
O Caricom conta com os países: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago.
O BRICS não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
Junho de 2006.
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
O BRICS conta com os países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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