Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Sydney Pamplona e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Trabalho acadêmico sobre a China Antiga e as suas diversas dinastias, realizado para a disciplina de História do 1º ano do Ensino Médio...
O presente trabalho sobre a China antiga relaciona-se com a disciplina de história da 1 série do ensino médio integrado ao curso técnico manutenção e suporte em informática da escola estadual de ensino médio e profissional prefeito Oswaldo Pessoa e ministrada pelo professor Ênio.
Em decorrência das invasões sofridas, a China foi dividida em reinos feudais independentes no período compreendido entre os séculos III e IV. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras.
A China foi governada por diferentes linhagens de reis e imperadores, devido a isso, os historiadores costumam dividir a história chinesa de acordo com as dinastias que exerceram o poder. Dinastia é o período de sucessão, que reis e rainhas, pertencentes a uma mesma família, permanecem no poder.
Os governos dinásticos surgiram no segundo milênio a.C. e se mantiveram até a instalação da República, em 1911. As primeiras civilizações tiveram início às margens do rio Amarelo por volta de 1800 a.C. Nesse período, desenvolveram-se técnicas de irrigação do solo que deram um aumento na produção agrícola e, com isso, na população. Após a unificação política da população em um só reino, deu-se início a dinastia Shang. Os governantes Shang faziam um importante papel cerimonial, mas também se ocupavam da administração do estado e eram servidos por funcionários com funções especializadas. Eram apoiados por vários clãs aristocráticos com os quais tinham relações de parentesco ou de matrimónio. Os Shang bem como os seus apoiantes da aristocracia levavam a cabo campanhas agressivas contra os vizinhos, obtendo prisioneiro e saque. Também se expandiam graças a mandatos para a criação de novos povoados e da disponibilização de novas zonas para a agricultura. Com estes meios o estado Shang expandiu-se do seu núcleo territorial junto ao rio amarelo até ao vale do rio Wei até a atual província de Shanxi.
Os Zhou eram uma poderosa família vinda do oeste do país, derrubaram os Shang e assumiram o poder. Para obter apoio, costumavam distribuir terras aos seus aliados. Esse apoio vinha de famílias nobres, que detinham riquezas. Cada uma dessas famílias governava uma cidade ou província. Os Zhou foram a dinastia com maior duração em toda história chinesa. No último período de domínio dessa dinastia, algumas lideranças da nobreza ampliaram sua influência sobre seus territórios, criaram conflitos internos e escaparam do controle do poder dos Zhou, essa descentralização de poder político fez surgir movimentos intelectuais e filosóficos influentes como o confucionismo, o taoísmo, o legalismo e o moísmo. A China acabou sendo dividida em sete principados: Zhao, Wei, Han, Qin, Qi, Yan e Chu. Em pouco tempo, eles entraram em guerra entre si, os chamados Reinos Combatentes. A guerra teve conclusão com a vitória primeiro reino de Qin.
O rei de Qin, após vencer a dinastia Zhou, conquistou um território após o outro e fez crescer o seu reino. Chegou ao ponto de conquistar quase toda a China e ganhou o título de "primeiro rei de Qin". Qin tornou-se o fundador do Império Chinês e estabeleceu pela primeira vez um Estado unificado. Para garantir a unificação desse Estado, ele promoveu diversas realizações, como a: nomeação de pessoas de sua confiança para governar as províncias, a adoção de um único sistema de pesos e medidas, de escrita e de moeda em todo o Império, a fim de terminar as diferenças religiosas e facilitar o comércio. Outra grande realização foi a construção da Grande Muralha da China, que visava defender o Estado de ameaças vindas do Norte. Entretanto, o rei de Qin submeteu os camponeses por meio de seu poderio militar e os obrigou a pagar impostos altos. Há indicações de que o governo de Qin tenha promovido a queima de livros de filosofia e literatura que fossem contrários ao seu poder. Com isso, surgiram várias revoltas que puseram fim a dinastia Qin, a mais importante revolta camponesa foi inspirada no taoísmo, que abriu o caminho ao poder de Liu Ban, fundador da dinastia Han.
Para manter o poder centralizado, os Han procuraram apoio da nobreza, oferecendo-lhe cargos no Estado. Uma das características dessa dinastia foi a política de presentes, que consistia em conceder presentes caros aos seus vizinhos da Ásia central. Tratava-se de uma forma de comprar aliados. Esses presentes consistiam em grandes quantidades de tecidos de seda, espelhos de bronze, perfumes, peças de cerâmica e joias. A construção de outros trechos da Grande Muralha nessa mesma época ajudou a abrir um caminho da china para o Ocidente. Ao ser ampliada, a Muralha acabou atravessando regiões montanhosas e desertos. Poços profundos foram cavados para fornecer água para as caravanas. O caminho ficou conhecido como "A Rota da seda". A demanda por seda chinesa estava alta em mercados como a Pérsia, a Turquia, a Índia e até o Império romano. Os dois impérios, romano e chinês, sabiam um da existência do outro, mas a enorme distância, aliada a dificuldade de transporte da época, tornou inviável um contato mais estreito entre eles. Nesse período, a economia chinesa prosperou consideravelmente, porém apesar do desenvolvimento técnico, os camponeses continuavam enfrentando condições ainda muito precárias de vida. Por isso, durante os dois primeiros séculos da Era Cristã, ocorreram violentas revoltas camponesas que foram duramente reprimidas. Segundo historiadores da corrente marxista, especialmente nos países que adotaram o regime socialista, a escravidão por dívidas era comum na China durante a Dinastia Han. As revoltas camponesas contribuíram para o enfraquecimento do Império, o que trouxe o fim do domínio dos Han. O Império da China acabou se dividindo em três reinos: Wei (no Norte), Wu (no Oeste) e Shu (no Leste e no Sul). Essa divisão em três reinos durou do ano 220 ao ano 265 da Era Cristã.
Essas foram as principais dinastias que a China Antiga teve com o passar dos anos. A última dinastia que a China obteve foi a de Ching. Já no século 19, com mais de 400 milhões de habitantes, o país passou a sofrer com a venda de ópio dos ingleses a seus habitantes, o que o levou à Guerra do Ópio contra a Inglaterra. Em 1911, uma revolta popular derrubou o último Ching, o imperador-menino Puyi, iniciando o período republicano e a China ficar como conhecemos hoje.