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Textos de Apoio sobre o Génese e Evolução Histórica da Teoria da Deriva dos Continentes, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (12º ano).
Catastrofismo – Mudanças da Crosta Terrestre aconteciam devido a catástrofes naturais. Era possível estabelecer ligações com textos sagrados.
Permanentismo – Os continentes e os oceanos permaneciam inalteráveis desde o momento da sua formação.
Contraccionismo – Arrefecimento da Terra provocou movimentos laterais dos continentes. Durante o arrefecimento da Terra, este diminui de volume. Esta contracção provocou a movimentação lateral dos continentes, formando assim os dobramentos que se vêem nas zonas montanhosas.
Teoria da Deriva dos Continentes – Atribuída ao meteorologista alemão Alfred Wegener que postula a existência de um único super continente primitivo que se fragmentou, começando a separar-se por deriva a cerca de 200 milhões de anos.
“A primeira ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910. Ao considerar o mapa do globo, fui subitamente atingido pela concordância das costas do Atlântico, mas ao princípio não me detive, pois achava semelhantes translações inverosímeis. No Outono de 1911, tive conhecimento de conclusões paleontológicas que admitiam a existência de uma antiga ligação por terra entre o Brasil e a África. Isto levar-me-ia a fazer um exame prévio e sumário dos resultados relacionados com o problema das translações.”
In Wegener
Wegener apoiou a sua teoria com base em argumentos geofísicos, geológicos, paleontológicos, paleoclimáticos e geodésicos.
Argumentos Geofísicos - A geofísica e ciência que estuda os processos dinâmicos que ocorrem no interior da Terra e que são responsáveis pelo movimentos que se constata a superfície.
Teoria da Isostasia - veio admitir a existência de movimentos verticais da crusta pelo que Wegener admitiu também ser possível que os continentes se pudessem mover horizontalmente, devido à actuação continuada de forças, ao longo dos tempos geológicos - tal como os icebergues derivam no oceano, também os continentes derivam sobre a crusta oceânica.
Argumentos Geológicos – montanhas distintas hoje separadas por oceanos, mostram pela natureza comum das suas rochas e fosseis, bem como ao nível das suas deformações, terem estado unidas no passado.
Argumentos Paleontológicos – Wegener verificou que certas rochas de diversas regiões diferentes, apresentam fósseis de animais em comum. Animais como o Mesosaurus em que se encontrou fósseis em dois continentes distintos, isso só poderia ocorrer se os continentes estivessem estado ligados.
Argumentos Paleoclimáticos – Grande avanço do gelo ocorrido no passado, designado por glaciações, deixaram as suas marcas em diversos continentes como por exemplo a Ásia, África, América do Sul e Oceânia. Este facto só pode ser explicado se no passado tivesse havido uma união dos continentes.
Argumentos Morfológicos – Wegener ao observar o Mapa-mundo, constatou que os continentes encaixavam como um puzzle.
Argumentos Geodésicos – A geodesia estuda a forma, o tamanho e a localização precisa de pontos na Terra.
Wegener baseou-se em medições que efectuo em pontos distintos, num determinado período de tempo, em duas ilhas da Gronelândia em expedições que realizou. Com base nessas medições calculou um afastamento entre estas ilhas de 11 a 21 m/Ano.
Crítica à Teoria da Deriva dos Continentes – Wegener não conseguiu impor a sua teoria no meio da comunidade científica. A principal crítica foi o motor proposto para explicar o movimento dos continentes. Em relação aos argumentos geológicos, os opositores de Wegener defendiam que a correspondência entre as costas do Atlântico não era tão efectiva como ele referia. Existiram críticos que sugeriram mesmo uma distorção na forma dos continentes e das formações montanhosas de ambos os lados do Atlântico a fim de justificar a sua ligação no passado.
Os argumentos geodésicos também foram alvo de refutação, nomeadamente quanto aos diferentes valores encontrados e à fiabilidade dos métodos utilizados, uma vez que a velocidade de transmissão das ondas rádio depende das condições meteorológicas.
Em 1930, Wegener voltou à Gronelândia com o objectivo de esclarecer estas ambiguidades e de confirmar o deslocamento horizontal; porém, veio a morrer durante esta expedição.
Morfologia dos fundos oceânicos – Montanhas submarinas, vulcões, alguns dos quais originaram ilhas vulcânicas, e zonas de grande profundidade designada por fossa oceânica.
Maior cadeia montanhosa encontra-se submersa e designa-se por Dorsal médiooceânica.
No centro dessa cadeia montanhosa encontra-se um vale de rifte, onde existe actividade vulcânica constante. Existe uma área com cerca de 5000 metros de profundidade designada por planície abissal.
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos – A ascensão de magma do interior da Terra, ao longo do vale do rifte, forma crusta oceânica a qual se expande a partir da dorsal médio–oceânica em direcção às fossas oceânicas, onde é destruída.
Placas litosféricas – Placas rígidas, que se movem sobre uma camada de menor rigidez, em consequência da expansão dos fundos oceânicos.
Paleomagnetismo e inversões de polaridade – Material constituinte do núcleo externo que se encontra no estado líquido, encontra-se em movimento de rotação. Este movimento cria uma corrente eléctrica, que origina o campo magnético terrestre.
Paleomagnetismo – Registo magnético preservado nas rochas antigas permite saber a direcção e a intensidade do campo magnético no passado.
Anomalias magnéticas - O campo magnético terrestre pode apresentar variações de um curto período de tempo (dia, mês, anos) que podem fazer variar os valores da intensidade, declinação e inclinação magnética. Em relação aos valores teóricos, as medições do campo magnético efectuadas num dado local podem apresentar grandes desvios. Por exemplo, a presença de jazigos de ferro pode fazer aumentar significativamente os valores do campo magnético num dado local, originando-se uma anomalia. Quando estas anomalias apresentam um valor maior relativamente ao valor médio da região, diz-se que se trata de uma anomalia positiva; pelo contrário, quando o valor obtido é menor que o valor esperado, diz-se que se trata de uma anomalia. negativa.
As placas litosféricas e a síntese da Teoria da Tectónica de Placas – Alguma placas suportam oceanos – são as placas oceânicas – por exemplo a Placa Pacífica. Outras suportam continentes ou pequenas partes de oceanos – são as placas continentais – por exemplo Placa de Africana.
Construtivo – Neste tipo de limite existe produção de crusta que alastra para cada lado da dorsal. É o que acontece ao longo da Dorsal Médio-Oceânica.
Destrutivo – São áreas de convergência de placas. Uma placa mergulha sob a outra havendo assim destruição de litosfera.
Conservativo – Uma placa desliza sob a outra, não havendo assim criação nem destruição de litosfera.