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Trabalho escolar sobre a Educação Rodoviária, realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto (7º ano)...
Este trabalho foi proposto pela professora de Área de Projecto, Sandy Martins, que por este queremos aprender mais sobre a Educação Rodoviária, abordando os seguintes temas:
Sendo os pais/encarregados de educação os primeiros e principais intervenientes no programa educativo da criança, e com quem esta mais frequentemente circula na via pública, cabe-lhes um importante papel na educação rodoviária dos filhos/educandos, devendo a sua acção assentar em dois eixos fundamentais:
No plano dos comportamentos adoptados na via pública na presença das crianças, aspecto da maior importância na indução de comportamentos adequados nos filhos/educandos;
No plano das acções educativas devidamente direccionadas para as quais devem adquirir conhecimentos em termos de conteúdos e da forma mais eficaz da sua transmissão. Assim, organizar-se-ão as seguintes iniciativas:
Espaço privilegiado pelo carácter eminentemente pedagógico que lhe é inerente, pela capacidade de articulação entre teoria e prática, pela diversidade de vivências e experiências que proporciona, a Escola tem um dos principais papéis a desempenhar na educação do indivíduo, pelo que lhe cabe também uma missão fulcral no tratamento pedagógico da Educação Rodoviária.
No entanto, só a integração nos programas escolares poderá proporcionar à Educação Rodoviária o tempo de leccionação e a sistematização adequados à mudança de atitudes e ao enraizamento e treino de comportamentos.
Para que a Escola possa desempenhar eficazmente o papel que lhe compete na formação do indivíduo para uma participação segura na via pública, é fundamental que aos agentes de ensino seja proporcionada uma formação inicial e contínua que os habilite a práticas pedagógicas consentâneas com os objectivos e conteúdos dos processos de ensino/aprendizagem de que são dinamizadores. Assim sendo, a desejável inserção da Educação Rodoviária no sistema educativo não pode prescindir da concretização de diversas medidas, nomeadamente:
Quando te deslocas, seja sozinho, seja na companhia dos teus amigos ou família, tens uma grande responsabilidade que é: estar atento ao trânsito e ter os comportamentos mais seguros para cada situação em que te encontras. Ou seja: tens de estar de olho em tudo e tomar precauções.
Andar de bicicleta pode ser muito divertido, mas quando se anda na estrada, ou mesmo nos parques, é preciso ter atenção a algumas regras de segurança muito importantes.
A primeira pergunta que alguém faz quando se diz que se anda de bicicleta pela cidade é: "Não é perigoso andar de bicicleta nas cidades?" Quando se faz esta pergunta, é porque se tem noção de que o comportamento cívico dos condutores não é a melhor. Não o é entre automóveis, quanto mais com veículos de duas rodas pelo meio. Mas a resposta é: "Não é perigoso, se forem tomadas algumas medidas a que se pode chamar condução defensiva". Isto significa uma condução prudente e sem precipitações, que não se limita a seguir as regras do código da estrada, mas que também tenta prever as possíveis situações perigosas antes que estas aconteçam.
Mas uma das mais preocupantes é mesmo o circular na estrada.
Em Portugal as cidades não estão preparadas para garantir segurança aos velocípedes (que anda rapidamente). São raras as vias reservadas para estes veículos.
Por isso o ciclista deverá circular pelo centro da via e fazer-se respeitar. Este é um concelho imprescindível. Existem muitas pessoas que circulam encostadas à berma, caso a estrada seja de apenas uma via, o melhor é mesmo andar o mais perto da berma possível, mas se a estrada for larga ou tiver mais do que uma faixa de rodagem, o ciclista poderá circular confortavelmente o mais à direita possível, mas sem pôr em perigo a sua condução por estar demasiado perto duma berma ou passeio. Um ciclista que conduza muito perto da berma ou passeio, arrisca-se a ser ultrapassado sem distância de segurança. Se você for um condutor de automóvel saberá certamente que uma bicicleta que ocupa toda a via, obriga o condutor a abrandar e esperar o momento correcto para ultrapassar. Pelo contrário, uma bicicleta encostada à berma desperta a tentação de ultrapassar de qualquer forma, com uma distância segura ou não.
Existem diversos tipos de sinais de trânsito verticais. O seu formato (triângulo, círculo ou quadrado) e a sua cor (azul, vermelho ou branco) já nos dão muitas informações.
Estes são alguns dos sinais mais importantes que temos que saber quando andamos a pé ou de bicicleta:
As informações seguintes relacionam-se com crianças e segurança rodoviárias. Contudo, devem ser alargadas a todos os aspectos da segurança infantil.
As falhas humanas cometidas no exercício efectivo da condução de veículos, bem como as cometidas por peões em trânsito na via pública constituem factores dominantes dos acidentes de viação com ou sem atropelamentos. Na optimização das posturas comportamentais e atitudinais do Homem, enquanto ser vivente do habitat rodoviário, reside crucialmente a resposta para a situação epidemiológica de mortos e feridos existentes nas estradas portuguesas. Acredita-se que só o esforço colectivo de consciencialização cívica e rigor na formação dos utentes da via, conjugado com inovações tecnológicas do veículo, melhoria das infra estruturas e gestão de tráfego poderão contribuir para o deficit de tão grave problema de saúde pública, como é a sinistralidade rodoviária.
A temática aqui apresentada deve ser entendida no sentido de que o exercício da cidadania está entrosado com a saúde e a segurança dos cidadãos. Dificilmente podem ser desenvolvidas estratégias de uma cidadania positiva implicada e activa se o cidadão não estiver "equipado" da melhor saúde e consciente do seu papel em defesa da segurança, através de uma prática educativa e pedagógica. Esta atitude constrói-se diariamente envolvendo todos os cidadãos dos diferentes níveis de representação da estrutura formal e não formal. Esta preocupação também foi defendida pelo Senhor Presidente da República Jorge Sampaio, ao afirmar que Portugal tem de adoptar uma atitude cívica durante a «presidência temática» sobre sinistralidade rodoviária, que decorreu na primeira semana de Maio deste ano. Uma sociedade moderna está centrada nos cidadãos se efectivamente coloca a sua saúde e tudo aquilo que a articula, nomeadamente a Educação rodoviária: a segurança e promoção da saúde como estratégias de uma cidadania consciente
A educação rodoviária é um assunto emergente das sociedades modernas.
Os acidentes rodoviários constituem uma das principais causas de morte e de incapacidade nos países desenvolvidos. Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das quais 8,5% em estado grave. Independentemente da expressão destes números e da precária situação que traduzem em índices comparativos, mormente com os da maior parte dos países da União Europeia, a sociedade em que vivemos não pode contemporizar com a existência de um sistema de transporte, seja rodoviário ou qualquer outro, no qual se admita a ocorrência de qualquer número de vítimas e acidentes.
O Homem enquanto condutor, peão e passageiro é inquestionavelmente o principal elemento do sistema de circulação rodoviária, sujeito activo e passivo da maior ou menor segurança e sinistralidade nele existente. Na verdade, a frieza dos números impõem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta problemática porquanto o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não falar das gravíssimas consequências colaterais de índole material que daqui advêm.