Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 358

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 380

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 384

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 411

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 423

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 442
Educação Rodoviária - NotaPositiva

O teu país

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod


David Ferrão

Escola

Escola EBI da Qtª do Conde

Educação Rodoviária

Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) David Ferrão e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.

Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre a Educação Rodoviária, realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto (7º ano)...


Introdução

Este trabalho foi proposto pela professora de Área de Projecto, Sandy Martins, que por este queremos aprender mais sobre a Educação Rodoviária, abordando os seguintes temas:

  • Aprender a Circular de Bicicleta
  • A bicicleta
  • Os órgãos e equipamentos da bicicleta
  • Sinais dos Ciclistas
  • Entrada na Circulação
  • Comportamentos correctos, incorrectos e do ciclista
  • A mudança da direcção à esquerda e a direita
  • A Ultrapassagem, Cedência de Passagem e as suas devidas regras
  • Circular Correctamente
  • Comportamento nos sinais luminosos e outros tipos de sinais luminosos
  • A linguagem dos sinais;
  • Relação entre sinais;
  • Analisar situações;
  • Sinais de trânsito;
  • Marcas rodoviárias

Desenvolvimento

O papel da família

Sendo os pais/encarregados de educação os primeiros e principais intervenientes no programa educativo da criança, e com quem esta mais frequentemente circula na via pública, cabe-lhes um importante papel na educação rodoviária dos filhos/educandos, devendo a sua acção assentar em dois eixos fundamentais:

  • A protecção da criança;
  • A educação da criança, através do exemplo e de acções educativas concretas. Ou seja, devem ser alertados para a sua função educativa, a concretizar nos seguintes planos:

No plano dos comportamentos adoptados na via pública na presença das crianças, aspecto da maior importância na indução de comportamentos adequados nos filhos/educandos;

No plano das acções educativas devidamente direccionadas para as quais devem adquirir conhecimentos em termos de conteúdos e da forma mais eficaz da sua transmissão. Assim, organizar-se-ão as seguintes iniciativas:

  • Divulgação aos pais, por intermédio das crianças e da escola, de documentação diversa com o intuito de lhes dar a conhecer situações de perigo, formas de protecção da criança como passageiro e peão, capacidades e limitações da criança no trânsito, bem como alertar para a influência do seu exemplo na educação da criança, etc;
  • Criação de estruturas, nomeadamente através de organizações ligadas à Família e Associações de Pais, no âmbito dos quais lhes seja proporcionada formação, disponibilizados suportes didácticos, sugeridas actividades e facultado acompanhamento junto das crianças, sensibilizando-os para a sua importância no processo global.

O papel da escola

Espaço privilegiado pelo carácter eminentemente pedagógico que lhe é inerente, pela capacidade de articulação entre teoria e prática, pela diversidade de vivências e experiências que proporciona, a Escola tem um dos principais papéis a desempenhar na educação do indivíduo, pelo que lhe cabe também uma missão fulcral no tratamento pedagógico da Educação Rodoviária.

No entanto, só a integração nos programas escolares poderá proporcionar à Educação Rodoviária o tempo de leccionação e a sistematização adequados à mudança de atitudes e ao enraizamento e treino de comportamentos.

Para que a Escola possa desempenhar eficazmente o papel que lhe compete na formação do indivíduo para uma participação segura na via pública, é fundamental que aos agentes de ensino seja proporcionada uma formação inicial e contínua que os habilite a práticas pedagógicas consentâneas com os objectivos e conteúdos dos processos de ensino/aprendizagem de que são dinamizadores. Assim sendo, a desejável inserção da Educação Rodoviária no sistema educativo não pode prescindir da concretização de diversas medidas, nomeadamente:

  • Definição das finalidades e competências da Educação Rodoviária para os vários níveis de Educação / Ensino;
  • Integração dos conteúdos da Educação Rodoviária nos conteúdos das diferentes disciplinas e áreas curriculares que constituem os programas dos vários anos de escolaridade;
  • Produção de suportes didácticos e sua disponibilização aos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário;
  • Definição e implementação de um esquema que possibilite uma efectiva formação de educadores de infância e professores em exercício, nomeadamente à distância;
  • Estabelecimento de contactos com instituições de formação inicial de educadores de infância e professores, no sentido da definição e implementação de estratégias de formação dos futuros docentes nesta área, com especial relevo para a sua capacidade de condicionar atitudes adequadas.

Aprender a circular de bicicleta na rua

A segurança está nas tuas mãos!

Quando te deslocas, seja sozinho, seja na companhia dos teus amigos ou família, tens uma grande responsabilidade que é: estar atento ao trânsito e ter os comportamentos mais seguros para cada situação em que te encontras. Ou seja: tens de estar de olho em tudo e tomar precauções.

Andar de bicicleta pode ser muito divertido, mas quando se anda na estrada, ou mesmo nos parques, é preciso ter atenção a algumas regras de segurança muito importantes.

Quando vamos de bicicleta:

  • Devemos usar sempre capacete para proteger a cabeça.
  • Devemos circular o mais possível junto à direita, para que os outros veículos nos possam ultrapassar.
  • Devemos parar nos sinais vermelhos, colocando-nos atrás dos automóveis e de preferência do lado direito, para sermos vistos através dos retrovisores.
  • Não devemos circular muito perto dos veículos estacionados porque pode abrir-se uma porta a qualquer momento.
  • Não devemos circular ao lado de outro ciclista, porque os veículos terão mais dificuldade em ultrapassar-nos com segurança. Quando há mais do que uma bicicleta deve-se circular em fila indiana.
  • À noite, devemos equipar-nos com bandas de tecido retro-reflector e acender as luzes da bicicleta.
  • Não há necessidade de te magoares, por isso, evita comportamentos perigosos como fazer acrobacias, transportar passageiros, fazer corridas, etc.
  • Atenção às folhas das árvores caídas no chão e às poças de água: tornam o chão muito escorregadio.
  • Para mudar de direcção, basta estender o braço na direcção desejada.

A primeira pergunta que alguém faz quando se diz que se anda de bicicleta pela cidade é: "Não é perigoso andar de bicicleta nas cidades?" Quando se faz esta pergunta, é porque se tem noção de que o comportamento cívico dos condutores não é a melhor. Não o é entre automóveis, quanto mais com veículos de duas rodas pelo meio. Mas a resposta é: "Não é perigoso, se forem tomadas algumas medidas a que se pode chamar  condução defensiva". Isto significa uma condução prudente e sem precipitações, que não se limita a seguir as regras do código da estrada, mas que também tenta prever as possíveis situações perigosas antes que estas aconteçam.

O ciclista precisa de ter especial atenção:

  • em todos os cruzamentos e entroncamentos;0308
  • aos automóveis que saem das garagens e dos estacionamentos;
  • aos peões que atravessam a estrada fora das passadeiras;
  • aos condutores que usam pouco os espelhos e fazem mudanças de direcção sem avisar (sem piscas);
  • aos passageiros que abrem as portas dos automóveis estacionados sem verificar correctamente se o podem fazer;
  • entre outras situações.

Mas uma das mais preocupantes é mesmo o circular na estrada.

Em Portugal as cidades não estão preparadas para garantir segurança aos velocípedes (que anda rapidamente). São raras as vias reservadas para estes veículos.

Por isso o ciclista deverá circular pelo centro da via e fazer-se respeitar. Este é um concelho imprescindível. Existem muitas pessoas que circulam encostadas à berma, caso a estrada seja de apenas uma via, o melhor é mesmo andar o mais perto da berma possível, mas se a estrada for larga ou tiver mais do que uma faixa de rodagem, o ciclista poderá circular confortavelmente o mais à direita possível, mas sem pôr em perigo a sua condução por estar demasiado perto duma berma ou passeio. Um ciclista que conduza muito perto da berma ou passeio, arrisca-se a ser ultrapassado sem distância de segurança. Se você for um condutor de automóvel saberá certamente que uma bicicleta que ocupa toda a via, obriga o condutor a abrandar e esperar o momento correcto para ultrapassar. Pelo contrário, uma bicicleta encostada à berma desperta a tentação de ultrapassar de qualquer forma, com uma distância segura ou não.

Se quiseres andar de bicicleta em segurança faz ainda o seguinte:

  • De tempos a tempos verifica o estado da tua bicicleta (principalmente quando não a usas há muito tempo), travões, pneus, faróis, etc..0309
  • Depois de teres verificado o estado da tua bicicleta e identificado quais os problemas, precisas de fazer a sua reparação.

Existem diversos tipos de sinais de trânsito verticais. O seu formato (triângulo, círculo ou quadrado) e a sua cor (azul, vermelho ou branco) já nos dão muitas informações.

Lista de cores e formas dos sinais de trânsito verticais:

  • Os sinais de obrigação são redondos e de fundo azul. Se tiverem um traço a vermelho a atravessá-los, isso indica que terminou a obrigação.
  • Os sinais de proibição são redondos, com orla vermelha.
  • Os sinais de perigo são triangulares, com orla vermelha.
  • Para cedência de passagem utilizam-se sinais com formas diferentes das habituais. Assim reconhecem-se imediatamente. O «stop» é um octógono e o de dar prioridade a outros veículos é um triângulo ao contrário.
  • Os sinais de informação são quadrados ou rectangulares de fundo azul.
  • Os sinais de perigo, obrigação e proibição, mas de carácter temporário, são de fundo amarelo.
0310

Estes são alguns dos sinais mais importantes que temos que saber quando andamos a pé ou de bicicleta:

educacao_rodoviaria

Frases para Pensar

As informações seguintes relacionam-se com crianças e segurança rodoviárias. Contudo, devem ser alargadas a todos os aspectos da segurança infantil.

  1. A criança não é um adulto em miniatura: não tem os mesmos reflexos, não compreende os perigos nem se comporta como um adulto responsável.
  2. Ver o trânsito é indispensável. Mas ser bem visto, e de longe, é igualmente importante. Se não mais!
  3. A criança não prevê a situação de perigo de um veículo poder surgir a qualquer momento e de qualquer lugar!
  4. A criança ouve todos os ruídos, mas só atribui significado àqueles cuja proveniência consegue identificar.
  5. A compreensão da relação causa / efeito desenvolve-se na criança a partir da repetição sucessiva de experiências reais!
  6. Ultrapassar os veículos pela direita, ainda que circulem a baixa velocidade, é perigoso, devido ao ângulo de viragem do veículo!
  7. As recomendações dos pais sobre os perigos e os cuidados a ter são facilmente esquecidos por impulsos mais fortes.
  8. Os maus exemplos dos pais, que não param, não olham a estrada, nem atravessam em segurança, são seguidos pelas crianças.
  9. Devido à sua pequena estatura e aos veículos estacionados que dificultam a sua visão, as crianças não são vistas pelos condutores.
  10. Atrás de uma bola vem sempre uma criança...que não dá atenção a mais nada, como se tivesse "palas" nos olhos!
  11. A criança é frequentemente vítima das suas inquietudes, imaginação e do seu campo de visão mais estreito.
  12. Espontaneamente, uma criança avalia mal os tempos, as distâncias e as velocidades dos veículos.
  13. A criança só escuta os ruídos que lhe interessam e só reage a um de cada vez. E uma viatura "silenciosa" é como se não existisse.
  14. A criança, surpreendida pelo ruído de um carro, corre assustada para qualquer lado, sem o sentido do perigo.
  15. Os walkmans isolam acusticamente a criança dos ruídos e das realidades da circulação.
  16. A criança não sabe a sequência lógica dos acontecimentos na base da relação causa-efeito: sinal luminoso => mudança de direcção.
  17. A criança brinca em qualquer lado, concentrada no que faz e sem percepção dos perigos que a rodeiam.
  18. A criança não toma em consideração a distância que um carro ainda percorre até se imobilizar.
  19. A criança sente-se segura numa passadeira e ignora que uma passagem protegida não elimina o perigo de um condutor a desrespeitar.
  20. A criança não sabe reagir a vários estímulos em simultâneo. Muitas vezes perde-se em pensamentos e deixa de estar atenta ao trânsito.
  21. A criança é dominada por impulsos irresistíveis que a fazem esquecer os comportamentos que deve ter na estrada.
  22. Certas situações, como uma brincadeira com os amigos, inspiram na criança uma sensação de segurança errada.
  23. A saída da escola, na agitação da companhia dos colegas, fazem esquecer à criança as exigências do trânsito a todo o momento.
  24. Os ambientes familiares, como a zona perto de casa, dão à criança a confiança de que já não existem perigos no trânsito.
  25. O stress provocado por chegar a casa às horas que os pais estipularam leva, por vezes, a criança a forçar a passagem e colocar-se em perigo.
  26. A criança acredita que basta seguir as regras que lhe ensinaram e já não necessita de ter a certeza de verificar se há perigos na rua.

Resumo

Nota final

As falhas humanas cometidas no exercício efectivo da condução de veículos, bem como as cometidas por peões em trânsito na via pública constituem factores dominantes dos acidentes de viação com ou sem atropelamentos. Na optimização das posturas comportamentais e atitudinais do Homem, enquanto ser vivente do habitat rodoviário, reside crucialmente a resposta para a situação epidemiológica de mortos e feridos existentes nas estradas portuguesas. Acredita-se que só o esforço colectivo de consciencialização cívica e rigor na formação dos utentes da via, conjugado com inovações tecnológicas do veículo, melhoria das infra estruturas e gestão de tráfego poderão contribuir para o deficit de tão grave problema de saúde pública, como é a sinistralidade rodoviária.

A temática aqui apresentada deve ser entendida no sentido de que o exercício da cidadania está entrosado com a saúde e a segurança dos cidadãos. Dificilmente podem ser desenvolvidas estratégias de uma cidadania positiva implicada e activa se o cidadão não estiver "equipado" da melhor saúde e consciente do seu papel em defesa da segurança, através de uma prática educativa e pedagógica. Esta atitude constrói-se diariamente envolvendo todos os cidadãos dos diferentes níveis de representação da estrutura formal e não formal. Esta preocupação também foi defendida pelo Senhor Presidente da República Jorge Sampaio, ao afirmar que Portugal tem de adoptar uma atitude cívica durante a «presidência temática» sobre sinistralidade rodoviária, que decorreu na primeira semana de Maio deste ano. Uma sociedade moderna está centrada nos cidadãos se efectivamente coloca a sua saúde e tudo aquilo que a articula, nomeadamente a Educação rodoviária: a segurança e promoção da saúde como estratégias de uma cidadania consciente

A educação rodoviária é um assunto emergente das sociedades modernas.

Os acidentes rodoviários constituem uma das principais causas de morte e de incapacidade nos países desenvolvidos. Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das quais 8,5% em estado grave. Independentemente da expressão destes números e da precária situação que traduzem em índices comparativos, mormente com os da maior parte dos países da União Europeia, a sociedade em que vivemos não pode contemporizar com a existência de um sistema de transporte, seja rodoviário ou qualquer outro, no qual se admita a ocorrência de qualquer número de vítimas e acidentes.

O Homem enquanto condutor, peão e passageiro é inquestionavelmente o principal elemento do sistema de circulação rodoviária, sujeito activo e passivo da maior ou menor segurança e sinistralidade nele existente. Na verdade, a frieza dos números impõem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta problemática porquanto o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não falar das gravíssimas consequências colaterais de índole material que daqui advêm.



307 Visualizações 28/09/2019