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Trabalho sobre Alimentos Transgénicos (para que servem, porque foram inventados, as suas vantagens, desvantagens entre outros conteúdos) (Biologia 10º ano).
No âmbito deste trabalho pela disciplina de biologia humana vamos falar sobre alimentos transgénicos. Neste mesmo tema iremos abordar o que são alimentos transgénicos, para que servem, porque foram inventados, as suas vantagens, desvantagens entre outros conteúdos. Deste modo vamos desenvolver os nossos conhecimentos sobre o tema referido.
Alimentos transgénico são organismos que, mediante técnicas de engenharia genéticos, contem materiais genéticos de outros organismos.
A geração de transgénicos visa organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. Na área de trangenia já há resultados alcançados desde a década de 1970, na qual foi desenvolvida na técnica de DNA recombinante.
A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não acontecia na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
São alimentos cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas (insectos, fungos, vírus, bactérias.) e a herbicidas.
O mau uso de pesticidas pode causar riscos ambientais, tais como o aparecimento de plantas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água. Porém, deve-se ressaltar que o uso de herbicidas, insecticidas e outros agros tóxicos diminui imensamente com o uso dos transgénicos, já que eles tornam possível o uso de produtos químicos correctos para o problema.
Uma lavoura convencional de soja pode utilizar até 5 aplicações de herbicida, enquanto uma lavoura transgénica Roundup Ready (resistência ao herbicida glifosato) utiliza apenas 1 aplicação.
Os exemplos mais comuns são o milho e a soja e seus derivados. A soja está em cerca de 60% de todos os alimentos processados. O milho, que aparece sob a forma de amido, está também numa percentagem muito grande. Por isso, cereais, bolachas, chocolates, hambúrgueres e pizzas podem ter transgénicos.
Por outro lado, leite, carne e ovos podem ter transgénicos, caso o gado tenha sido alimentado com rações transgénicas. Nesta situação, o ser humano é também consumidor de transgénicos, ainda que indirectamente.
Uma das razões tem a ver com o facto de permitir uma maior resistência das plantas a pragas. Uma planta transgénica tem um gene tóxico que normalmente mata os insectos.
Existem duas posições sobre esta situação.
Alguns autores dizem que sim, garantindo que os OGM possibilitam uma agricultura mais rentável e produtiva, com uma maior variedade de produtos, mais resistentes a pragas, reduzindo o dinheiro gasto em pesticidas. Acrescentam que podem ser cultivados em solos que normalmente não estão aptos a ser cultivados.
Por outro lado, existem outros autores que defendem que o problema da fome no Mundo está relacionado com desigualdades sociais e económicas, pelo que os OGM não são solução
Já produziu milho transgénico em 1999. Agora, só importa de outros países. Da União Europeia, a Espanha é o país que produz transgénicos em maior quantidade.
Mas existem outros países europeus que produzem em menor quantidade. Os EUA são os maiores produtores mundiais de transgénicos.
São necessários mais estudos científicos a longo prazo para determinar se a modificação genética está associada a riscos para a saúde.
Alguns autores defendem que os transgénicos são um risco para a segurança alimentar, porque os poucos estudos existentes não são conclusivos, nem apontam consequências a longo prazo.
Os ambientalistas estão preocupados com os riscos que os OGM podem representar para a biodiversidade.
Investigadores alertam para a possibilidade dos transgénicos matarem mais do que uma espécie de praga.
Existem estudos que mostram que joaninhas morreram depois da ingestão de insectos que comeram transgénicos.
Vantagens |
Desvantagens |
As culturas estarão adaptadas às diferentes condições agrícolas e oferecerão um maior valor nutritivo e um aumento de rendimento As colheitas destes alimentos levam à salvaguarda dos recursos naturais e à conservação ambiental | A produção de alimentos geneticamente modificados, pelos países em vias de desenvolvimento, levará à redução da dependência destes em relação aos países desenvolvidos. Isto conduzirá à diminuição do comércio e a perdas económicas. Muitos, duvidam que os países em vias de desenvolvimento cheguem a receber benefícios. |
Vantagens |
Desvantagens |
A técnica para produzir alimentos geneticamente modificados reduz a probabilidade destes serem nocivos para a Saúde. É possível obter alimentos mais saborosos, mais saudáveis e mais ricos do ponto de vista nutricional. É possível obter alimentos mais baratos, pois as técnicas de manipulação genética ajudam os agricultores a reduzir os prejuízos, por exemplo, frutos que são macios podem ser endurecidos de modo a evitar que sejam danificados durante os seu transporte, é por exemplo o caso do tomate que é muito macio. A maior parte dos alimentos geneticamente modificados apresentam alterações tão restritas que não há necessidade de os separar dos outros alimentos. | Não se sabe se os alimentos transgénicos não afectam a saúde humana. A técnica utilizada é muito recente para poder garantir que não surjam problemas no futuro visto que mesmo pequenas alterações podem produzir grandes impactos ao longo de gerações. Outra desvantagem para a saúde do consumidor é que é cada vez mais difícil saber o que consumimos visto que já em alguns países se misturam colheitas não modificadas com colheitas de transgénicos e são processadas conjuntamente. |
Vantagens |
Desvantagens |
Os alimentos transgénicos podem ser geneticamente alterados de modo a resistirem a herbicidas não poluentes, utilizados para destruir as infestantes dessa cultura. Isto significa que só no caso de as infestantes se tornarem, resistentes é que se torna necessário utilizar químicos mais potentes, embora poluentes, para as eliminar. As mesmas plantas podem ser alteradas de modo a resistirem a pragas de insectos e então os insecticidas deixam de ter utilidade e o ambiente não é poluído. A utilização de culturas geneticamente modificadas poderá também ser desenvolvida no sentido de permitir o seu crescimento em ambientes hostis, não afectando assim ambiente e podendo também criar novas zonas que se possam cultivar evitando que se desgastem tanto as outras. | No caso de se plantarem alimentos transgénicos poderá ocorrer uma espécie de poluição genética, ou seja, as culturas serão obviamente a céu aberto e o homem não terá controlo sobre as sementes da próxima geração da sua cultura e estas vão ser transportadas quer pelo vento quer pelos animais e então um grande número de genes poderá ser disperso, sem controlo, no meio ambiente. Isto vai causar a alteração de muitos ecossistemas porque serão plantas estranhas aos mesmos. Estas plantas poderão destruir plantas que existem noutras zonas e diminuirão a biodiversidade. A agricultura e o ambiente serão alterados irreversivelmente. As culturas geneticamente modificadas podem ter uma vantagem competitiva em relação às plantas e amimais que existem nas zonas em que são plantadas. Algumas culturas foram modificadas de modo a não serem afectadas pelos herbicidas que não poluem o ambiente e afirma-se que só no caso das plantas infestantes se tornarem resistentes é que se têm de usar químicos poluentes mais fortes. O problema é que se as infestantes são criadas com as culturas é provável que se tornem também resistentes. Então ter-se-ia de recorrer aos tais químicos mais fortes e cada vez mais fortes. |
Uma das preocupações manifestadas em relação à utilização de plantas transgénicas prende-se com a possível polinização cruzada entre estas espécies com as existentes na natureza ou com culturas não modificadas.
Vários estudos têm demonstrado que a existência de polinização cruzada é real, mas que diminui drasticamente com a distância à cultura transgénica. Num estudo realizado no Brasil, demonstraram que após 10 metros de distanciamento entre plantas de soja transgénica e soja convencional, a polinização cruzada é negligenciável.
No caso do milho, referem que essa distância é de aproximadamente 30 metros.
Tais dados levam a que, para a plantação de uma cultura transgénica, tenha que ser respeitada uma determinada distância de segurança em relação às culturas vizinhas.
Os investigadores defendem que esta distância deve ser avaliada caso a caso devido às diferenças no tamanho, peso e meio de transporte dos diferentes grãos de pólen.
Várias informações contraditórias têm sido lançadas de diversos sectores quanto aos potenciais danos que os organismos transgénicos possam provocar nos seus consumidores.
Em 1998, o investigador Árpád Pusztai e a sua equipe lançaram o pânico na Europa, ao afirmar que tinham obtido resultados que demonstravam o efeito nefasto de batata transgénica, quando presente na alimentação de ratos. Quando estes resultados foram publicados verificou-se que o referido efeito tinha sido devido ao transgene inserido nessas batatas ser de uma lectina, que por si só tem um efeito tóxico no desenvolvimento dos mamíferos.
Grande parte das polémicas originadas com a questão dos transgénicos está directamente relacionada a seu efeito na economia mundial. Países actualmente bem estabelecidos economicamente e que tiveram sua economia baseada nos avanços da chamada genética clássica são contra as inovações tecnológicas dos transgénicos.
A Europa, por exemplo, possui uma agricultura familiar baseada em cultivares desenvolvidos durante séculos e que não tem condições de competir com países que além de possuir grandes extensões de terra, poderiam agora cultivar os transgénicos.
Para além disso, localizam-se em espaço europeu muitas das empresas produtoras de herbicidas/pesticidas, que são naturalmente peças importantes na aceitação ou não de variedades agrícolas que possam comprometer os seus negócios.
Neste trabalho podemos concluir que os alimentos transgénicos são uma hipótese de melhoramento e crescimento mais rápido dos alimentos.
Vimos também que por outro lado é preciso investir em ciência básica para estabelecer protocolos adequados às condições ambientais e a biodiversidade própria do território nacional.
Mesmo utilizando os alimentos transgénicos, uma em cada sete pessoas passa fome no mundo. Logo podemos concluir que o problema da fome está, portanto, inteiramente ligado com as desigualdades sociais.
Assim sendo, a engenharia genética, pelo menos até o momento, não se mostrou capaz de ser uma alternativa para solucionar o problema.