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Observação de Células Eucarióticas - NotaPositiva

O teu país

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Maria Pina

Escola

Escola Clara de Resende

Observação de Células Eucarióticas

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Resumo do trabalho

Trabalho (Relatório) cujo objectivo foi a observação de células eucarióticas, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).


RELATÓRIO DE BIOLOGIA

ACTIVIDADE LABORATORIAL - observação de células eucarióticas (da cebola e do epitélio lingual, da banana e de pétalas de Camélias).

INTRODUÇÃO

O trabalho realizado teve como principais objectivos:

  • Verificar que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos
  • Confirmar a constituição das células eucarióticas animais e vegetais
  • Conseguir distinguir as células animais (epitélio lingual) das vegetais (cebola) e as suas unidades estruturais
  • Observar actuação dos diferentes corantes (vermelho neutro, azul metileno e água iodada) nas estruturas celulares
  • Visualizar os grãos de amido (amiloplastos) do amiláceo da banana
  • Observar os organelos das pétalas de Caméleas
  • Utilizar o microscópio óptico

Neste relatório sobre o trabalho prático onde se observou células do tecido não clorofilino da epiderme das túnicas da cebola e células lingual com o microscópio óptico. Através deste, tentamos observar a constituição das células eucarióticas com os diversos corantes e assim identificar as suas diferentes estruturas celulares. Deste modo, posteriormente fizemos a comparação entre as várias células (animal e vegetal).

Célula - do grego kytos = celas; do latim cella = espaço vazio, foi usado pela primeira vez por Robert Hooke, em 1665. Em 1839, Schleiden e Schwann, criaram a Teoria Celular, onde se conclui que: a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos; é microscópica; todas as células provêm de células pré-existentes; a célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos. As células podem ser dívidas em dois grupos: as procarióticas e eucarióticas. Distinguem-se porque as células procarióticas são mais simples e não possuem núcleo, estando representadas pelas bactérias e cianobactérias; enquanto as células eucarióticas são mais complexas e apresentam um núcleo organizado e delimitado por um invólucro, podendo ser encontradas em seres unicelulares e pluricelulares, estando representadas pelos restantes seres vivos. As células eucarióticas dividem-se em duas categorias: células animais e células vegetais. As células vegetais possuem organelos similares aos das células animais, mas no entanto possuem organelos únicos como a parede celular, os cloroplastos e vacúolos que embora em número inferior ás das células animais são de dimensões maiores.

Coloração - uma vez que as células para além das suas reduzidas dimensões não apresentam contraste entre os seus constituintes é uma técnica importante para o estudo das células ao M.O.C., porque cada constituinte celular tende a absorver um determinado corante, evidenciando assim uma determinada estrutura, alterando a menos possível a as suas características originais e prolongando a sua conservação. O vermelho neutro é um corante vital, que usado em baixa concentração, penetra a célula sem a matar, corando o vacúolo de vermelho e mantendo o citoplasma e os organitos incolores. O azul metileno é um corante vital que actua sobre o núcleo, corando-o de azul. A água iodada é um corante não vital que evidencia várias estruturas celulares. A água destilada não tem qualquer efeito nas estruturas das células.

Amiloplastos - são organelos celulares que se encontram frequentemente em células de plantas superiores. Pertencem ao grupo dos leucoplastos, pois são incolores, sendo organelos especializados no armazenamento de amido, acumulando-o em grãos de vários tamanhos. Consoante o mecanismo de deposição, os grãos de amido podem apresentar aspectos diferentes. Geralmente, apresentam camadas concêntricas correspondentes às etapas do crescimento.

Tradescância - é um gênero de plantas da família das comelináceas, originárias da América, de folhagem colorida, que se cultivam em jardins, estufas e em interiores domésticos. Pela observação microscópia de folhas de tradescância podem identificar-se organelos celulares como os cloroplastos, nos quais ocorre o processo fotossintético, em que a energia luminosa é transformada em energia química. Estes organelos apresentam-se com uma folha ovóide, contendo pigmentos fotossintéticos, como a clorofila, que lhe conferem a cor verde.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL

Material utilizado:

a) Material

Microscópio óptico, lâminas, lamelas, bisturi, pinça, tesoura, pipeta de Pasteur, papel para limpar, corante vermelho neutro, azul-de-metileno, água iodada e solução de ringer, um palito, papel de filtro, água destilada e vidros de relógio.

b) Material biológico
  • Tecido da epiderme da face côncava de uma túnica de cebola
  • Células do epitélio lingual
  • Banana
  • Trandescância

PROCEDIMENTO

1º Experiência: Tecido não clorofilino da epiderme das túnicas da cebola.

  1. Colocou-se 3 lâminas sobre a mesa
  2. Com a pipeta de Pasteur, sobre as 3 lâminas, colocou-se:
    1. Uma gota de solução de Ringe
    2. Uma gota de vermelho – neutro
    3. Uma gota de água iodada.
  1. Utilizou-se o bisturi para fazer três pequenos cortes na epiderme da túnica cebola.
  2. Retiraram-se com a pinça os pedaços cortados como bisturi
  3. Colocaram-se os pedaços da epiderme da túnica da cebola sobre as gotas.
  4. Cobriu-se cautelosamente cada solução com as lamelas (técnica especial, ensinada pelo professor)
  5. Colocou-se cada preparação no microscópio e observou-se.
  6. Esquematizou-se o que se observou em papel.

2º Experiência: Células do epitélio lingual.

  1. Colocou-se numa lâmina com a pipeta de Pasteur uma gota de azul-de-metileno.
  2. Utilizou-se um palito para raspar parte superficial da língua.
  3. Colocou-se o produto obtido sobre a gota de corante de azul-de-metileno
  4. Cobriu-se a preparação com a lamela.
  5. Colocou-se a preparação no microscópio e observou-se.
  6. Esquematizou-se o que se observou em papel

3ª Experiência: Células do parêquima amiláceo da banana

  1. Descascou-se a banana e com o bisturi retirou-se um pequeno pedacinho de banana e esmagou-se;
  2. Montou-se a preparação com solução de Ringer, através da técnica do esmagamento.
  3. Colocou-se a preparação ao microscópio e observou-se
  4. Voltou a fazer-se o mesmo procedimento mas com solução de Lugol

4ª Experiência: Células de Trandescância

  1. Retirou-se uma pequena película de d epiderme do caule
  2. Preparou-se a montagem com solução de ringer
  3. Colocou-se a preparação no ao microscópio e observou-se

RESULTADOS

Através do microscópio ecom ajuda dos corantes, observou-se com clareza as células.

Na 1ºexperiência:

  1. o corante vermelho neutro cora o núcleo possibilitando a observação dos vacúolos pois se tornam incolores (a parede celular e a membrana plasmática, a vermelho)
  2. Com  a água iodada/soluto de lugal identifica-se com mais clareza os organelos citoplasmáticos do citoplasma, a parede celular e a membrana plasmática.
  3. Com o azul-de-metileno vê-se com clareza o núcleo da célula observada

Na 2º Experiência (mais dificuldade em observar as células pois são em menor número e tamanho) :

  1. O corante azul-de-metileno cora o núcleo possibilitando a sua observação tal como a de alguns organelos citoplasmáticos.

Na 3ª Experiência:

  1. O soluto de Lugol evidênciacora os amiloplastos, possibilitando a sua visualização

Na 4ª Experiência:

  1. A solução de Ringer possibilitou a visualização da parede celular e da menbrana plasmática.

     

Estrutura

Célula animal

Célula Vegetal

Parede Celular Não tem Tem
Vacúolos Grandes, mas poucos Pequenos, mas muitos
Núcleo Tem Tem
Membrana Celular Tem Tem
Organelos citoplasmáticos Tem Tem

Corantes

Estruturas/ Função

Vermelho neutro Núcleo, Vacúolos
Azul-de-metileno Núcleo
Solução de Ringer Manter as células vivas
Água iodada Citoplasma, organelos citoplasmáticos

DISCUSSÃO / INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Os objectivos propostos inicialmente foram cumpridos. No final do trabalho prático conseguimos fazer a distinção entre as várias estruturas celulares (como vacúolo, a parede celular, a membrana e o núcleo) e as células animais e vegetai e como era também esperado os corantes foram bastante importante para que a actividade tivesse êxito.

Quando vimos as preparações da epiderme da cebola ao M.O.C, com vermelho neutro, conseguiu-se visualizar os vacúolos, porque reagem com o vermelho neutro; a preparação de azul metileno, conseguiu-se identificar melhor o núcleo, pois reagem com azul metileno; a de preparação da água iodada, viram-se todas as estruturas da célula: citoplasma, parede celular e núcleo, pois a água iodada cora várias estruturas; o soluto de Lugol cora os amiloplastos e com a solução de Ringer foi possível a visualização da parece celular e da membrana plasmática e de alguns organelos.

Com a observação dos resultados foi possível concluir que as células do epitélio lingual não têm parede celular visto que são células animais; já com o azul-de-metileno foi possível distinguir os seus núcleos, corados de azul, tal como a membrana celular e o citoplasma, corados de azul mais claro.

CONCLUSÃO

Com esta actividade concluo que a célula eucariótica animal é diferente da célula eucariótica vegetal, mas que para se conseguir observar as distinções entre estas, é necessária a aplicação de diferentes técnicas para uma melhor visualização, uma vez que não apresentam contraste entre os seus constituintes.

A observação ao microscópio possibilita a visualização da membrana , do citoplasma, do núcleo e por vezes de outros organelos.

O vermelho neutro cora os vacúolos;o azul metileno cora os núcleos; a água iodada evidencia a parede celular, o citoplasma e cora o núcleo; a água destilada é neutra, não provoca nenhum tipo de reacção.



293 Visualizações 20/10/2019