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Actividade de Laboratório cujo objectivo foi observar as estruturas e a organização das células eucarióticas e procarióticas e saber diferenciá-las, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).
Um dos princípios fundamentais da biologia é que todos os seres vivos são formados por células: apenas uma nos organismos unicelulares, muitíssimas nos pluricelulares. Este conceito, que hoje nos parece simples, tem uma origem muito remota, sendo preciso recuar até ao século XVII, quando os primeiros instrumentos ópticos, como o microscópio, permitiram ao homem observar objectos muito pequenos de cuja existência nem se suspeitava.
Em 1665, o cientista inglês Robert Hooke dedicou-se à observação da estrutura da cortiça, para tentar descobrir o que fazia dela um material tão leve e flutuante. Então, teve a ideia de cortá-la em fatias fina para que pudessem ser observadas ao microscópio. Através das lentes de aumento, ele constatou que a cortiça era formada por um grande número de cavidades preenchidas com ar às quais deu o nome de célula.
Anos mais tarde, em 1677, o holandês Anton Van Leeuwenhoek observou bactérias pela primeira vez, designando-as por animálculos.
Seguiram-se muitas observações e pesquisas, mas só no século XIX se reconheceu a célula como a unidade funcional de todos os organismos vivos.
Foi então que, em meados do século XIX, Mathias Schleiden e Theodor Schwann (dois cientistas alemães) formularam uma teoria- a Teoria Celular. Nesta, eles defendiam que a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos, todas as células provêm de células pré-existentes e a célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos.
O significado de Teoria Celular, em 1855, ampliou-se com a ajuda do médico e biólogo alemão Rudolf Virchow.
Com o passar do tempo e com o aperfeiçoamento dos microscópios, foi possível a distinção de duas grandes categorias de células: as células procarióticas e as células eucarióticas.
As procarióticas, de que são constituídas as bactérias, são a primeira e mais simples forma de vida que apareceu na Terra - no seu interior, não se distinguem estruturas ou sectores especializados. Os seus componentes celulares são parede celular (apenas presente em alguns grupos de células), membrana celular, nucleóide, citoplasma e ribossomas.
As células eucarióticas são muito mais complexas que as procarióticas, pois têm a presença de um núcleo individualizado e têm uma maior variedade de estruturas presentes no citoplasma (designadas organelos) e são as células que entram na constituição dos animais e das plantas. Dentro das células eucarióticas há também que distinguir as células animais das células vegetais, pois nem todos os seus organelos são iguais. As células animais são constituídas por membrana celular (cuja função é o controlo do movimento das substâncias), núcleo (contém o material genético), citoplasma (contém várias substâncias), mitocôndrias (cuja função é a respiração aeróbia), ribossomas (cuja função é a síntese de proteínas), retículo endoplasmático (cuja função é a síntese de proteína e lípidos e o transporte), complexo de Golgi (cuja função é a transformação de proteínas e de lípidos) e lisossomas (contém enzimas digestivas). As células vegetais além de ter também na sua constituição todos estes organelos (à excepção dos lisossomas), são também constituídas por parede celular (funciona como estrutura de suporte e cuja função é a protecção), cloroplastos (contém pigmentos envolvidos na fotossíntese) e vacúolo central (cuja função é a reserva de água e de outras substâncias.
Cada organelo desempenha uma tarefa específica na célula, que tanto é essencial à vida da própria célula como também é essencial à vida dos seres vivos.
Célula procariótica Célula eucariótica animal Célula eucariótica vegetal“Observação de células da epiderme das túnicas do bolbo da cebola”
Com base nas observações efectuadas verificou-se que as células vegetais apresentam um aspecto geométrico e se apresentam muito próximas umas das outras, mas cada uma com sua parede celular. Pôde-se observar também pequenas estruturas celulares no citoplasma da célula- os núcleos.
Células da epiderme das túnicas do bolbo da cebola“Observação de células do epitélio lingual”
No que diz respeito a observações, teve-se alguma dificuldade em observar as células do epitélio lingual. Mesmo assim foi possível observar o núcleo, o citoplasma e a membrana celular.
Célula do epitélio lingual“Observação de seres vivos de uma gota de infusão”
Quando se observou a gota de água da infusão foi possível visualizar diferentes seres vivos que se moviam no citoplasma.
Nas observações da epiderme das túnicas do bolbo da cebola, foi possível visualizar perfeitamente os núcleos das células, o citoplasma e as membrana e parede celulares. As poucas dificuldades que houve na sua visualização deveu-se provavelmente ao facto de a lamela não estar devidamente colocada (presença de bolhas de ar ou colocação anormal do corante).
Nas observações das células do epitélio lingual foi possível verificar que estas não têm parede celular, visto que são células animais, e por conseguinte os seus bordos apresentavam-se ligeiramente dobrados.
Depois de corar a preparação com azul de metileno verifiquei que as células ficaram
azuis, de tal modo que consegui distinguir os seus núcleos, agora corados de azul escuro, assim como a membrana celular e o citoplasma que também coraram mas num azul ligeiramente mais claro.
Nas observações da gota de água da infusão, foi possível visualizar pequenos seres vivos em movimento.
Em alguns não foi possível visualizar o seu núcleo nem muitos dos seres vivos que era previsto visualizar, porque a célula não se encontrava corada, mas sim, quase transparente e porque a solução poderia não estar ainda desenvolvida e nas condições de ser estudada devido às condições climatéricas desfavoráveis.
Com isto, posso concluir que: