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Actividade Prático-Laboratorial cujo objectivo foi a observação Microscópica de Tecidos Condutores, Estrutura Primária da Raiz e Folha de Monocotiledónia e Folha de Dicotiledónia, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).
Estrutura Primária de raiz da monocotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Estrutura primária de raiz da dicotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Estrutura primária de caule da monocotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Estrutura primária de caule da dicotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Estrutura primária de folha da monocotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Estrutura primária de folha da dicotiledónia
Ampliação total: Ampliação da ocular Ampliação da objectiva =
Em primeiro lugar, nas observações microscópicas que observámos, verificámos a existência de diversos feixes condutores, constituídos alternadamente por xilema e floema.
O que é o xilema? O xilema (ou lenho) é o tecido no qual circula a seiva xilémica. Os elementos mais importantes deste são os vasos xilémicos, essencialmente constituídos por células mortas. As paredes deste tecido têm diversos espessamentos impregnados de uma substância impermeável – a lenhina.
O que é o floema? É no floema que circula a seiva elaborada, sendo os seis elementos condutores os denominados tubos crivosos. Estes últimos, são constituídos por células vivas cujas paredes transversais, providas de orifícios, constituem as placas crivosas. Neste existem também outros tipos de células, tais como as células de companhia, que são células vivas com actividade importante no funcionamento dos tubos crivosos.
Monocotiledónea: As sementes de Monocotiledónea apresentam um só cotilédone. Esta apresenta nervuras foliares paralelas, não possui raiz com eixo principal, apresentando, então, uma raiz fasciculada (ou com cabeleira). Nesta mesma, verifica-se igualmente a existência de xilemas rodeados por floemas e, no caule, vasos condutores de seiva irregularmente espalhados.
Dicotiledónea: As sementes de Dicotiledónea apresentam dois cotilédones, sendo que esta apresenta nervuras foliares reticuladas, possuindo, uma raiz com eixo principal. Por fim, manifesta vasos condutores de seiva dispostos ordenadamente à volta do caule.
A raiz é o órgão da planta que geralmente se encontra abaixo da superfície do solo. Esta é uma estrutura especializada, que aumenta a superfície através da qual a água se difunde para o interior da planta. As raízes possuem pêlos que aumentam ainda mais área da superfície.
A raiz evidencia, então, duas funções principais:
O caule estabelece a ligação entre a raiz, esta última que é o órgão de absorção. O caule é também o órgão condutor de seivas e apresenta também a função de suporte das folhas, das flores e dos frutos.
Para se poder distinguir a estrutura primária do caule de uma monocotiledónea e de uma dicotiledónea, são apontadas três estruturas, que nos permitem diferenciar as mesmas:
Fig, 1; Corte transversal do caule de trigo.
EPIDERME | Apresenta uma camada de células de paredes espessadas, onde podem identificar-se estomas. |
ZONA CORTICAL | Nesta zona existe parênquima cortical (tecido de reserva). |
CILIDRO CENTRAL | O cilindro central é bastante desenvolvido na monocotiledónea apresenta, em constaste com a raiz, feixes condutores duplos colaterais, que se distribuem desordenadamente. |
EPIDERME | Sempre presente, engloba uma camada de células com paredes finas, cutinizada e com estomas. |
ZONA CORTICAL | Em relação ao cilindro central., a zona cortical pouco desenvolvida em relação ao cilindro central. |
CILINDRO CENTRAL | Apresenta feixes condutores duplos e colaterais. Os vasos maiores de xilema encontram-se na periferia - diferenciação centrífuga (Centrifugação do xilema) |
As folhas são órgãos das plantas designados para a captação de luz e para as trocas gasosas com a atmosfera, de forma a realizar a respiração da planta e a fotossíntese.
Nestes mesmos órgãos fotossintéticos são elaboradas substâncias nutritivas.
Fig.2: Estrutura de uma folha de monocotiledónea.
Este trabalho prático-laboratorial teve em vista o estudo da estrutura primária da folha de monocotiledónea e dicotiledóneas através da observação de preparações com o auxílio do microscópio óptico composto.
Na raiz de monocotiledónea, encontram-se feixes vasculares simples e alternos, epiderme com pêlos radiculares, sendo o cilindro central pequeno e o córtex muito grande.
Na raiz de monocotiledónea, a organização anatómica é ligeiramente diferente. Podemos igualmente inferir que os feixes de xilema têm maiores dimensões e que estão dispostos concentricamente, alternados com os feixes de floema.
Os feixes vasculares de monocotiledónea são simples e alternos, mas em número superior aos da dicotiledónea;
O xilema primário apresenta diferenciação centrípeta (de fora para dentro) e o floema primário apresenta diferenciação centrífuga (de dentro para fora).
Nas dicotiledóneas, o xilema concentra-se na região mais interna do cilindro central e os feixes deste mesmo concentram-se numa região central em forma de estrela (como esquematizado). Alternadamente aos feixes de xilema, observam-se os feixes de floema, que apresentam diferenciação centrífuga.
Numa monocotiledónea há um elevado número de feixes dispersos pelo cilindro central;
Numa monocotiledónea, os feixes são duplos, colaterais e fechados, enquanto que numa dicotiledónea os feixes são duplos, colaterais e abertos;
Numa dicotiledónea os feixes estão dispostos apenas num círculo.
As folhas são constituídas por um tecido de revestimento, e epiderme, onde se encontram os estomas, pelo mesófilo e pelos feixes vasculares.
Nas dicotiledóneas, os estomas encontram-se apenas na página inferior da folha, enquanto que nas monocotiledóneas existem em ambas as faces das folhas. O mesófilo contém parênquima, esclerênquima e colênquima.
Nas folhas, nos feixes vasculares, o xilema está voltado para a epiderme superior, e o floema para a epiderme inferior.
Como previamente descrito nos caules, nas folhas os feixes vasculares são duplos, colaterais e abertos nas dicotiledóneas e duplos, colaterais e fechados nas monocotiledóneas.
Então, foi a partir das preparações observadas, possível consolidar a matéria e perceber melhor as diferenças existentes entre as raízes, caules e folhas das monocotiledóneas e das dicotiledóneas.
Por fim, nunca é demais sublinhar as regras de microscopia e de segurança de laboratório. Nesta actividade, todo o protocolo experimental apresentava uma ínfima complexidade. Deste modo, os objectivos propostos foram plenamente atingidos o balanço final é positivo.