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Trabalho experimental de observação de células eucarióticas, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano)...
Este trabalho consiste na observação de células eucarióticas de diferentes organismos vivos, e por consequente, os organitos das mesmas. Para este trabalho ser possível de realizar utilizámos o microscópio, instrumento que permite observar objectos muito pequenos que a olho nu são impossíveis de visualizar. Existem dois tipos de microscópio, o óptico e o electrónico. O utilizado por nós foi o óptico pois o electrónico é muito dispendioso, visto ser muito melhor.
Todos os seres vivos são constituídos por células, sendo esta a unidade fundamental da vida. Existem as células procarióticas que apenas os seres unicelulares possuem, sendo esta, uma célula pouco complexa e de menores proporções que a célula eucariótica, que constitui os seres multicelulares.
Os seres multicelulares que foram observados no nosso trabalho foram a elódea (alga), cebola, saliva, seres vivos de uma infusão e uma pequena amostra de sangue. Visto terem sido cinco amostras de vida a serem observadas a experiência foi realizada em cinco partes, em cada uma delas, apenas observávamos uma amostra.
Inicialmente verificámos se no microscópio a menos ampliação estava aplicada, se a platina estava toda para cima e se o diafragma estava aberto.
Depois de verificados os índices anteriores ligámos a ficha eléctrica à corrente para que a fonte luminosa do microscópio começa-se a funcionar.
A
Na ampliação 5x15=75, apenas observámos várias riscas expostas paralelamente entre si, as paredes celulares.
Ao aplicar a ampliação 10X15=150, começámos a observar pequenas pintas verdes e as riscas igualmente.
Quando aplicámos a ampliação 40X15=600 já conseguimos observar os cloroplastos em movimento devido à temperatura recebida anteriormente e observámos também um vacúolo que, ao absorver a água obrigou os cloroplastos a se encostarem à parede celular.
B
Com a aplicação da água iodada na lâmina juntamente com a pequena amostra de cebola, não foi possível observar nada, pois a água iodada não estava suficiente concentrada para que fosse possível corar as células.
No entanto na outra preparação já foi possível observar a parede celular, o núcleo, citoplasma e membrana plasmática. Esta observação só foi possível com a aplicação da ampliação 40X15=600.
C
Observámos com a ampliação 40X15=600 pequenas células com um pequeno núcleo no seu interior. Apenas foi possível visualizar duas células, graças à aplicação do corante azul-de-metileno. Identificámos igualmente minúsculas partículas que “flutuavam”, (provavelmente seriam partículas alimentares).
D
Só com a aplicação da ampliação 40X15=600 é que foi possível visualizar diferentes seres vivos que se moviam no citoplasma. Observámos scendesmus, seres verdes, cladophoras, igualmente verdes, e por ultimo colpidium. Em alguns não foi possível visualizar o seu núcleo pois a célula não se encontrava corada, mas sim, quase transparente. Logo podemos afirmar que os corantes são importantes pois permitem uma melhor observação da morfologia das células.
E
Depois de colocada a lâmina na platina, observámos pequenas partículas avermelhadas que estavam muito juntas. Analisamos melhor e podemos visualizar um ou dois glóbulos brancos, pois eram maiores que os outros. Concluímos assim que existe um maior número de glóbulos vermelhos em relação ao número de glóbulos brancos.
Para estas experiências foram utilizados o microscópio óptico, lâminas, lamelas, pinça, tesoura, vidro de relógio, um palito, água iodada, água destilada, vermelho-neutro, azul-de-metileno, material vivo para observação e um conta gotas.
Os seres multicelulares que visualizámos, foram respectivamente, um tecido clorofilino de uma folha de elódea, um tecido da epiderme de uma cebola, as células do epitélio lingual (saliva), os seres vivos de uma infusão e, para finalizar, uma amostra de sangue.
Na primeira preparação observámos cloroplastos, parede celular e um vacúolo; na segunda, células com núcleos no seu interior mas apenas na preparação com a solução de vermelho-neutro, pois a água iodada não se encontrava muito concentrada e não foi possível a observação de nenhuma célula; na terceira vimos duas células com respectivos núcleos; na quarta observámos diferentes seres vivos, e na quinta e última pudemos identificar algumas partículas avermelhadas e escassos glóbulos brancos.
Para finalizar, podemos afirmar que a realização deste trabalho, permitiu-nos obter uma melhor noção sobre a constituição das células eucarióticas e também praticar a utilização do microscópio óptico.
SILVA, Amparo Dias da, et all, Terra, Universo de Vida – 2.ª Parte – Biologia, Porto Editora, Porto, 2004, pp. 35, 36 e 37.